domingo, dezembro 29, 2013

2014 O ANO DO CÃO. (POLITICO)

Membros dos poderes executivo e legislativo, do governo federal, dos governos estaduais e municipais…

Esplanada_dos_Ministérios,_Brasília_DF_04_2006_(modificada)

 

Aos meus amigos honestos e dignos

Brasileiros que em 2014 lutem pela dignidade e moralidade do Brasil.

NÃO FIQUE CALADO … GRITE.

2014 a grande virada do povo.

segunda-feira, dezembro 23, 2013

Best photos of the year 2013

http://blogs.reuters.com/fullfocus/2013/12/01/best-photos-of-the-year-2013/#a=5

segunda-feira, dezembro 09, 2013

BRASIL CORRUPTO LOTADO DE SAFADOS.

Índice

BRASIL  VERGONHA … VERGONHA … VERGONHA.

DONA DIRMA A BOMBA VAI EXPLODIR NAS SUAS MÃOS E AI?

DOGS_thumb[1]

quinta-feira, dezembro 05, 2013

A OAB quer o impeachment de Joaquim Barbosa… MEU DEUS OAB AGORA DEFENDE BANDIDO???

AB quer o impeachment de Joaquim Barbosa

03.12.2013 19:28

AB quer o impeachment de Joaquim Barbosa. 19333.jpeg

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou por unanimidade entre seus conselheiros federais, um documento onde cobra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma rigorosa investigação sobre a conduta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, visando seu impeachment.
Por João Jorge Braga
Nunca na história da instituição tal medida foi tomada, demonstrando o quanto a OAB está insatisfeita com as medidas e a conduta de Joaquim Barbosa, entendo que o ministro extrapolou todos os limites da razoabilidade pertinentes ao exercício de seu mandato e ao próprio regime democrático vigente no país.

Para a OAB, há muito tempo que Joaquim Barbosa já não age mais como um juiz e sim como um justiceiro, que utiliza seu cargo para fins políticos e até perseguir outros juízes. A OAB não perdoa a substituição, que teria sido sem uma razão plausível, promovida por Joaquim Barbosa do juiz responsável pela execução das penas na Ação Penal 470, Ademar Silva Vasconcelos. Especula-se que Joaquim Barbosa teria feito isto apenas para colocar em seu lugar o juiz Bruno André da Silva Ribeiro, filho de um dirigente do PSDB no Distrito Federal, partido para o qual alguns afirmam que o ministro nutre imensa simpatia e até certa conivência. Para a OAB a atitude de Joaquim Barbosa foi absurdamente desrespeitosa sob todos os aspectos, colocando-se acima de todos e da própria lei.

O que muita gente também se pergunta é se toda esta movimentação contrária a Joaquim Barbosa não seria por ele estar se destacando cada vez mais numa possível corrida presidencial. Hoje, todos sabem que Joaquim Barbosa ganharia de qualquer um dos infelizes candidatos que aí estão, inclusive de Dilma Rousseff, para o desgosto do PT que o indicou para o Supremo Tribunal Federal.

A verdade é que não querem que Joaquim Barbosa seja visto pelo povo brasileiro como o justiceiro que todos esperam há tempos que apareça. A prisão dos mensaleiros certamente foi a gota d'água no copo daqueles que não querem que nada mude no país. Mas o fato é que o povo está com Joaquim Barbosa e tentar tirá-lo só irá fortalecê-lo ainda mais. E digo mais, preparem a parede, pois só se ele não quiser, o próximo retrato oficial será o de Joaquim Barbosa.

Em tempo, o Exército brasileiro, temeroso da segurança do ministro, por decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, fará reforçada segurança ao ilustre ministro, conforme noticia o site Ucho.Info (veja a matéria aqui)

*João Jorge Braga é natural de Minas Gerais.
http://www.debatesculturais.com.br/oab-quer-o-impeachment-de-joaquim-barbosa/

Timothy Bancroft-Hinchey

Preso por fraude em campanha de desarmamento é conselheiro do Ministério da Justiça

 

05.12.2013 03:15

Preso por fraude em campanha de desarmamento é conselheiro do Ministério da Justiça. 19338.jpeg

Preso por fraude em campanha de desarmamento é conselheiro do Ministério da Justiça

Um dos presos na operação "Vulcano", deflagrada pela Polícia Federal após identificar uma fraude milionária em campanhas de desarmamento, mantém vínculo direto com o Ministério da Justiça, pasta que coordena as ações desarmamentistas no país.

Apontado como responsável por fraudar dados de armas recolhidas e por participar de um esquema que recebia armas de fabricação caseira em troca de indenização, Clóvis Nunes, preso nessa quinta-feira (28), integra desde abril deste ano o Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP).

De acordo com informações veiculadas na página eletrônica da ONG MovPaz, de Feira de Santana (BA), Nunes foi empossado no CONASP em evento realizado em abril deste ano, representando a Rede Desarma Brasil.

Clóvis Nunes viajou diversas vezes em 2013 com verbas públicas da dotação do Ministério da Justiça. As informações constam do Portal da Transparência do próprio Ministério, onde estão registradas viagens de Nunes a serviço do CONASP, com despesas sempre superiores a dois mil reais cada, envolvendo passagens aéreas, hospedagens e diárias.

Entre 16 e 19 de julho, por exemplo, Nunes viajou de Salvador (BA) para Cuiabá (MT) para a 23ª Reunião Ordinária do Conselho, ao custo total de R$ 2.681,16. Em junho, ele já havia ido de Salvador a Brasília (DF), gastando R$ 2.151,64, também para participar de atividades do CONASP.

O CONASP é um órgão consultivo vinculado diretamente ao Ministério da Justiça e tem como presidente a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. É integrado por representantes do poder público e da sociedade civil, dentre os quais o predomínio absoluto é de entidades engajadas no desarmamento.

Clovis Nunes, também é coordenador nacional da ONG MovPaz Brasil, coordenador Regional Nordeste da Campanha do Desarmamento e diretor administrativo do Projeto 'Por um Mundo Sem Armas', da Rede Desarma Brasil.

As informações divulgadas sobre a operação "Vulcano" apontam que Nunes participava de um esquema que forjava a entrega de armas em postos de coleta para receber as indenizações pagas pelo Governo Federal. O esquema compreendia a informação de dados fictícios de armas supostamente entregues e também a entrega de outras fabricadas artesanalmente, sem funcionalidade, mas aceitas pela campanha.

Ainda segundo as informações divulgadas, a fraude era facilitada pelo envolvimento de diversas ONGs desarmamentistas e de integrantes da Polícia Militar, já tendo sido cumprido um mandado de prisão contra o ex-comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar de Feira de Santana (BA). Com ele, foi apreendida uma arma sem documentação e uma carabina calibre 44.

Recolhimento fraudulento e descrédito

A quantidade de armas envolvidas na fraude impressiona. Conforme apurado pela Polícia Federal, cerca de 8.400 armas pelas quais foram pagas indenizações se encontram em situação irregular, seja por não existirem, seja por serem de fabricação caseira. A quantidade é quase o total de armas entregues (8.800), o que torna legítimo o recolhimento de apenas 400 delas.

O fato demonstra uma distorção nos números apresentados pelo governo, pois, nesse caso, o numero real de entrega de armas de fogo é 95,46% inferior ao divulgado.

O coordenador nacional da ONG MovPaz, em entrevista para O POVO Online, chegou a relacionar a queda de 51% no número de homicídio no município baiano, de 2011 a 2013, com a iniciativa de desarmar a população.

Os números põem em xeque o alardeado sucesso no recolhimento de armas em Feira de Santana, local de atuação das ONGs envolvidas na fraude, onde a suposta adesão da sociedade à campanha de desarmamento rendia a Clóvis Nunes destaque e prestígio junto ao Ministério da Justiça.

A MovPAZ, ONG que Clovis Nunes liderava no município baiano de Feira de Santana, cidade com cerca de 730 mil habitantes, era responsável pelo recolhimento de 14% de todas as armas supostamente arrecadadas no país. Foram esses números, justamente, que chamaram a atenção da Polícia Federal.

Ouvido sobre o episódio, o coordenador na região Nordeste do Movimento Viva Brasil, Fabricio Rebelo, sintetizou os efeitos das prisões: "primeiro, fica evidenciado que é um enorme erro permitir que entidades não governamentais movidas por ideais desarmamentistas participem ativamente do recolhimento de armas de fogo, principalmente com essa possibilidade de manipulação; segundo, o fato prova que os dados sobre a suposta adesão da sociedade à campanha de desarmamento não são confiáveis, pois apenas em uma operação se apurou que mais de 8 mil recolhimentos eram fraudulentos.

O prejuízo com a fraude supera a cifra de 1,3 milhão de reais. As investigações devem prosseguir para apurar se armas efetivamente entregues em postos de coleta eram trocadas por armas artesanais e depois repassadas ao crime.

"É uma possibilidade que não pode ser descartada. Com a demonstração da fraude, tudo precisa ser investigado, pois a única certeza que se tem até agora é a de que as campanhas de desarmamento provaram não ser confiáveis". A opinião é do Prof. Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, ferrenho opositor das políticas de desarmamento.

