quinta-feira, dezembro 31, 2009

O Caos Prossegue

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Adriano Benayon * - 14.12.2009

O ano de 2009 termina sem ter acabado o caos nem a manipulação dos mercados financeiros. Ao contrário, ambos continuam aumentando. A lógica aponta, há muito tempo, para o colapso final do sistema imperial do dólar - cada vez menos sistema, e cada vez mais caos. Entretanto, os controladores das finanças mundiais forçam a sobrevivência desse intolerável pseudo-sistema, causando estragos cada vez maiores.

Eles se valem para isso do imenso poder de corrupção acumulado mediante os ganhos inimagináveis das manipulações financeiras, por meio das quais são criados - do nada , nos discos rígidos dos computadores dos bancos centrais, dos Tesouros e dos grandes bancos e instituições financeiras - dezenas e até centenas de trilhões de dólares, exclusivamente para servir ao poder dos concentradores.

Respingam para a economia real frações desprezíveis da avalanche de moeda e de títulos inventados nos bits da informática, fazendo definhar a estrutura produtiva e deteriorar-se as condições de vida dos habitantes do planeta.

Nesse império do absurdo, a lógica é espezinhada junto com as pessoas. O poder financeiro, mais concentrado que nunca, se tornou absolutista, pois os atuais detentores do poder dispõem de meios tecnológicos de comunicação e de moldagem das mentes, que lhes permitem exercer totalitarismo muito maior que os monarcas dos Séculos XVI e XVII e as ditaduras do Século XX.

Transgênicos

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Este é um caso exemplar da destrutividade reinante também na economia real, dita produtiva. Nela cresce o espaço dos produtos nocivos à saúde e à vida humanas, em prejuízo dos que lhes são favoráveis. Um dos exemplos mais candentes dessa escalada para liquidar a humanidade são os cereais e outros alimentos transgênicos.

No Brasil, apenas um governador, o do Paraná, tenta evitar essa calamidade, enquanto a grande maioria dos demais e o governo federal a promovem.

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), criada em 2005, beneficia as transnacionais da biotecnologia com aprovações consecutivas, e sem exceção, dos pedidos de liberação de variedades transgênicas no Brasil. Entre 2005 e o final de 2009, a CTNBio terá liberado o plantio comercial de duas variedades de soja, dez de milho e seis de algodão.

A EMBRAPA é a empresa estatal de pesquisa agropecuária. Depois de ter realizado excelentes desenvolvimentos, ela ficou controlada de fato pelas transnacionais, as quais, além disso, absorveram as firmas privadas de capital nacional do setor.

As sementes transgênicas são controladas, em âmbito mundial, por transnacionais: Monsanto, Cargill, Bunge, Syngenta, Bayer, BASF e Dow AgroSciences.

A CTNBio é composta por doutores pesquisadores da EMBRAPA - que ali tem cinco conselheiros – e de universidades, como USP, UFPE, UFRJ, UFMG, UNICAMP, UNB, UFV, UFRGS, UFES, PUC-RS, UFAL, UNIFESP E UEL. Também da ESALQ/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) de Piracicaba.

O x da questão é que a maioria absoluta dos conselheiros da CTNBio participa de projetos de pesquisa em associação com uma ou mais das transnacionais mencionadas. Isso explica porque essa Comissão aprovou, em maio deste ano, o milho transgênico da Bayer, altamente danoso. Isso se deu contra o parecer do Ministério da Agricultura e da EMBRAPA, sem que, entretanto, o governo, em defesa da segurança alimentar e da saúde pública, vetasse esse plantio.

Alguns dos efeitos destrutivos dos transgênicos são expostos por Ruy Nogueira no artigo “O sumiço das abelhas”, publicado em A Nova Democracia, junho de 2007 e por Marcos Arruda, em agosto de 2007, em “Brasil livre de transgênicos”.

Nos EUA, onde também já houve enormes danos à agricultura por causa dos transgênicos, alerta-se a respeito da extinção das abelhas e, consequentemente, da polinização, indispensável à reprodução das plantas.

Mesmo que não causasse esse terrível dano, capaz de acabar com várias espécies, inclusive a humana, o plantio dos transgênicos coloca os países que o admitem, inteiramente à mercê das transnacionais que dominam o mercado das sementes transgênicas e outras híbridas.

De fato, ficam os agricultores sem meios de obter sementes senão comprando-as do cartel mundial das transnacionais. Estas detêm total poder de impor preços e de chantagear, com a negação do fornecimento, os que não se curvem ao Império.

Não bastasse isso tudo, a dependência dos transgênicos obriga, ainda, a empregar herbicidas químicos específicos para esses plantios, como o glifossato da Monsanto, altamente danosos ao ambiente e à qualidade da terra, ademais de serem armas adicionais de extorsão, por meio do monopólio do fornecimento.

O modelo

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De perversidade semelhante à vista no exemplo acima, há, sem dúvida, mais casos em outras indústrias, os quais ilustram como os interesses nacionais e os de cada um dos brasileiros são massacrados pelo abuso de poder de grupos concentradores sediados no exterior, decorrente do modelo econômico formado no Brasil desde 1954.

Em artigos, inclusive os dois mais recentes publicados em A Nova Democracia, “País Ocupado”, em novembro, e “País saqueado”, em dezembro, mostro que o Brasil, em conseqüência desse modelo, deixa de desenvolver o magnífico potencial que lhe deveriam assegurar seus maravilhosos recursos naturais.

A principal característica do dito modelo é oferecer todo tipo de vantagens e de subsídios para as empresas transnacionais se apossarem dos mercados de bens e de serviços no País. Ora, quem controla os mercados, controla o que se vai produzir para eles, a tecnologia de produção e a que preço os produtos vão ser vendidos.

Quem manda nisso tudo, concentra os meios financeiros para controlar também os meios de comunicação, o ensino nas universidades e nas escolas, as campanhas eleitorais, a escolha dos supostos governantes e tudo mais.

Artilharia contra a cultura

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A liquidação das empresas industriais brasileiras de capital nacional, ao se consolidar o modelo que privilegia as transnacionais, inviabiliza a defesa nacional, mantendo o País inerme diante da ameaça permanente de intervenções militares. Mas outro importante meio, empregado pelo Império, para manter o Brasil dominado é a sistemática destruição de sua cultura, processo que ganhou intensidade desde a Segunda Guerra Mundial, em que o Brasil foi envolvido no início dos anos 1940, manipulado pelas potências anglo-americanas.

Isso se faz por meio da penetração de produtos fonográficos, cinematográficos, televisivos etc. destituídos de beleza e de arte, e plenos de agressão à sensibilidade auditiva e visual das pessoas, ademais de destruírem valores saudáveis. Com o empurrar incessante desses produtos durante o “entretenimento” e também nos intervalos de publicidade, conseguiram fazer habituar-se a eles dezenas de milhões de brasileiros, transformados, assim, em sujeitos passivos, capazes de tolerar qualquer tipo de violência e de desrespeito.

