segunda-feira, dezembro 02, 2013

Brasil no projeto PAK-FA T-50

 

Sukhoi T-50

Algumas notícias vinculadas na internet deram a entender que o Governo brasileiro haveria assinado com a Rússia um acordo para a construção conjunta de uma aeronave de combate de 5ª geração, que deveria ser desenvolvida pelas empresas Sukhoi russa, Hindustan Aeronautics Limited indiana e Embraer brasileira. O acordo também previa que as empresas brasileiras Embraer e a Avibras seriam as responsáveis pela montagem dos caças no Brasil.

O projeto era visto como bastante importante para o Brasil. Ele poderia significar um grande avanço na indústria bélica nacional, uma vez que iria substituir as atuais aeronaves da FAB, consideradas obsoletas, por outras, com aviônica avançada e melhor manobrabilidade. Entretanto, tudo isso foi deixado para trás, pois o Brasil, na época liderado pelo presidente Lula, optou em segredo, em um acordo unilateral com o presidente francês Sarkozy, comprar caças Rafale da fabricante francesa Dassault.

"O Brasil está oficialmente fora do projeto PAK-FA". A recente viagem do presidente Russo Dmitri Medvedev ao Brasil ocorrida em 25 de novembro de 2008 não resultou na assinatura de nenhum acordo relacionado ao projeto.4 O Comandante da Força Aérea brasileira, Juniti Saito, justificou: "Não quero denegrir a imagem do Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades."4 A Força Aérea brasileira alega que a exclusão dos aviões da Sukhoi ocorreram pela falta de comprometimento em repassar tecnologia. Contudo, o Itamaraty e fontes russas alegam o contrário, que a venda dos aviões Su-35 para o Projeto FX-2 não só resultaria na transferência de tecnologia, como também incluiria o Brasil no desenvolvimento do projeto PAK-FA.5

Em Outubro de 2013, uma delegação Russa voltou ao Brasil para possivelmente fechar um acordo para retomar o projeto do PAK-FA no Brasil nos moldes antigos. Aparentemente isso foi motivado pela aproximação do Brasil com as empresas bélicas da Rússia, e o recente escandalo de espionagem de empresas Brasileiras pelos norte-americanos. 6

Características gerais (estimativa)

Diagrama

  • Tripulação: 1 (pilotos)
  • Comprimento: 27.0 m (72 ft 2 in)
  • Envergadura: 14.2 m (46 ft 7 in)
  • Altura: 6,05 m (19 ft 10 in)
  • Área da asa: m² 78.8 (ft² 848)
  • Peso vazio: 18.500 quilogramas (40.786 libras)
  • Peso carregado: 34.000 quilogramas (57.320 libras)
  • Carga útil: 9.500 quilogramas (20.535 libras)
  • Peso de decolagem máximo: 37.000 quilogramas (81.571 libras)
  • Powerplant: 2× Saturn-Lyulka AL-41F turbofan
  • Empuxo seco: 9.800 kgf (21.605 lbf) cada um
  • Empuxo com pós-combustão: 15.500 kgf (34.172 lbf) cada um

Desempenho

  • Velocidade máxima: Mach 2.5 na altura (2.527 km/h, 1.586 mph)
  • limites de carga G: +10 a +11 ft/s² de m/s² de g (+98.1 a +107.9, +321.7 a +353.9)
  • Velocidade do cruzeiro: 1.300 km/h (807.8 mph)
  • Alcance: 4.000 a 5.500 quilômetros (2.485 a 3.418 milhas)
  • Teto de serviço: 20.000 m (65.617 ft)
  • Taxa da subida: 350 m/s (68.898 ft/min)
  • Carregamento da asa: 470 kg/m² (96.3 lb/ft²)
  • Thrust/weight: 0.84 (ser afterburner)
  • Mínimo thrust/weight: Com afterburner: 1.19
  • Exigência do comprimento da pista de decolagem: 350 m (1.148 ft)
  • Resistência: 3.3 horas (198 minutos)

Armamento

  • 1 canhão interno de 30 milímetros (provavelmente um GSh-30-1) e 4 pontos duros em baías internas centrais, sendo dois lado à lado na frente, e mais dois lado à lado mais atrás.

Aviônicos

  • Radar: Radar de N050(?)BRLSAESA/ PESA (realce de IRBIS-E) em SU-35
  • Freqüência: 3 milímetros (0.118 in)
  • Diâmetro: 0.7 m (2 ft 4 in)
  • Alvos: 32 seguiram, 8 acoplados
  • Escala: 400 quilômetros (248 milhas)
  • Epr: m² 3 (ft² 32.3) em 160 quilômetros (99.4 milhas)
  • RCS: 0,01 m² em 90 quilômetros (55 milhas)
  • Azimuth: +/-70°, +90/-50°
  • Potencia: 5.300 W
  • Peso: 65 a 80 quilogramas (143 a 176 libras)

