sábado, agosto 29, 2009

Distrações

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A vida da maioria das pessoas é atribulada e cheia de compromissos.
Entre reuniões, cursos, deslocamentos e projetos variados, a semana passa.
O final de semana é pleno de atividades.
Televisão, cinema, shows e passeios são apenas alguns dos programas disponíveis.
A Internet também consome um tempo considerável.
Além de ser instrumento de trabalho e de estudo, por vezes ela se converte em um vício.
Consultar novas mensagens e navegar por diversos sites torna-se uma compulsão.
Na verdade, o mundo moderno é rico de distrações.
Entre múltiplos programas e compromissos, a criatura não percebe o tempo passando.
Envolvida com variados eventos, ela vai de roldão.
Não se desconhece a necessidade de atender os compromissos da vida.
É preciso trabalhar, estudar e acompanhar as inovações que surgem a todo o momento.
Entretanto, urge reconhecer que a finalidade da vida não se cinge a correr atrás de cargos, de coisas ou de distrações.
Por vezes é necessário gastar um tempo para se perceber.
Qual o real significado do que se vive?
São realmente necessárias tantas atividades?
Elas não constituem uma forma de escapar da própria realidade íntima?
Lembre que você é um Espírito imortal.
Já animou inúmeros corpos.
Já foi rico e pobre, homem e mulher, ignorante e ilustrado.
Após tantas experiências, ei-lo novamente na Terra.
Mas você não é daqui.
Nasceu com a finalidade de se recompor perante a própria consciência, de reparar antigas faltas, de romper com velhos hábitos.
A reencarnação é uma oportunidade preciosa.
Há uma programação muito séria envolvida.
Você contou com o auxílio de amigos mais adiantados para elaborar a rota e a finalidade de sua atual existência.
Assim, não gaste a vida em futilidades.
Asserene o seu coração e procure menos distrações.
Distraindo-se em excesso, você corre o risco de desperdiçar uma oportunidade valiosa de elevação e libertação.
Trabalhe, estude e divirta-se.
Mas não utilize subterfúgios para escapar de si próprio.
Gaste um tempo observando seu caráter, seus gostos, suas facilidades e dificuldades.
Reflita sobre o contexto em que você está inserido.
Repare em seus familiares, em seus colegas de trabalho, em todos que o rodeiam.
Medite sobre a vida e descubra como você pode ser melhor.
Pense o que em seu temperamento não é agradável e causa embaraços e dores, a você e aos outros.
Esforce-se por retificar o que não for agradável.
Experimente a ventura de ser útil.
Aprenda a auxiliar o próximo, sem esperar nada em troca.
Dê atenção aos idosos e doentes de sua família.
Cultive virtudes como bondade, paciência e ternura.
Adote um patamar nobre de conduta e não se afaste dele.
Saiba que as dificuldades que se apresentam em sua vida são desafios.
Elas não se destinam a causar-lhe sofrimento, mas a fortalecê-lo no bem.
Nunca se permita fazer nada que lhe cause vergonha.
Você jamais conseguirá fugir de si próprio.
Toda tentativa de se enganar será passageira e representará apenas perda de tempo.
Lembre que todas as coisas exteriores ficarão para trás.
Mas o coração asserenado pelo cumprimento do dever você levará consigo para sempre.
Ele será o seu tesouro colocado fora do alcance dos ladrões e das traças.
Pense nisso.

Quem tem medo da doutora Dilma?

Folha de S. Paulo de 16/08/2009.dilma5

DANUZA LEÃO
Quem tem medo da doutora Dilma?
VOU CONFESSAR: morro de medo de Dilma Rousseff.

Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo.

Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.
Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor!

Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância.
Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia

não convenceu. Ela é dura mesmo.
Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que,

quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em

Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.
Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade.

Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador.

E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que

as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários

do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando

ele é possuído.
Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.
Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula;Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo!!!! Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo - nem se explicitou -, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula.

Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão.

Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro.

Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.
Minha única esperança, atualmente,é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece...
Seja bem-vinda, Marina!

Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado,Dilma Rousseff, passe para o segundo turno.

 

RECEBIDA DE MAIL

sexta-feira, agosto 28, 2009

FARRA BRABA.

quinta-feira, agosto 27, 2009

PT se reduziu ao papel de manter Lula no poder, diz 'Economist'

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Um artigo na edição desta semana da revista britânica The Economist afirma que o Partido dos Trabalhadores (PT) se reduziu ao papel de manter seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no poder.

Comentando a recente crise no Senado causada pelas denúncias contra o presidente da Casa, José Sarney, e saída dos senadores Flávio Arns e Marina Silva do PT, a publicação afirma que o partido, que se via “socialista, ético, jovem e até romântico” no seu início, “reduziu-se ao papel de fazer com que Lula chegasse ao poder e se mantivesse nele”.