Barbosa acredita que a própria composição do CONASP favorece a ocorrência de fraudes. "O Conselho só conta com representantes de entidades favoráveis ao desarmamento, para quem é importante mostrar, ainda que fraudulentamente, que a sociedade apoia essa ideia absurda. Não havendo ninguém ali para contestar nada, essas entidades fazem o que bem entendem", afirma.

Timothy Bancroft-Hinchey

segunda-feira, dezembro 02, 2013

Brasil no projeto PAK-FA T-50

 

Sukhoi T-50

Algumas notícias vinculadas na internet deram a entender que o Governo brasileiro haveria assinado com a Rússia um acordo para a construção conjunta de uma aeronave de combate de 5ª geração, que deveria ser desenvolvida pelas empresas Sukhoi russa, Hindustan Aeronautics Limited indiana e Embraer brasileira. O acordo também previa que as empresas brasileiras Embraer e a Avibras seriam as responsáveis pela montagem dos caças no Brasil.

O projeto era visto como bastante importante para o Brasil. Ele poderia significar um grande avanço na indústria bélica nacional, uma vez que iria substituir as atuais aeronaves da FAB, consideradas obsoletas, por outras, com aviônica avançada e melhor manobrabilidade. Entretanto, tudo isso foi deixado para trás, pois o Brasil, na época liderado pelo presidente Lula, optou em segredo, em um acordo unilateral com o presidente francês Sarkozy, comprar caças Rafale da fabricante francesa Dassault.

"O Brasil está oficialmente fora do projeto PAK-FA". A recente viagem do presidente Russo Dmitri Medvedev ao Brasil ocorrida em 25 de novembro de 2008 não resultou na assinatura de nenhum acordo relacionado ao projeto.4 O Comandante da Força Aérea brasileira, Juniti Saito, justificou: "Não quero denegrir a imagem do Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades."4 A Força Aérea brasileira alega que a exclusão dos aviões da Sukhoi ocorreram pela falta de comprometimento em repassar tecnologia. Contudo, o Itamaraty e fontes russas alegam o contrário, que a venda dos aviões Su-35 para o Projeto FX-2 não só resultaria na transferência de tecnologia, como também incluiria o Brasil no desenvolvimento do projeto PAK-FA.5

Em Outubro de 2013, uma delegação Russa voltou ao Brasil para possivelmente fechar um acordo para retomar o projeto do PAK-FA no Brasil nos moldes antigos. Aparentemente isso foi motivado pela aproximação do Brasil com as empresas bélicas da Rússia, e o recente escandalo de espionagem de empresas Brasileiras pelos norte-americanos. 6

Características gerais (estimativa)

Diagrama

  • Tripulação: 1 (pilotos)
  • Comprimento: 27.0 m (72 ft 2 in)
  • Envergadura: 14.2 m (46 ft 7 in)
  • Altura: 6,05 m (19 ft 10 in)
  • Área da asa: m² 78.8 (ft² 848)
  • Peso vazio: 18.500 quilogramas (40.786 libras)
  • Peso carregado: 34.000 quilogramas (57.320 libras)
  • Carga útil: 9.500 quilogramas (20.535 libras)
  • Peso de decolagem máximo: 37.000 quilogramas (81.571 libras)
  • Powerplant: 2× Saturn-Lyulka AL-41F turbofan
  • Empuxo seco: 9.800 kgf (21.605 lbf) cada um
  • Empuxo com pós-combustão: 15.500 kgf (34.172 lbf) cada um

Desempenho

  • Velocidade máxima: Mach 2.5 na altura (2.527 km/h, 1.586 mph)
  • limites de carga G: +10 a +11 ft/s² de m/s² de g (+98.1 a +107.9, +321.7 a +353.9)
  • Velocidade do cruzeiro: 1.300 km/h (807.8 mph)
  • Alcance: 4.000 a 5.500 quilômetros (2.485 a 3.418 milhas)
  • Teto de serviço: 20.000 m (65.617 ft)
  • Taxa da subida: 350 m/s (68.898 ft/min)
  • Carregamento da asa: 470 kg/m² (96.3 lb/ft²)
  • Thrust/weight: 0.84 (ser afterburner)
  • Mínimo thrust/weight: Com afterburner: 1.19
  • Exigência do comprimento da pista de decolagem: 350 m (1.148 ft)
  • Resistência: 3.3 horas (198 minutos)

Armamento

  • 1 canhão interno de 30 milímetros (provavelmente um GSh-30-1) e 4 pontos duros em baías internas centrais, sendo dois lado à lado na frente, e mais dois lado à lado mais atrás.

Aviônicos

  • Radar: Radar de N050(?)BRLSAESA/ PESA (realce de IRBIS-E) em SU-35
  • Freqüência: 3 milímetros (0.118 in)
  • Diâmetro: 0.7 m (2 ft 4 in)
  • Alvos: 32 seguiram, 8 acoplados
  • Escala: 400 quilômetros (248 milhas)
  • Epr: m² 3 (ft² 32.3) em 160 quilômetros (99.4 milhas)
  • RCS: 0,01 m² em 90 quilômetros (55 milhas)
  • Azimuth: +/-70°, +90/-50°
  • Potencia: 5.300 W
  • Peso: 65 a 80 quilogramas (143 a 176 libras)

Referências

  1. Ir para cima ↑ Russia draws back veil of secrecy with peek at future fighter. RIA Novosti. Página visitada em 29 January 2010.
  2. Ir para cima ↑ Daly, Kieran. "Russia's United Aircraft reaches maturity." Flight International, 11 de agosto de 2009.
  3. Ir para cima ↑ "The Stealth Jet War: A Global Comparison." Global Bearings, 1 de novembro de 2011.
  4. Ir para: a b http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/582/o-que-os-russos-querem-do-brasil-eles-tentam-vender-117144-1.htm
  5. Ir para cima ↑ http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/11/434368.shtml
  6. Ir para cima ↑ http://www.aereo.jor.br/2013/10/14/mas-e-pak-fa-ou-tipo-pak-fa/

Sukhoi PAK FA

Ficheiro:Sukhoi T-50 in 2011 (4).jpg

    O  é um caça russo de quinta geração sendo desenvolvido pela Sukhoi para a Força Aérea Russa. O Sukhoi T-50 é um protótipo para a PAK FA.2 O PAK FA é um dos poucos tipos de avião de combate com tecnologia stealth no mundo, sendo projetado para rivalizar com o estadunidense F-22 Raptor em todos os aspectos.3

    O projeto PAK-FA é a iniciativa russa e indiana de construir um caça de Quinta Geração que envolve as três maiores fabricantes russas: Mikoyan, Yakovlev e Sukhoi. "PAK" significa "Perspektivnyi Aviatsionnyi Kompleks Frontovoi Aviatsyi", ou seja "Futuro Complexo Aéreo para as Forças Aéreas Tácticas".

    O PAK FA deverá substituir os aparelhos MiG-29 e Su-27 ainda em serviço em grandes números na Força Aérea Russa e deverá ter o seu primeiro voo em finais de 2010, entrando em serviço algures entre 2015 e 2018.

    O projeto iniciou-se no final da década de 1980, ainda durante a existência da União Soviética e, ao desafio do Governo, responderam as fábricas Sukhoi com o Su-47 e a Mikoyan com o Project 1.44. Em 2002, o Governo Russo decidiu que a Sukhoi seria a empresa líder que conduziria o projeto e que definiria a concepção final do aparelho. Foi acertado também que a aeronave a ser desenvolvida deveria incluir tecnologia das duas propostas.

    Pouco se sabe do projeto PAK-FA, mas é provável que deverá incluir tecnologia furtiva, ser muito rápido e com capacidade de voar em supercruzeiro (possibilidade de alcançar velocidades supersônicas sem precisar de pós-combustão). Além disso, deverá ser capaz de operar mísseis ar-ar, ar-terra e ar-mar mais sofisticados, assim como possuir um radar AESA. A propulsão estará a cargo de um motor AL-41F ou de sua variante mais avançada.

    Descrição

    Fabricante
    Sukhoi/Rússia Entrada em serviço 2018(Estimado)1

    Missão
    Caça de 5ª geração multifuncional

    Tripulação
    1 Piloto

    Dimensões

    Comprimento 22,0 m. Envergadura 14,2 m, Altura 6,05 m

    Peso

    Peso total 26.000 kg/ Peso bruto máximo 37.000 kg

    Propulsão

    Motores
    2 x Saturno-Lyulka AL-41F turbofan

    Força (por motor) 100 kN (com pós combustão: 160 kN) kN

    Performance Velocidade máxima 2.527 km/h ,Mach2,5

    Alcance
    4.000 a 5.500 km.Teto máximo 20.000 m

    Relação de subida
    21000 m/min

    Armamento

    Mísseis/Bombas
    R-77 Adder, FAB500

    Concorrente Direto: F-22 Raptor

    Em 17 de outubro de 2007, a Índia assinou um protocolo com a Rússia, tornando-se a primeira parceira internacional do programa, conforme anunciou o jornal russo. [1].