Além disso, o deslumbramento com o “primeiro mundo”, a adoção de seus valores utilitaristas e a adoração à riqueza material, faz que a pseudo-elite absorva em suas mentes a propaganda enganosa dos detentores do poder mundial quanto às pretensas vantagens do livre-comércio e da abertura da economia ao capital estrangeiro: em suma, da globalização. Assimilam-se também mentiras sobre as questões de poder internacionais, os motivos das guerras, das intervenções etc.

Guerra para emitir moeda internacional

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Quem acredita nessas estórias e lorotas, acredita também que o Brasil não sofreu com o colapso dos mercados financeiros mundiais, imagina que a “crise” global acabou e que não há perigo algum para nós em que o Brasil continue atrelado ao pseudo-sistema monetário do dólar e a mercados manipulados ao bel-prazer dos concentradores financeiros.

Não é apenas a pseudo-elite e o grosso de sua classe política do Brasil, telecomandada do exterior, que se deixam iludir. Muita gente nos próprios países hegemônicos e em países a eles associados também é enganada por notícias distorcidas e interpretações enviesadas.

Ao lado da pressão dos hegemônicos baseada no poder militar, isso permite entender como têm sido possíveis algumas fases de recuperação do valor do dólar, interrompendo seu longo declínio.

É o que ocorreu na semana de 7 a 12 de dezembro. O dólar, que se havia se desvalorizado em 50%, desde o início do ano, em relação ao ouro, recuperou cerca de 10% nessa semana. A manipulação pró-dólar originou-se da divulgação do desemprego nos EUA, em novembro, por ter este aumentado bem menos que nos meses anteriores. Embora a taxa oficial se mantenha em 10% (era 4,9% há dois anos), magnificou-se o aspecto positivo daquele dado, se é que contém algo positivo.

Ou seja: com a irracionalidade telecomandada, um dado sem importância pode, ainda que temporariamente sobrepujar nos mercados os fatos realmente relevantes.

Que fatos são esses? Nada mudou na realidade: o dólar está hiperinflacionado e não há como sustentar seu valor, quer haja retomada da atividade econômica, o que é irrealista, quer prossiga a depressão, o que é provável.

Os dados relevantes estão na colossal oferta potencial de dólares nos mercados: 1) moeda em poder do público nos EUA mais saldos das contas correntes e travellers checks (M1): US$ 8 trilhões; 2) o M1 + depósitos de poupança, depósitos a prazo abaixo de cem mil dólares e contas para aposentadoria (M2): US$ 10 trilhões; 3) o M2 + depósitos a prazo acima de cem mil dólares, depósitos em eurodólares, saldos em agências de bancos dos EUA no exterior, saldos em fundos de mercados financeiros (M3): quase US$ 15 trilhões.

As reservas em dólares em bancos centrais (fora o FED) são estimadas em US$ 6 trilhões. Há, também, dezenas de trilhões de dólares em contas de bancos e de fundos em todo o mundo, inclusive paraísos fiscais e cerca de US$ 300 trilhões de derivativos. A dívida federal em mãos do público chegou a US$ 7,6 trilhões em 12.11.2009, e a federal total, a US$ 12 trilhões. A dívida total (federal, estadual, local e a privada), já atingira US$ 57 trilhões em maio deste ano.

Desde 2008 o colapso financeiro levou a emissões de US$ 23 trilhões (de moeda pelo FED e de títulos e garantias pelo Tesouro dos EUA). Agora, não falta muito para estourarem novas bolhas, como a dos mercados de ações e de matérias-primas industriais, e recrudescerem as bolhas mais antigas como a dos imóveis, juntando-se os comerciais aos residenciais, e surgirem mais títulos tóxicos nos derivativos e credit default swaps .

Para cobrir isso tudo serão necessárias novas e imensas emissões de dólares, e, neste fim de ano, perdura o quadro que caracterizou 2009: os bancos guardam o dinheiro emitido para eles pelo FED, para tapar novos rombos. Afora isso, usam parte dele investindo nas bolhas.

Esse potencial de oferta, de que citei alguns indicadores, implica que ninguém mais deveria aceitar dólares nas transações internacionais. Com efeito, quem recebeu essa moeda e formou reservas com ela já teve prejuízos de grande monta, mesmo antes de o potencial de oferta do dólar ter crescido com a velocidade incrível dos últimos dois anos.

A guerra de pressões e de manipulações, movida pelos concentradores anglo-americanos contraria as leis da economia, já que eles forçam contra o interesse dos envolvidos, a existência de procura por uma moeda contaminada por sua própria proliferação.

Apesar de terem abusado indecorosamente do privilégio, gerando os acima indicados volumes de dólares, esses concentradores não se conformam em perdê-lo. Querem continuar emitindo a seu bel prazer quantidades ilimitadas de moeda capaz de comprar riquezas reais de todo tipo, governos e até “consciências” em qualquer lugar do mundo.

A guerra apontada é continuação da que foi movida contra o Iraque, quando este não quis mais dólares em troca de seu petróleo. Está na “lógica” também do cerco ao Irã. E também é guerra de extermínio, pois prolonga e agrava o caos monetário, priva as atividades produtivas de financiamento e, em consequencia, faz enraizar-se ainda mais a depressão, com desemprego abrangente, duradouro e crescente.

* Adriano Benayon é Doutor em Economia. Autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, editora Escrituras. abenayon@brturbo.com.br

Publicado em A Nova Democracia, nº 61 – janeiro de 2010.

© 1999-2006. «PRAVDA.Ru». No acto de reproduzir nossos materiais na íntegra ou em parte, deve fazer referência à PRAVDA.Ru As opiniões e pontos de vista dos autores nem sempre coincidem com os dos editores.


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Chegou a hora para uma mudança profunda.

 

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Quase um trilião de dólares foram gastos com as guerras no Afeganistão e no Iraque, mas em termos globais, os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) estão caindo lamentavelmente curto de seus alvos. O secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon, apelou a uma forte presença na 65ª Sessão anual da Assembléia Geral da ONU em Nova York em 2010. Mas não será que precisamos de adoptar uma abordagem totalmente nova para a gestão das questões globais?

$ 945.724.444.245 para ser exato, foi gasto até agora em duas guerras - Afeganistão (compreensível) e Iraque (incompreensível). Embora as Nações Unidas (bem-intencionadas) os organismos tentam fazer sons positivos sobre a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, um olhar mais atento ao último relatório ODM indica tendências preocupantes e miseráveis que são totalmente inaceitáveis para aqueles de nós que defendem a existência de um mundo em que cada criança deve gozar dos direitos e oportunidades iguais mesma como um direito de nascença, seja de qual lado de uma fronteira invisível que ele tenha nascido.

