segunda-feira, setembro 07, 2009
domingo, setembro 06, 2009
ARGENTINA JORNAIS
ARGENTINA 1- BRASIL 3
Píldora del día después
Así expresó Crónica la decepción de todos. Siguió el mismo camino de la mayoría.
La derrota de la Selección argentina tuvo fuerte repercusiones en los medios gráficos locales y palabras como "decepción", "gigante", "mazazo" y "cachetada" inundaron los titulares. Que el jueves titulemos "revancha...".
Brasil festeja su lugar en el Mundial 2010 después del 3 a 1 a la Argentina y los medios cariocas se encargan de liquidar a Maradona y a su Selección.
No importa en qué cancha juguemos
Los tres goles de Brasil y el de Dátolo en el Gigante de Arroyito.
Kaká festeja, Diego sufre: “La sacamos barata”, dijo.
Argentina se derrumbó de atrás para adelante, Brasil fue implacable y nos dio una lección de jerarquía y juego colectivo. Ellos al Mundial y nosotros al horno...
Se complica la clasificación: el seleccionado perdió 3 a 1
La Argentina quedó al borde del repechaje tras la caída con Brasil, que consiguió el pase a Sudáfrica; marcaron Luisao y Luis Fabiano (dos) y descontó Dátolo;
sábado, setembro 05, 2009
Só um lembrete do Mário...
Só um lembrete do Mário...
"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo; a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará jamais."
Mário Quintana
quinta-feira, setembro 03, 2009
ÀS FAVAS A ÉTICA!, Fernando Massote Política Nacional | 30 de agosto de 2009
Lula está com saudade dos “quadros” que perdeu, José Dirceu, com o mensalão e Palocci, da “Casa do Lobby” na “República de Ribeirão Preto”, absolvida pelo STF. Eles foram chamados para uma reunião especial para aconselhar o “chefe” sobre como reenquadrar Mercadante. Se dependesse de Lula Mercadante deixaria mesmo, como prometeu, a liderança do Partido no Senado, ampliando certamente a crise, seja de Sarney, seja do próprio governo e do PT. Os dois, então, teriam acalmado Lula e proposto uma solução “diplomática” para a crise de Mercadante revendo a sua decisão “irrevogável”, ou seja, uma carta de Lula, a ser lida na tribuna do Senado, pedindo-lhe que permanecesse na liderança.
Dizem que a maior ponderação feita a Mercadante foi que o PT, já passando por uma situação tão difícil, inclusive com a saída de Marina Silva, teria a sua crise agravada se ele não voltasse atrás.
Mercadante, sem o estofo dos grandes homens políticos, aquiesceu. Lula e o PT, aconselhados, sempre, por José Dirceu e Palocci – para quem a política se resume ao gozo do poder – os articuladores da campanha da “dilmona”, apelaram para o espírito do Cel. Jarbas Passarinho, que, assinando o Ato Institucional nº 5, declarou “às favas os escrúpulos!”
LEIA O BLOG Fernando Massote
http://massote.pro.br/2009/08/as-favas-a-etica-fernando-massote-2/
JORNAL EXTRA - SENSACIONAL!!!!!!!!!!!!
quarta-feira, setembro 02, 2009
Casamento homossexual: Por quê não?
Seria maravilhosamente simples e fácil viver num mundo de preto e branco, onde haveria pessoas “normais” e “anormais” ou seria um tédio profundo? E o quê significa a palavra “normal”? Será “normal” aquele senhor João casado com cinco filhos, que esconde a sua homossexualidade tão bem que nem a mulher dele sabe, e cujas “reuniões” às quintas-feiras se passam vestida de mulher, chamada Joana, com peruca, maquilhagem e unhas pintadas, num bar frequentado por pessoas com interesses semelhantes?
E o Pedro, que deixou a esposa para ir viver com o Filipe, foi porque “virou”, ficou “veado/maricas/paneleiro”, ou simplesmente porque encontrou uma pessoa extra-ordinária, se apaixonaram e não havia nada que alguém pudesse fazer para impedir que a sua relação desenvolvesse?
Ou será “anormal” aquela senhora Maria da Luz que vive no sexto andar, bem e felizmente casada e com três netos, que gosta da sua relação heterossexual com o marido mas que de vez em quando paga uma acompanhante para ter uma noite louca de sexo? E divertimento. E se for com uma pessoa adulta e com consentimento, qual é o problema? E se o João gosta de ser Joana, faz mal a alguém? Não teria efeito mais pejorativo na sociedade o rapaz que espanca uma idosa para roubar sua pensão para alimentar a sua tóxico-dependência?