Referências

  1. Ir para cima ↑ Russia draws back veil of secrecy with peek at future fighter. RIA Novosti. Página visitada em 29 January 2010.
  2. Ir para cima ↑ Daly, Kieran. "Russia's United Aircraft reaches maturity." Flight International, 11 de agosto de 2009.
  3. Ir para cima ↑ "The Stealth Jet War: A Global Comparison." Global Bearings, 1 de novembro de 2011.
  4. Ir para: a b http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/582/o-que-os-russos-querem-do-brasil-eles-tentam-vender-117144-1.htm
  5. Ir para cima ↑ http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/11/434368.shtml
  6. Ir para cima ↑ http://www.aereo.jor.br/2013/10/14/mas-e-pak-fa-ou-tipo-pak-fa/

Sukhoi PAK FA

Ficheiro:Sukhoi T-50 in 2011 (4).jpg

    O  é um caça russo de quinta geração sendo desenvolvido pela Sukhoi para a Força Aérea Russa. O Sukhoi T-50 é um protótipo para a PAK FA.2 O PAK FA é um dos poucos tipos de avião de combate com tecnologia stealth no mundo, sendo projetado para rivalizar com o estadunidense F-22 Raptor em todos os aspectos.3

    O projeto PAK-FA é a iniciativa russa e indiana de construir um caça de Quinta Geração que envolve as três maiores fabricantes russas: Mikoyan, Yakovlev e Sukhoi. "PAK" significa "Perspektivnyi Aviatsionnyi Kompleks Frontovoi Aviatsyi", ou seja "Futuro Complexo Aéreo para as Forças Aéreas Tácticas".

    O PAK FA deverá substituir os aparelhos MiG-29 e Su-27 ainda em serviço em grandes números na Força Aérea Russa e deverá ter o seu primeiro voo em finais de 2010, entrando em serviço algures entre 2015 e 2018.

    O projeto iniciou-se no final da década de 1980, ainda durante a existência da União Soviética e, ao desafio do Governo, responderam as fábricas Sukhoi com o Su-47 e a Mikoyan com o Project 1.44. Em 2002, o Governo Russo decidiu que a Sukhoi seria a empresa líder que conduziria o projeto e que definiria a concepção final do aparelho. Foi acertado também que a aeronave a ser desenvolvida deveria incluir tecnologia das duas propostas.

    Pouco se sabe do projeto PAK-FA, mas é provável que deverá incluir tecnologia furtiva, ser muito rápido e com capacidade de voar em supercruzeiro (possibilidade de alcançar velocidades supersônicas sem precisar de pós-combustão). Além disso, deverá ser capaz de operar mísseis ar-ar, ar-terra e ar-mar mais sofisticados, assim como possuir um radar AESA. A propulsão estará a cargo de um motor AL-41F ou de sua variante mais avançada.

    Descrição

    Fabricante
    Sukhoi/Rússia Entrada em serviço 2018(Estimado)1

    Missão
    Caça de 5ª geração multifuncional

    Tripulação
    1 Piloto

    Dimensões

    Comprimento 22,0 m. Envergadura 14,2 m, Altura 6,05 m

    Peso

    Peso total 26.000 kg/ Peso bruto máximo 37.000 kg

    Propulsão

    Motores
    2 x Saturno-Lyulka AL-41F turbofan

    Força (por motor) 100 kN (com pós combustão: 160 kN) kN

    Performance Velocidade máxima 2.527 km/h ,Mach2,5

    Alcance
    4.000 a 5.500 km.Teto máximo 20.000 m

    Relação de subida
    21000 m/min

    Armamento

    Mísseis/Bombas
    R-77 Adder, FAB500

    Concorrente Direto: F-22 Raptor

    Em 17 de outubro de 2007, a Índia assinou um protocolo com a Rússia, tornando-se a primeira parceira internacional do programa, conforme anunciou o jornal russo. [1].

    Em 12 de dezembro de 2007, a revista Asas [2] publicou uma matéria de que a Rússia teria oferecido ao Brasil a possibilidade de se tornar parceiro do Programa PAK-FA. No dia 15 de Abril de 2008, foi noticiado que o Brasil assinaria o acordo de cooperação mútua com a Rússia para o desenvolvimento em conjunto de um caça de 5ª geração [3]. Esse caça possivelmente seria o PAK-FA, ou uma versão avançada do SU-27 Flanker, com desenho de redução de RCS e maior envergadura, aumentando o número de cabides sob as asas, a fim de carregar mais mísseis de combates aéreos. Em 2009, o Ministro da Defesa Nelson Jobim anunciou a saída do Brasil no projeto PAK-FA, o substituindo pelo vencedor do programa FX-2.

    Em 2010 começaram os primeiros voos deste avião e, se comparado com o andamento do F-22 norteamericano, serão necessários vários anos, ou até mesmo uma década, até que o PAK-FA esteja em condições reais de uso. Uma vez que, as tecnologias presentes nestes aviões demandam muito trabalho, o que pode gerar atrasos consideráveis na liberação final.

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2010

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