Nova York preparou o terreno para um compromisso dos líderes em Setembro de 2000 na Cimeira do Milénio, que culminou na Declaração do Milénio, no sentido de uma nova parceria global para abordar a redução da pobreza em oito áreas, com objetivos calendarizados (a data-limite de 2015) . Kofi Annan criou a Campanha do Milênio das Nações Unidas em 2002 para promover o apoio para os ODM e o Projeto do Milênio foi o resultado desta, ou seja, um plano de ação concreto para atingir os objetivos. Seus estudos produziram o relatório "Investir no Desenvolvimento: Um Plano Prático para Alcançar os Objetivos do Milênio" pelo Professor Jeffrey Sachs (2005), o ano da Cimeira Mundial em Nova York para tomar medidas firmes sobre questões de desenvolvimento global.

Enquanto seja encorajador que os líderes mundiais estejam em discussões, ao mesmo tempo é animador saber que temos um Presidente dos Estados Unidos da América que, como senador, em 2007, esteve profundamente envolvido na formulação da Lei Global de Pobreza (Global Poverty Act), embora tenha havido movimento positivo em uma série de questões, continua a ser totalmente inaceitável que, enquanto foram gastos quase mil biliões de dólares em providenciar contratos para os lobbies de armas (e devastar tantas famílias), há tanto mais a fazer e um perigo real de que os Objetivos do Milênio não serão atingidos.

Enquanto no hemisfério norte, os fat-cat banqueiros estavam recebendo prémios, apesar de terem levado os sistemas financeiros do mundo à ruína, a crise empurrou mais 100 milhões de pessoas debaixo do limiar de pobreza. Relações com as nações em desenvolvimento, que continuam a respeitar os laços coloniais da época imperialista, tantas vezes com seqüências políticas e financeiras à mistura (corromper para controlar) significam que os problemas reais que regem a gestão macro-económica global não têm sido abordadas em qualquer nível.

E qual é o resultado?

Objetivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) 1: Eradicar a extrema pobreza e a fome
Embora tenha havido algum sucesso na Índia e na RP China na redução do número de pessoas que vivem com menos de um dólar americano/dia, as taxas de pobreza têm vindo a aumentar na Ásia ocidental, e pouco ou nenhum progresso foi registado na África Sub-Sahariana. Como podem as pessoas ter as mesmas oportunidades na vida, se nascem no seio de famílias com poder de compra mínima?

ODM 2: A educação primária universal
O número de crianças sem acesso à escola primária diminuiu de 103 para 72 milhões de 1999-2006. No entanto, na África Sub-Sahariana apenas 71 por cento têm acesso e 38 milhões de crianças continuam a ser excluídos do sistema escolar. Como eles podem ter uma hipótese igual, se nem sequer aprendem a escrever o seu nome?

ODM 3: Igualdade de Género e Empoderamento das Mulheres
Oceânia conseguiu ir para trás a este respeito, enquanto na África Ocidental e Central, a repetição escolar e as taxas de abandono são comuns entre as meninas, porque delas é esperados sustentar a família, enquanto seus irmãos vão à escola. Vários fatores que contribuem para baixas taxas de matricula escolar são muito mais devastadores entre a população jovem do sexo feminino do que entre os jovens do sexo masculino.

ODM 4: Redução da Mortalidade Infantil
As estatísticas mostram que uma criança que nasce em um país "desenvolvido" tem 13 vezes mais hipóteses de sobreviver do que um que nasce no "lado errado" da fronteira. 27 países fizeram nenhum progresso entre 1990 e 2006 em termos de mortalidade infantil. As taxas de escolarização baixa entre as mães e as crianças nascidas em áreas rurais e nas famílias mais pobres estão, naturalmente, em risco.


ODM 5: Melhoria das Condições de Saúde Materna
500.000 mulheres morreram durante a gravidez, o parto ou nas 6 semanas após o parto, em 2005. Noventa e nove por cento destas estavam em países em desenvolvimento. A igualdade de género portanto não existe como um direito de nascença - uma em 7.300 mulheres morre de causas evitáveis relacionadas ao parto em países "desenvolvidos", enquanto que em países menos desenvolvidos (PMD), a proporção é de apenas 1:22.

ODM 6: Combater o HIV / SIDA, a Malária e outras doenças
A cada 15 segundos uma pessoa morre de AIDS. 4 pessoas por minuto, 229 por hora, 5.500 por dia, enquanto que há 7.500 novos infectados com HIV/AIDS por dia - 2,7 milhões de pessoas em 2007, enquanto no mesmo ano 2 milhões de pessoas morreram da doença. Enquanto isso, o número de pacientes que vivem com HIV aumentou de 29,5 milhões em 2001 para 33 milhões em 2007. O epicentro: a África Subsariana.


ODM 7: Garantir a Sustentabilidade Ambiental
2005 viu 28 bilhões de toneladas de emissões de CO2, que registou uma subida de 1990-2005 de 30%. Nas nações "desenvolvidas", as emissões são de 12 toneladas/pessoa/ano - contra 3 toneladas métricas em países menos desenvolvidos. O crescimento anual de emissões de CO2 de 2000 e 2005 foi maior do que de 1990 a 1999. Copenhaga viu quão longe o mundo está de chegar a qualquer tipo de acordo. Parece que para ser desenvolvido, tem-se de lixar o Planeta.

 
ODM 8: Desenvolvimento de uma Parceria Global para o Desenvolvimento
Assistência Oficial ao Desenvolvimento (APD) tem caído nos últimos anos, enquanto muitas áreas da África Subsaariana continuam a registar taxas de crescimento zero em termos de melhoria da qualidade de vida.

A idéia é que mais contribuem para as alterações climáticas o número de limousines alugados em reuniões da ONU do que o ar quente produzido durante as conversações. A humanidade é governada por um clique de elitistas que funcionam como um clube de rapazes de viagem, cegos aos interesses colectivos.

Se assim for, há uma real necessidade de uma nova geração de dirigentes políticos responsáveis que sentem a necessidade de servir os interesses daqueles que os elegeram.

O que vemos hoje é totalmente inaceitável. Como é que pode alguém que diz ser inteligente ou sensível comemorar o Ano Novo 2010? É que desafia a lógica…

Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru

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ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente

Gabriella Sallit

Violência contra a criança

Entrevista do ministro da Secretaria de Direitos Humanos

O Estatuto tem passado por reformas e por aperfeiçoamentos importantes. Eu chamo a atenção para que ao analisarmos o problema do pequeno infrator, não derrapemos para a visão de que o infrator é a causa dos problemas do Brasil. Cada mãe, na mais extrema pobreza em que esteja, quando tem um filho no útero, no seio para amamentar, nunca tem um infrator sendo amamentado, e sim uma criança igual a qualquer outra. Alguma coisa daí para frente leva essa criança a chegar aos 12, 16 anos nessa rota de terrível risco de vida para si mesma e de segurança para toda a comunidade. Então, o que aconteceu foi: ou a família se desagregou, ou já era estruturada num ambiente de violência, de alcoolismo, de drogas, ou com a chamada “deserção paterna”.

