segunda-feira, novembro 21, 2011

Tibet: O Mundo não fala?

0.11.2011 02:56

Tibet: O Mundo não fala?. 15976.jpegHá alguns dias, Palden Choetso saiu do convento, despejou gasolina sobre seu corpo e ateou fogo em si mesma enquanto pedia por um "Tibet livre". Ela morreu alguns minutos depois. Desde o mês passado, nove monges e freiras se auto-imolaram como protesto contra uma crescente repressão chinesa sobre o pacífico povo tibetano.
Estes atos trágicos são um apelo desesperado por ajuda. Com metralhadoras em punho, as forças de segurança chinesa estão espancando e sequestrando monges, cercando os monastérios, e até mesmo assassinando idosos que defendem os monges -- tudo isso em uma tentativa de suprimir os direitos tibetanos. A China restringe severamente o acesso à região. Mas se conseguirmos persuadir alguns governos a enviarem diplomatas e expor essa crescente brutalidade, poderemos salvar vidas.
Temos de agir rapidamente -- essa situação horrível está saindo do controle por trás de uma cortina de censura. Cada vez mais temos visto que quando os próprios diplomatas são testemunhas das atrocidades, eles são motivados a agir, e aumentam a pressão política. Vamos responder ao apelo trágico de Palden e criar uma petição massiva para que seis líderes mundiais, que têm maior influência sobre Pequim, enviem uma missão ao Tibet e se posicionem contra a repressão. Assine a petição urgente:
https://secure.avaaz.org/po/save_tibetan_lives/?vl
Os tibetanos estão sufocando com o estrangulamento feito pela China. Eles são impossibilitados de praticar sua religião livremente -- fazer o download de uma foto do Dalai Lama na Internet pode levar um tibetano à prisão. E a situação fica cada vez pior na medida em que as tropas chinesas estão bloqueando os maiores monastérios, sequestrando monges e levando-os para programas de "re-educação patriótica". Essa situação horrorosa está saindo do controle.
Desde o começo do ano, 11 monges e freiras atearam fogo em si mesmos e a cada protesto a China aumenta o controle. Para os tibetanos, as auto-imolações são um sacrifício bastante sério que revelam o seu nível de desespero. Eles acreditam que o suicídio têm um impacto devastador no ciclo das reencarnações e pode levar uma pessoa a regredir 500 vidas. Mas a situação do Tibet é tão horrível que os monges e freiras estão perdendo sua posição nesse ciclo em troca de esperança pela atenção internacional e liberdade para seus irmãos e irmãs.
O governo chinês não permitirá que jornalistas e ativistas de direitos humanos entrem na região -- há algunas dias, jornalistas da Sky news e AFP foram expulsos da área. No entanto, diplomatas podem requisitar acesso. E, como vimos recentemente na Síria, são eles a melhor forma de conseguirmos relatos em primeira mão, de mostrar a China que o mundo está observando e de começar conversas políticas de alto-nível sobre os direitos humanos dos tibetanos.
Cabe a nós ativar o alarme global sobre a questão. Se conseguirmos que os EUA, Reino Unido, Austrália, Índia, França e a União Europeia envie uma delegação agora, eles podem pressionar a China por ação. Não temos tempo a perder -- assine a petição urgente:
https://secure.avaaz.org/po/save_tibetan_lives/?vl
Os membros da Avaaz apoiaram projetos que estão trazendo luz ao apagão de informações e defendendo a cultura tibetana e sua práticas religiosas. Mas a repressão impiedosa da China está aumentando. É hora de toda nossa comunidade se juntar para apoiar esse povo pacífico que está sacrificando suas próprias vidas em busca de direitos básicos. Vamos mostrá-los que o mundo não esqueceu os tibetanos.
Com esperança e determinação,
Emma, Iain, Dalia, Ricken, Diego, Shibayan, Giulia, e toda a equipe da Avaaz
Mais informações:
Passeata em homenagem a monges imolados reúne 10 mil pessoas (Terra)
http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5458151-EI188,00-Passeata+em+homenagem+a+monges+imolados+reune+mil+pessoas.html
Mais duas imolações pelo fogo para denunciar a repressão chinesa no Tibete (Público)
http://www.publico.pt/Mundo/mais-duas-imolacoes-para-denunciar-a-repressao-chinesa-no-tibete-1519559
Monge tibetana se suicida em protesto contra a repressão religiosa na China (Jornal do Brasil)
http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2011/11/03/monge-tibetana-se-suicida-em-protesto-contra-a-repressao-religiosa-na-china/
Chinês ateia fogo ao corpo na Praça da Paz Celestial (O Globo) http://oglobo.globo.com/mundo/chines-ateia-fogo-ao-corpo-na-praca-da-paz-celestial-3249107
Morre freira tibetana que ateou fogo em si mesma (em inglês) (Sky)
AVISO: ESSE VÍDEO CONTEM IMAGENS FORTES
http://news.sky.com/home/world-news/article/16095074
Dalai Lama: 'Genocídio cultural' por trás das auto-imolações (em inglês) (BBC)
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-15617026

