segunda-feira, outubro 12, 2009

Venezuela to double number of tanks, boost defenses - Chavez

image

 

MOSCOW, July 24 (RIA Novosti) - President Hugo Chavez says Venezuela will at least double the number of tanks in its military and continue strengthening its defense capability, the state-run ABN news agency reported.

"We are going to buy more tanks to have an armored force at least twice the size of what we have today," Chavez said on national television on Thursday.

"We need to strengthen our forces on land, at sea, and in the air and we are going to continue doing that," he added.

The leftist president's announcement comes shortly after neighboring Colombia offered to accommodate more U.S. troops at its air and naval bases, which Chavez said was a serious threat to Venezuela's national security.

The Venezuelan army currently has more than 80 outdated French-made AMX-30 main battle tanks and several dozen AMX-13C light tanks.

Chavez, who has spent billions of dollars on weapons from Russia in recent years, confirmed that Caracas and Moscow were in talks to purchase Russian T-90 main battle tanks among other military equipment.

Between 2005 and 2007 Russia signed 12 contracts worth more than $4.4 billion to supply arms to Venezuela, including fighter jets, helicopters and Kalashnikov assault rifles.

image

Lula projeta Brasil a 'líder regional e ator global de 1ª ordem', diz jornal argentino

090624054153_lula17abr226

O jornal argentino La Nación afirma em seu principal editorial desta segunda-feira que, enquanto a Argentina perde espaço e importância no cenário internacional, o Brasil se consolida como "líder regional e ator global de primeira ordem".

O texto, intitulado Brasil, nas grandes ligas, atribui o resultado ao trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que por sua vez seguiu a "via das políticas de Estado (…) traçadas nos oito anos anteriores pelo presidente Fernando Henrique Cardoso".

Os editorialistas fazem sua análise a partir do que chamam de "dois troféus" aquinhoados por Lula em sua recente viagem à capital dinamarquesa, Copenhague: a eleição do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 e o apoio da União Europeia ao modelo brasileiro de combate ao desmatamento, que será apresentado na mais importante reunião sobre o clima do ano, que ocorre em dezembro, também em Copenhague.

Sobre a escolha do Rio como sede olímpica, o jornal avalia que a atuação brasileira na disputa, apartidária, mostrou uma "formidável imagem de como se defende o interesse nacional". O La Nación sugere que, se Buenos Aires tivesse sido candidata, "aversões pessoais" entre os políticos argentinos impediriam uma postura semelhante.

Para o jornal "não é novidade que o Brasil, pelo carisma e o impulso de seu presidente, jogue nas grandes ligas".

"A novidade é que, em meio a sérios problemas de desigualdade e de corrupção ainda não resolvidos, Lula tenha conseguido projetar seu país como um líder regional que não admite essa definição, ainda que saiba que esta cada vez mais perto de sê-lo."

Exemplos dessa projeção são o diálogo de Lula com o presidente americano, Barack Obama, "enquanto Cristina Kirchner, ainda não consciente de que todos os seus ataques contra Bush se traduzem de forma imediata em Washington como ataques contra os Estados Unidos, não teve ocasião de dialogar senão em breves intervalos de cúpulas internacionais com Obama".

O jornal observa que "em 2011 terminará o segundo período de Lula". "Terminará também esta tendência? Não. Definitivamente não. Em 2014 o Brasil será sede do campeonato mundial de futebol; em 2016, o Rio de Janeiro receberá os atletas."

Os editorialistas tentam explicar por que, apesar da crise, "o Brasil recebe investimentos diretos em maior volume que a Argentina" e tem recursos para emprestar ao FMI, e por que "em cada cúpula da Unasur (o grupo de países sul-americanos), os olhares apontam para Lula e os ouvidos esperam suas reflexões".

"Talvez porque, no plano político, os escândalos de corrupção nunca terem lançado dúvidas sobre Lula; porque ele cumpriu sua palavra empenhada sem desmerecer às instituições nem às pessoas que pensam diferente; e porque nunca teve a estranha idéia de construir um trem bala onde falta comida."


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091012_press_lanacion_pu.shtml

© BBC 2009

domingo, outubro 11, 2009

VIDEOS

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade".

bandeiraBrasil

 

Pessoal, nem tudo está perdido. Ainda há bons mestres e bons alunos.

Eis um exemplo desta aluna.

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"

Imperdível para amantes da língua portuguesa. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples

para formar belas frases. 

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro – RJ

'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez.... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.

O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.

Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil.

A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.

E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade.

Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças

estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!

A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.

Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?

Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.

Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?

Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.

Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

RECEBIDA DE MAIL.

sábado, outubro 10, 2009

Temperatura da Terra pode subir 4ºC em apenas 50 anos, diz estudo.