Em seguida, o Estado não está presente como devia: garantindo atendimento de saúde e nutrição, para formação adequada do cérebro, do físico da criança até a formação escolar. Ora, se o Estado, comunidade e família falham, vai chegar um momento em que esse adolescente se torna uma presa fácil da quadrilha do crime organizado. O Estado democrático eficiente não pode deixar o crime chegar ao patamar que chegou em regiões do Brasil como em São Paulo e no Rio de Janeiro.

É importante alertar os profissionais de imprensa e educação para não enxergarem o infrator como o grande agressor. Ele é uma vítima antes de ser um agressor. É preciso reconhecer isso e tomar todas as medidas de proteção da comunidade para que em casos graves haja a internação em que o adolescente, de fato, seja reeducado e saia dali disposto a retomar vida escolar, profissional, de trabalho e familiar que acabou sendo tirada da sua rota.

Conselhos Tutelares
O Eca estabelece que todo município brasileiro deve ter um conselho tutelar composto de cinco pessoas eleitas. O papel do conselho é funcionar como uma espécie de radar para perceber qualquer problema com a criança, da violência física até a situação de rua, dos abrigos, da falta de escolas ou de saúde. O conselho tutelar é uma rede que colhe as denúncias os problemas e trás para a autoridade estadual e federal a necessidade de ações imediatas. São mais de 30 mil pessoas que se dedicam diariamente a isso, e nós aprovamos, neste Oitavo Congresso da Criança, o fortalecimento dos conselhos tutelares como prioridade.

Programa Nacional dos Direitos Humanos
O Programa Nacional dos Direitos Humanos, que será lançado na próxima segunda-feira (21), pelo presidente da República, tem como um dos seus seis eixos prioritários a chamada “Educação em Direitos Humanos”. A minha primeira agenda em 2009 e a primeira de 2010 foi e será uma reunião com o ministro Fernando Haddad, porque é com o Ministério da Educação que nós podemos garantir que desde a pré-escola, em toda a formação escolar, haja o preceito do respeito ao outro. Da igualdade de todos perante a lei.

O programa orientará para que os currículos escolares trabalhem isso, para que as crianças na pré-escola, quando briguem, já sejam apartadas pelo professor, no sentido de dar uma lição mais importante do que o bê-a-bá da lousa: dizer “nunca nas nossas vidas vamos resolver as diferenças e disputas batendo um no outro” - o mais forte no mais fraco, o maior no menor, o menino na menina. E sim na compreensão de que nós somos irmãos, partes da mesma família humana.

Violência contra a criança
Acabamos de realizar a 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que reuniu dois mil participantes, 600 adolescentes, 1.200 delegados adultos. Um dos temas centrais da conferência foi a violência contra a criança e o adolescente. Se a criança começa muito cedo a apanhar em casa, ela já vai formando uma opinião profunda de que a violência é natural. Se pensam assim, vão praticar violência na relação com seus coleguinhas. Depois de adultos vão entender a violência como algo normal, aceitável.

A violência sexual também é um grande drama, pouco conhecido, dentro do próprio lar. Nós temos casos em que crianças são abusadas por parentes maiores. Às vezes é um padrasto, às vezes é um tio, um irmão mais velho. Temos casos até de pais, avôs.
E o Brasil ainda tem problemas graves quanto à exploração sexual. No ano passado realizamos no País o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com 3.400 participantes. Na ocasião aprovamos a Declaração do Rio de Janeiro, que é um marco para enfrentar toda essa violência.

Mundo das drogas
Em março deste ano, a ONU realizou uma grande conferência em Viena e o Brasil esteve presente. O diagnóstico foi o fracasso da chamada Guerra às Drogas, liderada por George Bush nos últimos anos, com gastos de bilhões de dólares. Fracasso porque com todo gasto centrado na repressão, o tráfico de drogas se aperfeiçoou. O crack, hoje, chega em regiões remotas do Brasil, como o sertão da Bahia, na região da cana-de-açúcar, e se transforma em um dos maiores desafios dos direitos humanos. Atualmente buscamos aperfeiçoar a lei, com mais enfrentamento na questão da saúde pública e educação. Queremos levar o debate para as escolas, igrejas, rádios, televisões e jornais, de maneira que cada vez mais os brasileiros se conscientizem à respeito do problema.

A repressão policial deve ter foco nos traficantes, no contrabando nas fronteiras e nas rotas do narcotráfico. Nessa mudança de paradigma temos que entrar com a visão da redução de danos. Porque o drogado, também estigmatizado, não se apresenta nem perante seus próprios pais. É preciso criar um ambiente de compreensão, de respeito porque só com essa consciência as políticas de enfrentamento se tornarão eficazes.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

quarta-feira, dezembro 30, 2009

2009.

2009

gviewd

  • Recebi 22.945 mails
  • 14.000 gozando os políticos
  • 2.046 piadas
  • 250 musicas
  • 877 propagandas
  • 3094 correspondências
  • 2.678 correntes

QUE EM 2010 AS CORRENTES QUEBREM E QUE NOSSA AMIZADE AUMENTE MAIS, VIVA A INTERNET.

FELIZ 2010.

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domingo, dezembro 27, 2009

2010.

CARTOO

Quatro mitos do pré-sal.

Ainda demorará anos para que o petróleo possa ser extraído da camada pré-sal e o investimento para tanto será considerável.
Entretanto, pela intensidade do debate em torno do tema, parece que isto já estaria para acontecer.
Já a discussão tem sido pontuada por algumas proposições equivocadas, que merecem análise.

1) É necessária a criação de nova empresa para administrar as reservas.

Pelo atual arcabouço legislativo as reservas já pertencem à nação e o governo tem total flexibilidade de administrar sua exploração como lhe convém, em regime de concessão, de partilha ou de simples remuneração pela extração.
Sob um ponto de vista gerencial e econômico, a criação de uma nova empresa é desnecessária.
Tudo indica que a motivação para tal seja de cunho político e ideológico.
Trata-se de esvaziar a ANP, retornando o poder normativo ao Executivo.
O governo já deu claros sinais de que não vê com bons olhos o modelo em vigor de agências reguladoras independentes, preferindo voltar a centralizar as decisões de caráter estratégico.
A criação das agências foi motivada pelo processo de privatização, com o setor privado assumindo os investimentos antes executados pelas empresas estatais e necessitando, para tanto, de segurança e estabilidade das regras do jogo o que, historicamente, não acontecia no país com o modelo centralizador.

Hoje, dado o bom momento econômico, o risco-Brasil não está na ordem do dia.
Logo, fora um maior custo operacional, mitigado caso esta nova empresa seja constituída somente como um escritório com poucos funcionários, esta nova estratégia não deverá causar danos imediatos.
Já a médio e longo prazo a conversa é outra.
Ao esvaziar as agências reguladoras o governo aumentará o risco percebido, reduzindo os investimentos privados e gerando novos argumentos para ele mesmo assumir as rédeas do processo, em um círculo vicioso, de volta a um modelo que já fracassou no passado.
O que leva a crer que agora as coisas seriam diferentes?


2) A nova empresa aumentaria os ganhos para o país.