Timothy Bancroft-Hinchey

Jesus Divino deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Uma fábula a álcool.":

Jesus Divino deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Uma fábula a álcool.":
Reescrevendo "Uma fábula a álcool" (*)
Por: Jesus Divino Barbosa de Souza(**)
Pior que informação errada é informação distorcida e tendenciosa).(***)
"Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar.
Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos."
"Na época, este país lendário " (outra lenda dizia que ele era o pais do futuro) "começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos " (que hoje estão numa quebradeira danada).
"Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo" (mas nada se compara com o espanto dos liberalóides tupiniquins com o que estava por vir) "quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido."
Neste pais onde uma a parcela do povo que só trabalhava e não consumia, consumir era um privilégio de apenas uma parte deste povo, uma pequena classe média e a sua elite, e a maior parte de tudo que se produzia era para exportação.
No pais onde apenas se produzia para exportação, e seu mercado interno era reduzidíssimo, agora tem mercado interno, pois uma parcela significativa do povo que só trabalhava e não consumia, agora que tem emprego e salário, e pode consumir.
Consequentemente, ao aumentar o mercado interno a demanda por alguns produtos aumentaram e o governo deste pais, para suprir o mercado interno, teve que importar alguns produtos que ele tinha com sobra e exportava, pois afinal era principalmente para isto que se produzia.
Hoje, "por força de contratos", este pais que tem a tradição de cumprir os seus contratos, pois também precisa que os outros cumpram os compromissos com ele, respeitando um velho brocardo latino, o Pacta sunt servanda, que significa "os pactos devem ser respeitados" ou mesmo "os acordos devem ser cumpridos", está acontecendo algo inusitado, pois para cumprir contratos ele tem que entregar álcool e gasolina vendidos quando o preço "de mercado" eram menores.
E para atender a demanda interna que cresceu, quando muitos acreditavam ser impossível, agora tem que importar tais produtos e os preços de mercado agora são muito maiores.
Porém, os mesmos liberalóides que sempre defenderam a privatização "ampla, geral e irrestrita", de preferência para os EUA, mas especialmente da "Petrobrax", agora estão todos cheios de "nhem-nhem-nhem" por conta do capital estrangeiro ter aumentado a sua participação no mercado de produção de álcool, que agora é etenol (ê ta nois!), que sempre foi privado. É bom lembrar que no ramo de petróleo eles não vê nenhum problema na participação extrangeira.
E o fato deste pais, onde tudo era feito seguindo à risca o catecismo do novo liberalismo (mais conhecido por neoliberalismo, ou seja, um liberalismo roto e fedido que depois de remendado e perfumado muitos acreditam que é novo e cheiroso), agora fazer só um pouquinho diferente do que diz o dogmático catecismo, onde, existem muitos fieis, xiitas e fundamentalista, desta religião, o novo liberalismo, aparecem cada fábula fabulosa (a redundância é proposital), como essa que acabei de receber, que mais parece coisa de gente embriagada, também, com álcool.
(*) Ver, abaixo, o artigo que motivou este post.
(**) Jesus Divino Barbosa de Souza é blogueiro (http://jesusprev.zip.net e http://www.observatoriosocial.org.br/conex2/?q=blog/2913) e não suporta estas coisas idiotas, preconceituosas, despeitadas, distorcidas e tendenciosas, que "roda" pela internet.
(***)Baseado em: "Pior que não dar informação é dar informação errada" de José Máximo Ramos.

domingo, novembro 20, 2011

Um mundo melhor, mais consciente e solidário.

Um mundo melhor, mais consciente e solidário.

http://www.movimentogotadagua.com.br/

O Movimento Gota D’ Água surgiu da necessidade de transformar indignação em ação. Queremos mostrar que o bem é um bom negócio e envolver a sociedade brasileira na discussão de grandes causas que impactam o nosso país. Utilizamos nossa experiência em comunicação para dar voz aqueles que se dedicam a estudar o impacto que as decisões de hoje terão no amanhã. O Movimento apoia soluções inteligentes, responsáveis, conscientes e motivadas pelo bem comum. O Gota D’Água é uma ponte entre o corpo técnico das organizações dedicadas às causas socioambientais e os artistas ativistas.

A primeira campanha do movimento discute o planejamento energético do país pela análise do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, a mais polêmica obra do PAC. O braço técnico desta campanha é formado por especialistas ligados a duas organizações de reconhecida importância para a causa: "Movimento Xingu Vivo Para Sempre" e o "Movimento Humanos Direitos".

A missão da Gota D’Água é comover a população para causas socioambientais utilizando as ferramentas da comunicação em multiplataforma – Hoje existem inúmeros caminhos de se produzir conteúdo relevante para atingir e envolver as mais diversas audiências nos mais diferentes meios. Nossa proposta é usar estas inovações para seduzir e mobilizar a sociedade para causas socioambientais.