090923112531_sp_co2_ap_226x170

Um relatório do principal centro de pesquisas sobre mudanças climáticas da Grã-Bretanha alertou nesta segunda-feira para um aumento de 4º C na temperatura do planeta em apenas 50 anos caso as emissões de carbono não sejam reduzidas em breve.

O estudo do Centro Hadley, financiado pelo governo britânico, constitui o alerta mais grave já divulgado sobre o aquecimento global desde que o Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC), órgão científico da ONU, estimou em 2007 que a temperatura do planeta pode subir entre 1,8ºC e 4ºC até o fim deste século.

Utilizando novos dados a partir de análises sobre o ciclo do carbono e de observações atualizadas de emissões de países emergentes, como China e Índia, as conclusões não apenas reforçam a possibilidade do pior cenário do IPCC como reduzem pela metade o tempo disponível para ação.

Segundo o Centro Hadley, em um cenário de altas emissões, o derretimento de neve e gelo no Ártico poderia elevar a absorção de raios solares e elevar a temperatura ártica em até 15,2ºC.

Secas atingiriam severamente o oeste e sul da África, afetando a disponibilidade de água, segurança alimentar e saúde da população.

O estudo diz que “todos os modelos” indicam reduções na precipitação de chuvas também na América Central, no Mediterrâneo e partes da costa australiana. Em outras áreas, o aumento da temperatura em 50 anos poderia ser de 7º C, disse o estudo.

Já o padrão das chuvas seria severamente afetado na Índia – onde o nível de precipitações poderia aumentar 20% ou até mais, piorando o risco de enchentes.

Não bastasse o cenário consideravelmente pior do que os cientistas pensavam, o estudo alerta ainda que, em um cenário de emissões altas, a previsão de aumento de 4º C podem ser “adiantada em 10 anos, ou até 20 anos em casos extremos”.

Entretanto, concedem os cientistas, ainda há tempo de evitar o pior cenário se as emissões de carbono começarem a baixar de nível dentro da próxima década.

Ação

O estudo está sendo apresentado em uma conferência sobre a mudança climática na cidade inglesa de Oxford, e sai a público no mesmo dia em que delegados de 190 países se reúnem em Bangcoc, na Tailândia, para uma nova rodada de negociações antes da reunião da ONU em Copenhague, na qual espera-se um novo acordo de emissões de carbono em substituição ao Protocolo de Kyoto, vigente até 2012.

Líderes mundiais têm reiterado a necessidade de limitar a elevação da temperatura global nas próximas décadas em 2º C. Mas, como aponta o analista de ambiente da BBC Roger Harrabin, a questão tem esbarrado nos recursos que serão necessários para “limpar” a matriz energética global.

Um dos pontos fundamentais, diz o especialista, é que países em desenvolvimento querem ajuda para arcar com os custos de tal empreitada. O premiê britânico, Gordon Brown, tem falado em uma cifra de US$ 100 bilhões para conter o aquecimento global através do combate à pobreza. A União Europeia tem concordado.

No entanto, o presidente americano, Barack Obama, que preside a nação que mais polui em termos per capita, tem encontrado dificuldades para aprovar leis de controle de emissões no Congresso americano, ainda que reafirme a "determinação" dos seu país para agir e assumir suas "responsabilidades" em relação ao aquecimento global.

Na semana passada, a China anunciou que vai redobrar os investimentos em eficiência energética para reduzir as suas emissões de CO2 em uma "margem notável" – porém ainda não precisada – até 2020.

Tanto a China como os EUA repondem por cerca de 20% das emissões de dióxido de carbono provenientes da queima de carvão, gás natural e petróleo. A União Europeia produz 14% do total, seguida por China e Rússia, cada qual com 5%.

Senado argentino aprova polêmica lei de comunicações.

 

bandeira-argentina Márcia Carmo

De Buenos Aires para a BBC Brasil

Os senadores argentinos aprovaram neste sábado a nova lei de meios de comunicação do país, respeitando, na íntegra, o texto do projeto do governo da presidente Cristina Kirchner que tinha gerado fortes críticas da oposição. O texto já tinha sido aprovado, também sem modificações, na Câmara dos Deputados.

Foram mais de dezoito horas de debates e integrantes da oposição indicaram que muitos artigos poderão terminar em “batalhas judiciais”, como afirmou o senador opositor Emilio Rached, da Frente Cívico. “Essa lei vai dar muito trabalho aos advogados, juízes e à Corte Suprema de Justiça”.

Os senadores governistas argumentaram que a nova lei vai gerar maior “pluralidade” de opiniões no país. O ministro chefe de gabinete, equivalente a chefe da Casa Civil, Aníbal Fernández, afirmou, neste sábado, que a lei é “transformadora”.

