domingo, setembro 30, 2012

Condenações do mensalão sinalizam melhor governança no Brasil, diz jornal

Uma reportagem do jornal britânico Financial Times nesta sexta-feira afirma que as primeiras condenações do julgamento do mensalão podem indicar que o Brasil está no rumo de uma "governança melhor", com combate mais eficiente à impunidade.

"Quando o julgamento começou no mês passado, havia preocupações de que ele se tornaria apenas mais um exemplo de como a elite brasileira rotineiramente consegue escapar de punições sérias por seus crimes", afirma o texto assinado pelo correspondente do jornal em São Paulo, Joe Leahy.Joaquim Barbosa

Notícias relacionadas

Tópicos relacionados

"Mas um número crescente de condenações está transformando [o julgamento] em um potencial marco – ou, ao menos, em um sinal – sobre o caminho tortuoso do Brasil rumo a uma governança melhor, com implicações políticas para o partido governista PT."

A reportagem intitulada "Carnaval acrescenta dramaticidade à julgamento de corrupção no Brasil" fala da popularidade que o Judiciário está ganhando no país com o julgamento do mensalão, com máscaras do relator do caso no STF, Joaquim Barbosa, sendo produzidas para o carnaval carioca.

"Graças ao julgamento, o Brasil tem a chance de reconquistar um pouco da sua confiança perdida em termos de sua governança."

Lula

O jornal analisa o impacto que o julgamento terá nas eleições municipais, daqui a menos de duas semanas. Para o Financial Times, o PT – e em especial o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é cabo eleitoral de diversos candidatos – poderá sofrer caso o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, seja condenado.

"O julgamento deve atingir seu clímax com o veredicto sobre Dirceu, que poderia sair pouco antes das eleições municipais em outubro. Se ele for condenado, Lula – que está voltando à política após um período em que combateu um câncer na garganta – poderia ser o principal perdedor."

O jornal afirma que, apesar do empenho de Lula nas candidaturas petistas em algumas cidades – como São Paulo e Recife –, alguns candidatos estão tendo dificuldades para lidar com o mensalão, quando o assunto é citado em debates. Isso seria um sinal de que Lula já não é tão influente entre os eleitores – um dos efeitos do julgamento do mensalão.

No entanto, o jornal ressalta que, para alguns analistas políticos, outros presidentes e ex-presidentes brasileiros – por mais populares que fossem – nunca conseguiam eleger os prefeitos de sua escolha

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/09/120928_mensalao_financialtimes_dg.shtml

quarta-feira, setembro 26, 2012

Brasileiro paga gasolina de ...(primeiro mundo).

 

image001-001[3]

subsídios da Petrobras não impedem que combustível custe 70% a mais no Brasil do que em Nova York, diz estudo

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/brasileiro-paga-gasolina-de-primeiro-mundo-3984871#ixzz27aBlHhgJ
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

http://oglobo.globo.com/economia/brasileiro-paga-gasolina-de-primeiro-mundo-3984871

http://oglobo.globo.com/economia/veja-lista-completa-com-precos-da-gasolina-em-35-paises-3985987

Nelson Pelegrino 13 - A FARSA DO COMÍCIO DE PELEGRINO E LULA EM SALVADOR.

http://www.youtube.com/watch?v=WKkfgG3yefQ&feature=youtube_gdata

ELES ESTÃO PERDIDOS, O MENSALÃO ACABOU COM ELES.

Nem a presença do Lula serviu de atrativo e nem quiseram ouvi-lo!

Melhor que isso, só mais disso!

Vejam o fiasco do comício do PT em Salvador !
LuLLão dizia que comprar "militantes" é "coisas das elites ..."

domingo, setembro 23, 2012

É O CARA.

smart

O Apedeuta está bravo até com… Frei Betto!

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-furia-de-lula-nao-poupa-nem-frei-betto-ou-braveza-de-ex-presidente-vale-como-medalha-de-honra-ao-merito-para-os-ministros-do-stf/

Veja o Blog vale a pena.