    Em 12 de dezembro de 2007, a revista Asas [2] publicou uma matéria de que a Rússia teria oferecido ao Brasil a possibilidade de se tornar parceiro do Programa PAK-FA. No dia 15 de Abril de 2008, foi noticiado que o Brasil assinaria o acordo de cooperação mútua com a Rússia para o desenvolvimento em conjunto de um caça de 5ª geração [3]. Esse caça possivelmente seria o PAK-FA, ou uma versão avançada do SU-27 Flanker, com desenho de redução de RCS e maior envergadura, aumentando o número de cabides sob as asas, a fim de carregar mais mísseis de combates aéreos. Em 2009, o Ministro da Defesa Nelson Jobim anunciou a saída do Brasil no projeto PAK-FA, o substituindo pelo vencedor do programa FX-2.

    Em 2010 começaram os primeiros voos deste avião e, se comparado com o andamento do F-22 norteamericano, serão necessários vários anos, ou até mesmo uma década, até que o PAK-FA esteja em condições reais de uso. Uma vez que, as tecnologias presentes nestes aviões demandam muito trabalho, o que pode gerar atrasos consideráveis na liberação final.

quarta-feira, novembro 27, 2013

Brasil: 2º maior consumidor mundial de cocaína

25.09.2013 02:55

Brasil: 2º maior consumidor mundial de cocaína. 18912.jpeg

Brasil é o segundo maior consumidor mundial de cocaína e derivados.

BRASILIA/BRASIL - Mais de 6 milhões de brasileiros já usaram cocaína, crack, óxi ou merla. O Brasil é o segundo maior consumidor mundial de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com o segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo mostra que o Brasil responde hoje por 20% do mercado mundial da droga.

Por ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA.Ru

Ao todo, mais de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados ao longo da vida. Entre esse grupo, 2 milhões fumaram crack, óxi ou merla alguma vez e 1 milhão foram usuários de alguma dessas três drogas no último ano.

Só nos últimos 12 meses - ou seja, de janeiro a março de 2011 até o mesmo período de 2012, quando as pessoas foram entrevistadas -, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes brasileiros consumiram cocaína sob alguma forma.

Destes usuários constantes, 78% aspiraram o pó, 5% fumaram derivados e 17% usaram as duas formas. Além disso, 27% fizeram uso diário ou superior a duas vezes por semana, e 14% admitiram já ter injetado a droga na veia em alguma ocasião.

Segundo os autores da pesquisa, coordenada pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, essa é a primeira amostra representativa da população brasileira sobre o uso e a dependência de cocaína. Como equivale à nossa população, a cidade de São Paulo, por exemplo, teve mais participantes. Por essa razão, os resultados dão uma noção mais precisa de onde o país se encontra hoje entre os consumidores de drogas.

O levantamento mostra, inclusive, uma mudança do papel no Brasil no tráfico internacional. Antigamente, o país era usado como rota de passagem para a cocaína, que vinha da Colômbia, Bolívia e do Peru e seguia para os EUA ou a Europa. Hoje ela já para por aqui - até 60% da droga produzida na Bolívia tem o nosso território como destino.

Nos rankings internacionais, as informações sobre cocaína e derivados geralmente aparecem combinadas, já que as substâncias vêm de uma pasta-base comum. Por isso, é impossível afirmar que o Brasil seja o maior consumidor de crack do mundo hoje, embora os pesquisadores acreditem nisso.

País ou região                                Consumidores/em milhões

Estados Unidos                               4,1

Brasil                                                 2,8

América do Sul (exceto Brasil)      2,4

Ásia                                                  2,3

África Central                                   2,3

Reino Unido                                     1,1

Espanha                                             0,8

Leste Europeu                                  0,6

Canadá                                              0,5

Oceania                                             0,4

Caribe                                                0,3

África do Sul                                     0,3

América Central                               0,1

"Nenhum outro país tem 1 milhão de consumidores de crack atualmente", afirmou Laranjeira. Pelos dados do Lenad, um em cada cem adultos brasileiros fumou crack no último ano. Já nos países desenvolvidos, tem se notado uma diminuição do uso de cocaína e derivados e um aumento das drogas sintéticas.

Detalhes da pesquisa

O estudo entrevistou 4.607 pessoas com idade mínima de 14 anos, em 149 municípios das cinco regiões do país, sobre o consumo de cocaína aspirada ou fumada. Ao todo, foram feitas mais de 800 perguntas, que também avaliaram o uso de álcool, cigarro e outras drogas, como a maconha - cujos dados foram divulgados no início de agosto. Esse consumo também foi associado a problemas como depressão e violência, e os dados serão divulgados posteriormente.

A presença da cocaína se mostrou três vezes maior nas áreas urbanas, com principal incidência no Sudeste - 46% dos usuários, ou 1,4 milhão de pessoas. Depois vêm o Nordeste (27%), o Norte e o Centro-Oeste (10% cada) e o Sul (7%).

O contato com a droga começa cedo: quase metade (45%) dos usuários provou a substância pela primeira vez antes dos 18 anos. Essa experimentação precoce, de acordo com os pesquisadores, aumenta o risco do uso de outras drogas ao longo da vida e da incidência de doenças psiquiátricas.

Além disso, o estudo identificou que quase metade (48%) dos consumidores de cocaína se tornou dependente e, destes, 30% disseram que pretendem parar nos próximos meses. Apenas 1% afirmou que já havia procurado algum tipo de tratamento.

Ainda entre os usuários de cocaína, 78% disseram que acham fácil conseguir a droga e 10% admitiram já ter vendido alguma parte do que tinham, ou seja, praticaram tráfico.

Porta de entrada

O levantamento não conclui se a maconha é ou não uma porta para drogas mais pesadas, como a cocaína e o crack. Apesar disso, a pesquisa aponta que 70% dos usuários de cocaína também consomem maconha e 41% dos fumantes de maconha aspiram ou fumam cocaína. No início de agosto, a Unifesp divulgou dados sobre uso e dependência de maconha no Brasil.

Outros fatores que contribuem para o uso de drogas no país, na opinião de Laranjeira, são a melhoria das condições sociais e o baixo preço dos produtos, pelo menos cinco vezes menor que no exterior. "No passado, a cocaína era a champanhe das drogas, hoje é a cerveja", compara o psiquiatra.

Ele ressalta que, embora os usuários de crack sejam em menor número, a preocupação é maior por causa da alta taxa de mortalidade: quase um terço morre em um prazo de cinco a dez anos.

Apesar de todos esses dados, os pesquisadores dizem que é difícil chegar a um número aproximado de usuários de drogas no Brasil, e que ele deve ser bem maior. Por isso, entre as perguntas do questionário, também estava uma pergunta indireta, se as pessoas conheciam alguém que usa cocaína, e 22% responderam que sim.

ANTONIO CARLOS LACERDA é Correspondente Internacional do PRAVDA.RU

Timothy Bancroft-Hinchey

É melhor acabar com a polícia militar?

23.11.2013 02:13

É melhor acabar com a polícia militar?. 19259.jpeg

Tenho ouvido de várias pessoas que é imprescindível a pronta desmilitarização da instituição "polícia militar", que a polícia militar tinha que acabar. Argumenta-se que hoje a PM (não importando o estado da federação) serve apenas como um agressivo e despreparado órgão de repressão às manifestações políticas legítimas e um corrupto órgão de uma pseudo repressão ao crime. Este entendimento se acentuou com as violentíssimas práticas repressivas utilizadas nas manifestações políticas dos últimos meses. Mas, será que esta é a solução mais acertada?

O fato é que temos sim uma estrutura de policiamento ostensivo, logo de combate ao crime, seja ele qual for, deteriorada face às necessidades do dia-a-dia. Temos uma polícia civil, que teria funções investigativas, sucateada em praticamente todos os estados brasileiros, não conseguindo realizar nem medianamente suas atividades. Já a Polícia Federal, que exerce funções de polícia judiciária e investigativa de âmbito federal, encontra-se atuando muito além de suas atuais possibilidades e também carece de inúmeros recursos humanos e materiais, embora possua um corpo de policiais com inegável qualificação e remuneração mais adequada. Assim, a polícia mais próxima aos cidadãos é, sem a menor dúvida, a polícia militar.

Não podemos entender a polícia militar apenas como uma instituição destinada a agredir manifestantes, embora saibamos que ela tem desempenhado esta função de forma bárbara. Devemos lembrar que o soldado repressor e absurdamente agressivo está recebendo ordens, absurdas ou não, de alguém superior na cadeia de comando. Logo, não seria apenas o soldado, o cabo, o sargento ou até o coronel o agressor, mas sim o secretário de segurança ou o governador que autoriza e/ou exigi o uso de força extrema na repressão às manifestações. É óbvio que falta discernimento ao soldado que está na linha de frente quanto à forma de agir e isto só prova o despreparo de quem o comanda. Não há como existir uma boa tropa se for comandada por alguém incapaz.

Também faz parte do senso comum que em qualquer encrenca com a polícia militar é só "liberar uma graninha" que tudo se resolve. Ledo engano! Em alguns estados como o Rio de Grande do Sul ou o Distrito Federal quem ousar propor tal coisa conseguirá mais problemas do que está imaginando. Se isto se deve à uma melhor política salarial ou de preparo do policial não sei afirmar. O que sei é que em alguns estados da federação, a política salarial dos policiais militares é lastimável, obrigando-os a fazer "bicos" como segurança particular para poder sobreviver, e, o que é pior, a ter que se disfarçar em seus horários de folga, para não correr risco, ironicamente, diante da própria violência urbana que combate.