A lei prevê, por exemplo, que proprietários de meios de comunicação deverão optar entre empresas de TV aberta e a cabo, numa mesma região, e vender um investimento ou outro no prazo de um ano.

Reações

“O governo ganhou, mas perdeu porque será muito difícil aplicar essa lei”, disse o senador Ernesto Sanz, da opositora União Cívica Radical (UCR).

Já a senadora Sonia Escudero, do Partido Justicialista (PJ), recordou que está em vigor um decreto que renovou, recentemente, por dez anos, as licenças de rádios e de televisão do país.

“Por isso, este artigo das vendas das empresas da nova lei não poderá ser aplicado porque é inconstitucional”, disse. E completou: “Por que nossos vizinhos Brasil e Uruguai recebem investimentos e nós não? Porque eles têm regras claras e aqui estamos permitindo a insegurança jurídica. Devemos respeitar os direitos adquiridos”.

Para a oposição, o Grupo Clarin, o maior do país, é “o alvo” da medida do governo. E deverá escolher entre o canal 13 e a emissora de TV a cabo, TN (Todo Notícias).

Nos últimos dias, a TN colocou mensagens no ar, dizendo que “pode desaparecer”.

O texto estabelece ainda limites na quantidade de informações regionais e nacionais na programação das emissoras de rádio e de televisão. O que provocou a reação de rádios como a “Cadena 3”, da província de Córdoba, que tem conteúdo nacional.

‘Ditadura’

A Associação de Difusoras Privadas Argentinas criticou as regras para o setor com anúncios na televisão. “A única rede que o governo quer é a rede nacional (usada pelo governo)”, afirmou.

O governo aprovou a Lei de Meios, como foi batizada, por 44 votos a favor e 24 contra.

Além de defender “maior pluralismo” de vozes e informações no país, o governo destacou que a nova lei “terminará com os monopólios” e é “democrática”.

A que estava em vigor, recordou o senador governista Miguel Pichetto, “era da época da ditadura”.

Em seus discursos, governistas e opositores concordaram que a lei anterior, implementada no governo militar de Jorge Rafael Videla, em 1980, deveria ser “modificada” ou “substituída”.

Na prática, a lei anterior já tinha tido artigos modificados ao longo dos últimos governos da democracia (a partir de 1983).

O senador opositor Gerardo Morales, da União Cívica Radical, criticou o argumento. “O sonho de um governo autoritário é controlar a opinião pública e é o que se está tentando fazer agora”, afirmou antes da votação.

O senador governista Guillermo Jenefes, da Frente para a Vitória, também criticou o texto. “Como está, esse texto vai gerar desemprego. Além disso, permite envolvimento de forma excessiva no conteúdo (das rádios e televisões) e o governo repete, neste sentido, a lei da ditadura”, disse.

‘Pressa’

Outro artigo polêmico, criticado pela oposição, é o que define o perfil do órgão que aplicará a lei, com cinco integrantes, e vinculado ao governo. “Isso gera poder excessivo do governo e afeta a liberdade de expressão”, disse Gerardo Morales.

A lei prevê ainda a inclusão de Organizações Não Governamentais (ONGs) e comunidades indígenas entre os que deverão ser atendidos com licenças de rádios para informar às suas comunidades. E ainda que o Poder Executivo distribua as licenças nas cidades que superem os 500 mil habitantes e mais de 50 quilômetros de alcance.

Durante o debate, que começou na sexta-feira pela manhã e terminou no início da manhã deste sábado, senadores opositores criticaram a “pressa” do governo para aprovar a lei. “Tudo em um mês e meio”, disse a senadora Maria Estenssoro, da opositora Coalición Cívica.

O governo da presidente Cristina Kirchner perdeu as eleições legislativas, de 28 de junho, e não terá, a partir de dezembro, a maioria de votos que possui hoje na Câmara e no Senado.

Para a oposição, como disse Estenssoro, este é um dos motivos da “pressa”. “O problema não é a lei, mas as armações feitas aqui. Quando o governo estava de bem com o grupo Clarin permitiu o crescimento da empresa. Mas agora, mudou.”

Nos últimos dias, a presidente Cristina defendeu a lei do governo em diferentes discursos e afirmou que a Argentina vive tempos de “fuzilamento midiático”.

Os jornais argentinos, entre eles Clarin, La Nación e Perfil, têm publicado, com frequência, matérias apontando casos de irregularidades de integrantes do governo e ainda questionando a declaração de renda do ex-presidente Nestor Kirchner e da presidente, que se multiplicou enquanto estão no poder.