As reações das pessoas quando confrontadas com estas realidades são muitas vezes do tipo “caça à bruxa” (ou bruxo), são reações primárias, são reações preconceituosas, são reações que as pessoas têm porque acreditam que têm de obedecer um “padrão” e que aquilo que sai fora dos parâmetros deste, tem de ser ridicularizado, insultado ou rotulado de “indesejável”…neste caso, “gay”, “veado”, “maricas”, “paneleiro”, “panasca” e por aí fora.
A palavra “gay” em inglês significa “alegre”, “feliz”. O veado, na Grã-Bretanha, é símbolo de masculinidade, poder, por isso a noite de despedida de solteiro se chama “Stag night” (noite dos veados), que termina não numa orgia homossexual, mas sim com uma moça bonita a sair de um bolo.
Mas não será que estas reacções são iguais a aqueles inteligentíssimos comentários que norte-americanos são gordos, que negros (“pretos”) são estúpidos, que as chinesas têm a coisa de lado, que os ingleses são frios, que os russos comem crianças, que a senhora com uma doença de pele que vive na floresta é filha de uma mulher que dormiu num palheiro enquanto deveria ter estado a trabalhar e que foi violada por uma cobra?
Por quanto mais tempo a humanidade vai se limitar a viver regida por conceitos medievais, por preceitos homofóbicos, racistas e preconceitos chauvinistas dentro de uma sociedade que teima em rotular as pessoas indevida e injustamente?Ser homofóbico é igual a ser racista, uma posição primária e que demonstra uma tamanha falta de integridade, inteligência e instrução e ser homofóbico, rotular pessoas por causa da sua preferência sexual, é uma intrusão arrogante e injustificável na vida das outras pessoas, é um atentado à liberdade de escolha, se ser, de viver, num mundo que não pertence a ninguém mas sim a tod@s.
Por isso, quem tem o direito de negar o direito ao casamento de duas pessoas, sejam elas mulher e homem, duas mulheres ou dois homens? E já que estamos a falar de gênero, as pessoas que são moças em corpo de homem ou homens em corpo de mulher? Rotulá-l@s como? E por quê?
A questão de adoção de crianças é mais complexa porque tem a ver não com a escolha de duas pessoas com consentimento mas sim envolve terceiros. No entanto, aquele rapaz “Baby P.” que morreu com 18 meses de idade na Inglaterra, vítima de horríficos abusos físicos e psicológicos quase desde que nasceu, e cuja espinha foi quebrada quando o padrasto o dobrou sobre seu joelho depois de instigar seus cachorros a atacar o menino “para fazer homem dele”…não teria sido mais feliz num lar feliz, rodeado por amor, pessoas equilibradas e enfim, aquele segredo tão especial que é “ a condição humana”?
E que direito têm alguns seres human@s a ditar como devem agir outr@s?
Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru
Director e Chefe de Redacção
Fim do desmatamento na Amazônia
ONGs lançam iniciativa inédita pelo fim do desmatamento na Amazônia
[03/10/2007 15:17]
Proposta de pacto para valorizar a floresta e zerar desmatamento prevê compensação financeira para quem conserva floresta e propõe metas anuais. Governos federal e estaduais, parlamentares e autoridades participaram do evento na Câmara dos Deputados
Nove organizações não-governamentais - Instituto Socioambiental, Greenpeace, Instituto Centro de Vida, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, The Nature Conservancy (TNC), Conservação Internacional (CI), Amigos da Terra-Amazônia Brasileira, Imazon e WWF-Brasil - lançaram hoje, 3/10, em Brasília (DF), o Pacto Nacional pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia. A proposta, inédita, é estabelecer um amplo compromisso entre diversos setores do governo e da sociedade brasileira que permita adotar ações urgentes para garantir a conservação da floresta Amazônica. A iniciativa ressalta o papel fundamental da Amazônia na manutenção do equilíbrio climático, conservação da biodiversidade e preservação do modo de vida de milhões de pessoas que dependem da floresta para sobreviver.
