sábado, novembro 13, 2010

A ARCA DE NOÉ (brasileira)….

 

Quem escreveu isso merece nota "10"!

Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e ordenou-lhe:

- Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas.

Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.
Vai e constrói uma arca de madeira.

No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.

Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:

- Onde está a arca, Noé?
- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem.

Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:

Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará,me pediram ainda uma contribuição para a campanha para eleição do prefeito.

Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui
empréstimo, mesmo aceitando aquelas
taxas de juros ...

O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.

Começaram então os problemas com o IBAMAe a FEPAM para a extração da madeira.

Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento " e um tal de "Plano de Manejo ".

Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de
animais guardados em meu quintal..

Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável " e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime, a lei é mais branda.

Quando resolvi começar a obra, na raça,apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval responsável pela construção.

Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.

Veio em seguida a Receita Federal, falando em " sinais exteriores de riqueza " e também me multou.

Finalmente, quando a Secretaria  Municipal do Meio Ambiente pediu o " Relatório de Impacto Ambiental " sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil.

Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico!
Sorte que o INSS estava de greve...

Noé terminou o relato chorando,
mas notando que o céu clareava   perguntou:

- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?

- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens
- Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde!

O governo já se encarregou de fazer isso!

sexta-feira, novembro 12, 2010

Provérbios para gente culta!

Expõe-me com quem deambulas

e a tua idiossincrasia augurarei.

Diz-me com quem andas,

dir-te-ei quem és.

Espécime avícola na cavidade

metacárpica, supera os congéneres

revolteando em duplicado.

Mais vale um pássaro na mão,

que dois a voar.

Ausência de percepção ocular,

insensibiliza o órgão cardial.

Olhos que não vêem,

coração que não sente.

Equino objecto de dádiva,

não é passível de auscultação

odontológica.

A cavalo dado

não se olham os dentes.

O globo ocular do perfeito

torna obesos os bovinos.

O olho do amo engorda o gado.

 

Descendente de espécime piscícola

sabe movimentar-se

em líquido inorgânico.

Filho de peixe sabe nadar.

Pequena leguminosa seca após

pequena leguminosa seca

atesta a capacidade de ingestão

de espécie avícola.

Grão a grão,

enche a galinha o papo.

Tem a monarquia

no baixo ventre.

Tem o rei na barriga.

Quem movimenta os músculos supra

faciais mais longe do primeiro,

movimenta-os substancialmente

Quem ri por último, ri melhor.

Quem aguarda longamente,

atinge a exaustão.

Quem espera, desespera.

Aprender até morrer

digo eu!!!

by Nuno «;o)

quinta-feira, novembro 11, 2010

Operata bufa;

Que Orgulho do Pessoal Qualifcado que o PT está colocando para levar esse país adiante!
Com vocês o aspone, digo o factotum da rainha Dilma:

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http://www1.folha.uol.com.br/poder/828871-faz-tudo-de-dilma-ex-office-boy-e-nome-certo-para-futuro-governo.shtml

Ouçam a música e leiam a letra:

http://italiasempre.com/verpor/largoalfactotum2.htm

O nosso povo e sua operata bufa, só aqui e na Itália,

lá nos palcos e aqui na realidade de Brasília.
O sonho continua.image

Mais um mail.

quarta-feira, novembro 10, 2010

TOMMY HILFIGER.

Realmente, esse imbecil não vale nada e deveria ser mandado para vender suas roupas no Morro do Alemão .

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No domingo, 25 de Janeiro, foi publicada uma informação sobre TOMMY HILFIGER.
Apesar da globalização e da rapidez nas comunicações, seguimos estando atrasados:
Oprah Winfrey num de seus programas mais recentes, entrevistou a Tommy Hilfiger, o desenhador da roupa que leva seu nome.


No show, Oprah lhe pergunta se de verdade ele tinha feito o seguinte comentário:
'Se eu tivesse sabido que os negros americanos, os judeus, os latinos, espanhóis, venezuelanos, cubanos, os argentinos, chilenos, mexicanos, bolivianos, peruanos, brasileiros e os asiáticos comprariam minha roupa, não a teria desenhado tão boa. Desejaria que esse tipo de gente não comprasse minha roupa, pois ela é feita para gente caucásica, de alta classe... E preferiria doar aos porcos... '

Ante a pergunta de Winfrey, se ele tinha feito tão crua afirmação, Hilfiger respondeu com um simples e sucinto SIM.

Também admitiu seu ódio pelos judeus e sua admiração por Hitler.

Imediatamente depois, Oprah lhe exigiu que abandonasse seu show.

Nossa sugestão:

Vamos-lhe dar o que ele está pedindo.
Não compremos sua roupa, de tal maneira que não siga lucrando de nos, que sua fabrica vá
à falência e que não lhe permita a ele mesmo pagar os ridículos preços que coloca aos seus trapos.
Por favor, envie esta mensagem a todas as pessoas que podem estar fazendo a fortuna desta pessoa que fomentam o ódio, a discriminação e o racismo entre outros.

Simplesmente não compremos suas criações, vamos fazer deste email uma corrente que não fique um latino sem ler e reenviar este email, vamos demonstrar a este individuo do que somos capazes os latinos... Os judeus... Os africanos... Espanhóis e todo ser humano inteligente.
Este é seu Logo... Lembre e tenha presente...

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http://www.oprah.com/oprahshow/Memorable-Guests-and-Setting-It-Straight

terça-feira, novembro 09, 2010

No Brasil, militares são processados por torturar Dilma Rousseff e assassinar seis pessoas durante a ditadura????????????

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Por ANTONIO CARLOS LACERDA

Correspondente Internacional

SÃO PAULO/BRASIL (PRAVDA RU) – No Brasil, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) ingressou na Justiça com uma Ação Civil Pública contra três militares aposentados das Forças Armadas e um da Polícia Militar, pelo assassinato de seis pessoas e tortura de outras 20, todas presas pelo Exército, entre 1969 e 1970, durante a ditadura militar.

Homero Cesar Machado, Innocencio Fabrício de Mattos Beltrão e Maurício Lopes Lima, das Forças Armadas e o capitão João Thomaz, da Polícia Militar de São Paulo foram acusados formalmente pelo MPF-SP de participação na morte e no desaparecimento de, pelo menos, seis pessoas e de torturar 20 presos políticos detidos pela Operação Bandeirante, criada e montada pelo Exército no final da década de 1960, durante o regime militar.

A ação é assinada pelo procurador regional da República Marlon Alberto Weichert e os procuradores Eugênia Augusta Gonzaga, Jefferson Aparecido Dias, Luiz Costa, Adriana da Silva Fernandes e Sergio Gardenghi Suiama

Os seis procuradores federais esperam que os quatro militares sejam considerados responsáveis pelas violações aos direitos humanos, condenados a ressarcir os cofres públicos pelas indenizações pagas pelo Estado às vítimas e parentes e a pagar uma indenização a título de reparação por dano moral à coletividade.

Os procuradores federais querem, também, que a Justiça Federal do Brasil casse as aposentadorias dos quatro militares acusados de assassinatos e torturas, mas, ainda, não sabe informar o valor total das reparações.

Na ação, os procuradores citam 15 episódios que, segundo eles, resultaram na morte de seis pessoas, entre elas Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, apontado como líder do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 1969.

Há ainda citações a casos de tortura contra a presidenta eleita Dilma Rousseff, presa em 1970, e o religioso Frei Tito, que se suicidou em 1974 em decorrência de sequelas das sessões de tortura, segundo depoimentos de pessoas que conviveram com ele.