Conselho: Maria Paula Fernandes, Sergio Marone, Marcos Prado, Juliana Helcer, Enrico Marone, Ana Abreu, Sérgio Maurício Manon, Tica Minami, Ricardo Rezende, Luciana Soares de Souza, Ana Luiza Chafir, Thiago Teitelroit, Maria Paula Fidalgo, Luiza Figueira de Mello, Paulo Fernando Gonçalves, Carolina Kuenerz, Fernanda Mayrink, Miguel Pinto Guimarães.

http://www.movimentogotadagua.com.br/projeto

Trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.

AUDIOTECA SAL E LUZ

São áudios de 2.700 livros que podem ser enviados a pessoas com deficiência  visual

Divulgue, por favor!
Eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO!!!


Procure o site
http://www.audioteca.org.br/catalogo.htm
e veja os nomes dos livros falados disponiveis.
Prezados,
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.

A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos,que produz e empresta livros falados (audiolivros).
Mas o que seria isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas
corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
E agora, você está se perguntando: O que eu tenho a ver com isso?

É simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ.
Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.
A outra opção, foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem
solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...
Ajudem divulgando.
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7. Andar

Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone:    (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 08 às 16 horas

http://audioteca.org.br/noticias.htm


INSISTINDO: eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO !!!

sexta-feira, novembro 18, 2011

Justiça oculta nomes de 152 políticos sob investigação

Por ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA.RU

No Brasil, Justiça oculta nomes de 152 políticos sob investigação. 15929.jpegBRASILIA-BRASIL - No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) mantém sob sigilo a identidade de 152 autoridades suspeitas de cometer crimes, entre deputados, senadores e ministros. Mesmo nos casos em que não seja segredo de Justiça só as iniciais são divulgadas, escondendo os nomes dessas 'autoridades' brasileiras.

Um procedimento adotado no ano passado como exceção, que visava a proteger as investigações, acabou tornando-se regra e passou a blindar deputados, senadores e ministros de Estado. Em aproximadamente 200 inquéritos mostrou que os nomes dos investigados são ocultados.

Apenas as iniciais dos nomes dessas 'autoridades' são expressas, mesmo que o processo não tramite em segredo de Justiça, o que torna praticamente impossível descobrir quem está sendo alvo de investigação. Em dezembro de 2010, já haviam sido reveladas a adoção dessa prática no STF.

O inquérito aberto contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada recebendo dinheiro do esquema do mensalão do DEM no Distrito Federal, aparece no site do STF apenas com as iniciais da parlamentar: JMR (Jaqueline Maria Roriz). Outros seis inquéritos trazem as iniciais L.L.F.F. Só foi possível identificar que o investigado era o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) porque outra investigação com a mesma sigla foi levada ao plenário do tribunal recentemente.

Em outros casos, é possível inferir quem é o investigado por meio de uma pesquisa. Sabendo que a investigação foi aberta em um Estado específico, é necessário cruzar as iniciais com todos os nomes de deputados e senadores eleitos por esse mesmo Estado.

Por esse procedimento é possível inferir que um inquérito aberto contra L.H.S. em Santa Catarina envolve o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). Nesse caso, o Estado confirmou que se trata efetivamente do parlamentar e ex-governador catarinense. Mas na maioria das vezes essa pesquisa não é suficiente para saber quem está sob investigação no Supremo.

Proteção. A regra de identificar os investigados no STF apenas pelas iniciais foi baixada pelo presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso, no fim do ano passado. A inovação tinha por objetivo proteger investigações que poderiam correr em segredo de Justiça. Esse procedimento está amparado no regimento interno do STF. Não se aplica aos demais tribunais.

Pela regra, o ministro que for sorteado para relatar a investigação analisa se o processo deve ou não correr em segredo de Justiça. Se concluir que não há motivos para o sigilo, as iniciais serão tiradas e o nome completo será publicado no site.

O levantamento nos mais de 200 inquéritos mostrou que apenas o ministro Celso de Mello tem como padrão tirar essa proteção a investigados com foro privilegiado. Ele já tem despacho padrão para esses casos e é a primeira providência que adota quando o processo chega a suas mãos.

O primeiro desses despachos foi dado no processo que envolve o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, acusado de injúria por um ex-estagiário do STJ. Na decisão, Celso de Mello afirma que o sigilo e o tratamento diferenciado a essas autoridades são incompatíveis com o princípio republicano: "Cabe acentuar, desde logo, que nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade".

"Não custa rememorar, tal como sempre tenho assinalado nesta Suprema Corte, que os estatutos do poder, numa República fundada em bases democráticas, não podem privilegiar o mistério", acrescentou.

Crítico do procedimento criado por Cezar Peluso, o ministro Marco Aurélio Mello também retirou esse segredo em três dos processos que estavam em seu gabinete.

Num deles, ressaltou ser "princípio básico, na administração pública, a publicidade dos atos". E lembrou que o processo, antes de o investigado se tornar deputado, tramitou em outro tribunal sem esse sigilo.

Por isso, mandou que fosse retificada a autuação para que constasse o nome inteiro do deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ). No entanto, apesar de ter alterado alguns dos inquéritos que estão sob sua relatoria, Marco Aurélio ainda cuida de alguns que trazem apenas as iniciais dos nomes dos investigados.