A discussão está sendo política e ideológica
A tese é que ao manter o direito sobre as reservas extraídas, o governo e a nação ganhariam mais do que no regime atual de concessão, no qual elas passam a ser comercializadas pela empresa exploradora.
Esta afirmativa não se sustenta.
Em um leilão competitivo e transparente a empresa concessionária oferecerá um preço que levará em conta a expectativa de retorno, ajustado pelo risco da operação.
O governo estará vendendo reservas em uma combinação de preço e royalties que lhe maximizaria a receita.
Suponha que ele considere este preço baixo e opte por pagamento pelos serviços de exploração.
Neste caso ele estaria comprando as reservas ao preço que seria pago pela concessão, que é seu custo de oportunidade.
Esta alternativa só aumentaria o seu ganho líquido caso as empresas operadoras sistematicamente subestimassem o retorno esperado, o governo tendo maior capacidade de acerto face à realidade do mercado.
Hipótese difícil de ser levada a sério.
A assimetria de informações de fato existe, mas tende a privilegiar as operadoras que atuam visando o lucro e não o governo, que tende a ser guiado por motivações políticas.

3) Refinar o petróleo e exportar derivados é preferível a vendê-lo em bruto.

Por trás desta proposição está a idéia de que adicionar valor ao produto primário é sempre recomendável.
Não é verdade.
O Brasil pode ser claramente eficiente, tendo forte vantagem comparativa, na produção da matéria-prima sem que o mesmo ocorra na produção de seus derivados.
Se o preço do óleo cru se mantiver acima de seu custo de extração e evoluir menos do que a taxa de juros real (o que tem sido válido no longo prazo), vale a pena extraí-lo e vendê-lo.
Já o refino é altamente intensivo em capital, ainda caro no Brasil.
Como o petróleo é facilmente obtido, a preço transparente e competitivo, em mercado, o custo de capital passa a ser dominante na equação do refino, não sendo óbvio que exista vantagem comparativa em subir um ou mais degraus na cadeia de produção.
Na determinação dos projetos a serem executados, extração e refino deveriam ser listados junto a todas as demais alternativas de uso dos recursos e desta forma avaliados.
Não há nada que garanta que investir em refino para exportar derivados ao invés de óleo cru seja o melhor uso dos recursos escassos do país quando comparado às demais alternativas disponíveis.

4) Os recursos do pré-sal devem ser vinculados a fins específicos.

Apesar da extração do petróleo estar anos e dezenas de bilhões de dólares à frente, já se propõe vincular as futuras receitas a finalidades específicas.
Ora, um dos graves problemas atuais de gestão orçamentária é a excessiva vinculação, pela qual grupos de interesse se apropriaram automaticamente de parcelas da receita fiscal.
O que difere a receita de royalties do pré-sal de outra qualquer do governo? Por que já vincular o seu uso, quando, anos à frente, as prioridades do país poderão ser outras? Hoje, por exemplo, seria recomendável que a receita fosse utilizada no abatimento da dívida pública e na redução de taxas de juros, colaborando com a política monetária e beneficiando toda a economia.
Já daqui a dez anos quem pode afirmar o que será prioritário? Infra-estrutura, saúde, educação, fundo soberano? Dinheiro não tem carimbo e será melhor avaliar o uso da receita do pré-sal, quando ela ocorrer, em conjunto com todo o orçamento público.
Aumentar, ainda mais com tanta antecedência, o grau de vinculação da receita do governo é temerário e contraproducente.

A discussão está sendo política e ideológica.
O problema é que, além de causar ruídos desnecessários e nocivos ao investimento privado, pode-se tomar, de forma prematura e equivocada, importantes decisões de ordem estratégica, com prejuízo às futuras gerações.
Que tal se concentrar primeiro em como melhor viabilizar a extração do petróleo, ao invés de ficar discutindo em como empregar sua receita?(Fonte: Jornal do Commercio/RJ)

quinta-feira, dezembro 24, 2009

O AUTOR DESSA PIADA DEVERIA GANHAR UM PRÊMIO!!!

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  - Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola!

    Posso te fazer uma pergunta?

    - Claro, meu filho, qual é a pergunta?

    - O que é política, pai?

    - Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora; Futuro   do país.

    - Não entendi, dá para explicar?

    - Bem, vou usar a nossa casa como exemplo:

    Sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico.

    Sua mãe administra e gasta o dinheiro, então ela é o governo.

    Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo.

    Seu irmãozinho é o futuro do país.

    A Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora.

    - Entendeu, filho?

    - Mais ou menos, pai vou pensar.

    Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho o

menino foi ver o que havia de errado. Descobriu que

o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da babá e viu através da fechadura o pai transando com ela ....

    Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu. Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:

    - Pai, agora acho que entendi o que é política..............

    - Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.

    - Bom pai, acho que é assim:

    Enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na merda!!!

Pense Nisso…Só R$25,00

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Só R$25,00
Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado encontrou o seu filho de 5 anos esperando por  ele na porta .
- "Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?"
- "O que é?" - respondeu o homem.
- "Pai, quanto você ganha em uma hora?"
- "Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?", o homem disse agressivo.
- "Eu só quero saber . Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?"
- "Se você quer saber, eu ganho R$ 50 por hora."

- "Ah..." o menino respondeu, com sua cabeça para baixo.
- "Pai, pode me emprestar R$ 25,00?"

O pai estava furioso, "Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta".
- "Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades."
O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.
O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino.
Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?
Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar.
Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente não pedia dinheiro com muita freqüência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.
- "Você está dormindo, meu filho?", Ele perguntou.

- "Não pai, estou acordado", respondeu o garoto.

- "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco?", afirmou o homem. "Tive um longo dia e acabei
descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu."
O menino se levantou sorrindo. "Oh, obrigado pai!" gritou. Então, chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados.
O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente.
O menino lentamente contou o seu dinheiro , em seguida olhou para seu pai.
- "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?" - Gruniu o pai.

- "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho", respondeu o menino.
- "Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, chegue em casa mais cedo amanhã. Eu gostaria de jantar com você."

O pai foi destroçado...

Ele colocou seus braços em torno de seu filho, e pediu o seu perdão.
É apenas uma pequena lembrança a todos nós que trabalhamos arduamente na vida.

Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente importam para nós, os que estão perto de nossos corações.

Não se esqueça de compartilhar esses R$ 50 no valor do seu tempo com alguém que você ama.
Se morrermos amanhã, a empresa para a qual estamos trabalhando, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de horas.

Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Floresta Amazônica.

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Localização

A Floresta Amazônica está localizada na Região Norte do Brasil, e possui uma área de cerca de 5,5 milhões de km². Fazendo parte de nove países: Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa, é a maior floresta tropical úmida do planeta e com a maior biodiversidade. No Brasil, a Amazônia Legal se estende por nove estados brasileiros: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional. O Amazonas é o maior estado da Amazônia e também do Brasil, com mais de 1,5 milhão de km². Muito maior que vários países da Europa como Portugal, Inglaterra, Holanda ou Alemanha, por exemplo.