A votação foi acompanhada, do lado de fora do Congresso Nacional, por manifestantes que apoiavam a medida do governo. Com bumbos, eles erguiam cartazes que diziam: “democracia na imprensa” e “liberdade de expressão

para todos”.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091010_argentinacomunicacoes_ir.shtml

© BBC 200

Alimentação um direito inviolável 16 de outubro- Dia Mundial da Alimentação.

image

      “Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.”        [Artigo XXV / DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS]
Estatísticas da Fome:
Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo,1 bilhão de pessoas passando fome, 30 mil crianças morrem de fome a cada dia, 15 milhões a cada ano, um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso.  Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.
a cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo, o Brasil é o 9º país com o maior numero de pessoas com fome,  tem 15  milhões de crianças desnutridas. 45% das crianças Brasileiras, menores de 5 anos sofrem de anemia crônica.
O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população ainda é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras.
Enquanto o consumo diário médio de calorias no mundo desenvolvido é de 3.315 calorias por habitante, no restante do globo o consume médio é de 2.180 calorias diárias por habitante.Metade dos habitantes da Terra ingere uma quantidade de alimentos inferior às suas necessidades básicas. Cerca de um terço da população do mundo ingere 65% dos alimentos produzidos. A quarta edição do Inquérito Mundial sobre Agricultura e Alimentação, patrocinado pela ONU em 1974, concluiu: "Em termos mundiais, a quantidade de alimentos disponíveis é suficiente para proporcionar a todo mundo uma dieta adequada."
O aumento dos preços dos alimentos fez o número de famintos no mundo crescer 40 milhões para 963 milhões de pessoas em 2008, ante o ano passado, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). A entidade advertiu que a crise econômica mundial pode levar ainda mais pessoas a essa condição. Levando em conta dados do US Census Bureau, departamento de estatísticas do governo norte-americano, que contam a população mundial em 6,7 bilhões de pessoas, o número de famintos representa 14,3% do total.
...em 2007 no Planeta havia 860 milhões de famintos; em janeiro de 2009 cento nove milhões mais. A metade da população africana subsahariana, por citar um exemplo dessa África crucificada, mal vive na extrema pobreza. A ladainha de violência e desgraças provocadas é interminável. No Congo há 30.000 meninos soldados dispostos a matar e a morrer a troco de comida; 17% da floresta amazônica foram destruídos em cinco anos, entre 2000 e 2005; o gasto da América Latina e do Caribe em defesa cresceu um 91%, entre 2003 e 2008; uma dezena de empresas multinacionais controla o mercado de semente em todo o mundo. Os Objetivos do Milênio se evaporaram na retórica e em suas reuniões elitistas os países mais ricos dizem covardemente que não podem fazer mais para reverter o quadro.
“Quase cem mil mortes diárias no planeta se devem à fome. Dentre elas, 30 mil são de crianças com menos de cinco anos. Mais do que três torres gêmeas por dia que se desmoronam em silêncio, sem que ninguém chore ou construa monumentos”, declarou à swissinfo Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto.
Essas são algumas das Estatísticas da  fome que o mundo se acostumou a acompanhar de tempos em tempos. Todavia a fome segue matando de maneira endêmica em muitas regiões do globo.
Um mundo livre da fome
Nós do Planeta Voluntários buscamos um  mundo sem fome e desnutrição - um mundo no qual cada uma e todas as pessoas possam estar seguras de receber a comida que necessitam para estar bem nutridas e saudáveis. Nossa visão é a de um mundo que protege e trabalha para que haja assistência social e dignidade humana para todas os povos. Um mundo no qual cada criança pode crescer, aprender e florescer, e desenvolver-se como membros ativos e ativos da sociedade.
Por Marcio Demari
PLANETA VOLUNTÁRIOS
Porque ajudar faz bem !

quinta-feira, outubro 08, 2009

Direitos e deveres.

 

