terça-feira, janeiro 22, 2013

PARABÉNS... VOCÊ SOBREVIVEU... E EU TAMBÉM...

A  GENTE  ERA  FELIZ  E  NÃO  SABIA..............

PARABÉNS... VOCÊ SOBREVIVEU... E EU TAMBÉM...
PARABÉNS A TODOS  OS MENINOS E MENINAS QUE SOBREVIVERAM AOS ANOS
1930, 40, 50 , 60 E 70!!
Primeiro, sobrevivemos sendo filhos de mães que fumavam, bebiam,
enquanto 'nos esperavam chegar'... Nem elas nem nós, morremos por
isso...
Elas tomavam aspirina, comiam queijos curtidos e azulados sem serem
pasteurizados, e não faziam teste do pézinho ou de diabete.
E depois do traumático parto, nossos berços eram pintados com tintas a
base de chumbo em cores  brilhantes lead-based e divertidas.
Não tínhamos tampinhas protetoras para chupetas ou mamadeiras, nem nos
frascos de remédios, portas ou tomadas, e quando andávamos nas nossas
bicicletas, não usávamos capacetes, isto sem falar dos perigos que
corríamos quando pedíamos caronas.
Sendo crianças, andávamos nos carros sem cintos de segurança, air-bags
e não ficávamos só nos bancos de trás...
E andar no bagageiro ou na carroceria de uma pick-up num dia
ensolarado de verão era uma diversão premiada.
Bebíamos água no jardim da mangueira e não de uma garrafa plástica. E
era água pura.
Compartilhávamos um refrigerante com outros quatro amigos todos
bebendo da mesma garrafa e ninguém que eu me lembre ficou sequer
doente por isso .
Comíamos bolos, pão com manteiga e tomávamos refrigerantes açucarados,
mas não ficávamos gordos de ficar lesos, simplesmente porque ESTÁVAMOS
SEMPRE BRINCANDO NA RUA, NA CALÇADA, NO QUINTAL OU NO JARDIM, OU NA
PRAÇA.

Saíamos de manhã e brincávamos o dia inteiro, desde que voltássemos
antes das luzes da rua se acenderem.
Ninguém conseguia falar com a gente o dia todo. E estávamos sempre
bem, tanto que sobrevivemos. ..

Passávamos horas construindo carrinhos de caixote para deslizarmos
morro abaixo e só quando enfiávamos o nariz em alguma arvore é que nos
lembrávamos que precisava ter freios. Depois de alguns arranhões,
aprendemos a resolver isto também, por nossa conta...
Não tínhamos Playstations, Nintendos, Arquivos X, nenhum vídeo game,
nem 99 canais de seriados violentos ou novelas peçonhentas, nenhum
filme em DVD ou VT ou VHS, nem sistemas de surround sound, muito menos
telefones celulares, ou computadores de bolso, ou Internet ou salas de
Chat ...
a m i g o s
. ... TÍNHAMOS AMIGOS. . . Íamos lá pra fora e nos encontrávamos ou
conhecíamos um novo!
Caímos de árvores, nos cortávamos, quebrávamos uma canela, um dente, e
ninguém processava ninguém por isso. Eram acidentes.
Inventávamos jogos com paus e bolas de tênis e até minhocas e sapos
eram dissecados por nós, cortávamos rabos de lagartixa para ficar
olhando nascer um novo, e nos diziam o que ia acontecer se não nos
comportássemos, mas nada acontecia nem quando engolíamos uma minhoca
pra ser mais valente que o outro.
Íamos de bicicleta ou a pé para a casa de algum amigo e batíamos na
porta ou tocávamos a campainha ou simplesmente abríamos a porta e
entravamos e ficávamos conversando com eles ou brincando.
Os dentes de leite tinham jogos de teste, mas nem todo mundo passava
nem ficava desesperado. Nem os papais interferiam com suas carteiras
ou com suas vozes de poder. Tínhamos que aprender a ficarmos
decepcionados. Imagine só!!
Quebrarmos uma lei ou outra não resultava em castigo nem bronca
homérica. Eles até estavam sempre ao lado da lei e da ordem... E
agora?
Foram  essas gerações que produziram alguns dos mais aventureiros
solucionadores de problemas, inventores e autores de todos os tempos!
Nos últimos 50 anos nós testemunhamos uma explosão de novidades e novas idéias.
Tínhamos liberdade, podíamos errar, fracassar, ter sucesso e
responsabilidade, e aprendemos que não há nada melhor que ter
NASCIDO LIVRES
POIS SÓ ASSIM APRENDEMOS A VIVER E SOBREVIVER!
VOCÊ que está lendo provavelmente é um de nós.
PARABÉNS!
Talvez você queira compartilhar isso com mais um de nós que você
conhece e conheceu naquele tempo. No tempo que nós tivemos a sorte de
sermos crianças, antes que os advogados, os pediatras e o governo
estragassem nossas vidas de vez, nos transformando em bibelôs e
barbies, e que nunca jogaram bola de gude...

 

NÃO SEI QUEM É O AUTOR, MUITO BOM.

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