A The Economist afirma que a recente crise começou quanto Lula “utilizou seu poder” para levar o PT a apoiar Sarney, que a revista classifica como “um líder político antigo, que muitos que entraram no PT queriam tirar da política”.

Para a revista, o apoio de Lula a Sarney tem o objetivo de garantir o apoio do PMDB a Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2010.

A ministra-chefe da Casa Civil é classificada pela publicação como “uma nova recruta no PT”, com uma “competência impressionante, mas com falta de carisma para conseguir votos, como tem o presidente”.

Citando algumas dificuldades para a candidatura Dilma – como o diagnóstico de câncer e as denúncias da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira – a Economist afirma, no entanto, que o maior desafio para a petista talvez seja a candidatura de Marina Silva à Presidência pelo PV.

“(Marina) Silva dificilmente se tornará a próxima presidente do Brasil, mas ela pode tirar votos de (Dilma) Rousseff. Antes disso, no entanto, ela terá que ordenar o Partido Verde, que também perdeu seu ímpeto moral em algum lugar de Brasília.”

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MENINOS & MENINAS

 

!cid_28CFE547542A46C2AD21C1AE324BC6ED A ex-secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, divulgou hoje nota nesta terça-feira (25) em que classifica as demissões e exonerações de integrantes de sua antiga equipe, anunciadas na segunda-feira (24), como "perigoso recuo no processo de fortalecimento das instituições de Estado no Brasil

Na nota, Lina afirma que instituições como a Receita Federal somente poderão exercer seu papel constitucional se contarem com servidores que primem pela ética e estejam "imunes a influências políticas de partidos ou de governos".

"As duas demissões e os 12 pedidos de exonerações dos servidores que integraram a minha equipe, durante o período em que estive à frente da Receita Federal do Brasil, representam um perigoso recuo no processo de fortalecimento das Instituições de Estado do Brasil.
As Instituições de Estado – como é caso da Receita Federal – somente poderão exercer o seu papel constitucional se compostas por servidores que primem pela ética no serviço público, imunes a influências políticas de partidos ou de governos. Os governos passam, o Estado fica e, com ele, os servidores públicos.
Esses colegas são pessoas sérias, de competência inquestionável, cujo único pecado foi o compromisso com um projeto de uma Receita Federal independente e focada nos grandes contribuintes. Natal (RN), 25 de agosto de 2009. Lina Vieira"

A Secretaria da Receita Federal informou nesta quinta-feira (27) que o número de autuações de grandes contribuintes avançou 12,8% de janeiro a julho deste ano. Ao mesmo tempo, porém, o valor dos recursos arrecadados por conta de irregularidades no recolhimento de tributos caiu 27,9% nos sete primeiros meses de 2009, período no qual o Fisco foi comandado por Lina Vieira.

A fiscalização dos grandes contribuintes está no centro de uma disputa que envolve integrantes do governo e ex-gestores do fisco. A ex-secretária Lina Vieira diz que uma razão para a sua demissão em julho foi a fiscalização mais rígida sobre os grandes contribuintes.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou o discurso de "balela". “Há mais de dez anos existe um programa de fiscalização de grandes contribuintes, que foi reforçado ao meu comando. É uma desculpa para encobrir ineficiência", acrescentou.

Segundo a Receita, 1.194 empresas sofreram autos de infração neste ano até agora. No mesmo período do ano passado, 1.058 grandes contribuintes foram autuados por irregularidades descobertas pelo Fisco no recolhimento dos tributos. Entre 18 de março e 9 de maio de 2008, ou seja, por cerca de dois meses, os auditores-fiscais da Receita Federal fizeram greve.

Dados do Fisco mostram também que o volume de recursos arrecadado pelo órgão, com estas autuações, caiu fortemente neste ano. Nos sete primeiros meses deste ano, foram arrecadados R$ 16,06 bilhões com as infrações dos grandes contribuintes, contra R$ 22,29 bilhões em igual período do ano passado. Uma queda de 27,9%.

Metas de arrecadação

O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Unafisco Sindical), Pedro Delarue, confirmou que durante a última greve foi acordado o fim das chamadas "gratificações de desempenho" atreladas à metas de arrecadação - estabelecida em reais e não em número de processos abertos.

Segundo ele, as metas de arrecadação, que existiam há nove anos, foram substituídas por "subsídios" pagos aos servidores. Na visão do presidente do Unafisco, a alteração "estimulou" a fiscalização."O salário era incerto e inseguro. Com o subsídio, a fiscalização melhorou", opinou.