SAPO 3 [640x480].PNG Muito se ouve falar a respeito dos direitos do cidadão. Nunca os direitos foram tão exaltados como nos últimos tempos.
Criam-se códigos e códigos, estabelecendo os mais variados direitos das criaturas. Tanto o consumidor quanto a criança e o adolescente têm seus direitos assegurados por lei.
A imprensa nunca teve tanta liberdade de expressão como na atualidade.
Isso demonstra um grande progresso, não há dúvida.
Todavia, não podemos esquecer que ao lado de qualquer direito, há também um dever.
Ambos devem andar sempre juntos para serem legítimos.
Mas o que, infelizmente, vem ocorrendo, é que cada um só reclama seus direitos, relegando os deveres ao esquecimento.
O fornecedor que é também, sem dúvida, consumidor, será que pensa como tal nos direitos dos outros quando elabora seus produtos?
Ou será que só se lembra dos direitos do consumidor na hora de reclamar os seus direitos?
A criança e o adolescente, será que são alertados de que também têm deveres para com a sociedade em que vivem?
Há cidadãos que gritam alto pelos direitos de protestar, de fazer greve. Alegam que a greve é um instrumento legítimo para quem quer ver seus direitos respeitados.
Todavia, o que não levam em conta tais cidadão, é o direito das outras pessoas.
A greve será um instrumento legítimo sempre que, com esse ato, não se esteja desrespeitando o direito dos outros.
Se desrespeitar, por mais justa que seja a discussão, a greve já não será legítima.
Poderá até ser legal, mas não será honesta. Não podemos desejar, como pessoas lúcidas que pretendemos ser, que o nosso direito afronte o direito do nosso semelhante.
Quando estamos discutindo com o patrão por causa do salário, por exemplo, é um direito que temos, e é um dever do patrão pagar-nos o que nos seja devido, mas a comunidade à qual servimos não tem que pagar o preço da nossa contenda.
Se o médico deixa de atender aos doentes, não é o patrão que ele está afrontando.
Passa a dever à comunidade, por que fez juramento de salvar vidas, e não de salvar vidas quando ganhasse bem.
Se o professor deixa centenas de crianças analfabetas, está faltando com o sentimento de fraternidade e com o dever assumido perante a própria consciência.
O chofer ou o cobrador não devem, em nome do seu direito, deixar toda uma comunidade sem condução, quando sabem que os trabalhadores que dela dependem terão descontados os dias faltados, porque, em tese, o patrão não vai querer saber se há greve ou não.
As pessoas comuns precisam poder ir e vir, já que os mais abastados não viajam nos coletivos.
Assim, se estamos nos sentindo acossados pelos baixos salários, violentado pelos maus tratos profissionais, ou se temos qualquer outra dificuldade a acertar em termos funcionais, a nossa pendência será com o patrão, seja ele o Governo, seja o empresário da iniciativa privada. Jamais o povo, já demasiadamente desrespeitado, humilhado, desconsiderado.
***
O dever principia sempre, para cada um de nós, do ponto em que ameaçamos a felicidade ou a tranqüilidade do nosso próximo e acaba no limite que não desejamos que ninguém transponha com relação a nós.
O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.

 

 

Museu da corrupção (Genial).


!cid_28CFE547542A46C2AD21C1AE324BC6ED

É sempre bom ficar por dentro da "não" ética em nosso país....

" Felicidade é algo que você decide por principio. Tudo depende de como eu preparo minha expectativa."


Museu da corrupção (Genial)ScreenShot007

É só clicar nas portas e os casos aparecem.
Este site é simplesmente genial: o Museu da Corrupção.
Um projeto arquitetonico fantastico !
Acesse-o, ponha nos seus favoritos e convide amigos a visitá-lo.

 

http://www.dcomercio.com.br/especiais/2009/museu/index.htm

quarta-feira, outubro 07, 2009

A ascensão e a ascensão do Brasil.

image

Com o título "A ascensão e a ascensão do Brasil: mais rápido, mais forte, mais alto", o Independent publicou duas páginas, do correspondente Hugh O'Shaughnessy, apontando o favoritismo para os Jogos de 2016. Diz que na sexta "o voto pode ser um marco na jornada do Brasil para deixar de ser o eterno país do futuro". Cita a popularidade, de Lula o G20, a resistência ao "impostor" de Honduras.

Deus pode não ser brasileiro, como muitos dos moradores do Rio de Janeiro orgulhosamente garantem, mas o Todo Poderoso parece mexer as suas asas influentes na direção da Cidade Maravilhosa, a Marvellous City do Atlântico Sul, no momento em que a cidade joga tudo para sediar as Olimpíadas de 2016. Suas três rivais, Tóquio, Madrid e Chicago, parecem perder força enquanto chega O Dia em cinco dias. No dia 2 de outubro a cidade vencedora será anunciada em Copenhague, assistida por um bilhão de telespectadores em todo o mundo.

Na terça-feira, em Brasília, senadores aprovaram legislação para garantir tudo o que se requer para uma proposta vencedora — de financiamento a regulamentos para evitar que donos de hotéis cobrem acima do preço pelas diárias.

O New York Times parece ter desistido da Cidade da Ventania [Chicago] às margens do Lago Superior, na quarta-feira, sugerindo que o presidente brasileiro, Luís Inácio da Silva, que todos chamam de Lula, tinha o trabalho mais fácil do mundo para garantir o prêmio. Lula, o ex-metalúrgico e líder sindicalista que anos atrás perdeu um dedo em uma prensa hidráulica, confessou que tinha a vantagem. Ele será acompanhado em Copenhague pela sua esposa, Marisa, enquanto Michelle Obama estará lá sem o marido. “Será dois contra um”, disse Lula com prazer disfarçado.