O que temos que questionar é o papel de nossa estratégia de combate ao crime e à ordem pública. Sou a favor de duplas de policiais patrulhando à pé ou de bicicleta as ruas de nossas cidades, tendo o apoio de policiais em viaturas (quem tenham combustível e andem de verdade) para o caso de emergências. Sou a favor de um verdadeiro treinamento qualificado aos policiais, onde até mesmo bons modos e respeito à cidadania seja ensinado.

Não é a questão de nossa polícia de patrulhamento ostensivo ser militar ou não que deveria estar na discussão. O que deve ser questionado é a qualidade de nossa política de segurança pública. Tenho a mais absoluta certeza que policiais bem treinados para toda e qualquer situação não praticaria os absurdos que a PMERJ fez durante a repressão às legítimas manifestações de professores, por exemplo. Policiais, e principalmente, comandantes bem treinados saberiam distinguir agitadores de manifestantes e nunca teriam surrado, vergonhosamente, os professores. São atitudes como estas que fazem com que tanta gente esteja pleiteando a desmilitarização das polícias militares.

Uma das formas mais inteligentes de atuação de uma força policial é sua plena interação com a comunidade a que serve. No estado do Rio de Janeiro, os conselhos comunitários de segurança pública realizam satisfatoriamente esta ponte, embora pudesse ser bem melhor. A comunidade ainda se intimida em se aproximar de um policial ou até mesmo de adentrar num batalhão de polícia militar, como se fosse território proibido ao cidadão comum. Cito o exemplo da PMERJ, pois percebo a instituição apoiando e incentivando esta interação de forma contínua através dos últimos anos. Hoje, é comum encontramos comandantes de batalhões do Rio de Janeiro, oficialmente representando a instituição, em eventos e atividades de suas comunidades. É o entendimento que deveria ser para todos os momentos: a polícia militar com e para o povo. E não como vemos no caso das manifestações políticas, quando a polícia militar se torna algoz do povo. Mesmo que o policial esteja recebendo ordens de superiores, tem a obrigação como cidadão de não extrapolá-las. Sabemos que em certas ocasiões atitudes mais enérgicas e contundentes se fazem necessárias, mas deverão ser aplicadas com métodos próprios, que respeite o direito de manifestação e a verdade.

Seria interessante se pudéssemos sentir o policial militar não apenas como um agente repressor na maioria das vezes, mas sim como um agente educador de cidadania. Não digo que caiba ao policial militar virar professor, mas servir de exemplo positivo à população, posicionando-se como um aliado de fato de suas comunidades. Pergunto então aos meus leitores, quantos de vocês conhecem os policiais que fazem a ronda em sua região? Sei que em muitas regiões nem ronda policial há, mas mesmo nas regiões em que isto ocorre, quantas pessoas interagem com os policiais, mesmo que apenas cumprimentando-os? A resposta é triste: pouquíssimas pessoas. Muita gente já me respondeu que não quer assunto com "polícia", que são todos bandidos! Eu mesmo tenho um hábito que já foi recriminado por muita gente: quando me perco num trajeto de trânsito, peço ajuda à policiais. Acho óbvio fazer isto, mas já me disseram que eu dei sorte até então, que um dia, quando for pedir orientação, os policias darão um jeito de me extorquir dinheiro .

Diante do entendimento (afirmo que errôneo!) de que todos os policiais militares são bandidos, mudar o nome ou a estrutura da instituição de nada adiantará. Não adianta acabar com a polícia militar ou torná-la civil e não mudar a forma do brasileiro de enxergar seu papel na sociedade. Logicamente, teremos que ter políticas de conscientização popular, desmitificando a famosa "Lei de Gerson", por exemplo. A reformulação deverá ser de toda a sociedade e de sua forma de agir, mas será que todos querem pagar o preço de se tornar cidadãos?

*Alessandro Lyra Braga é carioca, por engano. De formação é historiador e publicitário, radialista por acidente e jornalista por necessidade de informação. Vive vários dilemas religiosos, filosóficos e sociológicos. Ama o questionamento.

http://www.debatesculturais.com.br/e-melhor-acabar-com-a-policia-militar/

Por Alessandro Lyra Braga

http://port.pravda.ru/sociedade/curiosas/23-11-2013/35685-policia_militar-0/#

Timothy Bancroft-Hinchey

quinta-feira, novembro 14, 2013

O que se chama Justiça deixou de existir

Gilmar Mendes criticou a posição da maioria do tribunal.

"Esse processo não anda para frente, ele anda em círculos.

Estamos estabelecendo o princípio da eternização das demandas, fazendo cláusula pétrea, em matéria criminal.

O que se chama Justiça deixou de existir.

Por que então não apresenta um recurso numa receita de bolo?.

"Gilmar Mendes, em candente intervenção, afirmou que havia uma tentativa clara de “manipulação” do plenário do STF, no sentido de que o processo do mensalão não chegue a uma conclusão, com réus ajuizando embargos infringentes embora tenham sido condenados por maioria mais do que absoluta (9 votos a 2, ou por 8 votos a 2). A seu ver, há uma tentativa de se alterar penas cominadas pelo plenário do STF, em face de mudança de sua composição.

O ministro Joaquim Barbosa exaltou-se com os votos contrários ao seu – como os de Teori Zavascki, Marco Aurélio e de Ricardo Lewandowski – e acusou indiretamente estes ministros de fazerem “chicana”.

OS TRÊS PODRES PODERES .

brasil o paraiso da corrupção e impunidade.

url

A FADA DO SEXO

 

1193755814

A Fada Irlandesa do Sexo
Leia atentamente a advertência final.
Nenhuma palavra foi mudada!
Não se pode provocar a Fada do Sexo!

1. Sexo, tratamento de beleza eficaz!
Testes científicos descobriram que, quando a mulher pratica o sexo, produz quantidades de 'estrogênio' que deixam o cabelo brilhante e a pele macia.

2. Fazer amor reduz as chances de sofrer dermatites, rachaduras e manchas na pele.
O suor promove a limpeza dos poros e faz a pele brilhar.

3. Fazer amor queima aquelas calorias acumuladas
durante o jantar romântico.

4. Sexo, sem dúvida, é atividade das mais seguras
que se possa praticar.
Alonga os membros e tonifica todos
os músculos do corpo.
Muito mais agradável do que nadar 20 piscinas, ou correr 20 quadras e, ainda,
não requer sapatos especiais!

5. Sexo cura instantaneamente o baixo astral.
Sexo produz endorfina, provocando euforia
e fazendo você sentir-se 'bem com a vida'.

6. Quanto mais sexo você pratica,
mais você pode oferecer.

O corpo sexualmente ativo, exala 'feromônios'.
Esses sutis aromas sexuais deixam o sexo oposto louco!

7 . Sexo, o tranquilizante mais seguro do mundo,
10 VEZES MAIS EFETIVO DO QUE VALIUM!
8. Beijar reduz as visitas ao dentista.
Beijar encoraja a saliva a mover a comida dos dentes e abaixa o nível de acidez bucal que causa cáries, prevenindo o acúmulo da placa.

9. Sexo, na realidade, acaba com a enxaqueca.

Uma boa sessão de amor pode exterminar
as tensões que endurecem os vasos sangüíneos!
10. Muitas sessões de amor
podem aliviar o entupimento nasal.
Sexo, um anti-histamínico eficaz.
Pode ajudar no combate à asma e nas febres alérgicas.
=============
Essa mensagem foi enviada a você para dar 'sorte'.
A mensagem original guarda-se no 'Dwight House Pub'  e foi enviada 9 vezes pelo mundo.
Agora, o 'Sexo' foi enviado a você.
A 'Fada Irlandesa do Sexo' vai visitar você
4 dias após o recebimento desta mensagem,
desde que você, em troca, passe-a adiante!
Se não passá-la adiante, então, você deixará de receber 'bom sexo' pelo resto de sua vida.
Eventualmente, você se unirá ao celibato e seus genitais apodrecerão e cairão por terra.
Não pense que isso seja piada!
Envie cópias para aqueles que você pensa que necessita de sexo (quem não precisa?)
Não envie dinheiro, pois a vida de seus genitais não têm valor!
Não fique com esta mensagem.
Ela deve deixar seu micro em 5 horas.
Envie 10 cópias e veja o que pode acontecer
em 4 dias!

 

Eu que ñ sou besta, mandei logo pra um monte...nunca se sabe o dia de amanhã, é melhor prevenir!!!
kkkkkkkk

quarta-feira, novembro 13, 2013

REINAUGURAÇÃO MAIS UMA PIZZARIA PARA O BRASIL. PIZZARIA MENSALÃO CADEIA NÃO.

http://glo.bo/HPPpTw

PGR pede ao Supremo execução das penas de 23 dos 25 réus do mensalão

Dos 23, 20 podem ir para prisão, entre eles o ex-ministro José Dirceu.
Tribunal marcou para quarta (13) início do julgamento de novos recursos.