Polêmica

Para o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, que comandou o órgão durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a polêmica em torno dos grandes arrecadadores não passa de uma “cortina de fumaça” para desviar o foco dos maus resultados que provocaram a demissão de Lina por ineficiência. “É um factoide. Na gestão de Lina ocorreu justamente o contrário: a arrecadação sobre os grandes contribuintes caiu. Essa discussão é uma cortina de fumaça para desviar o foco da ineficiência de gestão. A opção por fiscalizar os grandes geradores de receita não é política, é óbvia”, avalia Maciel.
Maciel afirma que a estrutura criada para fiscalizar os grandes contribuintes foi criada durante a sua gestão, não na gestão de Lina. “Quem criou a estrutura atual de delegacias, de superintendências, foi eu. Foi um trabalho de anos que envolveu muitos servidores, que arriscaram a vida em alguns casos”, conta o ex-secretário.
A polêmica em torno dos critérios de fiscalização do fisco foi deflagrada na terça-feira (25), quando a ex-secretária divulgou nota atribuindo a sua demissão e a exoneração de integrantes de sua antiga equipe à postura rígida sobre grandes agentes financeiros:"Esses colegas são pessoas sérias, de competência inquestionável, cujo único pecado foi o compromisso com um projeto de uma Receita Federal independente e focada nos grandes contribuintes".

Senadora Ideli Salvati.

 

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  Nobre e Excelentíssima senadora Ideli Salvati.

                  Nada melhor que um dia atrás do outro. Melhor do que isto só as voltas
                  que a Terra dá em torno do seu eixo e do sol. Por isto, estou
                  confiante em que um dia que não está muito distante, terei que trocar
                  o tratamento introdutório desta epístola para com a senhora pelo de
                  Vossa Majestade.
                  Adorei vê-la na tribuna do senado defendendo com a sua tempestividade
                  costumeira o nobre e excelso senador José Sarney, tão injustiçado
                  ultimamente pela mídia escrota que insiste em revelar ao inculto e
                  ignorante povo brasileiro a verdade dos fatos. Tal povo, como a
                  senhora há de concordar comigo, não merece a verdade.
                  Vibrei de emoção e alegria ao constatar que a senhora não está sozinha
                  nesta ingrata empreitada. O nobre e excelso senador Aloísio
Mercadante também subiu à tribuna do egrégio senado de república
                  para defender o diáfano e preclaro representante do que existe de mais
                  ignóbil no norte deste imenso território vazio de inteligência e de
                  decência.
                  Chorei de emoção ao ver Sua Excelência, o presidente da república,
Luis Inácio Mentiroso da Silva defendendo veementemente o nobre e não
                  menos mentiroso presidente do senado dessa republiqueta de bananas de
                  todas as suas iniquidades.
                  Imensa alegria me invade hoje ver que o governo do PT só está de pé
                  com o apoio do PMDB, agremiação que reúne o que existe de mais
                  nefasto, desprezível e ordinário na politicalha brasileira.
                 O partido que há tão pouco tempo se dizia o depositário fiel da ética
                  e da honestidade está hoje dependente do indívíduo que representa o
                  que existe de mais podre, corrupto e ordinário nesse país de merda..
                  O que é mais ridículo nisto tudo é que tudo aquilo que o PT e o seu
                  mentor, o presimerda Lula tanto atacava e combatia antes, hoje defende
                  com unhas e dentes.
                  Metamorfose igual nem o Michael Jackson experimentou.
                  Pelo andar da carruagem, senadora, breve a senhora poderá ser a rainha
                  do Brasil em um novo sistema que o Lula há de inventar. O Brasil merece.
                  Tanto cinismo e hipocrisia causa asco naqueles que costumam tomar
                  banho diariamente.


                  Otacílio M. Guimarães
                   DR HURTADO-OAB/RJ:85.157- CEL REF-CAV-AMAN 69
                  ENDEREÇOS: Escritório: Rua Visconde de Inhauma 134/322 - Centro Rio de
                  Janeiro-RJ-CEP20091-007.
                  FONE:21-22534364-2271-2000 - PABX

quarta-feira, agosto 26, 2009

Gmail - Enc: Re: [positivenet] Reflexão 25/08/2009 (Novos Pensamentos e Convicções Definem o Limite de Nossa Vida) - dornas2525@gmail.com


Gmail - Enc: Re: [positivenet] Reflexão 25/08/2009 (Novos Pensamentos e Convicções Definem o Limite de Nossa Vida) - dornas2525@gmail.com: "'Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.' Mateus 6:33

A maior tragédia na vida não é a morte, mas viver sem propósito.

O maior desafio na vida é saber o que fazer.

O maior erro na vida é ser atarefado, porém ineficiente.

O maior fracasso na vida é obter sucesso na tarefa errada.