Blog

Reinaldo Azevedo

Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil

Assine o Feed RSS | Saiba o que é

13/09/2012

às 7:07

A fúria de Lula não poupa nem Frei Betto. Ou: Braveza de ex-presidente vale como medalha de honra ao mérito para os ministros do STF

Luiz Inácio Lula da Silva agora faz saber aos seus que está mexendo os pauzinhos para evitar que os mensaleiros condenados sejam presos.

Ministério Público pede bloqueio de bens de Lula

Fonte: CMJORNAL

http://www.nopoder.com.br/materias/24063/2/Ministerio-Publico-pede-bloqueio-de-bens-de-Lula.html

O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília pediu à justiça o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a quem acusa de improbidade administrativa por ter usado verba pública com claro intento de promoção pessoal.


Foto de Reprodução

O bloqueio de bens tem como finalidade garantir a devolução aos cofres públicos de quatro milhões de euros que Lula, segundo o MPF, usou indevidamente.

A ação interposta pelo MPF refere-se ao gasto desses quatro milhões de euros com a impressão e o envio pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela Segurança Social a reformados entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do primeiro mandato de Lula.

A missiva avisava os reformados que um convénio estabelecido entre a Segurança Social e o até então desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem empréstimos a juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição bancária, com o desconto das parcelas sendo feito diretamente nas reformas.

Até aí não haveria problema, não fossem dois detalhes, que chamaram a atenção dos promotores. O BMG, único banco privado a ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo, conseguiu a autorização em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários meses, e as cartas, simples correspondência informativa, eram assinadas por ninguém menos que o próprio presidente da República, algo nada comum para esse tipo de aviso.

Para o Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro da Segurança Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente acusado na ação, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro político e que a ação do presidente da República favoreceu a extrema rapidez com que o BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as normas do mercado. A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a ação foi distribuída, ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF.

LEMBRA DESTA FOTO ? ? ?

Olhem os gestos.     Lembram-se sobre o que era?

image0011

O fato foi lembrado na coluna do Merval Pereira, em O Globo.
A foto é de maio de 2000, durante a votação do Salário Mínimo.

Naquela época, o aumento dado por Fernando Henrique Cardoso foi de 19,2%. Eles acharam pouco. Fizeram chacota...

Hoje Dilma está oferecendo 6,9%. Eles acham muito!!!!...

Os personagens dispensam apresentações.
E chegaram lá!.. Eles estão lá!..
O povo bobo mordeu a isca do lobo.

Enviada por e-mail

sábado, setembro 22, 2012

Como Faço Para Viver No Brasil Nos Dias Atuais???

Na Verdade Eu Sou Branco, honesto, professor, advogado, contribuinte, eleitor, hetero...

E Tudo Isso Para quê???

Meu Nome é:

Ives Gandra da Silva Martins*

http://www.academus.pro.br/professor/ivesgranda/index.asp?pagina=artigos

Hoje, tenho eu a impressão de que no Brasil o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades governamentais constituidas e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que eles sejam índios, afrodescendentes, sem terra, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.
Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, ou seja, um pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco hoje é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior (Carta Magna).
Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que eles ocupassem em 05 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado, e ponham passado nisso. Assim, menos de 450 mil índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também por tabela - passaram a ser donos de mais de 15%  de todo o território nacional, enquanto os outros 195 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% do restante dele. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.
Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas aqueles descendentes dos participantes de quilombos, e não todos os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição Federal permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.
Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um Congresso e Seminários financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria do governo!
Os invasores de terras, que matam, destroem e violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que este governo considera, mais que legítima, digamos justa e meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', simplismente porque esse cumpre a lei.
Desertores, terroristas, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de R$ 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que chegou a hora de se perguntar: de que vale o inciso IV, do art. 3º, da Lei Suprema?
Como modesto professor, advogado, cidadão comum e além disso branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço nesta sociedade, em terra de castas e privilégios, deste governo.
(*Ives Gandra da Silva Martins, é um renomado professor emérito das Universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército Brasileiro e Presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo ).

Para os que desconhecem o Inciso IV, do art. 3°, da Constituição Federal a que se refere o Dr. Ives Granda, eis sua íntegra:

"promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."