O procurador regional da República, Marlon Alberto Weichert, citou o caso de Jonas para exemplificar como os agentes do Estado atuavam para obter confissões. Além de prender um irmão do militante político, os agentes da Operação Bandeirantes detiveram a mulher, Ilda, e três dos quatro filhos de Jonas. Ilda foi torturada e viu uma das crianças, ntão com quatro meses, recebendo choques elétricos.

“Temos relatos de torturas e de violações da dignidade da pessoa humana que mostram que esses quatro agentes não estavam apenas cumprindo ordens, mas sim, que se encaixaram perfeitamente nesse esquema repressivo”, disse o procurador.

Para Marlon Alberto Weichert, os acusados também abusavam da violência por vontade própria e, portanto, não podem argumentar que estavam apenas cumprindo ordens de seus superiores.

“Essa foi a justificativa de vários oficiais e soldados nazistas para as barbaridades praticadas durante a 2ª Guerra Mundial. Ainda que houvesse uma ordem superior para torturar, sequestrar e matar, qualquer pessoa sabia que se tratava de uma atitude contrária ao regime jurídico nacional e internacional”, enfatizou o procurador Weichert.

Desde 2008, esta é a quinta vez que o MPF ingressa na Justiça para obter a responsabilização civil dos envolvidos com violações de direitos humanos durante o regime militar.

Além das demandas contra os acusados, os procuradores também acionam a União e o Estado de São Paulo para que sejam obrigados a pedir desculpas formais pelo episódio e tornar públicas todas as atividades da Operação Bandeirantes, divulgando, inclusive, nomes de todas as pessoas presas legal ou ilegalmente pelo órgão e das pessoas físicas ou jurídicas que contribuíram financeiramente com a operação.

O trabalho do MPF se baseou em depoimentos dados a tribunais militares por diversas vítimas da Oban (compilados no Projeto Brasil Nunca Mais) e informações mantidas em arquivos públicos, além de testemunhos de algumas vítimas. São citados os casos de Frei Tito, que se suicidaria quatro anos depois por sequelas da tortura, e da presidente eleita Dilma Rousseff, presa e torturada em 1970.

Ilda não só foi torturada como obrigada a assistir a aplicação de choques elétricos em sua filha Isabel, então com quatro meses de idade. O episódio foi narrado pela Revista Veja de 21/02/79 e por Frei Betto no livro “Diário de Fernando – Nos Cárceres da Ditadura Militar Brasileira”, publicado ano passado.

O MPF esclarece na ação que a lei de Anistia e o julgamento da ADPF 153 pelo Supremo Tribunal Federal, que reafirmou a validade da lei, não inviabilizam medidas de responsabilização civil como as propostas na nova ação.

Primeiro, porque a lei de Anistia não faz menção a obrigações cíveis decorrentes de atos ilícitos anistiados pela lei. No julgamento, os ministros do STF Carmen Lúcia, Eros Grau, Cezar Peluso, Celso de Mello, além de Carlos Ayres Britto e Ricardo Lewandowski – que julgaram procedente a ADPF – destacaram a importância de se buscar medidas visando a reparação, o esclarecimento da verdade e outras providências relacionadas ao que se passou no período abrangido pela lei, ainda que a punição criminal esteja vedada.

Os procuradores lembram, ainda, que o caso está sujeito às obrigações internacionais assumidas pelo Estado brasileiro de apuração de graves violações aos direitos humanos. Em especial, a Justiça brasileira deverá seguir o que vier a ser decidido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que está julgando a ação apresentada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA contra o Brasil no caso Julia Lund – Guerrilha do Araguaia. Estima-se que a CIDH decidirá a matéria ainda neste ano.

Os episódios de tortura e morte narrados, assinalam os autores da ação, configuram crimes contra a humanidade, considerados imprescritíveis, tanto no campo cível, como no penal.

Esta nova ação é mais uma das iniciativas do MPF em relação às violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar no Brasil. Essa atuação teve início em 1999 por meio da tarefa humanitária de buscar e identificar restos mortais de desaparecidos políticos para entrega às respectivas famílias.

O MPF identificou que o processo de consolidação da democracia e reafirmação dos direitos e garantias fundamentais suprimidos pela ditadura requer do Estado brasileiro a implantação de medidas de Justiça Transicional: (a) esclarecimento da verdade; (b) realização da justiça, mediante a responsabilização dos violadores de direitos humanos; (c) reparação dos danos às vítimas; (d) reforma institucional dos serviços de segurança, para que respeitem direitos fundamentais; e (e) promoção da memória, para que as gerações futuras possam conhecer e compreender a gravidade dos fatos. Segundo o MPF, o objetivo dessas medidas é evitar que atos tão desumanos se repitam.

Em 30 de agosto deste ano, o MPF ingressou na justiça com ação para que três policiais civis do Estado de São Paulo acusados de torturas e mortes percam cargo e aposentadorias.

Reconhecidos em imagens de jornais, revistas e televisão, os delegados do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Aparecido Laertes Calandra, David dos Santos Araujo e Dirceu Gravina foram acusados pelo MPF de terem torturado e matado, a serviço do Exército, presos políticos no Doi-Codi.

O MPF pediu o afastamento imediato e a perda dos cargos e aposentadorias de três delegados que participaram diretamente de atos de tortura, abuso sexual, desaparecimento forçados e homicídios, em serviço e nas dependências de órgãos da União, durante o regime militar (1964 - 1985).

A ação pede a responsabilização pessoal de Aparecido Laertes Calandra, David dos Santos Araujo e Dirceu Gravina, os dois primeiros aposentados e o terceiro ainda na ativa, além da condenação a reparação por danos morais coletivos e restituição das indenizações pagas pela União.

Capitão Ubirajara, capitão Lisboa e JC, codinomes utilizados, respectivamente, pelos três policiais enquanto atuaram no Doi-Codi, foram reconhecidos por várias vítimas ou familiares em imagens de reportagens veiculadas em jornais, revistas e na televisão.

Os procuradores da República que propuseram a ação colheram relatos chocantes de ex-presos políticos e de seus familiares vitimados pelos atos dos três policiais, além de reunir depoimentos retirados de documentos como processos de auditorias militares, arquivos do Dops e livros, entre eles “Brasil: Nunca Mais” e “Direito à Memória e à Verdade”.

Pela documentação e depoimentos colhidos pelo MPF, os procuradores relatam na ação que, sob a alcunha de capitão Ubirajara, o delegado Aparecido Laertes Calandra participou da tortura e desaparecimento de Hiroaki Torigoe, da tortura, morte e da falsa versão de que Carlos Nicolau Danielli fora morto em um tiroteio, da tortura do casal César e Maria Amélia Telles, além de participar da montagem da versão fantasiosa de que o jornalista Vladimir Herzog teria cometido suicídio na cadeia.

Reportagens dão conta de que Calandra teria participado também de torturas contra Paulo Vannuchi e Nilmário Miranda, atual e ex-ministros de Direitos Humanos do Governo Federal.

O depoimento de Maria Amélia Telles ao MPF mostra métodos de tortura física e psicológica aplicados por Calandra e outros agentes a serviço do Doi-Codi, como o uso de seus filhos visando constranger os depoentes em busca de “confissões”.

Maria Amélia relata que, numa oportunidade, após terem sido barbaramente torturados, ela e o marido foram expostos nus, marcados pelas agressões, aos filhos, então com cinco e quatro anos de idade, trazidos especialmente para o local como forma de pressioná-los. Ao ver os pais, a filha perguntou: “mãe por que você está roxa e o pai, verde?”.