Algumas pessoas passam de um dia para o outro totalmente sem propósito, sem desenvolver seu potencial e sem realizar seus sonhos.

Para muitos, isto é pior do que a morte.

Você sabe o que fazer com sua vida?
O que o estimula a levantar da cama todas as manhãs?
Que propósito faz com que você suporte cada dia?
Você pelo menos sabe o que deve fazer?

Esses são questionamentos complicados, mas sermos capazes de respondê-los é muito importante para o nosso futuro.

Outras pessoas se enganam ao acreditar que traz significado a vida estarem atarefadas o tempo todo.

O sentido da nossa existência não esta relacionado com excesso de tarefas, mas sim com eficiência.

É uma tragédia desperdiçar tempo e energia com atividades despropositadas, porque esses recursos, uma vez gastos, nunca podem ser recuperados.

Você tem sido eficiente realmente?

Devemos aprender a viver de maneira eficiente sem ficarmos atarefados.

Lembre-se:
O sucesso por si só não é suficiente; temos de ser bem sucedidos na atividade correta.

A sinceridade sozinha não é suficiente, porque podemos ser sinceramente errados.

A fidelidade por si só não é suficiente, porque é possível sermos fiéis à fé errada.

O compromisso em si não é suficiente, porque podemos ter compromisso com a causa errada.

O importante é buscar em primeiro lugar o Reino de DEUS, e qual o propósito de DEUS para nossa vida e todas as coisas nos serão acrescentadas."

Evangélicos se opõem a acordo Brasil-Vaticano

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Bancada evangélica acusa governo brasileiro de privilegiar igreja e ensino do catolicismo em proposta pronta para votação. CNBB diz que críticas são descabidas e pede análise isenta de deputados

Rodolfo Torres

O reconhecimento de um acordo do Brasil com o Vaticano está embalando calorosa discussão entre parlamentares evangélicos e a base governista na Câmara. O documento institui o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil e está pronto para ser analisado em plenário em caráter de urgência. A proposta sofre forte resistência de deputados evangélicos, que veem nela a concessão de privilégios do governo brasileiro à Santa Sé e articulam mudanças na matéria.

Um dos pontos questionados é o primeiro parágrafo do Artigo 11, que institui o ensino religioso facultativo nas escolas públicas de ensino fundamental. “O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação”, afirma o artigo.

Outro ponto polêmico, na avaliação dos evangélicos, é o primeiro parágrafo do Artigo 18, que abre caminho para que complementos no documento possam ser feitos “entre as altas partes contratantes”. “Órgãos do governo brasileiro, no âmbito de suas respectivas competências e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, devidamente autorizada pela Santa Sé, poderão celebrar convênio sobre matérias específicas, para implementação do presente acordo.”

Para o deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o décimo primeiro artigo é uma forma de privilegiar a Igreja Católica na disseminação de conteúdo religioso a estudantes. O outro artigo, complementa Campos, representa a exclusão do Congresso de qualquer posicionamento sobre alterações futuras nas relações entre Brasil e Vaticano.

O emprego da expressão "católico e de outras confissões religiosas" também é criticado pelo Ministério da Educação, que ressalta que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, veda a promoção de uma religião e não menciona nenhuma fé específica. Na avaliação da Coordenadoria de Ensino Fundamental do MEC, o termo pode abrir espaço para discriminação na rede pública de ensino.

“O acordo fere dois princípios constitucionais: o da laicidade [separação entre Estado e Igreja] e o da isonomia”, afirma o tucano, ao informar que a bancada evangélica apresentará emendas ao projeto. “O acordo dá uma idéia de aliança [entre os Estados]”, avalia João Campos. O deputado ressalta que qualquer matéria sobre acordos internacionais deve passar pelo crivo do Parlamento. “Se a Casa aprovar, estará renunciado às suas prerrogativas”, argumenta.

Tempestade em copo d’água

Do outro lado, está o grupo de parlamentares que considera o acordo apenas uma mera formalização de procedimentos entre a Santa Sé e o Estado brasileiro. “É uma tempestade num copo d'água. Católico significa universal. A Igreja mantém relações com 180 países e o acordo é o instrumento utilizado”, afirma o deputado Miguel Martini (PHS-MG), católico e membro da renovação carismática.

Martini classifica como “minoria” o grupo de deputados evangélicos contrários à medida. Para o congressista mineiro, o acordo será aprovado facilmente pelo plenário da Câmara, assim que base aliada encerrar a “greve branca” de votações por conta do corte do governo nas emendas parlamentares. “Claro que passa... É uma homologação, e já foi analisada pela advocacia do governo e pelo Itamaraty”, afirma.

