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Hipócrates retratado por Peter Paul Rubens, 1638.
O Juramento de Hipócrates é um juramento solene efetuado pelos médicos, tradicionalmente por ocasião de sua formatura, no qual juram praticar a medicina honestamente.
De forma geral, acredita-se que o juramento tenha sido escrito por Hipócrates — amplamente considerado como o pai da medicina ocidental — ou por um dos seus alunos. O juramento original foi escrito em grego jónico (século V a.C.).
Existem duas versões do Juramento de Hipócrates: a original, escrita em Lausana em 1771, e uma outra, ratificada em 1948 pela Declaração de Genebra e posteriormente atualizada em 1968 e 19831 , a qual vem sendo utilizada em vários países por se mostrar social e cientificamente mais próxima da atual realidade.2
Prefácio
São estes os estatutos da arte médica que o aluno deve aceitar e confirmar por juramento, Contêm os preceitos sobre a gratidão para com o professor; sobre a integridade do doente e sobre os mais graves casos cirúrgicos não curáveis, como a extracção de cálculos da bexiga, como se debus pela divisão da medicina em três partes, Os antigos aceitavam-na, os Mercuriales rejeitam-na,
Argumento
Os deveres que o médico deve ter para com o professor e para com a profissão são: a integridade de vida, a assistência aos doentes e o desprezo pela sua própria pessoa,
Juramento
Juro por Apolo Médico, por Esculápio por Hígia (ou Hygéia, ou ainda Higeia) por Panaceia e por todos os Deuses e Deusas que acato este juramento e que o procurarei cumprir com todas as minhas forças físicas e intelectuais,
Honrarei o professor que me ensinar esta arte como os meus próprios pais; partilharei com ele os alimentos e auxiliá-lo-ei nas suas carências,
Estimarei os filhos dele como irmãos e, se quiserem aprender esta arte, ensiná-la-ei sem contrato ou remuneração.
A partir de regras, lições e outros processos ensinarei o conhecimento global da medicina, tanto aos meus filhos e aos daquele que me ensinar, como aos alunos abrangidos por contrato e por juramento médico, mas a mais ninguém.
A vida que professar será para benefício dos doentes e para o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos.
Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei; também não darei pessário abortivo às mulheres.
Guardarei castidade e santidade na minha vida e na minha profissão.
Operarei os que sofrem de cálculos, mas só em condições especiais; porém, permitirei que esta operação seja feita pelos praticantes nos cadáveres,
Em todas as casas em que entrar, fá-lo-ei apenas para benefício dos doentes, evitando todo o mal voluntário e a corrupção, especialmente a sedução das mulheres, dos homens, das crianças e dos servos,
Sobre aquilo que vir ou ouvir respeitante à vida dos doentes, no exercício da minha profissão ou fora dela, e que não convenha que seja divulgado, guardarei silêncio como um segredo religioso,
Se eu respeitar este juramento e não o violar, serei digno de gozar de reputação entre os homens em todos os tempos; se o transgredir ou violar que me aconteça o contrário.
“ Eu juro / que ao exercer a arte de curar / mostrar-me-ei fiel / aos preceitos da honestidade, / caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, / meus olhos serão cegos, / minha língua calará os segredos que me forem revelados, / os quais terei como preceito de honra. Nunca me servirei da profissão / para corromper os costumes e favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade / goze eu, para sempre, / a minha vida, minha arte / de boa reputação entre os homens. Se o infringir ou dele me afastar, / suceda-me o contrário”. Assim eu Juro!!!
Quem cumpre o juramento no Brasil?
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