O atual presidente do Conselho Estadual de Defesa da Pessoa, Ivan Seixas, preso aos 16 anos, junto com o pai, Joaquim Alencar de Seixas, torturado e morto pela equipe do Doi-Codi da qual participava David dos Santos Araújo, o “capitão Lisboa”, relata que este era o que mais lhe batia.

Como forma de pressão sobre ele, os policiais o levaram para uma área próxima ao Parque do Estado, então deserta, e simularam seu fuzilamento. Depois, o colocaram em uma viatura e foi apresentada a ele a edição do jornal Folha da Tarde em que a manchete anunciava que seu pai fora morto pelas forças repressivas. Ao chegar no Doi-Codi, seu pai ainda estava vivo.

Depois da prisão de Ivan Seixas e de seu pai, sua casa fora saqueada e sua mãe e irmãs testemunharam, com ele, as torturas a que seu pai foi submetido. Uma de suas irmãs relatou ao MPF ter sido abusada sexualmente por Araújo. O pai acabou morrendo naquele dia nas dependências da prisão.

O mais jovem dos três policiais e até hoje no cargo de delegado da Polícia Civil, em Presidente Prudente, interior do Estado de São Paulo, Dirceu Gravina, era chamado pelos colegas de JC - uma alusão à Jesus Cristo por, à época, com pouco mais de 20 anos, manter os cabelos compridos e lisos e usar crucifixo - e é lembrado nos relatos por sua violência e sadismo.

Avesso à imprensa, Gravina foi reconhecido em 2008 por Lenira Machado, uma de suas vítimas após aparecer em reportagem sobre investigação que o delegado conduzia acerca de “um suposto vampiro que agia na cidade de Presidente Prudente e mordia o pescoço de adolescentes”.

Presa por três dias no Dops, Lenira teve toda a roupa rasgada por Gravina e outros dois policiais quando foi transferida ao Doi-Codi, ficando por 45 dias apenas com um casaco e lenço.

Em seu primeiro interrogatório no Doi-Codi, Lenira foi pendurada no pau de arara e submetida a choques elétricos. Nesta sessão de tortura, conseguiu soltar uma de suas mãos e, combalida, acabou por abraçar Gravina - que estava postado a sua frente, jogando água e sal na boca e nariz da presa. O contato fez com que o delegado sentisse o choque, caindo sobre Lenira e, em seguida, batendo o rosto, na altura do nariz, em um cavalete.

Após algumas horas, Gravina voltou do Hospital Militar, onde levou pontos no rosto, e retomou a tortura a ponto de provocar uma grave lesão na coluna de Lenira, e, mesmo assim, não suspender a sevícia. A tortura contra Lenira era tão intensa que, em um determinado dia, teve que ser levada ao hospital, onde lhe foi aplicado morfina para poder voltar às dependências da prisão.

Gravina ainda é apontado como o último a torturar o preso político Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, dizendo a outro preso, após Palhano parar de gritar de dor, que sua equipe tinha acabado de matar o colega, ameaçando-o na sequência.

“Agora vai ser você!” Desde então, nunca mais se teve notícias de Aluízio, desaparecido até hoje. Também foram vítimas de Gravina os presos políticos Manoel Henrique Ferreira e Artur Scavone.

Apesar do uso de apelidos (Calandra, por exemplo, não admite ter sido o capitão Ubirajara), os ex-policiais foram reconhecidos, em diversas oportunidades, em entrevistas à imprensa e em depoimentos ao MPF, pelos presos políticos. Ivan Seixas relata também que, durante as torturas, ao se referirem uns aos outros, os policiais se traiam, chamando os colegas pelo prenome.

Algumas vezes, chegavam a se identificar. Em uma ocasião, ao transportar Seixas numa viatura, Araújo voltou-se para ele, mostrou a carteira funcional e disse: “sou o delegado David dos Santos Araújo e não tenho medo de você”.

ANTONIO CARLOS LACERDA é Correspondente Internacional do PRAVDA RU no Brasil.

Armagedon Económico: Senhoras e senhores, está aqui a dupla recessão.

O pior pesadelo previsto por especialistas econômicos nos últimos anos tornou-se realidade: uma nova pesquisa por gurus econômicos nos Estados Unidos da América revelou um cenário sombrio: a economia dos Estados Unidos está em um estado de depressão. Sim, é o Double Dip, (Dupla Recessão) um passeio de montanha-russa para a catástrofe económica. Chegou. A vir: falta de cumprimento do pagamento da dívida em escala maciça, a bancarrota de nações inteiras e da fome generalizada no mundo ocidental.

A pesquisa referente às obras de um grupo de economistas (David Rosenberg, Fred Harrison, Arthur Laffer, Prémio Nobel Paul Krugman, Robin Griffiths) é revelado no artigo do analista e escritor, Terrence Aym*, baseado nos EUA… uma leitura assustadora.

Embora estes economistas representam diferentes pontos de vista de lados opostos do espectro político, tanto nos E.U.A. como no Reino Unido, em uma coisa eles concordam: a próxima década vai piorar.

David Rosenberg afirma categoricamente que a economia dos Estados Unidos entrou em uma outra Grande Depressão, no início do mergulho duplo muito referido nos últimos anos, na sequência da revelação chocante em julho que o mercado imobiliário nos EUA entrou em colapso: uma diminuição de 27% em comparação com julho de 2009.

O economista britânico Fred Harrison explica que a especulação imobiliária em torno do globo foi o responsável pelo "boom and bust" rasgando a economia mundial e afirma que as reformas fiscais poderiam ter evitado a crise. O que ele prevê agora é uma depressão ao longo da década, alimentada por "uma enorme contração na demanda", resultando em um incumprimento de pagamento de dívida no valor de 45 triliões de dólares e taxas de desemprego de 25% no E.U.A. e Reino Unido. Pior ainda, Harrison prevê a bancarrota de nações inteiras e "algo invisível por centenas de anos pode aparecer novamente: a fome em grande escala em alguns países ocidentais".

Harrison, lembramos, foi apelidado pela Business Spectator, em 2008, "o canário na mina de habitação" ... "Nostradamus dificilmente poderia ter sido mais preciso".

Segundo a pesquisa, no artigo de Terrence Aym, os economistas norte-americanos Arthur Laffer e o vencedor do Prémio Nobel Paul Krugman estão de acordo com Harrison e prevêem mais desemprego, mais execuções hipotecárias, mais empresas a falirem, uma deterioração na crise de crédito e queda do setor imobiliário nos E.U.A..

Laffer, conselheiro do presidente Reagan, um membro do Comité Económico de Conselho Consultivo dos EUA, prevê uma queda "muito grande" para a economia norte-americana no início de 2011, traduzido na queda de lucros das empresas e um provável colapso do mercado acionário enquanto subidas de impostos e taxas de juros começam a ter efeito negativo.

Krugman concorda: uma segunda Grande Depressão está em curso hoje e amanhã, haverá dezenas de milhões de pessoas no desemprego endêmico de longo prazo nos E.U.A.. Robin Griffiths, estrategista da Cazenove Capital, concorda: "O mundo entrou em depressão financeira significativa", enquanto alega “um duplo mergulho é inevitável e iminente”, traçando um paralelo com a oferta de moeda M3 nos E.U.A. hoje e entre 1929/1933.
Senhoras e senhores, o duplo mergulho chegou.

* Economistas líderes de opinião: A segunda grande depressão chegou

http://www.helium.com/items/1933168-us-in-economic-great-depression

Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru

Islamofobia Varre a Europa.