Os demais ministros do STF não alteram a autuação dos inquéritos. Por isso, praticamente todos os procedimentos que chegaram ao STF nos últimos meses tramitam sem que se possa saber quem está sendo investigado.

ANTONIO CARLOS LACERDA é correspondente internacional do PRAVDA.RU

Timothy Bancroft-Hinchey

No Brasil, quase 700 desembargadores e juízes respondem a processos.

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Por ANTONMIO CARLOS LCERDA

PRAVDA.RU

BRASILIA-BRASIL - A população brasileira já pode acompanhar o andamento de processos administrativos contra magistrados - juízes e desembargadores - em tramitação nas corregedorias dos tribunais de Justiça dos estados. As informações estão disponíveis no portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo nota divulgada no último dia 12 no site do CNJ, até a próxima sexta-feira, 11/11, à tarde, o novo sistema apontava a existência de 693 processos e sindicâncias em andamento para investigar magistrados nas corregedorias de Justiça dos estados.

O Sistema de Acompanhamento de Processos Disciplinares contra Magistrados é atualizado a todo momento. No quadro apresentado, o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, Nordeste do Brasil, aparecia com o maior número de processos, 211, seguido por São Paulo, com 134. Em 3º lugar estava o Amazonas, com 59 processos.

Na nota publicada pelo CNJ, o presidente do órgão, ministro Cezar Peluso, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), destaca que a medida dará maior transparência aos processos disciplinares contra juízes e desembargadores em todos os tribunais.

Por enquanto, o sistema está sendo alimentado apenas pelos tribunais estaduais. A idéia é que a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho também participem do sistema, colocando à disposição do público informações de processos disciplinares em seus respectivos tribunais.

Os dados dos processos disciplinares contra juízes e desembargadores - número e tipo do processo, motivo, andamento - podem ser acessados no site no CNJ, no endereço http://www.cnj.jus.br/presidencia.

O Conselho Nacional de Justiça

O CNJ é o órgão do Poder Judiciário brasileiro encarregado de controlar a atuação administrativa e financeira dos demais órgãos daquele poder, bem como supervisionar o cumprimento dos deveres funcionais dos magistrados (juízes e desembargadores).

O CNJ foi criado pela emenda constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004, que incluiu o artigo 103-B na Constituição Federal brasileira. Desde a data, o CNJ desenvolve ações e projetos destinados a garantir o controle administrativo e processual, a transparência e o desenvolvimento do Judiciário.

Com sede em Brasília, Distrito Federal, o CNJ atua em todo o território nacional. Entre os trabalhos desenvolvidos pelo CNJ, consta o julgamento de processos relacionados a questões administrativas do Judiciário. A instituição recebe reclamações, petições eletrônicas ou representações contra membros ou órgãos do Judiciário. As ações podem ser solicitadas por qualquer pessoa ou por advogado.

É da competência do CNJ manter o bom funcionamento da Justiça brasileira e, para isso, o órgão desenvolve ferramentas eletrônicas e promove parcerias para garantir agilidade e transparência nas atividades. Todas as ações promovidas pelo Conselho são destinadas a instruir o cidadão, para que ele conheça seus direitos perante a Justiça e possa fiscalizar o cumprimento deles.

O CNJ é responsável por controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, além de garantir que os juízes cumpram as atribuições a eles conferidas.

ANTONIO CARLOS LACERDA é correspondente internacional do PRAVDA.RU

Timothy Bancroft-Hinchey

Campanha para que Lula se trate no SUS

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Na manhã do último sábado (29 de outubro), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve diagnosticado um câncer na laringe. Nesse mesmo dia, o usuário Anderson Moreira lançou uma campanha chamada “Lula, faça o tratamento pelo SUS!” na maior rede social do planeta, o Facebook.

O que o jovem não sabia era a amplitude que sua ação iria ganhar. Dois dias depois, a corrente para que o político tratasse sua doença pelo Sistema Único de Saúde já havia sido compartilhada por mais de 123 mil pessoas.

A grande maioria dos internautas disseminou a publicação sem fazer comentários. Contudo, outra parte daqueles que compartilharam a mensagem aproveitou para explicitar sua opinião, deixando bem claro que a campanha foi encarada como uma forma irônica de protesto contra a má administração da saúde no Brasil.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/facebook/14868-campanha-para-que-lula-se-trate-no-sus-ultrapassa-123-mil-compartilhamentos-no-facebook.htm#ixzz1e53HrP2C

No Brasil, espera para iniciar tratamento de câncer pode ser de três meses. 15933.jpeg

Por ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA.RU

SÃO PAULO-BRASIL - No Brasil, o início do tratamento de câncer, tanto da rede de saúde pública como na privada, pode ser até de três meses. O caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi atípico, ele conseguiu, pelo prestígio, iniciar o tratamento em menos 48 horas após ser detectado o câncer na laringe.

Confira o passo-a-passo nas redes pública e privada.