A votação do próximo mês poderia ser um marco na jornada do Brasil para deixar de ser o eterno país do futuro — para o qual o futuro nunca chega — e para se tornar um indisputável poder mundial, com uma presença permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e o dinheiro para alimentar, educar e cuidar de sua população de quase 200 milhões.

Lula, que quando criança suplementava o orçamento da mãe vendendo amendoim em torno do porto de Santos, aproveita de sua nova eminência, de sua liberdade para culpar a atual crise financeira “nos banqueiros de olhos azuis” e do respeito adquirido. O pânico dos banqueiros e o alarme da mídia na City de Londres e em Wall Street nos meses que antecederam sua maciça vitória eleitoral em 2002 são coisas do passado.

Hoje o Brasil é um dos BRICs, junto com a Rússia, a Índia e a China e é admirado por banqueiros e economistas. E não apenas o presidente Obama o chama o líder mais popular do mundo mas, depois de um período em que a corrupção governamental parecia a caminho de derrubá-lo, Lula tem uma taxa de aprovação com os eleitores de cerca de 80%.

Não mais um caso clássico de país em luta contra a hiperinflação, o Brasil olha adiante para um tsunami de riquezas que vai tomar conta da Petrobras, a altamente bem sucedida empresa de petróleo controlada publicamente, que atingirá produção total nos enormes campos de águas profundas. Lula faz planos para usar esse novo dinheiro para corrigir abusos que resultaram do golpe militar de 1964, apoiado pelo Ocidente, e dos anos subsequentes de repressão selvagem e tortura, que derrubaram os padrões de vida do próprio Lula e de outros milhões de pobres brasileiros. O Brasil também é um grande exportador de comida — o que é confortável num momento em que a fome cerca vários lugares.

As últimas semanas demonstraram que Lula está sacando da riqueza futura para ter mais influência internacional hoje. O primeiro chefe de estado a falar no debate da Assembléia Geral das Nações Unidas na quarta-feira, ele entrou na frente do discurso de 90 minutos do coronel Gaddafi, que chateou todos os presentes.

Lula aproveitou a oportunidade para atacar as idéias dos poderes ocidentais durante a crise financeira internacional. “O que desabou foram conceitos sociais, políticos e econômicos aceitos como inquestionáveis”, ele disse, num forte golpe a políticos e banqueiros que se opunham à regulamentação governamental. Os esforços de Lula ajudaram a esmagar o Grupo dos Oito dos países ricos, que será substituído pelo Grupo dos 20, que inclui países em desenvolvimento que se encontraram na quinta-feira em Pittsburgh para reformar as finanças mundiais.

Na Assembléia Geral Lula também pediu ação contra o golpe em Honduras, onde a embaixada brasileira dá abrigo a Manuel Zelaya, o presidente legítimo derrubado em 28 de junho por um impostor com apoio militar. Lula está pedindo ao Conselho de Segurança ação contra o crescentemente bárbaro novo regime, com ameaça do emprego de toda a força da lei internacional, particularmente se o regime continuar a deixar diplomatas brasileiros e seus hóspedes sem energia, água e comida.

A ação brasileira, apoiada de perto pelo governo venezuelano, pegou Washington de surpresa, expondo uma divisão clara entre Obama, que quer ação decidida para restaurar Zelaya, e uma vacilante Hillary Clinton, cujos assessores direitistas tem outras ideias.

Lula é, também, um dos líderes do bloco da União Sul-Americana de Nações. A Unasur resiste à militarização da América do Sul que muitos acreditam que vai acontecer se a Colômbia, um aliado próximo dos Estados Unidos, permitir que o Pentágono estabeleça sete novas bases em suas terras; elas permitiriam que os Estados Unidos despachassem caças para qualquer parte do continente com exceção da Patagônia. Como precaução, Lula está comprando armas da França e da Rússia.

Em suas tentativas de acelerar a unidade latino-americana, Lula tem corrido riscos políticos em casa, enfrentando empresas de energia elétrica poderosas. Para cimentar as relações com seu vizinho pobre, o Paraguai, Lula prometeu um novo acordo para o uso da energia da gigantesca hidrelétrica de Itaipu, que supostamente deveria ser usada igualmente pelos dois países mas que de fato vai quase toda para o Brasil.Ainda assim, se o Rio vencer na sexta-feira, Lula voltará à tarefa de dar esperança aos despossuídos da cidade — para garantir que as primeiras Olimpíadas na América do Sul ocorram pacificamente.

sexta-feira, outubro 02, 2009

Fotografia Pictet.

image image image

Doze fotógrafos foram anunciados como finalistas do prêmio de fotografia Pictet, que destaca assuntos relativos à sustentabilidade.