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O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders. Bélgica e França proibiram a burqah, um deputado britânico afirmou que ele irá recusar-se a falar a eleitores que se recusam revelar a sua cara e Geert Wilders, o líder holandês do Partido de Liberdade nos Países Baixos declara seu objetivo de lançar o seu movimento Stop Islam (Parem o Islão) em cinco países. É a Europa, não os muçulmanos, que estão buscando um choque entre as culturas.

Europa nunca deixa de surpreender com a sua abjecta arrogância, imperialismo imperioso e sua demagogia nojenta. O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders. As vítimas desta vez não são os judeus, mas os muçulmanos e, como foi o caso com o horrível movimento nazista, racista e genocida de Hitler, não só era endêmica à Alemanha, mas teve as suas metástases por todo o continente em movimentos semelhantes.

Como Hitler, na sua repugnante, cruel e inaceitável campanha contra os judeus, Geert Wilders pretende internacionalizar seu movimento, chamado "Stop Islam - defender a liberdade". "Liberdade" é uma daquelas palavras muito usadas e abusadas por aqueles que têm uma agenda, usada contra a União Soviética por aqueles cujas práticas estavam longe de ser pacíficas ou bem-intencionadas: "Liberdade" foi usada por aqueles que apoiaram a repressão de ditadores fascistas na África e na América Latina, "Liberdade" foi usada por aqueles que atacaram Fidel Castro e, em seguida, tentaram assassiná-lo 700 vezes.

Assim, não surpreendentemente, este odioso racismo de Wilders utiliza a mesma palavra, em vão, para justificar a sua “causa”. E precisamente o que é?
"Eu tenho um problema com a ideologia islâmica, a cultura islâmica, porque eu sinto que quanto mais islamismo temos nas nossas sociedades, menos liberdade temos" (Wilders, em Londres, 2009). Agora, para um homem que afirma que ele não é racista, com uma afirmação destas, é o quê? Fada-madrinha?

O que é alarmante é que Wilders montou passagens do Corão e mostrou-os em ataques terroristas islâmicos no filme "Fitna", e o que é ainda mais alarmante é que ele ganhou apoio entre o eleitorado holandês; o PVV Partido pela Liberdade ganhou 24 lugares em Parlamento (de um total de 150), tornando-se o terceiro maior político, na eleição de junho.

Num futuro próximo, Wilders promete levar o seu movimento para os E.U.A., Canadá, França, Alemanha e Reino Unido, onde o membro conservador do Parlamento Europeu para Kettering, Philip Hollobone, declarou que irá recusar-se a falar com mulheres que se recusam a remover suas burqahs. O que estamos tratando aqui é pura ignorância numa atitude de cima-para-baixo, isto no continente que andou pelo mundo fora "civilizando" os povos com a Bíblia e a bala. Jesus Cristo não foi o único profeta, o cristianismo é uma das muitas religiões, um dos muitos caminhos para Deus. Ninguém tem o monopólio da verdade, não há uma palavra única.

E se os europeus andavam em torno do Oriente Médio, colonizando vastas áreas do território islâmico no passado, impondo a sua vontade desviando os recursos, roubando o património, com que direito vêm dizer aos muçulmanos hoje o que podem ou não vestir?

Pedir a uma mulher muçulmana para remover a sua burqah é um insulto, uma vez que ela optou por usá-la para esconder seu corpo em respeito pelo marido e se ela escolheu fazer isso livremente, de sua própria vontade, quem tem o direito de dizer-lhe para agir de outra forma? Vamos dizer a uma senhora ocidental que entra numa igreja a remover a saia e mostrar as calcinhas?

Só porque uma mulher islâmica usa uma burqah não significa que ela está usando um cinto-bomba, também não significa que qualquer homem que está vestido como um bispo anglicano é gay ou que o padre católico é um pedófilo. São afirmações absurdas.

O Islã é uma religião de paz, o fundamentalismo islamista é algo completamente diferente e é importante separar as duas questões, respeitando o Islão e a sua maravilhosa cultura, suas leis, e tradições de modo a não fazer paralelos entre os dois extremos perigosos que não existem, pintando todos com o mesmo pincel e criando uma nova onda de racismo num continente cuja equação constituinte parece ter esse nojento preceito como um factor constante.

Se é agora um valor europeu para dizer às pessoas o que podem e o que não podem usar, então, diz tudo sobre um continente que impôs a UE sobre os seus cidadãos de uma forma tão antidemocrática; que ameaçador que uma criatura odiosa como Wilders possa estar seriamente contemplando o internacionalismo de sua ignorância racista em vez de estar onde ele pertence - longe da humanidade.

Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru

OVNI: Alerta na China.

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Na semana passada, um Objeto Voador Não Identificado interrompeu o tráfego no aeroporto de Xiaoshan na RP China. O incidente ocorreu na noite passada de quarta-feira, 14 de julho. 18 voos, envolvendo 2.000 passageiros, foram afetados pela aparição, que foi vista por vários testemunhos oculares (ver foto), mas não apareceu no sistema de radar do aeroporto.

China Daily informa que o incidente com o OVNI ocorreu na semana passada por cima do aeroporto de Xiaoshan, Hangzhou, capital provincial da Província de Zhejiang, mais especificamente em torno de 20,30 na quarta-feira 14 de julho, e que ainda não foi resolvido. O aeroporto foi fechado depois que um funcionário do aeroporto viu "um objeto brilhante e a cintilar" sobre o aeroporto às 20h30. As autoridades foram informadas e o aeroporto foi fechado quinze minutos depois.

O objeto não tinha aparecido nos sistemas de radar do aeroporto, mas foi fotografado por um testemunho ocular (ver foto) e foi suficientemente grave para fechar o aeroporto "por razões de segurança" até 21,41. Dezoito vôos foram perturbados com o incidente, afetando cerca de dois mil passageiros. Doze voos de entrada tiveram que ser desviados para o aeroporto de Ningbo, na província de Zhejiang e Wuxi na província de Jiangsu. Seis vôos sofreram atrasos de saída de entre três e quatro horas.

O incidente apareceu na internet às 23:00 na noite da mesma quarta-feira, quando um internauta escreveu três entradas na Sina.com, mas estas foram excluídas, pouco depois, após ele alegar que não tinha pesquisado corretamente suas histórias, relatou o China Daily.

Como, então, explicar o incidente e a fotografia? A Agência de Notícias Xinhua citou Wang Jian, o Chefe de Controle de Tráfego Aéreo com o ramo de Zhejiang da Civil Aviation Administration da China (CAAC), que disse que no dia seguinte "Nenhuma conclusão foi feita" e negou relatos da mídia local de que poderia ter sido um avião privado como "um palpite”, enquanto a China Daily citou "uma fonte com conhecimento do assunto" indicando que havia uma ligação militar e que uma explicação seria dada.

Até à data, as autoridades locais afirmam que o responsável pela indemnização aos passageiros e às companhias aéreas para a interrupção será o Objeto Voador Não Identificado. E nenhuma explicação foi proveniente.

Timofei BELOV
PRAVDA.Ru

segunda-feira, novembro 08, 2010

NATAL 2010 - ESPALHE ESSA IDÉIA.

Que tal fazer algo diferente, este ano, no Natal?

ws_Stranded_1680x1050Sim ... Natal ... daqui a pouco ele chega .
Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de
cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Há a informação de que tem pedidos inacreditáveis.
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...
É uma idéia.
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia
20 de Dezembro.
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
Imagin
e
uma criança pobre, recebendo o presente que pediu ao Papai Noel...
DIVULGUE P/ SEUS AMIGOS DA LISTA


Na vida, a gente passa por 3 fases:


- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a segunda, quando deixamos de acreditar e
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel.