Enquanto na rede pública o paciente com câncer enfrenta uma longa espera por consultas, exames e pelo tratamento contra a doença, na rede privada é preciso lidar com a espera pela autorização dos convênios e com a falta de cobertura para remédios oncológicos.

Rede pública

Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o paciente deve ir até a unidade de saúde mais próxima de onde mora quando apresentar um sintoma ou queixa de saúde.

Caso esta unidade não tenha condições de dar um atendimento para o caso, ele será encaminhado para um ambulatório de especialidades ou para um hospital. Lá, ele será visto por um médico especialista na área, que vai pedir exames para comprovar a existência do câncer.

Segundo o oncologista Rafael Kaliks, do Instituto Oncoguia, este é o primeiro momento em que a pessoa pode enfrentar atrasos. 'Os pedidos são frequentemente recusados por falta de médicos e horários. O paciente pode esperar meses até conseguir uma consulta', diz.

A depender da região onde está, o paciente pode ser encaminhado diretamente para um hospital ou clínica que seja uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), capacitada para tratar os tipos de câncer mais comuns no Brasil, ou para um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), que pode tratar qualquer tipo.

Outra opção é que a pessoa seja encaminhada para um centro de excelência, como o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, ou o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

Para ser aceito nestes locais, é preciso ter sido indicado por uma unidade que faça parte do sistema de referências do centro, que tem autorização para encaminhar pacientes para ele. Além disso, o paciente tem que apresentar os exames específicos que comprovem o câncer.

Em seguida, o paciente é cadastrado e passa por uma nova triagem, que determinará se ele necessita de tratamento oncológico naquele local.

No Inca e no Icesp, dois centros de referência no Brasil, o tempo de espera entre a triagem e a autorização para o início do tratamento chega a 30 dias, de acordo com os médicos.

A partir deste momento, o paciente começa a espera por uma vaga para os tratamentos de radioterapia, quimioterapia e cirurgia, que pode ultrapassar os três meses.

Rede privada

Ao apresentar sintomas, a pessoa deve ir ao ambulatório de um hospital na rede de cobertura do seu plano ou marcar uma consulta com um médico dessa mesma rede.

'Os convênios de saúde privados têm a obrigação de conseguir uma consulta para o paciente com câncer dentro do prazo de um mês. Por isso, caso não seja possível marcar com um ou mais médicos do plano dentro desse prazo, o paciente pode ligar para a empresa e exigir a consulta', diz Rafael Kalilks.

Após a consulta, o médico precisa pedir autorização para o convênio para realizar os exames. De um modo geral, a empresa tem até cinco dias úteis para autorizá-lo, mas esse prazo pode ser estendido por mais cinco dias caso a empresa peça 'informações adicionais' ao médico.

Depois dos exames, o convênio ainda precisará aprovar o tratamento indicado para o paciente. De acordo com o caso, o tratamento pode começar imediatamente depois da autorização ou em cerca de duas semanas.

No entanto, o paciente da rede privada ainda pode ter que enfrentar problemas durante o tratamento com remédios prescritos pelo médico, segundo Kaliks.

'Os convênios quase nunca cobrem a compra de medicamentos orais porque a ANS (Agência Nacional de Saúde) não exige que eles cubram. Mas cerca de 30% de todos os medicamentos do tratamento oncológico são por via oral, e esse número deve chegar a 80% nos próximos anos.'

Caso não possa pagar pelos remédios, que chegam a custar R$ 15 mil por mês, o paciente pode entrar na Justiça contra o Estado brasileiro. Mas em geral, o processo dura menos de um mês e é favorável ao paciente.

ANTONIO CARLOS LACERDA é correspondente internacional do PRAVDA.RU

Timothy Bancroft-Hinchey

quinta-feira, novembro 17, 2011

Salve a Internet do Planeta.