Este ano o tema foi o planeta Terra. O concurso recebeu mais de 300 inscrições de séries retratando a problemática em todos os cantos do mundo.

Segundo os organizadores, as fotos "falam dos efeitos prejudiciais e muitas vezes irreversíveis da exploração dos recursos do planeta e refletem os impactos imediatos e de longo prazo de modelos de desenvolvimento insustentáveis em comunidades em todo o globo".

image image image

Muitos dos trabalhos chamam atenção para a fonte de recursos que a sociedade consome diariamente sem questionar a origem. Como em uma série sobre pedreiras de mármore fotografadas pelo canadense Edward Burtynsky em Portugal, Itália e na Índia. Nela, o artista procura mostrar a frieza e solidão da "realidade longínqua das paisagens industriais" nestes lugares.

O israelense Nadav Kandar quis mostrar a relação dinâmica do ser humano com as grandes construções na China. Sua série sobre os 6,5 mil quilômetros do rio Yangtze, ao longo do qual vivem mais pessoas que nos EUA, retratou famílias convivendo com os viadutos sombrios e o ar cinzento da cidade portuária de Chongqing.

Já o ciclo de consumo, destruição, violência e conflito político é explorado pelo canadense Christopher Anderson em sua série fotografada na Venezuela, que inclui canaviais e favelas. “Enquanto o agronegócio fatura, falta comida para grande parte da população”, diz o fotógrafo, que já foi indicado ao prestigiado prêmio Pulitzer de jornalismo.

Outras obras de arte optam por instigar o debate através de uma representação mais abertamente subjetiva da realidade. O que parecem montanhas nas fotos do chinês Yao Lu são, na verdade, pilhas de lixo em poças de lama, subprodutos do desenvolvimento imobiliário acelerado em seu país.

image image image

'Vigor'

Para o diretor do grupo de jurados que decidiu pela lista de indicados, Francis Hodgson, a proposta do tema deste ano "foi interpretada em tremenda variedade e vigor".

"Seja registrando o desenvolvimento em detalhes ou buscando, de maneira mais ampla, estimular o debate, os fotógrafos alcançaram um alto nível de impacto", ele afirmou.

O vencedor do prêmio será conhecido em uma cerimônia marcada para o dia 22 de outubro, à qual comparecerá o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, presidente honorário do prêmio.

Até lá, os trabalhos dos finalistas serão exibidos em galerias de arte em Paris, Londres e Genebra.

Esta é a segunda edição do prêmio Pictet de fotografia, patrocinado pelo banco suíço Pictet. No ano passado, na primeira edição do concurso, o fotógrafo baiano Christian Cravo levou o nome do Brasil ao ficar entre os finalistas da premiação.

O vencedor deste ano receberá 100 mil francos suíços, cerca de R$ 175 mil.

image  image

image

Mudanças climáticas.

 

Imagem sul 089 E Países ricos 'precisarão de US$10 bi para ajudar pobres a lidar com mudanças climáticas'

O secretário-executivo da convenção sobre o clima da ONU, Yvo de Boer, disse que os países ricos precisarão de pelo menos 10 bilhões de dólares para ajudar os países em desenvolvimento a preparar planos nacionais para limitar as emissões de carbono e se adaptarem às mudanças climáticas.

Em entrevista ao programa One Planet, do Serviço Mundial da BBC, Boer afirmou que essa quantia "deverá ser colocada sobre a mesa" durante a conferência sobre o clima em Copenhague, na Dinamarca, em dezembro, para garantir o sucesso da reunião.

De acordo com o secretário-executivo, o peso dos custos com as mudanças climáticas deve ser dividido e o dinheiro ajudaria os países em desenvolvimento.

A quantia, segundo ele, é "apenas do começo". Além de dinheiro para ajudar no combate às mudanças climáticas em países mais pobres, Boer afirma que existem ainda duas questões que precisarão ser respondidas até o final da reunião.

Segundo o secretário-executivo, as nações mais ricas precisam adotar metas para reduzir de maneira significativa as emissões de gases até 2020.

Boer se negou a citar uma taxa para a redução, mas disse que algo entre 25% e 40% já seria um bom objetivo, mas reforçou que seria uma meta difícil de ser atingida.

image

Emergentes

Além das ações dos países ricos, Boer afirmou ainda que países emergentes como Índia, Brasil e China não podem “manter as tendências atuais” e devem apresentar planos para cortar as emissões.