O deputado do PHS diz que o acordo entre os Estados “não exclui ninguém” e aconselha os evangélicos a firmarem acordo semelhante com a União. “A República Federativa do Brasil, com fundamento no direito de liberdade religiosa, reconhece à Igreja Católica o direito de desempenhar a sua missão apostólica, garantindo o exercício público de suas atividades, observado o ordenamento jurídico brasileiro”, afirma o Artigo 2º do acordo.

Mais críticas

Texto escrito no último dia 17 de agosto - intitulado “Lula e Bento XVI - Compreenda o acordo”, e publicado no blog da Frente Parlamentar Evangélica - afirma que a intenção do documento é fazer com que a Igreja Católica volte a ser a religião oficial do Brasil. “Por mais que o Vaticano e a CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil] neguem.”

“Há a questão do ensino religioso nas escolas públicas – onde está clara a interferência no futuro de nossa nação, pois a ICAR [Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil] era em 1890 cerca de 99,5 % da população confessante, e em 2007 caiu para 73%, estimando-se ao final de 2010 cair para a casa dos 69% da população, e os evangélicos, em 2020 estima-se que chegarão a mais de 65% da população. Onde está presente aqui o INTERESSE PÚBLICO?”, questiona a frente parlamentar evangélica.

Em outra página, a do presidente da frente, está a análise da professora da Universidade de São Paulo (USP) Roseli Fischmann, estudiosa do assunto, que considera o acordo um privilégio indevido para a Igreja Católica.

“Como se trata da única religião com identidade jurídica, que é o Vaticano, a Igreja Católica tem o privilégio sim de assinar um acordo internacional, desses que nenhuma outra tem. E nem deveria ter. No Brasil, Estado e religião não podem se misturar como ocorre com esse estatuto. Não importa se a maioria da população brasileira é católica”, afirma (leia mais).

A reportagem entrou em contato com a CNBB nessa terça-feira (25), mas não houve retorno de nenhum de seus representantes.

Arcabouço jurídico

Na última quinta-feira (20), o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Geraldo Lyrio Rocha, rebateu as críticas feitas ao texto. “O acordo não é polêmico. Alguns é que fazem polêmica. Ele não fere em nada Constituição brasileira, o princípio do Estado laico, que respeitamos e valorizamos, e não pretende nenhum privilégio para a Igreja Católica. Ele dá um arcabouço jurídico a essa consideração do Estado brasileiro em relação ao reconhecimento da personalidade jurídica da Igreja Católica”, afirmou.

Dom Lyrio disse que uma análise isenta desfaz qualquer restrição ao acordo. “As resistências têm motivações partidárias, religiosas e ideológicas. Mas lendo o acordo de forma isenta, examinando artigo por artigo, os próprios parlamentares vão perceber que em nada o acordo traz prejuízo ao Estado brasileiro”, declarou.

A proposta foi aprovada no último dia 12 pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara, por 23 votos a sete. Tramita agora em regime de urgência e pode ser votada a qualquer momento pelo Plenário.

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terça-feira, agosto 25, 2009

In Brazil, Paying Farmers to Let the Trees Stand

Roque Ferreira, a vaquero on the ranch of Guillierme Pinezzi Honorio, prepares his saddle and horse to work on the ranch.

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By ELISABETH ROSENTHAL

Published: August 21, 2009

QUERENCIA, Brazil — José Marcolini, a farmer here, has a permit from the Brazilian government to raze 12,500 acres of rain forest this year to create highly profitable new soy fields.

Brazilian Farmers Offered Cash to Fight Deforestation

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Times Topics: Rain Forests

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The New York Times

Readers shared their thoughts on this article.

But he says he is struggling with his conscience. A Brazilian environmental group is offering him a yearly cash payment to leave his forest standing to help combat climate change.

Mr. Marcolini says he cares about the environment. But he also has a family to feed, and he is dubious that the group’s initial offer in the negotiation — $12 per acre, per year — is enough for him to accept.

“For me to resist the pressure, surrounded by soybeans, I’ll have to be paid — a lot,” said Mr. Marcolini, 53, noting that cleared farmland here in the state of Mato Grosso sells for up to $1,300 an acre.

Mato Grosso means thick forests, and the name was once apt. But today, this Brazilian state is a global epicenter of deforestation. Driven by profits derived from fertile soil, the region’s dense forests have been aggressively cleared over the past decade, and Mato Grasso is now Brazil’s leading producer of soy, corn and cattle, exported across the globe by multinational companies.

Deforestation, a critical contributor to climate change, effectively accounts for 20 percent of the world’s carbon dioxide emissions and 70 percent of the emissions in Brazil. Halting new deforestation, experts say, is as powerful a way to combat warming as closing the world’s coal plants.

But until now, there has been no financial reward for keeping forest standing. Which is why a growing number of scientists, politicians and environmentalists argue that cash payments — like that offered to Mr. Marcolini — are the only way to end tropical forest destruction and provide a game-changing strategy in efforts to limit global warming.