Scary-Clowns-Halloween-parade-631

domingo, novembro 10, 2013

Acabaram com o ensino no Brasil

http://port.pravda.ru/sociedade/cultura/03-11-2013/35551-ensino_brasil-0/#

03.11.2013 23:47

Acabaram com o ensino no Brasil. 19127.jpeg

Acabaram sim com o ensino no Brasil. E não foi ao acaso ou fruto apenas de incompetência de nossos gestores públicos, foi proposital. Não há político que não saiba que um povo ignorante não reclama de receber Bolsa-Família ou qualquer outra forma de esmola político-populista, que acaba revertendo em votos.

Por Alessandro Lyra Braga

Acabaram sim com o ensino no Brasil. E não foi ao acaso ou fruto apenas de incompetência de nossos gestores públicos, foi proposital. Não há político que não saiba que um povo ignorante não reclama de receber Bolsa-Família ou qualquer outra forma de esmola político-populista, que acaba revertendo em votos. E tudo isto foi feito com o silêncio conivente da sociedade brasileira, que têm sido, ao longo de nossa história, irritantemente comodista e até corrupta, se vendendo por qualquer trocado.

Vejamos como era antigamente o ensino público. Para começar, os alunos faziam uma prova chamada "Admissão" para ingressar na escola pública. Cursavam o Primário, o Ginásio e depois teriam a opção ente o curso Científico (com ênfase em Matemática, Química, Física e Biologia) ou o Clássico (com ênfase em Latim, Francês, Espanhol, Inglês, História e Geografia). No decorrer do processo educacional, ainda aprendia-se Canto Orfeônico, Língua Portuguesa, Literatura, Filosofia, Educação Física e Artes. Os alunos, que se levantavam em respeito aos professores quando estes entravam em sala de aula trajando seus jalecos, precisavam se esforçar para tirar boas notas, já que havia repetência. Se houvesse indisciplina os pais eram chamados à escola, sem se sentirem "agredidos" por achar que iriam perder tempo com bobagens, como acontece hoje em dia. O ensino era respeitado de fato. Para quem não sabe, o ex-presidente Getúlio Vargas, por intermédio de seu ministro da Educação, Gustavo Capanema (que oi o ministro que mais tempo ficou no cargo em toda a história do Brasil, atuando por 11 anos à frente do ministério e implantou ampla reforma educacional ao país), acompanhava muito de perto o ensino, chegando a visitar escolas públicas. Dom Pedro II também costumava fazer o mesmo durante seu reinado, fundando até o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.

As reformas implantadas por Gustavo Capanema em 09 de abril de 1942, conhecidas como "Reforma Capanema" (oficialmente denominada Lei Orgânica do Ensino Secundário) permaneceram em vigor até 1961 com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e visavam modernizar o ensino no país, adequando nossos jovens estudantes às realidades do mundo de então.

Após 1961, flexibilizou-se de tal forma o ensino, que todos os tipos de absurdos passaram a ser possíveis e a importância do professor, no contexto político, diminuiu dia-a-dia. Hoje, ser professor é profissão que apenas jovens de famílias pobres optam, devido a todas as limitações financeiras que a profissão acarreta.

O fato é que hoje a sociedade não vê o professor com o respeito e até idolatria dos tempos de outra. Ninguém mais sonha e ter um filho ou uma filha professores. Sonha-se em ter filhos médicos, advogados, jogadores de futebol ou até "piriguetes", mas professor não! A sociedade acostumou que o ensino seja de péssima qualidade, que o país não consiga ter profissionais de qualidade e que os professores sejam tratados como meros serviçais. Ninguém reclama que a maioria de nossos universitários recém formados seja, na prática, analfabetos funcionais! Do jeito que está, até para se formar novos professores fica difícil.

Quando afirmo que a sociedade ficou passiva enquanto a qualidade de nosso ensino era desmantelada não estou exagerando. Nunca vi a sociedade (descontando-se alunos e professores) sair às ruas em protesto pela baixa qualidade do ensino ou por não haver escolas públicas de qualidade em número suficiente para todos. Na verdade, a população não sai às ruas nem pelo ensino, nem pela saúde pública. Todos debatem sobre a escalação da seleção brasileira de futebol ou de seus times, mas ninguém conversa sobre como as escolas estão ruins. Quando por acaso estão diante de algum político, assumem uma posição submissa, chamando qualquer vereadorzinho de mer** de "sua excelência". Só quem fala sobre educação são os professores, que, indignados, lutam sozinhos por esta causa nacional.

O modelo de ensino de hoje em dia é baseado em respostas de múltipla escolha, para que a correção seja mais rápida (como uma linha de produção), perdendo-se a condição de argumentação em detrimento da rapidez. Não é assim que se ensina. Ensinar é dar condição de pensar além do já estabelecido. Quem é adestrado só repete, não cria.

Hoje, a ignorância de nossos alunos virou motivo de piada, coisa que eu lamento profundamente. Circula pela internet frases absurdas supostamente escritas por alunos ao responder o ENEM de 2013, por exemplo. Algumas dessas frases até têm "boa intenção", mas são discordantes com as mínimas normas do bem escrever. Vejam alguns exemplos:

"O sero mano tem uma missão."

"O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas."

"O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio."

"A situação tende a piorar: o madeireiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região."

"O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes."

"É um problema de muita gravidez."

"A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO."

"Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia.""

"A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase acabando."

"O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos."

"Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil."

"Menos desmatamentos, mais florestas arborizadas."

"Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia."

"Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado."

"Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu, o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira."

"São formados pelas bacias esferográficas."

"Eu concordo em gênero e número igual."

"Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio."

"O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas."

Se estas frases acima foram realmente escritas pelos estudante que fizeram o ENEM de 2013 eu não tenho como confirmar, mas eu mesmo já testemunhei alguns absurdos da mesma proporção ditas até por universitários. Se estas frases tiverem sido realmente escritas pelos estudantes no ENEM devemos chorar, porque elas serão o alicerce de nossa sociedade para o futuro. Se forem apenas uma piada, devemos lamentar pela mente doentia de quem está brincando com coisa séria e não está nem aí para isto!

Nosso ensino só mudará quando todos nós exigirmos isto de fato. Não adianta reclamar e depois trocar o voto por um churrasco ou um uniforme para o time de futebol oferecidos por algum político. Entendo que o primeiro passo seja não reelegermos nenhum deputado estadual, federal, senador, governador e presidente. Porque, estes que estão aí, tiveram, no mínimo, um mandato para fazer alguma coisa e nada fizeram.

*Alessandro Lyra Braga é carioca, por engano. De formação é historiador e publicitário, radialista por acidente e jornalista por necessidade de informação. Vive vários dilemas religiosos, filosóficos e sociológicos. Ama o questionamento.

http://www.debatesculturais.com.br/acabaram-com-o-ensino-no-brasil-e-ninguem-faz-nada-para-mudar/

Timothy Bancroft-Hinchey

BRASIL UMA VERGONHA.

NINHO DE RATOS

A SOLUÇÂO FINAL ….

 

BOMBA

sexta-feira, novembro 01, 2013

"Investimento em educação vai quebrar o Brasil"

"Investimento em educação vai quebrar o Brasil", declara Guido Mantega

26.07.2012 02:53

Por Julio Cesar Cardoso

A Câmara Federal aprovou, em 26/06/2012, por unanimidade - e agora a matéria está sendo analisada no Senado - o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê, entre outras metas educacionais, investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos. O texto aprovado determina que sejam ampliados os atuais recursos de 05,1% do PIB para 07% no prazo de cinco anos até atingir os 10% ao fim da vigência do plano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto acima), criticou, dia 04, as medidas aprovadas pelo Congresso. "Isso coloca em risco as contas públicas. Isso vai quebrar o Estado brasileiro", disse durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, em São Paulo. Explicou o ministro que o país caminha em 2012 para um dos menores déficits fiscais de toda a série histórica, em torno de 1,4% do PIB, bem como que "É com solidez fiscal que se abre espaço para reduzir os juros. Nossa dívida líquida em 35% do PIB é a menor de todos os tempos. Nossa situação fiscal é bastante sólida".

Causa perplexidade a forma como o ministro Guido Mantega trata a educação no Brasil, quando deveria ser a primeira preocupação dos governos. Investimento em educação não se mede como gastos, senhor ministro. A preocupação com a educação deveria ser um projeto de curto, médio e longo prazo de qualquer governo nacional e a principal prioridade das plataformas governamentais. E o Congresso Nacional está muito certo em aprovar medidas positivas direcionadas ao fortalecimento de nossa educação.

Não se constrói nem se reedifica uma nação sem investimento maciço na educação e cultura de seu povo. O Brasil tem uma dívida com a sua educação que precisa ser purgada não com retóricas ou tergiversações, mas com medidas efetivas que possam responsabilizar qualquer governo.

Ora bolas, que risco poderá comprometer a nossa solidez fiscal com a canalização de recursos para o fortalecimento da escola que irá produzir os alicerces de nossa estrutura social, financeira, econômica etc.? O país poderá quebrar por outras razões, mas não por investimentos educacionais.