O Pacto pressupõe o estabelecimento de um regime de metas anuais de redução progressiva da taxa de desmatamento da Amazônia, que seria zerada em 2015. (Veja tabela abaixo). Para isso, as ONGs estimam ser necessários investimentos da ordem de R$ 1 bilhão por ano, vindos de fontes nacionais e internacionais. A proposta prevê a criação de um fundo para gerir os recursos, que se destinará a compensar financeiramente aqueles que promoverem a redução efetiva do desmatamento e também ao pagamento de serviços ambientais prestados pela floresta.
Segundo as ONGs, os incentivos econômicos serão voltados para o fortalecimento da governança florestal (monitoramento, controle e fiscalização; promoção do licenciamento rural e ambiental para propriedades rurais; criação e implementação das unidades de conservação e terras indígenas), para otimizar o uso de áreas já desmatadas e compensar financeiramente os atores sociais responsáveis pela manutenção das florestas (povos indígenas, comunidades locais, populações tradicionais, agricultores familiares e produtores rurais).
O evento ocorreu na Câmara dos Deputados, durante audiência da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, aberta pelo deputado José Sarney Filho, coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista. A jornalista Mara Régia, da Rádio Nacional da Amazônia, leu o documento com a proposta de Pacto.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, presente à audiência, ressaltou que o pacto deve ser uma construção negociada. "O efeito deve ser nacional, viabilizando o esforço conjunto dos estados. Ações de comando e controle(fiscalização, aplicação de multas) são ferramentas que favorecem a redução dos índices de desmatamento, mas não são a solução do problema". Em sua avaliação é preciso fazer um esforço de sustentabilidade política. "Num primeiro momento, tanto a sociedade quanto o governo entenderam que deveria ser um plano federal e, agora, a sociedade quer que o plano seja nacional com a distribuição de responsabilidades para os estados, para as empresas e de diversos segmentos".
Além da ministra, também participaram da audiência os governadores estaduais Blairo Maggi (MT)e Waldez Góes (AP), os secretários de Meio Ambiente do Acre, Carlos Edgard de Deus, e do Amazonas, Virgilio Viana, deputados de diversos partidos, entre outras autoridades. O presidente do BNDES, economista Luciano Coutinho, explicou que o banco está preparado para se engajar nesse processo e tem o compromisso de apoiar programas que viabilizem a redução progressiva do desmatamento. "Inovações financeiras e criação de fundos vão contribuir para a conservação das atividades e para o desenvolvimento de novas ações de uso sustentável dos recursos naturais, bem como auxiliar em outras atividades econômicas substitutivas que bloqueiem a depredação".
O representante do Instituto Ethos, Caio Magri, sugeriu ao governo federal que elabore a lista suja do desmatamento (relação de empresas que desmatam) à semelhança daquela criada pelo Ministério do Trabalho, à época do ministro Jacques Wagner, com a lista suja do trabalho escravo. Magri também reiterou que o Ethos apóia integralmente o pacto e se compromete a trabalhar para a construção de uma agenda que envolva os atores sociais específicos - organizações da sociedade civil, governos, empresas e povos da floresta.
Segundo o documento das ONGs, “um dos principais desafios que se colocam é assegurar políticas públicas que incorporem o fim do desmatamento como benefício social, ambiental e econômico. É necessário ir além dos instrumentos de comando e controle, promovendo a revisão e reorientação dos incentivos financeiros historicamente canalizados para atividades predatórias”.
Até 2006, cerca de 17% da floresta Amazônica já haviam sido destruídos. Além de provocar o empobrecimento acelerado da biodiversidade, com impactos diretos no modo de vida de milhões de pessoas que dependem da floresta para sobreviver, o desmatamento é também uma importante fonte de emissão de gases do efeito estufa, que contribui para acelerar o aquecimento global. Os desmatamentos e queimadas, principalmente na Amazônia, tornam o Brasil o 4º maior poluidor mundial do clima.
Na avaliação do coordenador da Campanha ‘Y Ikatu Xingu, do ISA, Márcio Santilli, a proposta do pacto é a melhor que já houve para acabar com o desmatamento. “É hora de cada um fazer a sua parte, da sociedade apoiar os governos e de todos nós nos livrarmos da penosa chaga do desmatamento”.
Leia também:
Documento do Pacto pela Valorização da Floresta e pelo fim do desmatamento na Amazônia
Documento Fundamentos Econômicos da Proposta de Pacto Nacional pelo fim do desmatamento
ISA, Instituto Socioambiental.
terça-feira, setembro 01, 2009
'NYT': novas regras para o petróleo são "virada nacionalista"
Terça, 1 de setembro de 2009, 7h48
Fonte: BBC Brasil
Energia
'NYT': novas regras para o petróleo são "virada nacionalista"
O novo marco regulatório para a exploração do petróleo no Brasil, anunciado na segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representa "uma virada nacionalista" para o Brasil, segundo afirma reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal americano The New York Times.
