Alvaro: Senado não fiscalizou o governo em 2012
A capacidade fiscalizatória do Senado foi “reduzida à insignificância” em 2012, na avaliação do líder do PSDB, Alvaro Dias (PR). Para o senador, os “recordes de denúncias” de corrupção no ano passado deveriam ter motivado o Congresso a cumprir a missão de fiscalizar o Executivo, o que, segundo ele, não ocorreu.
Alvaro lamenta que CPI
do Cachoeira não tenha
pedido indiciamentos
Alvaro critica a conclusão da CPI do Cachoeira, que terminou sem pedir o indiciamento de nenhum dos investigados.
Segundo o senador, a comissão foi criada para atender um interesse do governo, “para esconder e não para fiscalizar”. Ele lamenta ainda o que chamou de desequilíbrio entre as forças do governo e da oposição no Senado e na Câmara.
— Fica uma frustração, porque o desequilíbrio é ruim para o próprio governo, para o país e para a democracia. O Legislativo não pode ser apenas um almoxarifado do Executivo — afirma.
Sobre a possível saída de José Serra do PSDB — para disputar a Presidência em 2014 por outro partido, diante da preferência dos tucanos, noticiada pela Folha de S.Paulo, pela candidatura do senador Aécio Neves (MG) — Alvaro disse ainda não ter conversado com Serra.
— Acho que se o partido tivesse adotado mecanismos modernos de escolha de candidatos, todo esse desconforto poderia ter sido evitado — observou.
O senador lembrou que é autor de um projeto que disciplina a realização de primárias nos partidos para escolha de candidatos à Presidência da República (PLS 156/11).
Jornal do Senado
(Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado)
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