Clima
Localizada na Região Norte do Brasil e cortada pela linha do Equador, a Amazônia tem o clima Equatorial predominante, quente e úmido, com temperaturas anuais variando entre 21ºC e 42º. A temperatura média anual é de 28ºC e caracterizado por umidade elevada durante todo o ano, o que favorece a formação da cobertura vegetal de floresta ombrófila (densa), com árvores de grande porte e folhagens sempre verdes. As chuvas são muito abundantes (entre 3500 e 6000 mm/ano) e, em certos períodos do ano, provoca enchentes, inundando vastas regiões e fertilizando a terra. As precipitações contribuem para a cheia dos rios e auxiliam na transformação das paisagens amazônicas no meio tempo entre a estiagem e o período de chuvas.

População
Não se pode confirmar exatamente desde quando a Amazônia é habitada, mas sabe-se que desde antes da chegada dos europeus, no século XVI, os índios já viviam na região. Desses mais de 500 anos de história, a formação populacional da Amazônia, assim como a brasileira, preserva ainda hoje características da grande miscigenação entre as diversas raças. Herança da colonização européia, o brasileiro, e o povo amazônico, em particular, apresentam traços do índio, o branco e o negro, como nenhum outro no mundo. Ribeirinhos, índios, seringueiros, garimpeiros, pescadores, operários, executivos. Com cerca de 20 milhões de pessoas vivendo nos nove estados da Amazônia Legal, a densidade demográfica é de cerca de 3,4 habitantes por Km2, com 62% da população vivendo nos centros urbanos.

Economia
A Economia se desenvolveu com a preocupação de inserção da Amazônia ao contexto brasileiro. Ao longo da História, diversas fases marcaram o crescimento econômico da região, como o período da Borracha, na segunda metade do século XIX, quando a Amazônia presenciou um período rico e de crescimento de grandes cidades como Manaus e Belém, e durou até a década de 20. Hoje a região apresenta atividades econômicas estruturadas em um Pólo Industrial com empresas certificadas pelo nível zero de poluição, e essencial para o equilíbrio financeiro local, por meio da geração de milhares de empregos diretos e indiretos na capital e interior. O sistema de importação e exportação do Pólo Industrial de Manaus (PIM), a maior capital da Região Norte, desenvolveu os sistemas de transporte fluviais e aéreos, com base no Porto Flutuante de Manaus e no aeroporto internacional Eduardo Gomes, um dos principais terminais de carga do país. A criação da Zona Franca de Manaus representou ainda um crescimento demográfico sem precedentes na região, complementado com o grande registro de imigrantes, a atividade de garimpeiros e o êxodo rural.

Biodiversidade
A biodiversidade amazônica ainda reserva muitos segredos desconhecidos da humanidade. As florestas da região concentram 60% de todas as formas de vida do planeta, mas calcula-se que somente 30% de todas elas são conhecidas pela ciência. Quantos segredos e novas espécies de peixes, pássaros, bichos ou microorganismos ainda desconhecemos? A enorme biodiversidade conta com mais de 3 mil espécies só de árvores, por outro lado determinam a considerável fragilidade dos ecossistemas amazônicos. As árvores gigantescas - algumas com mais de 100 m de altura - vivem basicamente do húmus resultantes da vegetação em decomposição. Da variedade total de espécies animais, vegetais e das propriedades biomedicinais ainda se sabe pouco. Estima-se que a diversidade de árvores na Amazônia varia entre 40 a 300 espécies diferentes por hectare.

Culinária
A Amazônia é muito bem servida pela variedade de pratos típicos e riquíssima em sabores de influência indígena. A culinária regional destaca-se pela enorme oferta de pratos à base de peixes ou frutos existentes apenas nesta porção do planeta. Cada ingrediente quando combinado com elementos regionais ou o tempero caboclo resulta num paladar impossível de não encantar pelo exotismo do preparo. Temperos como a pimenta malagueta, pimenta de cheiro, o tucupi são essencias. Os peixes podem ser cozidos, fritos ou assados. Só é preciso escolher entre o tucunaré, o tambaqui, o jaraqui ou o bacalhau da Amazônia, o delicioso pirarucu, entre tantos outros apreciados com o complemento específico: a farinha do uarini.

Frutas tropicais
A imensa diversidade de árvores frutíferas na Amazônia permite descobrir sabores absolutamente únicos que encantam o paladar de qualquer pessoa. Aromas inusitados, sabores únicos e formas que encantam o olhar misturam-se na diversidade amazônica e fornecem energia e vitaminas a quem as consome. O Cupuaçu tem um sabor muito sutil e ímpar, e dos seus frutos pode-se extrair a polpa para fazer sucos, doces, sorvetes e outras preciosidades. O Açaí, que ficou famoso como poderoso energético, é consumido diariamente em forma de "vinho". Já há, inclusive, registro de consumo do açaí em outros países; os frutos do açaizeiro são sovados em uma peneira e da polpa se extrai o sumo oleaginoso servido com farinha de tapioca. E a pupunha, a uva da Amazônia, com seus deliciosos frutos em cachos, protegidos por espinhos do tronco da árvore, podem ser consumidos apenas após o cozimento.

Folclore
O folclore é uma das manifestações da cultura popular. E a Amazônia têm um folclore rico com suas lendas, os mitos, as músicas populares, a poesia, as danças, que encantam e fazem parte do imaginário dos turistas e habitantes de toda a Região. As lendas amazônicas fazem parte da vida de cada morador nos mais distantes recantos verdes. Desde criança, é comum ouvir histórias como a do boto que se transforma no homem bonito e encanta as mulheres. A história da cobra-grande assusta, e para muitos é a explicação para a origem de alguns dos grandes rios. Algumas lendas contam que a floresta é habitada por seres mitológicos que a protegem da fúria de caçadores e madeireiros. A crença em entes como o curupira, a Iara, o Mapinguari, o Matinta Perera dão a idéia da magia amazônica e das raízes culturais do homem da região. O folclore reserva ainda a formação de grupos folclóricos com músicas próprias, roupas típicas, dançarinos, e ritmos contagiantes.