"O governo brasileiro propôs mudanças às leis existentes na segunda-feira para dar o papel principal no desenvolvimento das reservas-chave de petróleo em águas profundas para a gigante estatal da energia, a Petrobras, em detrimento das rivais estrangeiras", observa o diário.
"O novo marco regulatório do País representa uma virada nacionalista para o Brasil", diz a reportagem, que comenta que os campos descobertos nos últimos dois anos podem transformar o Brasil em uma grande potência mundial de energia.
A reportagem comenta que as novas regras, que ainda dependem de aprovação do Congresso, "confinariam as empresas estrangeiras a papéis mais subservientes à Petrobras e a uma nova estatal do petróleo ainda a ser criada".
Divisão social
Já o diário econômico americano The Wall Street Journal destaca que, para cumprir sua promessa de financiar o desenvolvimento do País com os recursos provenientes do petróleo, Lula "terá que ter sucesso onde gerações de governos latino-americanos, do México à Bolívia, falharam: transformar a riqueza de vastos recursos naturais no motor do desenvolvimento".
"O Brasil, com alguns dos maiores estoques do mundo de minério de ferro e prata, tem uma das maiores diferenças entre os ricos e os pobres", diz a reportagem.
O jornal comenta que para superar os desafios tecnológicos para explorar os novos campos, a quilômetros de profundidade sob uma camada de rocha e sal, o País precisará de ajuda, mas "poderá não atrair a colaboração de que necessita a menos que ofereça aos parceiros termos mais lucrativos".
A reportagem do Wall Street Journal observa ainda que as ações da Petrobras "caíram na segunda-feira, em parte por causa da preocupação de que o governo terá uma participação maior na companhia".
O jornal lembra ainda que "alguns observadores questionam a suposição básica de que a extração do petróleo é certa", já que a britânica BG Group e a americana Exxon anunciaram no mês passado não terem encontrado petróleo em suas áreas de concessão, apesar de a Petrobras ter dito que a maioria de suas perfurações de teste encontraram petróleo.
Eleições
O diário espanhol El País relata que o presidente Lula anunciou "um novo dia da independência" com as novas regras para a exploração do petróleo, "com o olhar voltado para as eleições presidenciais que acontecerão em outubro do ano que vem".
O jornal observa que o projeto anunciado pelo governo foi enviado em regime de urgência ao Congresso, que terá agora 90 dias para discuti-lo e votá-lo.
"A pressa para aprovar um novo marco regulatório tem uma leitura dupla: por um lado, Lula não quer deixar muita margem de manobra para que a oposição faça uma sangria num projeto que já vem sendo criticado por vários grupos políticos", diz o texto.
"Em segundo lugar, também não convém ao líder brasileiro que estas discussões acabem se misturando com a campanha eleitoral prevista para o próximo ano", afirma o jornal.
A reportagem observa que Lula terá o reconhecimento político de que o Brasil está se convertendo em uma potência petrolífera de primeira ordem, mas que não gostaria de enfrentar o desgaste político diante de um eventual enfrentamento com o Congresso em plena corrida presidencial.
"Para o presidente brasileiro, a prioridade é que sua candidata, a superministra Dilma Rousseff, ganhe as eleições de 2010 para o Partido dos Trabalhadores (PT)", diz o jornal.
Combate à pobreza
O jornal britânico The Guardian relata em sua reportagem que Lula "prometeu injetar bilhões de petrodólares na guerra contra a pobreza após as maiores descobertas de petróleo da década".
"Ele afirmou que a nova legislação que está propondo permitirá que os lucros sejam usados para 'cuidar' da educação e da pobreza de uma vez por todas", diz a reportagem.
O Guardian comenta que a descoberta dos novos campos de petróleo a partir de novembro de 2007 levaram o Brasil a suspender os leilões de concessão de novos blocos para a exploração de petróleo "para dar ao governo uma parcela maior dos lucros".
"Lula deve criar um 'fundo social' com o objetivo de canalizar os lucros com o petróleo para iniciativas de redução da pobreza e poderia dar um controle maior dos campos de petróleo 'estratégicos' ao governo", diz a reportagem.