Coração vermelhoimage

sábado, novembro 06, 2010

Câncer é feito pelo homem.

Câncer: De onde vem?

Em seu artigo intitulado "múmias egípcias provam que câncer é feito pelo homem", o escritor e pesquisador norte-americano Terrence Aym* afirma que enquanto "o câncer mata milhões de pessoas por ano ... o fato estranho é que quase não há sinal do assassino traiçoeiro entre os vestígios de povos antigos ".

câncer é feito pelo homem

  • No mundo moderno. Ela mata milhões de pessoas anualmente. No entanto, o fato estranho é que quase não há vestígios do assassino traiçoeiro entre os restos de povos antigos.
    Este incrível epifania balançou pesquisadores em seus calcanhares. Ancient pessoas simplesmente não morrer de alguma doença relacionada ao câncer.
    Durante uma entrevista a um jornal britânico, o professor Michael Zimmerman afirmou: "Em uma sociedade antiga sem intervenção cirúrgica, a evidência de câncer, deve continuar em todos os casos."

No entanto, as provas colhidas a partir de múmias e investigações sobre as causas das mortes individuais revelou caso após caso de nenhum caso de câncer foi encontrado.
"A virtual ausência de doenças malignas em múmias," Zimmerman, enfatizou que "deve ser interpretado como uma indicação de sua raridade na Antiguidade, indicando que os fatores causadores do câncer são limitadas a sociedades afetadas pela industrialização moderna".
Durante alguns anos, especialistas em câncer muitos afirmaram que a doença dos tempos modernos devem ter suas raízes no estilo de vida moderno, em especial o da cultura ocidental. As múmias muda realmente comunicado muito: a falta de seus corpos de cânceres e tumores sublinhado suspeitas de muitos pesquisadores e tende a apoiar as suas teorias.
Não contente em deixar evidências físicas apenas provar o caso de que o câncer é feito pelo homem, Zimmerman e uma associada, Rosalie David, derramado por meio da literatura antiga, clássica médicos escritos e investigados os registros de fósseis susceptíveis de conter a dizer-conto sinais de invasão carcinoma.
Eles chegaram de mãos vazias.
Um estudo anterior de milhares de ossos de restos de neandertais também não conseguiu comprovar a existência de quaisquer tipos de câncer. Segundo o estudo, apenas um Neandertal pode ter sido atingida com câncer, e mesmo que não seja comprovada.
Embora os antigos gregos foram os primeiros a escrever sobre as doenças que hoje seria identificado como formas de câncer, a condição era rara. Não foi até meados do século 17 que os textos médicos começaram a definição da doença, que de repente se tornam mais prevalentes.
Zimmerman afirma que sua pesquisa mostra que os tumores distintos, carcinomas e lesões cancerosas só começou a ser visto cerca de 200 anos atrás. Isso está em consonância com o início da
Revolução Industrial e da introdução de poluentes no ar e da água e da adição de produtos químicos artificiais com o processamento de alimentos para preservá-los mais do que métodos tradicionais de salga, fumagem ou secagem.
Zimmerman colega, o professor David, falou em uma conferência no início de 2010. Durante sua apresentação, ela afirmou que, "em sociedades industrializadas, o câncer só perde para as doenças cardiovasculares como causa de morte. Mas nos tempos antigos, era extremamente raro.
"Não há nada no ambiente natural que podem causar câncer", observou ela. "Por isso tem de ser uma doença humana, até a poluição e as alterações à nossa dieta e estilo de vida."
Talvez todas essas novas evidências deve fazer o FDA dos EUA não reconsiderar adoçantes artificiais, capas, preservativos e falar de alimentos irradiados, cultivos geneticamente modificados e clonagem dos animais e do recém-aprovado?

Terrence Aym, pesquisador norte-americano e escritor
"Múmias egípcias provar câncer é feito pelo homem",
http://www.helium.com/items/1983875-egyptian-mummies-prove-cancer-is-man-made

sexta-feira, novembro 05, 2010

Parabéns, Dilma Rousseff. Parabéns, chefe Lula.

"Amigos ouvintes, hoje é dia de parabéns. Parabéns para vocês. Parabéns, Dilma Rousseff. A senhora mereceu a vitória, principalmente porque a campanha do seu aliado foi a maior trapalhada da história política desse país.

Parabéns, chefe Lula. Sua candidata aprendeu tudo e espero que ela não queira esquecer o criador. Parabéns para todo mundo.

Parabéns, aliados. Parabéns, José Sarney, que estava quietinho e agora aparecerá com a sua comitiva. Parabéns, Edson Lobão e “lobinhos”. Parabéns, Renan Calheiros, Severino Cavalcanti. Parabéns, Jucá, Eduardo Cunha  - o homem que manda, na sombra do PMDB. Parabéns, claro! Parabéns, Michel Temer, que eu já ia esquecendo, mas que não se fará esquecido, que estará ali, na cola da Presidente.

Parabéns, também, militantes, que garantiram suas bocas. Parabéns, Genuíno e seu irmão da cueca. Parabéns para todos, sem esquecer os que renascerão com toda a força, como os mensaleiros, agrupados em torcida diante do Supremo Tribunal Federal.

Parabéns, ministros do Supremo, que ainda não conhecemos, mas que o Lula vai nomear para ajudar a limpar a ficha suja. Parabéns, aloprados, Delúbios, Marcos Valérios. Parabéns pela vitória! Vocês têm uma militância intensa e trabalhadora, muito melhor  - de verdade -  muito melhor que o bando pequeno de tucanos preguiçosos e sem fé. Vocês lutaram como um Exército Vermelho. Se bem, sinto dizê-lo, não fiquem tristes, vocês, militantes, em breve serão esquecidos.

Sim, distribuidores de panfletos, enviadores de e-mails desaforados! Em breve vocês cairão de volta à fossa dos tarefeiros e darão lugar aos malandros da política maior dos peemedebistas, dos “profissas” sem ideal, sem fé. Vocês vão se arrepender quando começar o “fogo-amigo” entre os aliados.

Em suma, parabéns a todos. Sem esquecer o líder Dirceu e muito menos a aliviada Erenice, que tirou a sorte grande, a Mega-Sena do perdão.

É isso aí, amigos ouvintes. Começa agora uma nova etapa em nossa vida.

Ah, eu ia esquecendo! Parabéns, Hugo Chávez! Eu estou louco para ver a sua beiçada no dia da posse, no dia 1º de janeiro. Parabéns!"

 - Arnaldo Jabor, 01 de novembro de 2010

Amigos "maduros"

 

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Aos meus queridos amigos "maduros" e aos que ainda vão chegar lá.

Bjs. Vani

 

uma indisfarçável e sedutora beleza na personalidade de muitos Homens que hoje estão na idade madura.

É claro que toda regra tem as suas exceções, e cada idade tem o seu próprio valor.

Porém, com toda a consideração e respeito às demais idades, destacarei aqui uma classe de Homens

que são companhias agradabilíssimas:

Os que hoje são quarentões, cinquentões e sessentões.Percebe-se com uma certa facilidade, a sensibilidade de seus corações, a devoção que eles tem pelo que há de mais belo.

                                                  O SENTIMENTO.

Eles são mais inteligentes, vividos, charmosos,eloquentes.Sabem o que falam, e sabem falar na hora certa.

São cativantes, sabem fazer-se presentes,sem incomodar.

Sabem conquistar uma boa amizade.Em termos de relacionamentos,trocam a quantidade pela qualidade,

visão aguçada sobre os valores da vida, sabem tratar uma mulher com respeito e carinho.