Unlike high-tech solutions like capturing and sequestering carbon dioxide or making “green” fuel from algae, preserving a forest yields a strikingly simple environmental payback: a landowner reduces his property’s emissions to zero.

Yvo de Boer, executive secretary of the United Nations Framework on Climate Change, said that deforestation “absolutely” needed to be addressed by a new international climate agreement being negotiated this year. “But people cut down trees because there is an economic rationale for doing it, and you need to provide them with a financial alternative,” he said.

Both the most recent draft of the agreement and the climate bill passed by the House in late June in the United States include plans for rich countries and companies to pay the poor to preserve their forests.

The payment strategies may include direct payments to landowners to keep forests standing, as well as indirect subsidies, like higher prices for beef and soy that are produced without resorting to clear-cutting. Deforestation creates carbon emissions through fires and machinery that are used to fell trees, and it also destroys the plant life that helps absorb carbon dioxide emissions from cars and factories around the globe.

But getting the cash incentives right is a complex and uncharted business. In much of the developing world, including here, deforestation has been tied to economic progress. Pedro Alves Guimarães, 73, a weathered man sitting at the edge of the region’s River of the Dead, came to Mato Grosso in 1964 in search of free land, pushing into the jungle until he found a site and built a hut as a base for raising cattle. While he regrets the loss of the forest, he has welcomed amenities like the school built a few years ago that his grandchildren attend, or the electricity put in last year that allowed him to buy his first freezer.

Also, environmental groups caution that, designed poorly, programs to pay for forest preservation could merely serve as a cash cow for the very people who are destroying them. For example, one proposed version of the new United Nations plan would allow plantations of trees, like palms grown for palm oil, to count as forest, even though tree plantations do not have nearly the carbon absorption potential of genuine forest and are far less diverse in plant and animal life.

“There is the capacity to get a very perverse outcome,” said Sean Cadman, a spokesman for the Wilderness Society of Australia.

Global as well as local economic forces are driving deforestation — Brazil and Indonesia lead the world in the extent of their rain forests lost each year. The forests are felled to help feed the world’s growing population and meet its growing appetite for meat. Much of Brazil’s soy is bought by American-based companies like Cargill or Archer Daniels Midland and used to feed cows as far away as Europe and China. In Indonesia, rain forests are felled to plant palms for the palm oil, which is a component of biofuels.

Brazil has tried to balance development and conservation.

Last year, with a grant from Norway that could bring the country $1 billion, it created an Amazon Fund to help communities maintain their forest. National laws stipulate that 80 percent of every tract in the upper Amazon — and 50 percent in more developed regions — must remain forested, but it is a vast territory with little law enforcement. Soy exporters officially have a moratorium on using product from newly deforested land.

Here in Mato Grasso, 700 square miles of rain forest was stripped in the last five months of 2007 alone, according to Brazil’s National Institute for Space Research, which tracks vanishing forests.

 

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Brazilian Farmers Offered Cash to Fight Deforestation

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“With so much money to be made, there are no laws that will keep forest standing,” John Carter, a rancher who settled here 15 years ago, said as he flew his Cessna over the denuded land one day this summer.

Until very recently, developing the Amazon was the priority, and some settlers feel betrayed by the new stigma surrounding deforestation. Much as in the 19th-century American West, the Brazilian government encouraged settlement through homesteaders’ benefits like cheap land and housing subsidies, many of which still exist today.

“It was revolting and sad when the world said that deforestation was bad — we were told to come here and that we had to tear it down,” said Mato Grosso’s secretary of agriculture, Neldo Egon Weirich, 56, who moved here in 1978 and noted that to be eligible for loans to buy tractors and seed, a farmer had to clear 80 percent of his land.

He is proud to have turned Mato Grosso from a malarial zone into an agricultural powerhouse. “Mato Grosso is under a microscope — we know we have to do something,” Mr. Weirich said. “But we can’t just stop production.”

Even today, settlers around the globe are buying or claiming cheap “useless” forest and transforming it into farmland.

Clearing away the trees is often the best way to declare and ensure ownership. Land that Mr. Carter has intentionally left forested for its environmental benefit has been intermittently overtaken by squatters — a common problem here. In parts of Southeast Asia, early experiments in paying landowners for preserving forest have been hampered because it is often unclear who owns, or controls, property.

There are various ideas about how to rein in deforestation.

Mr. Carter has started a landowners’ environmental group, called Aliança da Terra, whose members agree to have their properties surveyed for good environmental practices and their forests tracked by satellite by scientists at the Amazon Institute for Environmental Research (IPAM), ensuring that they are not cultivating newly cleared land. Mr. Carter is currently negotiating with companies like McDonalds to purchase only from farms that have been certified.