Quanto se gasta inutilmente com a manutenção ostentosa dos Três Poderes, em Brasília: salários fabulosos, mordomias, privilégios e tudo o mais? Não se vê do governo federal uma prestação de contas à sociedade do que é arrecadado e onde o dinheiro está sendo aplicado. Por exemplo, não existe no plano federal um índice único de reajuste salarial nos Três Poderes. Por quê? A Constituição Federal no Art.37-X determina uniformidade de índice de reajuste salarial. Agora mesmo os servidores sem concurso dos gabinetes de deputados federais foram reajustados em 30%.

Se o Congresso, acossado pelas críticas sociais, não fizer a sua parte tornando o Plano Nacional de Educação mais consentâneo com as necessidades educacionais, quando o governo tomaria medidas realistas, se ele está mais preocupado em vender a imagem de um Brasil robusto, de solidez fiscal, etc., enquanto graves problemas sociais e educacionais não são combatidos com a competência devida? Não adianta apresentar o doente todo maquiado de cor saudável se o seu organismo não está funcionando bem.

Texto publicado no Jornal Grito Cidadão

*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado e mora em Balneário Camboriú - SC - juliocmcardoso@hotmail.com

http://www.debatesculturais.com.br/investimento-em-educacao-vai-quebrar-o-brasil-declara-guido-mantega/

Timothy Bancroft-Hinchey

Por um transporte público mais barato no Brasil!

 

Por um transporte público mais barato no Brasil! É possível e urgente! #tarifamaisbarata

https://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/por-um-transporte-p%C3%BAblico-mais-barato-no-brasil-%C3%A9-poss%C3%ADvel-e-urgente-tarifamaisbarata#share

  • Pressionando Deputados, senadores e presidente da República

Por um transporte público mais barato no Brasil! É possível e urgente! #tarifamaisbarata

Rede Nossa São Paulo

quarta-feira, outubro 23, 2013

Minirreforma eleitoral

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (22) a minirreforma eleitoral.

O texto principal já tinha sido aprovado na semana passada. E na terça-feira foram feitas mudanças na proposta.

O projeto limita o poder da Justiça Eleitoral de analisar as contas de campanha.

O plenário da Câmara rejeitou o pedido que permitia propaganda em bens particulares com placas, faixas, cartazes e bandeiras, por exemplo.

Só será permitido o uso de adesivos, com tamanho predefinido. Em carros eles deverão ser micro-perfurados e fixados no vidro traseiro.

Nas ruas, o uso de bandeiras é permitido desde que não atrapalhe o trânsito de pessoas e veículos.

Os comícios deverão ocorrer entre as 20h e meia-noite. Já os de encerramento das campanhas poderão se estender até as 2h.

Como a proposta foi modificada na Câmara, ela deverá ser votada novamente no Senado.

MAIS UMA VERGONHA … OS TRÊS PODERES DA REPUBLÍCA ESTÃO PODRES.

Podres Poderes

Caetano Veloso

Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Motos e fuscas avançam
Os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns boçais...

Queria querer gritar
Setecentas mil vezes
Como são lindos
Como são lindos os burgueses
E os japoneses
Mas tudo é muito mais...

Será que nunca faremos
Senão confirmar
A incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que esta
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...

Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Índios e padres e bichas
Negros e mulheres
E adolescentes
Fazem o carnaval...

Queria querer cantar
Afinado com eles
Silenciar em respeito
Ao seu transe num êxtase
Ser indecente
Mas tudo é muito mau...

Ou então cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fará
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais
Será que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão
Dessas trevas e nada mais...

Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais...

Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo
Indo e mais fundo
Tins e bens e tais...

Será que nunca faremos
Senão confirmar
Na incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que essa
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...

Ou então cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fará
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais...

Será que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão
Dessas trevas e nada mais...

Enquanto os homens
Exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo...

Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!

domingo, outubro 20, 2013

A entrega do Campo de Libra

15.10.2013 01:51

A entrega do Campo de Libra. 18996.jpeg

No leilão do campo petrolífero de Libra, marcado para dia 21 de outubro próximo, o Governo Federal estará trocando por 15 bilhões de reais (previsão de arrecadação) as reservas fantásticas que poderiam financiar a educação, saúde e infraestrutura no Brasil em um futuro próximo.

Por Heitor Scalambrini Costa*

No leilão do campo petrolífero de Libra, marcado para dia 21 de outubro próximo, o Governo Federal estará trocando por 15 bilhões de reais (previsão de arrecadação) as reservas fantásticas que poderiam financiar a educação, saúde e infraestrutura no Brasil em um futuro próximo. Obviamente, pelo fato de a indústria do petróleo contribuir com mais de 50% da produção dos gases de efeito estufa, essa fonte energética deve ser usada para fins mais nobres do que meros combustíveis.

O dinheiro arrecadado com o leilão vai para a conta única da união, e quem sabe não será usado para pagar à eterna divida externa ou ainda para pagar os juros da dívida interna para alguns acionistas de bancos?
Neste dia, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) pretende leiloar o maior campo de reservas comprovadas de petróleo brasileiro no pré-sal, descoberto pela Petrobras em 2010, e uma das maiores descobertas mundiais dos últimos 20 anos. Possui entre 12 e 14 bilhões de barris de petróleo e está localizado a 180 quilômetros do litoral, na Bacia de Santos, a 7.000 metros de profundidade.

Para se ter uma idéia do que representa este depósito de óleo basta dizer que corresponde a tudo que já foi extraído pela Petrobras desde a sua criação, há 60 anos, equivalendo também a todas as reservas do México.
No leilão, participarão 11 grandes empresas petrolíferas. Além da Petrobras, Petrogal (portuguesa, subsidiaria da Galp), Repsol Sinopec Brasil (espanhola/chinesa), Mitsui (japonesa), ONGC (indiana), Petronas (malaia), CNOOC e CNPC (chinesas), Shell (anglo-saxônica), Ecopetrol (colombiana) e a Total (francesa).

A empresa ganhadora pagará 15% de royalties divididos entre a União, Estados e municípios. Dos 5% que irão para a União, 75% serão destinados para a educação e os outros 25% para a saúde. Estados e municípios estão livres para investir em qualquer coisa. Portanto, atenção ao percentual que realmente será destinado à finalidade social, pois é bem inferior ao que diz a enganosa propaganda oficial.
A empresa que vai extrair o petróleo, descontando o custo real da produção, deverá também entregar 50% do saldo em petróleo para a União. Os outros 50% do petróleo serão das empresas, que certamente o enviarão para seus países de origem sem pagarem impostos ou royalties.

Além disso, a área de exploração do Campo de Libra é um reservatório totalmente conhecido, delimitado e estimado em seu potencial de reservas em barris. Ou seja, esta área não é um bloco aonde a empresa petrolífera irá "procurar petróleo". Em resumo: um negócio excelente para estas empresas, e péssimo para o país!

Por que a política nacional do petróleo, a cargo da Agência Nacional do Petróleo (ANP), é contrária aos interesses nacionais e dirigida a favor das transnacionais estrangeiras de petróleo? As denúncias contra a ANP são graves, e vêm de todos os lados, apontando que este leilão está direcionado ao cartel das multinacionais petroleiras para gerar superávit primário.

A entrega do petróleo que a ANP está patrocinando fere o princípio da soberania popular e nacional sobre a nossa importante riqueza natural que é o petróleo, chegando a se constituir em crime de lesa pátria.

Na exploração do pré-sal não existe problema - nem técnico, nem econômico - que o país não possa solucionar sem a presença das empresas estrangeiras. Com relação ao saber fazer, a Petrobras é líder mundial de tecnologia na produção de petróleo em águas profundas. Com relação aos investimentos necessários, o BNDES que disponibiliza crédito para tantas empresas privadas, inclusive transnacionais, bem que poderia emprestar para a Petrobrás.

O próprio Tesouro Nacional, em vez de pagar juros aos especuladores de títulos da dívida interna, poderia investir, com bom retorno, no pré-sal. E a Petrobras, uma das maiores empresas do mundo, certamente tem crédito para conseguir empréstimos no exterior. Falta a decisão política.

Legalmente, através da Lei 12.351, sancionada em dezembro de 2010, no seu Art. 12, a União pode entregar o Campo de Libra, sem licitação, diretamente para a Petrobras. Esta, por sua vez, assinaria um contrato de partilha com a União, com o percentual do "óleo-lucro" (percentual bem alto, para beneficiar ao máximo a sociedade) a ser remetido para o Fundo Social. Assim se garantiria ao povo brasileiro o benefício total dessa riqueza, no seu devido tempo.

Além do evidente "entreguismo" que está configurado neste leilão patrocinado pelo Governo Federal, não se pode esquecer os recentes episódios de espionagem que ocorreu sobre a Petrobras, e que, sem dúvida, teve interesses econômicos na questão do pré-sal.

Isso, por si só, já recomendaria uma sensata suspensão deste leilão. Mas o governo está irredutível e ficará com a pecha de ser aquele que, de forma irresponsável, mais entregou as riquezas naturais do país à iniciativa privada.