Assim, volta a ser atual, ou melhor nunca deixou de ser atual, a constatação do grande Professor e Orador Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)

quarta-feira, setembro 19, 2012

Lula,você é o cara. Artigo circula via e-mail no mundo virtual.

Lula,você é o cara

Artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Por Caio Lucas Macedo
Você é o cara que esteve por dois mandatos à frente desta nação e não teve coragem nem competência para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estão piores do que nunca
Você é o cara que mais teve amigos e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas
Você é o cara que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos funcionários e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.
Você é o cara que tem uma mulher inútil e gastadeira, que usa indevidamente cartão corporativo, ao qual ela não tem direito constitucional, que vai de avião presidencial para São Paulo "fazer escova" no cabelo e retornar a Brasília. (Aliás, diga-se de passagem, sem nenhum resultado positivo...) 
Você é o cara que mais viajou como presidente deste país, tão futilmente e às nossas custas. 
Você é o cara que aceitou todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e outros.
Você é o cara que perdoou dívidas de paisecos, enviou dinheiro a título de doação para outros, se esquecendo que no Brasil também temos miseráveis que precisam de bons hospitais, de escolas decentes, de um lugar pra viver e que com esse dinheiro "doado" você poderia, pelo menos, diminuir o caos em que se encontram saúde, educação e segurança no Brasil
Você é o cara que, por tudo isso e mais um monte de coisas, transformou este país em um lugar libertino e sem futuro para quem não está no grande esquema. 
Você é o cara que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente. 
Você é o cara que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.
Você é o cara que está transformando o Brasil num país de parasitas e xyzwhijps, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da bolsa terrorismo, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e xyzwhijps que manipulam alguns verdadeiros colonos.
É, Lula! Você é o cara... 
É o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu
Você é o cara que deveria apanhar na cara de todo brasileiro honesto e trabalhador." É, Lula... você é o cara que não tem um pingo de vergonha na cara... 
Caio Lucas Macedo é Advogado - OAB 4536 – SPBR.

Artigo circula via e-mail no mundo virtual.

http://www.militar.com.br/blog18957-Lulla-voc%C3%AA-%C3%A9-o-cara#.UFnyWlFtd5M

quinta-feira, setembro 06, 2012

A dignidade não se negocia.

Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado.
Quando deu de si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.

Quando não defendemos nossos direitos

perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia

quarta-feira, setembro 05, 2012

Apesar da polêmica quanto a drogas, subcomissão aprova alterações no Código Penal.

Relator aumenta penas para crimes contra a administração pública e reduz a punição para furto simples e falsificação de remédios.

Antonio Augusto

Dep. Alessandro Molon (PT-RJ), que teve o Relatório nº 1/2012 aprovado

Molon: a sociedade espera que o Parlamento endureça o tratamento dos crimes contra a administração pública.

O anteprojeto do deputado Alessandro do Molon (PT-RJ) teve aprovação unânime, nesta terça-feira (4), na Subcomissão Especial de Crimes e Penas da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O anteprojeto ainda precisa ser aprovado na CCJ para começar a tramitar na Câmara como projeto de lei.

O texto, que propõe alterações ao Código Penal (Decreto-lei 2.848/40), aumenta a punição para os crimes cometidos contra a vida, a administração pública e o meio ambiente. Por outro lado, reduz a punição daqueles crimes patrimoniais cometidos sem violência física, como furtos simples e falsificação de remédios, por exemplo.

Ao todo, são alteradas as penas de nove tipos de crimes. Molon afirma que a intenção é reequilibrar o rigor da pena de acordo com a real gravidade dos crimes. "A sociedade espera que o Parlamento endureça o tratamento dos crimes contra a administração pública, como, por exemplo, os crimes de corrupção, peculato e assim por diante".

Corrupção e peculato, que é o roubo ou desvio de bens cometido por ocupante de cargo público, tiveram a pena mínima ampliada de dois para três anos.

O texto também agrava a punição se o crime causar elevado prejuízo aos cofres públicos ou se envolver recursos relacionados a serviços de saúde, educação, previdência, assistência social, segurança pública ou atendimento a emergências.