São Homens especiais, românticos, interessantes e atraentes pelo que possuem na sua forma de ser,

de pensar, e de viver. Na forma de encarar a vida, são mais poéticos, mais sentimentais, mais emocionais

e mais emocionantes.

Homens mais amadurecidos têm maior desenvoltura no trato com as mulheres, sabem reconhecer as suas qualidades, são mais espirituosos, discretos, compreensivos e mais educados.

A razão pela qual muitos Homens maduros possuem estas qualidades maravilhosas

deve-se a vários fatores:

  • a opção de ser e de viver de cada um,
  • suas personalidades, formação própria e familiar,
  • suas raízes, sabedoria, gostos individuais, etc...

mas eu creio que em parte, há uma  boa parcela de influência nos modos de viver de uma época, filmes e músicas ouvidas e curtidas deixaram boas recordações da sua juventude, um tempo não tão remoto, mas que com certeza, não volta mais.

Viveram a sua mocidade (época que marca a vida de todos nós)

em um dos melhores períodos do nosso tempo:

Os anos 60/70. 

Considerados as "décadas de ouro" da juventude, quando o romantismo foi vivido e cantado em verso e prosa.

A saudável influência de uma época, provocada por tantos acontecimentos importantes, que hoje permanecem na memória,e que mudaram a vida de muitos.

Uma época em que o melhor da festa era dançar agarradinho e namorar ao ritmo suave das baladas românticas.

O luar era inspirador, os domingos de sol eram só alegrias.Ouviam Beatles, Johnny Mathis, Roberto Carlos,

Antônio Marcos, The Fevers, Golden Boys, Bossa Nova, Morris Albert, Jovem guarda e muitos outros que embalaram suas "Jovens tardes de domingo, quantas alegrias!

Velhos tempos, belos dias."

Foram e ainda são os Homens que mais souberam namorar:Namoro no portão, aperto de mão,

abraços apertadinhos, com respeito e com carinho, olhos nos olhos tinham mais valor...

A moda era amar ou sofrer de amor.

Muitos viveram de amor...

Outros morreram de amor…

Estes Homens maduros de hoje, nunca foram Homens de  ficar

Ou eles estavam a namorar pela certa, ou estavam na "fossa", ou estavam sozinhos.

Se eles "ficassem", ficariam para sempre...

ao trocar alianças com suas amadas.

Junto com Benito de Paula, eles cantaram a "Mulher Brasileira, em primeiro lugar!"

A paixão pelo nosso país, era evidente quando cantavam:

"As praias do Brasil, ensolaradas,

no céu do meu Brasil, mais esplendor...

A mão de Deus, abençoou,

Mulher que nasce aqui, tem muito mais Amor...

Eu te amo, meu Brasil, Eu te amo...

Ninguém segura a juventude do Brasil..."

A juventude passou, mas deixou "gravado" neles, a forma mais sublime e romântica de viver.

Hoje eles possuem uma "bagagem" de conhecimentos, experiências, maturidade e inteligência que foram acumulando com o passar dos anos.

O tempo se encarregou de distingui-los dos demais:

Deixando os seus cabelos cor-de-prata, os movimentos mais suaves, a voz pausada, porém mais sonora, hoje eles são Homens que marcaram uma época.

Eu tenho a felicidade de ter alguns deles como amigos virtuais, mesmo não os vendo pessoalmente, percebo estas características através de suas palavras e gestos.

Muitos deles hoje "dominam" com habilidade e destreza essas máquinas virtuais, comprovando que nem o avanço da tecnologia lhes esfriou os sentimentos pois ainda se encantam com versos, rimas, músicas e palavras de amor.

Nem lhes diminuiu a grande capacidade de amar,  sentir e expressar seus sentimentos.

Muitos tornaram-se poetas, outros amam a poesia.

Por que o mais importante não é a idade denunciada nos detalhes de suas fisionomias e sim os raros valores de suas personalidades.

O importante é perceber que os seus corações permanecem jovens...

São Homens maduros, e que nós, mulheres de hoje, temos o privilégio de

PODER ADMIRÁ-LOS !

 

quinta-feira, novembro 04, 2010

Sobre a problemática familiar do pesadelo do "Crack"

Por Carlos Eduardo Rios do Amaralimage

Ninguém ousaria duvidar, um dos maiores vilões no tema da violência doméstica e familiar na cidade de Vitória (ES), e certamente em todos os grandes centros urbanos de nosso País, é a maldita droga, notadamente o destrutível “crack”. É o que naturalmente as manchetes de capa dos jornais locais estampam todos os dias. E a constatação não é diferente nas fileiras do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM), da Defensoria Pública Estadual capixaba em Vitória.
Ao leigo, a percepção única é a de que o usuário de “crack” seria um monstro, alguém que emergiu do Hades, de um mundo inferior dos mortos, pessoa que voluntariamente escolhe e prepara o mal, que se dedica diuturna e incansavelmente a atividades ilícitas ou macabras. Para outros muitos, o usuário de “crack” seria, em última análise, um bandoleiro, afinal, o governo investe maciçamente em campanhas publicitárias contra o uso de drogas ilícitas.
Após atendimento de centenas, talvez quase um milhar ou mais, de usuários de “crack”, nesses últimos anos à frente do NUDEM na Capital, tranquilamente confesso que não consegui encontrar nesses “monstros” a própria monstruosidade retratada pela turba ou pelo ignorante (adj. aquele que ignora). O que vem despertando minha maior curiosidade e dedicação acerca do processo de constituição e consolidação desse vício no ser humano.
Para minha surpresa, ao contrário do que se possa imaginar, muitos usuários de “crack” jamais fizeram uso de uma gota de álcool sequer, não freqüentam e nem gostam de botequins e rodinhas de boemia, nem gostam de música.

O “crack” não é uma droga apenas de jovens, como se costuma ensaiar. Todos os dias atendo pessoas de quarenta, cinqüenta anos, envolvidas com o “crack”, acostumadamente vistas como excelentes e prestativos trabalhadores nos seus bairros, passando quase que despercebido o vício num estágio primitivo.

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As crianças da família, filhos e sobrinhos, muitos consultados pessoalmente por mim, adoram jogar bola, soltar pipa, ir à praia ou lagoa, brincar com o pai ou tio dependente químico quando ausente a fase aflitiva da droga.

Na sala de espera do NUDEM, registro, nunca houve algum tumulto causado por usuário de “crack”, ao revés, o comportamento destes durante a longa espera é de dar inveja a monge tibetano, passando despercebido pelos demais assistidos o motivo da presença daquele naquele recinto.

Os usuários de “crack” durante os atendimentos não querem argumentar ou se defenderem de nada relativo ao último boletim de ocorrência policial lavrado. Não têm esses dependentes nenhum script ou roteiro de filme policial ou de suspense para, ardilosa ou estrategicamente, escaparem da acusação formal. É estranho, parece que eles gozam de alguma imunidade oculta, uma excludente de culpabilidade, que será tirada da cartola no último segundo.

Quantos aos objetos subtraídos de seus famílias, constato que o usuário de “crack” não “pega troco” com traficante, afinal quantas pedras dessa droga valem um vaso sanitário sujo arrancado na marra sem ferramentas, ou um motor de geladeira retirado à mão?