“Se naquele pedaço de papel, China, Brasil, Índia e outros países emergentes oferecerem ações nacionais, que reduzam de maneira significativa as tendências atuais de emissões, isso para mim seria um sucesso”, disse Boer.

De acordo com ele, caso a reunião de Copenhague não chegue a um acordo para solucionar esses problemas, o encontro será um fracasso.

Crise

O secretário-executivo afirmou ainda que a crise econômica dificultou o trabalho da ONU sobre a redução das emissões, já que os governos “estão voltados aos déficits nos orçamentos e aos bancos que precisaram de resgate”.

Ele pediu, no entanto, que os governos transformem os problemas em vantagens tanto para os países como para o meio ambiente.

“Vários países – principalmente a China e a Coreia – estão vendo a crise econômica como uma oportunidade de virar o jogo”, disse Yvo de Boer.

“Esses países estão fazendo investimentos em fontes renováveis de energia, estão modernizando o setor de energia, produzindo veículos que têm mais haver com as necessidades do amanhã do que com as de ontem”, disse.

Apesar de acreditar que alguns países estão vendo o potencial econômico de lidar com as mudanças climáticas, Yvo de Boer reconhece que fazer 192 nações – do Afeganistão ao Zimbábue – asssinarem um acordo sobre a questão é uma tarefa difícil.

A reunião de Copenhague, marcada para dezembro, deve discutir o chamado Tratado pós-Kyoto.

O Tratado de Kyoto, firmado em 1997 e que vence em 2012, estabelecia metas para corte de emissões entre os países desenvolvidos, mas poupava os países em desenvolvimento, o que reduzia sua eficácia. Além disso, com a retirada dos Estados Unidos, maior emissor histórico de poluentes, seu alcance ficou limitado.

Com o novo tratado, a comunidade internacional espera conseguir um comprometimento de todos os países para limitar as emissões de modo a evitar um aumento médio das temperaturas globais acima de 2ºC em relação à era pré-industrial, ponto crítico após o qual se considera que as consequências do aquecimento global se tornariam irreversíveis.

image

Energia gasta em spams.

 

image0011 Energia gasta em spams alimentaria 2,4 milhões de casas, diz estudo

Uma pesquisa feita por uma empresa de softwares afirma que a circulação dos e-mails indesejados (ou spams) consome cerca de 33 bilhões de kilowatts hora por ano, o que seria suficiente para suprir 2,4 milhões de casas com energia elétrica no mesmo período.

Nos cálculos da empresa McAfee, a produção dessa energia causa emissões de gases do efeito estufa equivalentes às de 3,1 milhões de carros por ano.

A empresa estima que 62 trilhões de e-mails spam foram enviados em 2008.

Segundo o estudo, mais da metade da energia consumida por spams é provocada por usuários perdendo tempo em frente ao computador selecionando e apagando e-mails e procurando as mensagens que são realmente relevantes.

O estudo da McAfee, empresa que oferece serviços antispam, afirma que sistemas de filtragem de e-mails indesejados economizam 135 bilhões de kilowatts-hora por ano - o que teria o mesmo impacto ambiental de se retirar 13 milhões de carros das ruas por ano.

Rio será sede da Olimpíada de 2016.

 30633983

A cidade do Rio de Janeiro foi eleita nesta sexta-feira a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 pelo Comitê Olímpico Internacional.

Esta é a primeira vez que uma cidade da América do Sul é escolhida para sediar uma Olimpíada.

A decisão foi anunciada pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, após a votação dos delegados do organismo em Copenhague, Dinamarca, nesta sexta-feira.

O Rio era considerado uma das cidades favoritas para ser a sede dos Jogos.

Surpreendentemente, Chicago, que também era uma das favoritas, foi eliminada na primeira rodada de votações.

Uma comissão formada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, o governador do Rio, Sergio Cabral, o prefeito, Eduardo Paes, atletas e outras personalidades brasileiras foi a Copenhague para fazer lobby pela candidatura.

De acordo com integrantes da comitiva brasileira, Lula e as outras autoridades presentes comemoraram bastante a eliminação de Chicago e Tóquio.

 30631544

Na votação final, o Rio bateu Madri por uma margem ampla, de 66 votos a 32.

Já no segundo turno de votações, quando Tóquio foi eliminada da disputa, o Rio teve 46 votos, Madri, 29 e a capital japonesa apenas 20.

O placar da primeira votação, que acabou por tirar Chicago do páreo, no entanto, foi mais favorável para a capital espanhola, que teve 28 votos. Em seguida veio o Rio, com 26, Tóquio, com 22 e Chicago, com 18.

091002134522_2016rio106x133

2010

2010

Arquivo do blog