Artesanato
As peças que compõem o artesanato amazônico são ricas em detalhes indígenas. Cerâmica, colares, pulseiras, utensílios domésticos, e uma infinidade de outras peças decorativas podem ser apreciadas e compradas. O artesanato regional está diretamente ligado a elementos da cultura local, e até mesmo a matéria-prima utilizada para a produção das peças têm origem na floresta, como sementes, fibras, madeiras, ou a argila para compor peças em cerâmicas. Tudo aproveitado pelos artesãos com criatividade, originalidade e beleza, resultando em belos produtos para a venda. Em Manaus, é fácil encontrar produtos do tipo em feiras permanentes e diárias no centro da cidade, ou nos fins de semana, como a Feira do Artesanato, da Avenida Eduardo Ribeiro. Outras preciosidades podem ser encontradas ainda em lojas de artesanato ou à exposição em museus. As cerâmicas mais antigas de que se tem registro na Amazônia datam de cerca de 7.000 a 8.000 anos

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Cultura
A Cultura amazônica recebe importante influência dos povos indígenas. O calendário de eventos das cidades da região exploram elementos como a música, as artes plásticas, o artesanato, e folclores regionais. O Boi-Bumbá de Parintins, já conquistou o prestígio internacional e todos os anos atrai milhares de visitantes para a pequena cidade do Baixo Amazonas, para assistir ao grande espetáculo que conta as lendas da Amazônia, retrabalhando os aspectos indígenas. Em Manaus, uma grande programação pode ser conferida o ano inteiro, desde o carnaval no sambódromo, em fevereiro, até o Carnaboi, em outubro, passando pelo Festival Folclórico do Amazonas, em junho. No interior, diversos municípios também realizam suas festas próprias como Manacapuru, com seu Festival de Cirandas, ou o Festival da Canção em Itacoatiara, com artistas e compositores locais. Para os admiradores de óperas e shows eruditos, durante todo o ano, o Teatro Amazonas reserva diversas montagens no belo palco do período da Borracha. O Festival Amazonas de Ópera é referência no gênero na América Latina, acontecendo nos meses de abril e maio. Há ainda diversos museus e centros culturais com exposições permanentes que contam a rica história da região.

Fonte Amazon

Climagate - a grande fraude científica.

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Ponta Delgada, 13 de Dezembro de 2009

O dogma de que o mundo da ciência é impoluto, caiu por terra. O cientista é um homem como qualquer outro. Tem virtudes e defeitos. Tem também ambições, nomeadamente destacar-se entre seus pares pelos seus trabalhos académicos. Numa sociedade onde os valores éticos e morais cedem cada vez mais espaço ao laxismo em nome do vil metal, até mesmo a Deontologia Científica pode fazer um favor a políticos sem escrupulos que trabalham para os grandes interesses Internacionais. Pois é e foi o caso.

Nas vésperas da Cimeira de Copenhaga, estoirou o escândalo daquilo que cientistas honestos já haviam alertado, que os resultados eram manipulados. Alguém do IPCC resolveu adulterar os dados de modo a que a curva do gráfico das temperaturas desde há mil anos registasse em 2000 uma subida repentina e inusitada de calor a que chamaram de “hockeystik”, devido à forma de um “stik” de hóquei de gelo. Esse alguém, autor da esticada climática, que obviamente não actuou sozinho, foi nada menos, nada mais que o responsável pelo banco de dados, o CRU (Climate Reserch Unit), Phill Jones, da Universidade de East Anglia e Hadley Centre, do Reino Unido. Tal expediente informático foi até agora o mote para o Marketing do Pânico do pseudo “Aquecimento Global”.

Há muito que cientistas dissidentes do IPCC vinham denunciando a adulteração de dados, eles próprios vítimas dessa manobra. Entre estes conta-se Richard S. Lindzen, um Cientista de renome no Mundo Académico e Professor de Meteorologia do MIT. Liderou o Capítulo Científico do 3º. Relatório de Avaliação do IPCC, em 2001, após o que demitiu-se ao ter tido conhecimento de alterações efectuadas ao seu trabalho sem a sua autorização. Tais cientistas são depois preteridos nos financiamentos e remetidos ao ostracismo nos meios que lideram o “Negócio do Clima”. Só este facto deveria colocar o cidadão comum em estado de alerta… e aquela organização da ONU sob suspeita.

O método de projecção de dados que permite concluir uma elevação do nível dos mares de alguns metros daqui a um século, por efeito do “Aquecimento Global” do IPCC, tem também suscitado reservas por cientistas consagrados. E quanto a nós, boas razões tem. Os programas de projecção de dados que operam nos computadores de apoio aos cientistas são instrumentos de trabalho neutros, ou seja, os resultados dependem dos números introduzidos, pelo que estes podem ser manipulados num sentido ou noutro. Se o perfil de dados climatéricos despreza por exemplo a História Natural do Planeta, só considera as temperaturas e despreza outras variáveis do clima, obviamente que o resultado é pouco fiável. Alan N. Ditchfield, no seu artigo “A mudança Climática – I”, diz a dado passo que “O confronto destes dois campos trouxe uma politização indesejável num assunto que deveria ter permanecido num plano técnico, pois tem distorcido o uso de recursos em pesquisa de clima a favor da hipótese politicamente correcta e em detrimento da objectividade da pesquisa. Diz-se mesmo que as esparsas medições de fenómenos de clima são torturados em computador até confessarem qualquer coisa que os patrocinadores da pesquisa quiserem. Além de esparsas, também não se diz como e onde são colectadas, que alguém com profundo conhecimento do Clima, o Engº. Rui G. Moura, denunciou em recente debate televisivo. José Delgado Domingos Prof. Catedrático do Instituto Superior Técnico, em entrevista ao semanário “Expresso”, de 8 de Dezembro p.p., sobre o “Climagate” afirma a este respeito que “Diga-se o que se disser, os programas executaram o que está nas suas instruções e não o que os seus autores agora vêm dizer que fizeram ou queriam fazer”. Alguém está de facto interessado enganar alguém… para ganhar dinheiro à conta da ignorância e do medo do pacóvio…

Perguntar-se-á: mas então não existem alterações climáticas? Claro que existem, sempre as houve. O Clima é dinâmico e cíclico, como aliás tudo o resto na Mãe-Natureza. Há pouco mais de dez mil anos vastas zonas do Planeta estavam cobertas de espessa camada de gelo, incluindo regiões, como a Península Ibérica, onde hoje existe um Clima Temperado Húmido. Foi o degelo dessa camada que permitiu aos caçadores recolectores africanos migrarem para a Europa Meridional em busca de caça, que aqui começara a abundar. Por outro lado, sabe-se que a um período de muito calor, sucede-se outro de intenso frio. No último milénio, ao Período Medieval Quente sucedeu uma pequena Idade do Gelo, cujos perfis de temperatura não foram diferentes dos que registamos na actualidade, nomeadamente em relação ao primeiro, o que nega a influência do CO2 de origem antropogénica. Nos pólos, perfurações ali feitas permitiram a recolha de indícios vegetais de uma época anterior à formação das Calotes. O facto de se saber existir Petróleo no subsolo da Gronelândia, que já é motivo de disputa entre vários Estados limítrofes, é um sinal claro de que nem sempre ali existiu um Clima rigoroso, de temperaturas negativas, como agora. Em estratos rochosos muito acima do nível do mar encontram-se fósseis de espécies marinhas, o que indica que o mar já ocupou outras altitudes. Tudo isto informa-nos que o Clima tem mudado ao longo da História Natural da Terra e vai continuar a mudar independentemente da vontade do Homem e ainda bem.