Usuário de “crack” não guarda troco para o desfrute de uma vida fácil ou investimento em um futuro distante em prejuízo alheio. A subtração é vinculada apenas e tão-somente à manutenção do vício. Motivo pelo qual sempre atendo pais e avós que confessam que quitam pessoalmente a dívida da droga ou deixam seus cartões de bolsa-família na boca-de-fumo.
Algo está errado então nessa compreensão sobre o usuário de “crack” e seu modo de vida. O que me fez, em meu ofício, a convocar as famílias desses usuários contumazes do “crack” até o NUDEM para uma maior investigação e estudo dessa problemática familiar ainda obscura. Não me limitei, nem me limito, a ouvir apenas os genitores, gosto sempre da presença de tios, sobrinhos, irmãos, vizinhos e todos aqueles envolvidos no pesadelo familiar.
Primeiro, ouço separada e demoradamente cada um, em dias diferentes, após, os reúno em minha távola. Cada trejeito, olhar de soslaio, pestanejo involuntário, argumentos são observados.
E essa tarefa investigativa não é fácil. O retrato inicial do drama parece sempre querer ser de um lado o povo hebreu oprimido e, de outro, o “maldito” usuário do “crack”, o Golias que não se derruba. O estrago causado pelo dependente é trazido como um pacote fechado inviolável, já aprioristicamente decifrado em comum acordo pela célula familiar acampada na outra margem do rio. Quanto ao usuário da droga, apenas espera-se o seu silêncio e concordância apenas movimentando levemente sua cabeça para cima e para baixo.

O problema para muitos parentes é tratado apenas na perspectiva de uma profilaxia hospitalar interminável, no uso de uma palavra mágica por alguma autoridade, na realização de um exorcismo ou da remessa do viciado ao cárcere durante um longo tempo. A causa da dependência, a raiz do entrevero, raramente é cogitada. Mesmo porque, como se sabe, quando se volta para a gênese de uma discussão ou aflição coletiva, pontos inconvenientes de interseção podem surgir, misturando personagens e rótulos, borrando paisagens desenhadas unilateralmente, até mesmo alterando velhas trilhas sonoras.
Em muitos casos, observo que essas famílias, alguns membros dessas células, não são seres tão imaculados ou pacatos assim. Daí a razão de não se convocar apenas aquela sempre “boa velhinha” do lar em chamas - a idosa e cansada genitora - que geralmente fica com o encargo burocrático de tudo, de ir à Delegacia de Polícia registrar o primeiro BO até visitar o viciado na penitenciária nos dias fixados pelo Poder Público, levando roupas e comida, sem falar nas suas “intervenções” nos balcões dos Cartórios dos Fóruns para dizer que seu filho “é um bom menino”, que “é trabalhador”. Mas, às vezes, nem a “boa velhinha” é ou foi tão inofensiva e pacífica assim, como se espera nesse filme da vida diária que não aceita rebobinada.
Não me refiro aqui, nesse breve apontamento, a aqueles pais, que também atendo todos os dias, que não sabem dizer o que pode ter acontecido para que seus filhos se inclinassem para o mundo das drogas, “mesmo tendo de tudo, do bom e do melhor”.

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Não faço, neste modesto artigo, remissão ao leitor daqueles pais que dizem que sempre trabalham dez, quatorze, dezesseis horas por dia, que viajam às vezes por períodos superiores a um ano também a trabalho, e presenteiam seus filhos com o melhor vídeo-game ou outros presente caros, para compensar a distância da prole, matriculando-os nos melhores colégios da cidade em regime integral.
Também não tangencio aqui a estratégia daqueles pais que enviam seus filhos a maravilhosos e longos intercâmbios sucessivos em volta de todo o globo terrestre como uma espécie de Indiana Jones de luxo ou daqueles genitores que presenteiam seus jovens filhos com um apartamento de quatro ou cinco quartos de frente para o mar, podendo este levar sua namoradinha para lá morar como se casados e independentes fossem – e não o são – , e sempre me questionam angustiados, inundados em lágrimas, aonde erraram, o porquê de terem perdido toda a fortuna, e o que poderia ter sido (material ou financeiramente) feito a mais naquela época da “vaca gorda” antes da bancarrota da família e mergulho do filho nas drogas.
Escrevo ligeiramente aqui, para apressadamente informar e esclarecer ao leigo, que muitos membros das famílias envolvidas com a problemática do “crack”, às vezes surpreendentemente todos de determinada célula familiar, até mesmo em alguns casos a própria “boa velhinha”, são personagens, em alguns muitos casos, friso, exatamente de personalidade feroz, com tendência agressiva, pouquíssimo abertos a qualquer tipo de diálogo.

Em verdade, durante os complexos e detidos atendimentos é claramente percebido, em alguns casos, que entre todos os parentes dessas mencionadas famílias, entre uns e outros, existem diversas rixas pessoais acaloradas sobre pretensões muito alheias à questão do drogado, aonde todos os problemas são maximizados e tornados propositadamente insolucionáveis, ninguém é ou deseja mediar qualquer discussão familiar, pouco se deseja pacificação para os inúmeros outros problemas que cada um entende possuir frente ao outro parente parecendo ser o mais importante se sobressair num bate-boca perante as autoridades, mesmo porque a tradução desses problemas revelariam discussões vazias acerca de um caderno não devolvido ou uma fofoca antiga no bairro já esquecida que não merece análise por eles mais detida, sendo mais importante o desfile da discussão, o espetáculo pirotécnico da verbalização de palavrões e puxões de cabelo. E muitos moram no mesmo lote, em pavimentos e “puxadinhos” (ou “puxadões”) distintos. E é BO para tudo que é lado...
E é nesse meio inóspito, em muitos casos, que deve ser inicialmente descortinada a questão da dependência do “crack”.
Relembro-me do antepenúltimo atendimento que fiz essa semana no NUDEM, de família com esse mesmo problema da dependência do “crack”, onde compareceram todos os membros da família, queixando-se do viciado que jamais aceitou qualquer tratamento nas últimas duas décadas. Consegui, após muita persuasão e oitiva do dependente, a encaminhá-lo por sua livre e espontânea vontade a submissão a tratamento junto à salvífica e dedicada Equipe de Atendimento Multidisciplinar, formada por renomados e fantásticos Psicólogos e Assistentes Sociais da Casa do Cidadão de Vitória.
O dependente demonstrou um sincero e entusiasta desejo de se tratar, de se livrar do mal de seu vício.

Quando, de repente, para minha surpresa, seu irmão levanta-lhe a voz, em tom muito agressivo, dizendo que era para eu chamar um camburão para prendê-lo porque, segundo este, o viciado estaria se comportando mal na fila para primeiro atendimento e agendamento no setor psicossocial ou algo parecido que sequer despertou a atenção de mais de uma dezena de seguranças fortemente armados e atentos que ali guardam o recinto e secretárias da recepção. Sua mãe, por sua vez, nesse mesmo átimo questionava-lhe dura e asperamente sobre onde este tomaria café neste dia, já que havia saído de casa sem fazer a primeira refeição do dia. Graças a Deus, tudo foi contornado, e foi agendada a primeira consulta do dependente.
Para minha maior alegria, o mesmo reapareceu no outro dia, desejando saber mais sobre a Lei Maria da Penha, de tudo anotando em seu velho caderninho, me pedindo para responder vagarosamente.
Torço muito por ele.
É preciso que toda a sociedade e o Poder Público, no desafio de vencer o “crack”, lancem seus olhares e reflexões na fonte e causa primeiras da busca da droga pelo ser humano, na raiz do pesadelo familiar que antecede anos-luz as crises de fúria do dependente químico. De toda sorte, muito ainda tem que ser debatido pelos especialistas e pela sociedade civil, é preciso se recriar uma sociedade mais terna e gentil, mais meiga e dócil, mais paciente e compreensiva, aonde se aprenda que homem também chora e que os filhos não devem aprender todas as lições da vida apenas na escola e na rua, mas também e principalmente em casa, por mais fatigados que estejam seus pais após a longa jornada de trabalho diária, ministrando-lhes princípios e regras de convivência.
Finalizo, por ora, lembrando John Lennon:
“Não se drogue por não ser capaz de suportar sua própria dor. Eu estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo.”´

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Carlos Eduardo Rios do Amaral - Defensor Público no Espírito Santo

Fonte: Espaço Vital

http://www.guiasaojose.com.br/web/coluna_ler.asp?id=4610

Estação Espacial Internacional

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A Estação Espacial Internacional faz dez anos de idade hoje, 02 de novembro. A maior plataforma experimental habitada de forma contínua desde o ano de 2000, a construção começou em 1998 e tem servido de lar para 196 astronautas de todo o mundo. A Estação Espacial Internacional é fruto de uma política de colaboração após a corrida espacial entre a URSS e os EUA na segunda metade do século XX, que viu os soviéticos pioneiros de praticamente todas as esferas da exploração espacial e os astronautas dos EUA acabando pousando na Lua.