O anteprojeto também aumenta a pena dos crimes contra a vida. A pena mínima do homicídio também subiu de seis para oito anos, além de contar com mais quatro situações de agravamento da pena. Molon ressalta que o Brasil tem hoje uma das menores penas de homicídio, se comparado a outros países.

Penas maiores
Para homicídios, o texto também traz novos agravantes. Terá a pena aumentada quem matar:

  • pessoas que atuam na defesa dos direitos humanos;
  • agentes públicos envolvidos no combate à improbidade administrativa e na execução de penas;
  • jornalistas que tenham divulgado o crime ou ato de improbidade e
  • testemunhas, com a intenção de ocultar o crime ou garantir a impunidade.

Outra novidade é tornar mais grave o assassinato cometido por motivo de intolerância ou de ódio e por preconceito de raça, cor, etnia, religião, orientação sexual, identidade de gênero, deficiência física, condição de vulnerabilidade social, ou transtorno mental.

Drogas
A maior polêmica durante a votação foi relativa às drogas. O deputado Alessandro Molon instituiu um critério mais objetivo, respaldado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para deixar clara a distinção entre usuário e traficante na legislação de entorpecentes. Se a quantidade de droga apreendida corresponder ao consumo médio individual de um período de cinco dias, a pessoa é definida como usuária. "Hoje em dia, depende muito da interpretação que o delegado de polícia dá para indiciar alguém como traficante ou como usuário. Queremos acabar com essa subjetividade, para que não haja injustiça e o usuário seja tratado como usuário e o traficante como traficante".

Molon fez questão de sustentar que não se trata de descriminalização das drogas, no entanto, vários deputados questionaram a medida: entre eles, Esperidião Amin (PP-SC). "É um excelente trabalho, mas as consequências sociais e policiais das penas e das formas de sua aplicação têm que ser debatidas, sob o risco de nós, com vistas de modernizar a legislação, criarmos um afrouxamento de regras de convivência social.”

Amim citou como exemplo uma dúvida policial que tem ouvido. “Na porta de sua casa, no aniversário de 15 anos da sua filha, tem 20 pessoas fumando ração pessoal de maconha. O que você vai fazer na prática? O delegado prende, leva, pesa, vai levar uma balança de precisão? Às duas da manhã, como é que faz?"

Ficou acertado que o tema das drogas e outros, como possíveis mudanças no sistema de progressão de penas, voltarão a ser debatidos durante a discussão da proposta na CCJ.

Redução de penas
Crimes mais leves terão a pena diminuída. O furto simples, que é a subtração de bens sem o uso de violência ou ameaça, passará a ter a pena atual - de um a quatro anos -, reduzida para seis meses a dois anos.

A mudança, segundo Molon, vai reduzir a quantidade de presos provisórios, aqueles que ainda não foram sentenciados. O parlamentar explicou que hoje, por causa da pena prevista, o crime exige a prisão em flagrante. Assim, algumas pessoas passam anos respondendo aos processos presos para depois serem inocentados ou sentenciados a penas menores.

“É o caso de uma dona de casa que roubou um saco de farinha e vai ser inocentada por ter cometido o crime por uma situação de necessidade. Mesmo assim, ela responde ao processo presa”, exemplifica Molon. Com a nova pena, essas pessoas vão responder ao processo em liberdade.

Outro crime que passará a ter punição mais leve é o de falsificação ou adulteração de produtos terapêuticos ou medicinais, que terá a pena de 10 a 15 anos diminuída para 3 a 15 anos. Os cosméticos serão retirados desse tipo penal pelo relator, que critica a pena exagerada de dez anos para quem falsificar batom ou colocar água em xampu.

Reportagem - José Carlos Oliveira
Edição – Regina Céli Assumpção

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

terça-feira, setembro 04, 2012

Discurso do Presidente do Uruguai, José Pepe Mujica na Rio+20 - Legendado PT-BR

Quando lutamos pelo meio ambiente,devemos lembrar que o primeiro elemento do meio ambiente se chama felicidade.

Que é o tesouro mais valioso que temos.

2010

2010

Arquivo do blog