Segundo o jornal, "companhias estrangeiras de petróleo reagiram com nervosismo à especulação sobre a nova legislação, preocupadas de que terão um papel menor na futura exploração na região".
O diário econômico Financial Times observa que as incertezas sobre o novo regime, aliadas à queda no preço do petróleo, provocaram uma queda de mais de 8% nas ações da Petrobras na última semana.
sábado, agosto 29, 2009
Distrações
A vida da maioria das pessoas é atribulada e cheia de compromissos.
Entre reuniões, cursos, deslocamentos e projetos variados, a semana passa.
O final de semana é pleno de atividades.
Televisão, cinema, shows e passeios são apenas alguns dos programas disponíveis.
A Internet também consome um tempo considerável.
Além de ser instrumento de trabalho e de estudo, por vezes ela se converte em um vício.
Consultar novas mensagens e navegar por diversos sites torna-se uma compulsão.
Na verdade, o mundo moderno é rico de distrações.
Entre múltiplos programas e compromissos, a criatura não percebe o tempo passando.
Envolvida com variados eventos, ela vai de roldão.
Não se desconhece a necessidade de atender os compromissos da vida.
É preciso trabalhar, estudar e acompanhar as inovações que surgem a todo o momento.
Entretanto, urge reconhecer que a finalidade da vida não se cinge a correr atrás de cargos, de coisas ou de distrações.
Por vezes é necessário gastar um tempo para se perceber.
Qual o real significado do que se vive?
São realmente necessárias tantas atividades?
Elas não constituem uma forma de escapar da própria realidade íntima?
Lembre que você é um Espírito imortal.
Já animou inúmeros corpos.
Já foi rico e pobre, homem e mulher, ignorante e ilustrado.
Após tantas experiências, ei-lo novamente na Terra.
Mas você não é daqui.
Nasceu com a finalidade de se recompor perante a própria consciência, de reparar antigas faltas, de romper com velhos hábitos.
A reencarnação é uma oportunidade preciosa.
Há uma programação muito séria envolvida.
Você contou com o auxílio de amigos mais adiantados para elaborar a rota e a finalidade de sua atual existência.
Assim, não gaste a vida em futilidades.
Asserene o seu coração e procure menos distrações.
Distraindo-se em excesso, você corre o risco de desperdiçar uma oportunidade valiosa de elevação e libertação.
Trabalhe, estude e divirta-se.
Mas não utilize subterfúgios para escapar de si próprio.
Gaste um tempo observando seu caráter, seus gostos, suas facilidades e dificuldades.
Reflita sobre o contexto em que você está inserido.
Repare em seus familiares, em seus colegas de trabalho, em todos que o rodeiam.
Medite sobre a vida e descubra como você pode ser melhor.
Pense o que em seu temperamento não é agradável e causa embaraços e dores, a você e aos outros.
Esforce-se por retificar o que não for agradável.
Experimente a ventura de ser útil.
Aprenda a auxiliar o próximo, sem esperar nada em troca.
Dê atenção aos idosos e doentes de sua família.
Cultive virtudes como bondade, paciência e ternura.
Adote um patamar nobre de conduta e não se afaste dele.
Saiba que as dificuldades que se apresentam em sua vida são desafios.
Elas não se destinam a causar-lhe sofrimento, mas a fortalecê-lo no bem.
Nunca se permita fazer nada que lhe cause vergonha.
Você jamais conseguirá fugir de si próprio.
Toda tentativa de se enganar será passageira e representará apenas perda de tempo.
Lembre que todas as coisas exteriores ficarão para trás.
Mas o coração asserenado pelo cumprimento do dever você levará consigo para sempre.
Ele será o seu tesouro colocado fora do alcance dos ladrões e das traças.
Pense nisso.
Quem tem medo da doutora Dilma?
Folha de S. Paulo de 16/08/2009.
DANUZA LEÃO
Quem tem medo da doutora Dilma?
VOU CONFESSAR: morro de medo de Dilma Rousseff.
Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo.
Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.
Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor!
Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância.
Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia
não convenceu. Ela é dura mesmo.
Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que,
quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em
Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.
Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade.
Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador.
E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que
as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários
do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando
ele é possuído.
Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.
Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula;Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo!!!! Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo - nem se explicitou -, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula.
Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão.
Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro.
Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.
Minha única esperança, atualmente,é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece...
Seja bem-vinda, Marina!
Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado,Dilma Rousseff, passe para o segundo turno.
RECEBIDA DE MAIL
2010