Caros amigos,


Nesse exato momento, o Congresso dos EUA está debatendo uma lei que pode conferir ao país o poder de censurar a Internet do mundo inteiro -- criando uma lista negra que pode ter o YouTube, Wikileaks e até mesmo a Avaaz como alvos!
Sob essa nova lei, os EUA podem forçar os provedores de Internet a bloquearem qualquer website que seja suspeito de violar as leis de copyright e propriedade intelectual, ou que falhem em policiar suficientemente as atividades de seus usuários. E, por conta da maioria dos serviços de hospedagem de Internet estarem localizados nos EUA, essa lista negra poderia reprimir a web livre para todos nós.
A votação pode acontecer a qualquer dia, mas podemos ajudar a impedir isso -- alguns membros do Congresso querem preservar a liberdade de expressão e nos informaram que um clamor internacional ajudaria a aumentar a força deles lá dentro. Vamos urgentemente levantar nossas vozes de todos os cantos do mundo e criar uma petição global como nunca antes vista, apelando para que os tomadores de decisão nos EUA rejeitem esse projeto de lei e impeçam a censura da Internet. Clique abaixo para assinar e, em seguida, encaminhe para a maior quantidade de pessoas possível -- nossa mensagem será entregue diretamente para membros do Congresso dos EUA antes da votação crucial:
http://www.avaaz.org/po/save_the_internet/?vl
Durante anos, o governo dos EUA condenou países como a China e o Irã pela repressão ao uso da Internet. Mas o impacto das novas leis de censura na América do Norte pode ser ainda pior -- efetivamente bloqueando sites para todos os usuários de Internet ao redor do planeta.
No ano passado, um projeto de lei de censura da internet semelhante foi impedido antes de chegar ao Senado dos EUA, mas agora esse projeto está de volta em uma forma diferente. As leis de copyright e direitos autorais já existem, e são aplicadas pelas cortes. Mas essa nova lei vai muito além -- garante ao governo e a grandes corporações poderes enormes para forçar os provedores de serviço e ferramentas de busca a bloquearem websites, baseando-se somente em alegações de violações -- sem um julgamento ou prova de que o crime aconteceu!
Os defensores da liberdade de expressão nos EUA já ativaram o alarme, e alguns senadores estão tentando reunir apoio suficiente para impedir esse perigoso projeto de lei. Não temos tempo a perder. Vamos apoiá-los para garantir que os legisladores americanos preservem o direito por uma Internet livre e aberta como uma maneira essencial das pessoas ao redor do mundo trocarem ideias, comunicarem-se e trabalharem coletivamente para construir o mundo que queremos. Assine abaixo para impedir a censura nos EUA, e salvar a nossa Internet:
http://www.avaaz.org/po/save_the_internet/?vl
Nos últimos meses, da Privamera Árabe ao Movimento Occupy ao redor do mundo, temos visto em primeira mão como a Internet pode estimular, unir e mudar o mundo. Agora, se ficarmos juntos, podemos impedir esse novo ataque contra a liberdade da Internet. Já conseguimos isso antes -- no Brasil e na Itália, os membros da Avaaz conseguiram grandes vitórias na luta pela liberdade da Internet. Vamos fazer dessa uma luta global, e nos mobilizarmos para derrotar a mais poderosa ameaça de censura que a Internet já viu.
Com esperança,
Luis, Dalia, Diego, Emma, Ricken, Aaron, Antonia, Benjamin e o restante da equipe da Avaaz
Mais infomações:
Sites aderem à campanha "Parem com a Censura" na web (Terra)
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5473579-EI12884,00-Sites+aderem+a+campanha+Parem+com+a+Censura+na+web.html
Editorial: Projeto de Lei da lista negra permite que juízes federais removam sites da Internet (em inglês) (Digital Journal)
http://digitaljournal.com/article/313463
A Desastrosa Legislação de IP Está de Volta – E pior do que antes (em inglês) (EFF)
https://www.eff.org/deeplinks/2011/10/disastrous-ip-legislation-back-%E2%80%93-and-it%E2%80%99s-worse-ever
Legisladores do Vale do Silício se opõem à lei de pirataria online (em inglês) (SFGate)
http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?f=/c/a/2011/11/15/BUO81LV0KI.DTL
A Lei para Impedir a Pirataria: resumo, problemas e implicações (em inglês)
https://www.cdt.org/files/pdfs/SOPA%202-pager%20final.pdf

quarta-feira, novembro 16, 2011

Ponte particular.

O agricultor Darsílio Schwanz, 53 anos, construiu uma ponte na comunidade de São Sebastião, em Santa Maria de Jetibá (ES), depois de ficar isolado com a precariedade de uma ponte antiga feita de madeira, que impedia a passagem de carros e caminhões. A obra ficou pronta em junho, mas o que chamou a atenção da população local foi a recente placa que ele colocou ao lado da construção:

"Ponte particular. Proibido passagem de veículos da prefeitura e políticos."

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Gostei deste cara!!!!

DEVEMOS TAMBÉM PROIBIR TODOS OS POLITICOS DE RECEBEREM SEUS SALÁRIOS, JÁ QUE A DINHEIRAMA SAI TODA DO NOSSO BOLSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Joãozinho com vergonha da profissão do pai

A professora pergunta na sala de aula:
- Pedrinho qual a profissão de seu pai?
- Advogado, professora.
- E a do seu pai, Marianinha?
- Engenheiro.
- E o seu, Aninha?
- Ele é médico
-E o seu pai, Joãozinho, o que faz?
-Ele... Ele é dançarino numa boate gay!
- Como assim? (pergunta a professora, surpresa)
- Fessora, ele dança na boate vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas ; os homens passam a mão nele e poem dinheiro no elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele.


A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Joãozinho
Ela caminha até o garoto e novamente pergunta:
- Menino, o seu pai realmente faz isso?
- Não, fessora. Agora que a sala tá vazia, eu posso falar :
Ele é Deputado Federal..... Mas dá uma vergonha falar isso na frente dos outros !!!