The United Nations program, called Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation or REDD, will reward countries that preserve forests with carbon credits that can be sold and turned into cash for forest owners through the global carbon market. The United Nations already gives such credits for cleaning factories and planting trees. Carbon credits are bought by companies or countries that have exceeded their emissions limits, as a way to balance their emissions budget.

Daniel Nepstad, a scientist at the Woods Hole Research Center, has mapped out large areas of the Amazon “pixel by pixel” to determine the land value if it was converted to raise cattle or grow soy, to help determine how much landowners should be paid to conserve forest. Most experts feel that landowners will accept lower prices as they realize the benefits of saving forest, like conserving water and burnishing their image with buyers.

Mr. Weirich, the agriculture secretary, said he was skeptical about that. But he, too, senses that there may for the first time be money in forest preservation and has recently decided to be certified by Aliança da Terra.

“We want to adopt practices that will put us ahead in the market,” he said.

The initial offer Mr. Marcolini has from the environmental group is perhaps not enough to save the forest here. But, he said, if his land was in a more remote part of the Amazon, with less farming potential, “I’d take that offer and run with it

 

http://graphics.nytimes.com/images/section/todaysheadlines/headlines_brand.gif

Sarney e o Diabo.

 

 gviewsardiabo
Em uma de suas viagens, no jatinho do laranja dono de uma
faculdade maranhense, Sarney, com o seu pijama de seda,
fazia a leitura diária de seu Maquiavel em um aposento privativo do avião.

No mesmo vôo, vinha sua assessoria e os puxa. 
Em dado momento eis que aparece o diabo.
Nesse instante, para não perder a viagem, o coisa ruim disse que
o jato iria cair e todos morreriam e começou a fazer o avião balançar
muito.

Apavorados, os assessores foram até a cabine onde se encontrava o
tranqüilo chefe e contaram o que estava acontecendo.
Zangado, o Senador saiu do cômodo e foi ter com o diabo e perguntou:

Sarney: Você sabe quem sou eu?
O Diabo: - Sim, o Sarney!
Sarney: - Você sabe quem mandou prender o Zé Rinaldo Tavares usando seu
prestigio junto à Justiça e à PF para satisfazer os caprichos de uma filha mimada?
O Diabo: - Com certeza foi Vossa Excelência.
Sarney: - Você sabe quem manda no Amapá e até no desafeto Capiberibe?
O Diabo: - É o senhor.
Sarney: - Você sabe quem não deixou o atual Governador do
Estado do Maranhão trabalhar e irá tirá-lo do cargo no tapetão?
O Diabo:  O senhor é fogo..., não há dúvida que é o senhor!
Sarney: - Você sabe quem manda no Lula e em centena de petistas?
O Diabo: - O senhor, é claro!
Sarney: - Você sabe quem mandou durante quarenta anos no
Maranhão, transformando-o no Estado mais pobre e que tem o menor IDH do
país, construiu também um mausoléu num lugar que era do
Estado só pra satisfazer seu ego?
O Diabo:   É demais! Foi Vossa Excelência!
Sarney: - Sabe quem dá as cartas na Eletronorte, BNDES,
Ministério das Comunicações, Correios, Petrobrás e tem grandes influências em
quase todos os Ministérios e na Câmara dos Deputados.?
O Diabo: - Não tenho dúvidas que é Vossa Excelência.
Sarney: - Você sabe quem é sócio de um Banco em Miami,
foi sócio do ex Banco Santos, é sócio de uma indústria de automóveis na Índia,
sócio de um grande hospital, de um shopping e de dois prédios na avenida mais
movimentada de São Luís, além de possuir vários quadros famosos e livros raros
em uma ilha?
O Diabo: - Isso nem eu sei dizer de quem é, mas na dúvida...,  acho que é
do Senador.
Sarney: - Sabe quem Ricardo Murad chama de painho e toma
a benção todo dia por telefone antes de sair de casa?
O Diabo: - Francamente..., é o senhor !
Sarney: - Você sabia que agora sou Presidente do Senado
só para abafar uma investigação da PF e tirar o Tarso Genro, tudo  para
mostrar ao Lula quem manda?
O Diabo: - És pior que eu !
Sarney: - Sabe quem possui o maior império de comunicação do
Brasil para manipular pessoas em um Estado que tem um dos maiores índices de
analfabetismo do país?
O Diabo: - Cruz credo! És tu.
Sarney: - Sabes quem é meu genro?
O Diabo: - Vou enfartar...