Heitor Scalambrini Costa* é Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Timothy Bancroft-Hinchey

http://port.pravda.ru/busines/15-10-2013/35417-campo_libra-0/#

Black Bloc: A Mídia, o Estado, a Violência - a deslegitimação das mobilizações populares

15.10.2013

Black Bloc: A Mídia, o Estado, a Violência -  a deslegitimação das mobilizações populares. 19004.jpeg

Não vejo cenário social e político tão positivo. Apesar de sua indiscutível importância para a consciência de enormes parcelas da população, as manifestações de junho não abriram uma nova etapa histórica, modificando qualitativamente a correlação de forças entre o mundo do capital e do trabalho. Foram, sobretudo, a explosão do difundido mal estar de imensas parcelas da nossa sociedade,
Entrevista a Mário Maestri  
Escrito por Valéria Nader e Gabriel Brito, da Redação -
Terça, 08 de Outubro de 2013
Correio da Cidadania: Como vê o país após as multitudinárias manifestações de junho, com a atual retomada de movimentos populares Brasil afora? Vivemos uma retomada do fôlego da cidadania e, quem sabe, da construção de uma nova democracia?

Mário Maestri: Não vejo cenário social e político tão positivo. Apesar de sua indiscutível importância para a consciência de enormes parcelas da população, as manifestações de junho não abriram uma nova etapa histórica, modificando qualitativamente a correlação de forças entre o mundo do capital e do trabalho. Foram, sobretudo, a explosão do difundido mal estar de imensas parcelas da nossa sociedade, protagonizada pelos segmentos assalariados ditos inferiores e médios urbanos. As manifestações não conseguiram construir uma pauta de reivindicações clara, núcleos organizacionais e direção reconhecida.

Sobretudo, o operariado não interveio naquelas manifestações, ou após elas, quando do fiasco da tentativa da burocracia sindical de reconquistar o espaço simbólico-representativo perdido. Uma imobilidade devida substancialmente à baixa consciência e organização dos trabalhadores, os únicos segmentos sociais capazes de sustentar efetivamente um projeto de democratização social e política de largo fôlego.

Os aparatos de domínio de nossa habilidosa e despótica sociedade de classe procuram absorver e metabolizar o desequilíbrio produzido pelas manifestações - o que conseguem em um grau certamente não uniforme, em relação aos diversos segmentos sociais e diversas regiões do país, como prova a atual situação do Rio de Janeiro. Nesse processo, desempenha importante papel a mídia, sobretudo a televisiva, articulada explícita e implicitamente com os órgãos estatais. Foi e segue a insidiosa ação de deslegitimação e neutralização midiática das mobilizações, que alcançaram enorme consenso entre a população.
Correio da Cidadania: Como tem ocorrido esse processo de desconstrução do apoio às manifestações de junho, e das que se seguiram a ela, pela mídia?
Mário Maestri: Em junho, após o ataque frontal às mobilizações, a grande mídia procurou redirecionar sua retórica, devido ao caráter fluvial e apoio geral da população às demonstrações de rua. Por um lado, procurou influenciar politicamente o movimento, apresentando-o como anti-político, anticorrupção, anti-esquerda, diluindo suas reivindicações materiais - passagem, saúde, educação. Por outro, dividiu os manifestantes em bons e maus e as manifestações em positivas (aceitáveis) e negativas (abomináveis). Tudo segundo os padrões maniqueístas das narrativas televisivas triviais. Uma divisão com objetivos estratégicos.

A mídia apresentou as manifestações positivas como constituídas por cidadãos conscientes, e as negativas, por baderneiros, depredadores, anarquistas, arruaceiros. Mesmo sendo marginais os atos definidos como antissociais, e não raro encontrarem-se em contradição com as mobilizações, provocando comumente o repúdio dos manifestantes, a mídia televisiva centrou obsessivamente neles as imagens e os comentários. Procura assim fixá-los e generalizá-los na retina do público, em processo consciente de intoxicação social, como o cerne das mobilizações, sua verdadeira essência. Procedimento reproduzido, em suas esferas de atuação, pelos grandes diários e revistas, por parlamentares, por cientistas sociais etc.

Uma sintaxe de divulgação televisa dos movimentos sociais que, midiatizando incessantemente as imagens-comentários desses fatos marginais, apresenta-os como elementos centrais, deslocando o conteúdo e essência dos fatos, como proposto. Prática generalizada pela grande mídia, que, quando de greves, foca os distúrbios causados por elas na vida da população, negando-se sem pudor a noticiar as razões mesmo superficiais de tais movimentos. Nas recentes manifestações no Rio de Janeiro em apoio aos professores, essa prática alcançou níveis inauditos.

Nas manifestações de junho e nas mobilizações sucessivas, raramente os repórteres aproximavam-se dos manifestantes para ouvir seus pontos de vista, enquanto eram regularmente entrevistados representantes das forças policiais ou comentados os danos causados pelos baderneiros. Os depoentes enquadrados eram e são quase essencialmente os que corroboravam os conteúdos conservadores propostos pela mídia para as mobilizações. A apresentação de um comentário se fixa como a opinião geral, ainda mais quando são diversos depoentes.
Correio da Cidadania: Como você encara a forma com que o Estado lida com as mobilizações populares? Há articulação entre o Estado e a grande mídia? O que pensa de grupos como, por exemplo, a Mídia Ninja?
Mário Maestri: Esse processo de demonização e de criminalização da luta social deu-se em íntima aliança com o Estado. Sobre muitos atos de violência midiatizados são abundantes as provas e indícios de que foram e são promovidos, incentivados ou viabilizados pelos órgãos policiais. Diante dos olhos atônitos da população, ataques a bens públicos valorizados como orelhões, paradas de ônibus, bancos de praças, vidraças de prédios, de moradias etc. processam-se longamente, sem inibição, fartamente filmados, enquanto manifestantes são agredidos pela polícia, longe do enquadramento faccioso da mídia.

Esse processo de seleção da imagem e da informação pela grande mídia tem sofrido desconstrução, ainda que limitada, permitida pela verdadeira democratização relativa da captação e divulgação da imagem, através, sobretudo, da filmagem por celulares, e sua divulgação no facebook, youtube etc. Essa espécie de guerrilha da imagem e de seus conteúdos tem constrangido comumente a grande imprensa, pautando-a e neutralizando-a, relativamente. Propostas como a Mídia Ninja são ensaios de salto de qualidade em possibilidades ainda pouco aproveitadas pelo movimento social organizado.

A pronta criminalização por parlamentos estaduais do uso de máscaras em manifestações - a máscara é característica do criminoso - registrou igualmente a sinergia perfeita e imediata entre os órgãos legislativos do Estado, os órgãos repressivos e a demonização das manifestações pela grande mídia. Sobretudo em um Estado em que a polícia mata e tortura sistematicamente, sobre a eterna justificativa ou desculpa das autoridades superiores de que não sabiam, é um direito indiscutível do manifestante não revelar sua identidade.
Correio da Cidadania: E como vê, especificamente, a atuação de grupos como os Black Blocs, que também têm se destacado e despertado polêmicas na cena política?
Mário Maestri: É inegável que alguns atos indiscriminados de depredação urbana foram produzidos por jovens que se colocam como parte do campo popular e da esquerda, não raro se reivindicando da ideologia anarquista - certamente do anarco-individualismo, que conheceu derrapagem terrorista, e não do anarco-sindicalismo. Defendem explicitamente uma didática e uma estética da violência, de pretenso cunho político, materializadas na depredação de vidraças de bancos, de prefeituras, de assembleias legislativas e outros símbolos do grande capital e de poder político legislativo e administrativo, que, com razão, são crescentemente odiados por segmentos populares.

Paradoxalmente, a midiatização exacerbada e interessada desses atos tende a alimentar e fortalecer sua prática por frações politicamente atrasadas da juventude, inebriadas por um possível protagonismo, que nos fatos parasita o movimento de massas ao qual aderem formalmente. Protagonismo que disputa indiscutivelmente a hegemonia ao movimento de massas. Essas práticas se fortalecem devido à falta de alternativa política e à lumpenização material e cultural à qual o capitalismo lança parte significativa da juventude.

A destruição enquanto estética, didática e prática sistemáticas é própria de segmentos médios radicalizados ou marginalizados, que veem nos objetivos ou nos símbolos que destroem fetiches que os atraem, mas pelos quais são rejeitados na esfera do consumo, e desconhecidos, na da produção. Ela é estranha ao mundo do trabalho, sobretudo organizado, que se objetiva e subjetiva através da construção social - e não da destruição - dos bens materiais e imateriais, e de cujo gozo é fortemente alienado.
Correio da Cidadania: Como podemos definir o fenômeno Black Bloc?
Mário Maestri: O Black Bloc é a organização de jovens por afinidade, em torno de núcleos organizados, facilitada pela mídia social. São, sobretudo, produto da derrapagem de sentimentos antissistema e de tendências protagonistas de jovens radicalizados ou simplesmente atraídos pela destruição e pela violência, em um mundo que não lhes oferece sequer como possibilidade longínqua a perspectiva e o prazer da construção e autoconstrução. A esses grupos se juntam indiscutivelmente provocadores e jovens marginalizados atraídos pela prática da violência.

Na França, a cada ano novo, centenas de automóveis são simplesmente incendiados por jovens da periferia parisiense e das grandes cidades das províncias. Após isso, recolhem-se à vida degradante e excludente das grandes periferias urbanas em que vivem embretados centenas de milhares de jovens pobres e sem trabalho, em boa parte de origem extra-francesa, mais ou menos distantes, não raro com crescente escolarização.