E não esqueça:


"O Congresso Nacional é um local que:
se gradear vira zoológico,
se murar vira presídio,
se colocar uma lona em cima vira circo,
se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo
e se der descarga não sobra ninguém."

terça-feira, novembro 15, 2011

Justiça oculta nomes de 152 políticos sob investigação

Por ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA.RU

No Brasil, Justiça oculta nomes de 152 políticos sob investigação. 15929.jpegBRASILIA-BRASIL - No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) mantém sob sigilo a identidade de 152 autoridades suspeitas de cometer crimes, entre deputados, senadores e ministros. Mesmo nos casos em que não seja segredo de Justiça só as iniciais são divulgadas, escondendo os nomes dessas 'autoridades' brasileiras.

Um procedimento adotado no ano passado como exceção, que visava a proteger as investigações, acabou tornando-se regra e passou a blindar deputados, senadores e ministros de Estado. Em aproximadamente 200 inquéritos mostrou que os nomes dos investigados são ocultados.

Apenas as iniciais dos nomes dessas 'autoridades' são expressas, mesmo que o processo não tramite em segredo de Justiça, o que torna praticamente impossível descobrir quem está sendo alvo de investigação. Em dezembro de 2010, já haviam sido reveladas a adoção dessa prática no STF.

O inquérito aberto contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada recebendo dinheiro do esquema do mensalão do DEM no Distrito Federal, aparece no site do STF apenas com as iniciais da parlamentar: JMR (Jaqueline Maria Roriz). Outros seis inquéritos trazem as iniciais L.L.F.F. Só foi possível identificar que o investigado era o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) porque outra investigação com a mesma sigla foi levada ao plenário do tribunal recentemente.

Em outros casos, é possível inferir quem é o investigado por meio de uma pesquisa. Sabendo que a investigação foi aberta em um Estado específico, é necessário cruzar as iniciais com todos os nomes de deputados e senadores eleitos por esse mesmo Estado.

Por esse procedimento é possível inferir que um inquérito aberto contra L.H.S. em Santa Catarina envolve o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). Nesse caso, o Estado confirmou que se trata efetivamente do parlamentar e ex-governador catarinense. Mas na maioria das vezes essa pesquisa não é suficiente para saber quem está sob investigação no Supremo.

Proteção. A regra de identificar os investigados no STF apenas pelas iniciais foi baixada pelo presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso, no fim do ano passado. A inovação tinha por objetivo proteger investigações que poderiam correr em segredo de Justiça. Esse procedimento está amparado no regimento interno do STF. Não se aplica aos demais tribunais.

Pela regra, o ministro que for sorteado para relatar a investigação analisa se o processo deve ou não correr em segredo de Justiça. Se concluir que não há motivos para o sigilo, as iniciais serão tiradas e o nome completo será publicado no site.

O levantamento nos mais de 200 inquéritos mostrou que apenas o ministro Celso de Mello tem como padrão tirar essa proteção a investigados com foro privilegiado. Ele já tem despacho padrão para esses casos e é a primeira providência que adota quando o processo chega a suas mãos.

O primeiro desses despachos foi dado no processo que envolve o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, acusado de injúria por um ex-estagiário do STJ. Na decisão, Celso de Mello afirma que o sigilo e o tratamento diferenciado a essas autoridades são incompatíveis com o princípio republicano: "Cabe acentuar, desde logo, que nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade".

"Não custa rememorar, tal como sempre tenho assinalado nesta Suprema Corte, que os estatutos do poder, numa República fundada em bases democráticas, não podem privilegiar o mistério", acrescentou.

Crítico do procedimento criado por Cezar Peluso, o ministro Marco Aurélio Mello também retirou esse segredo em três dos processos que estavam em seu gabinete.

Num deles, ressaltou ser "princípio básico, na administração pública, a publicidade dos atos". E lembrou que o processo, antes de o investigado se tornar deputado, tramitou em outro tribunal sem esse sigilo.

Por isso, mandou que fosse retificada a autuação para que constasse o nome inteiro do deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ). No entanto, apesar de ter alterado alguns dos inquéritos que estão sob sua relatoria, Marco Aurélio ainda cuida de alguns que trazem apenas as iniciais dos nomes dos investigados.

Os demais ministros do STF não alteram a autuação dos inquéritos. Por isso, praticamente todos os procedimentos que chegaram ao STF nos últimos meses tramitam sem que se possa saber quem está sendo investigado.

ANTONIO CARLOS LACERDA é correspondente internacional do PRAVDA.RU

Timothy Bancroft-Hinchey

No Brasil, detalhista e centralizadora, Dilma Rousseff é criticada por ministros

Por ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA.RU

No Brasil, detalhista e centralizadora, Dilma Rousseff é criticada por ministros. 15939.jpegBRASILIA-BRASIL - Por conta da forma detalhista e centralizadora de governar, visando frear a corrupção, o desvio de dinheiro publico, o tráfico de influência, a extorsão e outros crimes praticados em vários órgãos do governo, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, está sendo alvo de crítica e reclamações por parte de ministros e assessores ministeriais.

As críticas são feitas de forma velada - ninguém se atreve a criticar a presidente abertamente - porque para o 'homem público brasileiro' mais vale estar no poder que ter honra, dignidade e moral.