Hoje, como amigos e não inimigos, os EUA e a Rússia foram os pioneiros da Estação Espacial Internacional, que tem sido lar para os visitantes da Bélgica, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Malásia, Holanda, Rep. da Coreia , Rússia, África do Sul, Suécia, Reino Unido e EUA.
A primeira parte a ser lançado em novembro de 1998 foi o módulo Zarya da Rússia e a projeção original era um processo de construção de dois

anos, seguidos por dez anos de experimentos. Atualmente, os cientistas estão prolongando o seu prognóstico para mais dez anos, considerando que a EEI estará operacional pelo menos até 2020, uma extensão de uma década sobre o plano original. Em janeiro de 1999, o módulo Unity EUA se juntou à Zarya, sendo levado pela Discovery e 18 meses depois, o módulo de habitação da Rússia, Zvezda, viu a estação tomar forma. A estação começou a receber turistas espaciais (o primeiro foi Dennis Tito em 2001). Durante sua primeira década, a EEI viu mais de 150 caminhadas espaciais, recebeu 67 veículos russos e 34 naves espaciais americanas e acoplou com módulos do Japão e da Agência Espacial Europeia.

O plano, no futuro próximo é de adicionar módulos, criando um espaço de vida e de trabalho de 1.217 metros cúbicos. A tripulação da estação seis homens realiza experiências nas áreas de biologia, química, medicina, fisiologia, física, astronomia e meteorologia, bem como testes de sistemas espaciais para futuras missões. A órbita da ISS fica entre 278 e 460 quilômetros acima da Terra e viaja a uma velocidade média de 27.744 kmh

Timofei Belov
Pravda. Ru

terça-feira, novembro 02, 2010

O Brasil pós-Lula: Ainda há muito a ser resolvido.

Antonio Carlos Roxo (*)

Marcus Eduardo de Oliveira (**)

Em que pese o bom desempenho econômico e social do governo Lula, avalizado pela taxa de aprovação popular que supera 80% nos quesitos ótimo ou bom em relação a seu governo, inequivocamente a Era Lula (2003-2010) ainda deixa muito por fazer num país em constante construção.

Exemplos a título meramente ilustrativo: a participação do País no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ao final de 2002, com o término do governo FHC, era de 2,81%; ao final de 2009, um ano antes de terminar o governo Lula, essa participação foi de 2,79%. A taxa média de crescimento real do PIB do governo tucano foi de 2,3%, enquanto no petista até 2009, foi de 3,6%.

Hoje, 15 anos depois da chegada de FHC ao poder, a economia está pujante, mas não poderosa e o país está muito distante de ser considerado socialmente justo. Os instrumentos de mobilidade e ascensão social ainda são capengas. Nesse caso específico, o sistema educacional, elemento fundamental de ascensão, tem se mostrado ao longo desse período incapaz de promover mudanças. A taxa média de tempo de estudo por aqui não passa os 4,6 anos.

Não por acaso, das 150 melhores universidades do mundo, nenhuma brasileira está entre essas. Isso somente permite aprofundar o fosso da desigualdade social. Essa estúpida marca social tem sido ajudada pela não menos estúpida carga tributária que coloca nos ombros de todos os brasileiros, em especial dos mais pobres, uma pedra de 36 quilos. Metaforicamente, é esse o tamanho da carga tributária brasileira. Na esteira desse comentário, cálculos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontam que os mais ricos disponibilizam 106 dias de trabalho por ano para o pagamento de impostos, enquanto os mais pobres dedicam 197 dias para quitar impostos. Para ser socialmente mais justa, a tributação tem que ser progressiva e, não como hoje, regressiva, isto é, quem tem mais paga relativamente menos, quem tem menos paga mais. Os impostos mais expressivos em arrecadação no país, IPI, ICMS, indiretos, contribuem para isto, ao tratar os desiguais, igualmente.

No Brasil de hoje, ainda morrem, anualmente, 41 crianças menores de 1 ano de idade a cada 1000. No México, apenas para servir de base comparativa, essa taxa é de 18 por 1000, ao passo que em Singapura essa taxa cai para 2,3.

A economia brasileira, em que pese os avanços dos governos FHC e Lula nessa área sombria e tempestuosa, ainda continua controlando a taxa de inflação com alta taxa de juros, o que é sabiamente notório ser contraproducente. Isso nada mais é que um muro elevado que se ergue na frente dos investimentos impedindo-os de seguirem seu curso normal. É fraca também a participação do país em relação aos registros de patente (inovações).

Ainda na seara do assistencialismo social, continua-se a mensurar desenvolvimento pela quantidade de dinheiro dado às famílias por meio do “Bolsa Família”. Passou da hora, em nosso entendimento, de dar um passo efetivo a frente, e trocar esse programa de assistência por um programa de geração de empregos. Dignidade tem nome e sobrenome: chama-se emprego e salário dignos; ocupação e poder de compra compatíveis com as necessidades peculiares de cada um. O que significa também encarar, sem subterfúgios, a necessidade premente de uma reforma agrária.

Desafios esses que se mostram mais presentes pela situação que se avizinha de grande estresse nas contas do país, fruto da valorização do real e da política que se perpetua de juros reais na estratosfera, que, se tem resultados positivos imediatos no combate à inflação, por outro lado, solapa diuturnamente a estrutura econômica do país. A valorização do real extremamente danosa é erva daninha que solapa os alicerces da estrutura econômica, e que mais cedo ou mais tarde cobrará seu preço. Erro este que Lula, embora com algum atenuante, copiou de FHC.

Questão adicional que o processo eleitoral carimbou, felizmente, na agenda do país é o desenvolvimento ambientalmente sustentável. Em pleno século XXI, o país tem obrigação e as condições plenas para contribuir, com compromissos firmes e claros pelo equilíbrio do crescimento com a preservação da natureza, garantia de continuidade da vida na terra.

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(*) Foto pequeno: Antonio Carlos Roxo é economista brasileiro, com doutorado pela USP (Universidade de São Paulo). Professor do UNIFIEO e coordenador do curso de Comércio Exterior da mesma instituição. Fundador e membro do GECEU – Grupo de Comércio Exterior do UNIFIEO.

(**) Foto grande: Marcus Eduardo de Oliveira é economista brasileiro e professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO. Mestre pela USP (Universidade de São Paulo) e membro do GECEU – Grupo de Estudos de Comércio Exterior (UNIFIEO).

e-mail - prof.marcuseduardo@bol.com.br

Pravda.ru
URL: http://port.pravda.ru/mundo/30670-brasil_pos_lula-0

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