Do reconhecimento das origens sociais desses comportamentos, não podemos e não devemos promover sua elevação ao status de ação política progressiva. É indiscutível a utilização de tais atos contra o movimento social, do qual o Black Bloc disputa o protagonismo, desviando e enfraquecendo o seu sentido político e social. São indiscutíveis a infiltração e a manipulação policial e política desses grupos, mesmo devendo seu surgimento às razões assinaladas. O movimento social deve defendê-los, se necessário, mas criticando esse tipo de atuação e, sobretudo, delimitando as fronteiras políticas e geográficas com os mesmos.
Correio da Cidadania: Nesse contexto, como enxerga a luta contra a repressão policial violenta das manifestações populares? A desmilitarização da polícia, bandeira hoje na boca de tantos coletivos, teria papel nesse processo?
Mário Maestri: A discussão do fenômeno do Black Bloc é dificultada porque, aqui e ali, esses grupos confrontam-se com as forças policiais que reprimem violentamente o direito inalienável de manifestação e demonstração política e sindical da população. Contudo, mesmo nesse caso, desempenham papel nefasto, ao se apresentarem como falso sucedâneo da necessária organização da autodefesa das mobilizações populares.

Nesse sentido, as organizações políticas de esquerda, como o PSTU, que criticarem grupos como o Black Bloc, sem proporem e avançarem a autodefesa organizada das mobilizações, que proteja os manifestantes e estabeleça os limites geográficos e políticos das demonstrações, professam apenas pacifismo intrínseco, absolutamente estranho à tradição do mundo do trabalho, em indiscutível processo de acomodação às instituições dominantes.

Manifestar, em todo e qualquer momento, sem ser agredido pelas forças do Estado, é direito inegociável que deve ser garantido, em forma organizada e política, pelas próprias forças que se manifestam. Prática que demonstrará, igualmente, que somente uma população organizada consegue conquistar mais paz e mais ordem, ao limitar e reprimir o poder de intervenção das forças policiais, agentes da desordem, sobretudo em um Estado que pratica histórica, sistemática e impunemente a violência contra sua população.

O princípio da auto-organização da defesa das manifestações, para obter e manter o direito de manifestação e a ordem pública, diante de Estado promotor da violência e da desordem, aponta igualmente para a exigência da desmilitarização da polícia e sua colocação sob o controle e a vigilância diretas das comunidades organizadas, às quais a polícia deve apresentar contas e se submeter. Apenas o exercício da autovigilância e do autocontrole dos locais de moradia e de trabalho, por seus próprios membros organizados, permitirá minimizar a violência urbana e extra-urbana, democratizando tendencialmente a sociedade.
Correio da Cidadania: Você não enxerga, portanto, avanço qualitativo das forças populares no Brasil, quanto à organização e às políticas, depois de junho. Que medidas ou atitudes seriam, então, essenciais para capitalizar um cenário de efervescência política e social?
Mário Maestri: A reconquista parcial da situação pré-junho, que certamente não conseguiu, ainda, dissolver as conquistas no nível de consciência e das práticas de importantes parcelas da população, registra-se na atual recuperação da avaliação positiva da presidenta, favorecida pela tímida expansão econômica, pela manutenção do emprego, por medidas como o Mais Médicos e pela denúncia na ONU da ingerência estadunidense. Nem que, aparentemente, tudo parece retornar como "dantes, no quartel de Abrantes"!

A negativa da Justiça de reconhecimento do partido de Marina Silva, que a obrigou a apear de sua demagogia anti-partido/anti-política, circunscreve o apoio do grande capital ao petismo e ao seu programa de escorcho social e alienação dos bens públicos e nacionais - salários irrisórios; privatização dos portos, aeroportos, petróleo, comunicações etc. Tudo sugere a reeleição da Dilma Rousseff, talvez sem segundo turno, em 2014, caso não tenhamos acidentes de percurso, é claro.

As atuais mobilizações possuem caracteres distintos em relação às multitudinárias de junho. De menor significado e repercussão, temos por um lado movimentos estudantis e urbanos diversos, ainda sob a influência e impulso dos sucessos de junho. Por outro lado, importantes e combativos movimentos de segmentos assalariados médios, como os dos bancários; os dos trabalhadores do Correios; os dos professores, com destaque para os do Rio de Janeiro, que transbordam os marcos da reivindicação profissional. Eles expressam o mal estar social nascido de arrocho salarial e da degradação das condições de trabalho e de existência - elevadas jornadas de trabalho, saúde, educação, mobilidade urbana etc.

Todas essas lutas certamente sofreram influxos positivos das jornadas de junho, que esgotaram relativamente seu dinamismo, como tendem a se esgotar esses importantes combates singulares, sobretudo devido à inexistência, sequer como tendência clara, de movimento de unificação regional e nacional, política e orgânica, dessas lutas. Ou seja, não se vislumbram órgão sindical centralizado e partidos de classe capazes de proporem e dirigirem essa imprescindível unificação e centralização, capaz de enfrentar um Estado do capital, ferreamente centralizado e unificado, sobretudo quando se trata de impor a exploração e reprimir as lutas e reivindicações sociais. Vivemos ainda dolorosamente o peso subjetivo da terrível derrota histórica do mundo do trabalho, em fins do anos 1980.

A proposta da unidade sindical dos trabalhadores e assalariados, em torno de poderosa central sindical, foi liquidada pela ação do Estado burguês coadjuvado pelas organizações de esquerda com alguma força. Como as igrejas evangélicas, as centrais sindicais transformaram-se em espécie de caça-níqueis maravilhosos, capazes de gerar enormes ganhos econômicos, das quais nenhum grupo político com alguma força abre mão. Atomização e fatiamento que debilitam política e organicamente a luta e a organização dos trabalhadores. A mera centralização qualitativa dos trabalhadores em uma só central sindical fortalece ideologicamente o movimento e cria as melhores condições para mobilizações que questionem as direções pelegas. A atomização sindical é literalmente contrarrevolucionária.

Os partidos que se definem de esquerda também foram absorvidos pelos prazeres da gestão, mesmo marginal, do Estado burguês. A conquista de posições parlamentares e suas benesses embriagaram, sem exceções, os principais partidos da esquerda no Brasil, que literalmente nada têm a dizer, a não ser retoricamente, ao mundo do trabalho. Preocupam-se essencialmente com a participação nas próximas eleições, para conseguirem eleger mais alguns deputados e vereadores, os que já os têm, e obter os primeiros parlamentares, os que não os têm.
No Rio Grande do Sul, no contexto da enorme repressão do senhor Tarso Genro aos professores da rede de ensino público estadual, aos quais nega o próprio piso legal, a senhora Vera Guasso, presidente estadual do PSTU, aceitou convite para sentar-se no canapé do governador, para desdramatizar um excesso dos órgãos policiais do Estado (perquirição policial de moradia de militantes) contra o movimento social dos tantos que já se transformam em norma também no Rio Grande do Sul. No que foi seguida imediatamente pela presidente regional psolista! Tudo para obter um reconhecimento e respeitabilidade institucionais capazes, talvez, de avançar os escores eleitorais.
Mário Maestri, 65, é historiador. maestri@via-rs.net
Valéria Nader, jornalista e economista, é editora do Correio da Cidadania; Gabriel Brito é jornalista.
Para reprodução, citar: Correio da Cidadania.

http://port.pravda.ru/cplp/brasil/15-10-2013/35425-black_bloc-0/

quinta-feira, outubro 17, 2013

Um pouco do Brasil Blogueiro!

 

Luiz Inácio Lula da Silva

http://ultimosegundo.ig.com.br/os-60-mais-poderosos/luiz-inacio-lula-da-silva/525e6914026a8ff75b000005.html

Livres Pensadores

Manuel Palma
Política e Corrupção  -  Ontem à(s) 21:29

O homem verdadeiramente fora do comum é o homem comum.
Não há sociedade,ordem o direito que não nasça duma luta de forças
que não exprima relações de forças.
Ser contra a luta de classes, como se pudesse haver progresso social
sem luta. Ser contra a violência, como se não participassemos mesmo
sendo indirectamente nos ocultos assassinatos que a humanidade
comete frequentemente por todo o mundo.
Edificar é sacrificar e a decisão não é um acto de força interior cego e
arbitrário, é a pessoa inteira a seu próprio futuro vinculada concentrada num acto duro e rico, que resume a sua experiência
e lhe insere uma outra nova.
Há na pessoa uma indomável paixão que nela arde como fogo divino
ergue-se e range ao vento de cada vez que se apresenta uma ameaça
de servidão e prefere defender,mais do que a sua vida, capaz de impor
a si próprio uma disciplina mas que não aceita de ninguem, mesmo
que tenha de pagar em pobreza e solidão esse interior testemunho.
Esta espécie é rara, a maioria continua a trocar a escravidão na sua
segurança ao risco na independência, a resistência á opressão ao
aviltamento,pois é preciso que os poderes protejam os direitos que
garantem a existência pessoal,os tratamentos degradantes e as
mutilações fisicas ou mentais a liberdade de movimentos, de palavra
a presunção de inocência até prova em contrário,protecção ao
trabalho, á saúde,ao sexo,á fraqueza e ao isolamento.

2010

2010

Arquivo do blog