Mas se assim é, valerão a pena as preocupações ecológicas sobre a Natureza? Claro que sim. É nossa obrigação cuidar do Ambiente e sobretudo sermos moderados no consumo dos seus recursos, que são finitos. É urgente substituir a energia de origem fóssil pelas chamadas energias “limpas”, sabendo que o Petróleo no Futuro irá se tornar crucial na manufactura de produtos úteis ao Homem, do que como combustível. Actualmente já representa mais de 250 mil deles, incluindo componentes necessários à indústria eólica e outras. É urgente o uso sustentado dos solos, evitando a sua aridez por efeito de monoculturas intensivas, como os cereais e o algodão transgénicos. É urgente deter a desflorestação indiscriminada e recuperar a floresta autóctone, factor fundamental para a fixação de CO2, produção de oxigénio e manutenção do ciclo da chuva. É urgente rever e impedir a ocupação urbana de zonas de risco, como leitos de cheias ou historicamente sujeitas a maremotos, e no caso onde a presença humana se encontre enraizada, promover a construção de diques. Muitas das catástrofes que “invadem” os nossos lares através dos telejornais, quase diariamente, o que não acontecia no tempo da nossa infância, e contudo existiam, quase sempre utilizados em favor da tese do “Aquecimento Global”, devem-se ao modo anárquico de desenvolvimento dos aglomerados humanos em zonas tradicionalmente de risco e ao desinvestimento em obras de protecção e drenagem e não à Natureza e menos ainda a Deus, como alguns profetas da desgraça insinuam nas suas prédicas dominicais. O caso de Nova Órleans que foi arrasada pelo Katrina foi exemplo disso, exemplo da incúria de um Governo voltado apenas para a Indústria da Guerra, que é também um factor de muita poluição e de que ninguém fala. Por quê será? O problema da fome que também se agita como tendo uma causa climática, também é falso. É uma forma de branquear as responsabilidades daqueles que comandam a Economia Mundial, causadora, esta sim, da tragédia humana que a pobreza representa em vastas áreas do Globo, quase sempre de subsolo rico em matérias-primas, que os países desenvolvidos drenam para as suas Economias sem quase retorno local. Por isso tudo fazem para mantê-las no subdesenvolvimento e as elites locais, corruptas, ajudam…

Não cremos porém que a Oligarquia Internacional, responsável pelas calamidades ambientais e sociais estejam tão preocupados como demonstram ao nível do discurso. Veja-se que transformaram o CO2 num mercado de milhões, que é uma espécie de “licença para poluir”. Posso poluir desde que pague… Isto, quanto a nós, demonstra a falsidade das suas preocupações com o “Aquecimento Global”, que propalam, e com o Ambiente. Veja-se, ainda neste capítulo, como a União Europeia promete milhares de milhões de Euros aos países pobres para que estes abdiquem do seu desenvolvimento, para que o Mundo Desenvolvido continue a consumir desbragadamente recursos que, mais do que nunca, necessitam de ser partilhados por todos os povos. Não é certamente dinheiro que compensará a falta deles por uma parte significativa da Humanidade que padece pela ganância e esperteza de uma minoria que se julga Dono do Mundo. Esse dinheiro sairá dos bolsos dos contribuintes da União Europeia e continuará a alimentar a máquina infernal da corrupção a montante e a jusante do processo. No final ficará tudo na mesma ou pior, porque continua-se a dar o peixe, e do miúdo, e não a cana de pesca…

Artur Rosa Teixeira

(artur.teixeira1946@netcabo.pt)

© 1999-2006. «PRAVDA.Ru». No acto de reproduzir nossos materiais na íntegra ou em parte, deve fazer referência à PRAVDA.Ru As opiniões e pontos de vista dos autores nem sempre coincidem com os dos editores.

TRAIÇÃO A MINEIRA - SÓ 3 VEIZ

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Mineirim no leito de morte, decidiu ter uma conversa definitiva com a sua
companheira de toda a vida sobre a fidelidade da mesma:

- Muié, pode falá sem medo... já vô morrê mess e prifiro sabê tudim
direitim...
- Ocê arguma veiz traiu eu?
- Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha....
- Pode falá muié....
- Quero não...
- Fala muié, disimbucha...
- Mió dexá pra lá, Zé.
- Vai, conta...
- Queto Zé, morre em paz...

Depois de muita insistência ela resolveu abrir o jogo:
- Tá bão Zé, vou contá, mais num mi responsabilizo...
- Pode contá.
- Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.
- Intão conta sô! Trêis veiz nessa vida toda até qui num foi muito!
- A primera foi quando cê foi demitido daqueli imprego qui ce brigou cum
chefe.
- Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis sô..
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum ele, acabei dano pra ele e ele ti
contratô di vorta.
- Ah, muié, cê foi muito boa cumigo...essa traição num dá nem pra leva a
mar, foi pela necessidade da nossa famía...tá perdoada.
E a segunda?
- Lembra quando cê foi preso pru modi daquele furdunço que cê prontô na
venda?
- Lembro muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum delegado e acabei dano pra ele ti
sortá.
- Ê muié, isso nem conta também não, a carza foi justa...imagina ficá
preso lá um tempão. Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha
liberdade, uai.
E a úrtima?
- Lembra quando cê si candidatô pra vereadô?
- Lembro muié...quase me eligi.
- Pois é.... eu qui consegui aqueles 2.586 voto........!!!!

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sábado, dezembro 12, 2009

PT X PMDB

imageQuando tudo  parecia tranquilo, um repentino sabor amargo surgiu no noivado entre PMDB e PT e acendeu um sinal amarelo na desejada aliança para eleger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência. Temer foi publicamente preterido apenas dias depois de ser citado, sem provas, em denúncias de receber dinheiro indevido da construtora Camargo Corrêa e de ser beneficiário do propinoduto supostamente comandado pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM).

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- Jesus ta te olhando!……..

!cid_B03491BAF9BA44F6A9AA698201E7DEDF Numa madrugada qualquer, um ladrão entra pelos fundos de uma casa e começa, em silêncio, a arrombar a porta dos fundos..

Logo no início, escuta uma voz sussurrando:


- Jesus ta te olhando!


O ladrão se assusta, olha para os lados (na penumbra),


mas não vê nada...


Segue tentando arrombar a porta e escuta novamente a voz:


- Jesus ta te olhando!


Meio incrédulo, mas com a certeza de ter escutado a frase, olha novamente ao seu redor e nada...


Quando reinicia sua "tarefa", ouve novamente a voz:


- Jesus tá te olhando!


Dessa vez, ele percebe de onde vem a voz e acende a lanterna, iluminando um canto da área de serviço...


Nisso, ele vê um papagaio na gaiola e já aliviado, pergunta:


- Ah... é você o Jesus?


E o papagaio responde:


- Não. Eu sou o Judas.


- Judas??? E quem é o louco que bota o nome de Judas em um papagaio???


- O mesmo que botou o nome de Jesus no Pitbull.

Receita de Bacalhau para Natal.

 mama

Ingredientes:
bacalhau, azeite, pimentão, alho, cebola, batatas, sal, cerveja e mulher .
Modo de preparo:
Ponha a mulher na cozinha com os ingredientes e feche a porta.
Tome cerveja durante duas horas e depois peça para ser servido.
É uma delícia e quase não dá trabalho!!!

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