Ministros do governo têm reclamado de um estilo "detalhista e centralizador" de Dilma Rousseff e atribuem à presidente o atraso em decisões importantes neste final do primeiro ano de mandato.

Na lista de projetos acumulados, há uma série de ações consideradas cruciais ao crescimento econômico. As queixas vão desde lançamentos frequentemente postergados a planos já prontos que voltam às pastas de origem para reformulações.

No governo de uma presidente notabilizada por ser uma "gerente", interlocutores afirmam que a obsessão em descer "ao detalhe do detalhe" acaba por lotar as gavetas de sua escrivaninha.

Inteligente e precavida, a presidente entra e detalhes e centraliza as decisões, certamente temerosa de abrir, ainda mais, a torneira da corrupção ministerial no seu governo. Aliás, a grande verdade de tudo isso é que a presidente Dilma Rousseff está absolutamente certa no seu modo de agir diante de tamanho volume de escândalos de corrupção, desvio de dinheiro (roubo) público, propinas, extosão, e outros crimes que estão ocorrendo em seu governo e cinicamente praticados pelo homem público brasileiro, que não teme ser punido, face se achar acima e fora do alcance da lei.

Se em sendo detalhista e centralizadora, como dizem e reclamam, já aconteceram 'notáveis e memoráveis' escândalos de corrupção, suborno, propina e desvio de dinheiro dos cofres públicos, resultando na derrubada de seis ministros - a excesão de Nelson Jobim, da Defesa, que deixou o cargo por criticar o governo - em apenas dez meses de governo, imagina se a presidente deixasse o 'barco navegar sem timoneiro'!?

O mais novo dos escândalos ministeriais, o do Trabalho, o ainda ministro Carlos Lupi não fica mais que uma semana no cargo, apesar de ter ameaçado e desafiado a presidente Dilma Rousseff dizendo que não deixa o cargo e só sai se for 'abatido a bala'.

ANTONIO CARLOS LACERDA é correspondente internacional do PRAVDA.RU

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sábado, novembro 12, 2011

DIFERENÇAS ENTRE O "i" DOS AMERICANOS E O "i" DOS BRASILEIROS

 

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Vida de Brasileiro:

iPTU, iPVA, iCMS, iSS, iNSS , iRF; i PI, i OF,

iMiFudi.

sexta-feira, novembro 11, 2011

No mundo, fraudes na área de saúde são cem vezes maiores que as contra bancos

Por ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA.RU

No mundo, fraudes na área de saúde são cem vezes maiores que as contra bancos. 15872.jpegNOVA IORQUE;EUA - As fraudes em sistemas mundiais de saúde atingem anualmente US$ 800 bilhões e já são cem vezes maiores do que os crimes cometidos contra sistemas financeiros. Só nos Estados Unidos, no ano passado, foram US$ 100 bilhões em perdas. Entre os crimes mais comuns estão a falsificação de recibos de consultas, exames e cirurgias.

Também figuram entre as principais fraudes o superfaturamento de procedimentos hospitalares e falsificações cometidas pelos próprios médicos e enfermeiros, que declaram ter usado equipamentos, materiais ou medicamentos não solicitados.

O objetivo principal e comum de todas as práticas é obter reembolso dos sistemas de saúde. Segundo dados apresentados durante a conferência do SAS Institute, empresa de sistemas de inteligência de negócios, apesar dos números alarmantes, o setor ainda investe pouco em ferramentas de proteção.

Enquanto os gastos anuais com tecnologia antifraude superam US$ 2 bilhões nas instituições financeiras - volume que deve chegar a US$ 4,3 bilhões em 2013, segundo a consultoria Chartis Research -, o setor de saúde movimenta um décimo do valor.

Parte da investigação sobre as fraudes tem ficado a cargo dos governos. Os EUA, um dos países que mais sofrem com o problema, prenderam neste ano a maior quadrilha já envolvida em fraudes de saúde.

Em fevereiro, 111 médicos, enfermeiros e usuários foram detidos em nove cidades do país sob a acusação de lavagem de dinheiro, falsificação e conspiração contra o sistema médico. Os desfalques chegavam a US$ 225 milhões. Com auxílio do FBI, o país investiga hoje mais de 2.000 casos potenciais de fraudes contra o setor de saúde.

Apesar de o setor financeiro liderar os investimentos em tecnologias de combate a fraudes, as instituições sofrem com o número crescente de crimes. Só as seguradoras americanas perdem, por ano, US$ 30 bilhões com crimes relacionados à falsificação de propriedade e de ocorrências que buscam compensações.

No Brasil, as perdas com fraudes bancárias eletrônicas somaram R$ 685 milhões no primeiro semestre deste ano, com alta de 36% sobre o mesmo período do ano passado, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Durante a conferência, Bob Shiflet, vice-presidente do Bank of America, declarou que novas tecnologias móveis e até as redes sociais se tornaram ferramentas sofisticadas para que os criminosos aperfeiçoem a abordagem às vítimas e hoje representam alguns dos principais desafios para o setor financeiro.

ANTONIO CARLOS LACERDA é correspondente internacional do PRAVDA.RU

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