Sarney: - Se liga! Se eu morrer, com certeza, vou para o inferno.
O Diabo:  Sai pra lá, coisa ruim!
Neste exato instante o diabo escafedeu-se e o avião parou de balançar e tudo ficou como
antes

O HOMEM PODE NÃO TER FALADO AINDA COM O DIABO,

MAS O RESTO É TUDO VERDADE!!!!

A economia política da crise no Senado

Congresso_brasilia

Não resta dúvida de que o uso cotidiano desse e de outros conceitos úteis para o entendimento da dinâmica político-social vem se dando mais em sentido conotativo do que substantivo, como ferramenta de compreensão da realidade, mas isso é natural e não deve justificar seu abandono pelos analistas em prol de definições fragmentadas, extraídas, no mais das vezes, dos próprios conceitos rejeitados.

No caso específico do fisiologismo, sua substituição pela “busca pragmática pelo poder” ou “mera falta de identidade ideológica e/ou programática” não satisfaz, não apenas por sua má formulação — o correto seria falarmos da “busca pelo poder a qualquer preço, sem a observância do bem-comum” —, mas, sobretudo, por carecer de valor explicativo sobre o fenômeno.

Muito pior do que tais remendos é a tentativa de tornar o fisiologismo “válido (e) politicamente muito interessante” por meio da sua vinculação implícita à livre iniciativa dos sujeitos econômicos, transformando-o numa espécie de epifenômeno, tal como fazem os economistas liberais diante da corrupção dos atores competitivos na economia de mercado, considerada uma prática, se não aceitável do ponto de vista legal e ético, pelo menos natural e inevitável numa sociedade livre e com custos insignificantes diante dos benefícios gerados pela circulação monetária.

A corrupção econômica, todavia, ao contrário do que pensam esses intelectuais, é um fenômeno de natureza distinta da corrupção política, cujos efeitos são também diversos. Sendo verdade que a corrupção econômica é uma fase primitiva da modernização do mercado, que, propiciando o avanço do capitalismo e a revolução dos meios de produção arcaicos, cria, pelo menos em tese, as condições de possibilidade para relações econômicas menos predatórias no tempo — entre outros motivos, pelo aumento da concorrência capitalista e o fortalecimento do movimento social regulatório do capital —, o mesmo não poderíamos falar da corrupção política, que, propiciando o desmanche da dominação tradicional em proveito de atores individualistas possessivos ávidos por oportunidades no Estado-mercado, não cria, por si, as condições de possibilidade para relações político-sociais menos predatórias no tempo.

A palavra fisiologismo é empregada no linguajar político e intelectual para designar práticas marcadas “pela busca de ganhos ou vantagens pessoais, em lugar de ter em vista o interesse público” (Aurélio Buarque de Holanda). Alguns intelectuais ligados aos grupos no poder, todavia, descartam seu uso conceitual por ser ele “muito controverso e pouco claro”.

Muito pelo contrário, ocorre, em particular com o fisiologismo, que a corrupção política hipertardia, ou seja, combinada com aparelhos burocráticos expressivos — que manipulam quase 40% do PIB, em contraste com os cerca de 17% da época de ouro do “rouba, mas faz” do adhemarismo —, entra em contradição com a modernidade capitalista quando se torna um elemento permanente do processo de arranjo do poder, extrapolando seu papel inicial de corrosivo do domínio oligárquico tradicional. É o caso do Brasil desde o término de seu processo acelerado de urbanização nos anos 1980.

Estendendo seu papel sistêmico para além do “necessário”, o fisiologismo truncou o processo de burocratização do Estado (impessoalidade, publicidade e economicidade), obstaculizando os caminhos da modernidade capitalista plena e criando as condições objetivas para crises políticas crescentemente graves, como as que assistimos desde a redemocratização, de Sarney presidente da República (extensão artificial do mandato) até Sarney presidente do Senado (oligarquização do Senado), pontuadas pela positividade do impedimento de Collor e a negatividade da cooptação geral promovida por Lula — tanto em relação aos representantes como aos representados.

Mesmo treinada na sustentação pragmática das inúmeras farras que a classe política promoveu com o dinheiro público por décadas no Brasil, a sociedade civil burguesa se vê hoje obrigada a uma mudança de postura, disseminando canais de controle social de governo país afora, na tentativa de estancar a sangria de impostos sem contrapartida em serviços que onera seus negócios e impede a expansão sustentada do mercado. O mesmo Estado ineficiente que catapultou Collor de Alagoas a Brasília, nos anos 1990, em sua cruzada antimarajás, persevera hoje, com o apoio do mesmo personagem, incapaz de ofertar à sociedade, do empresariado aos trabalhadores, as condições necessárias para o desenvolvimento sustentado num ambiente agravado pelo súbito estreitamento do mercado internacional.

Sarney, por tudo o que representa em suas práticas fisiológicas históricas, se transformou numa espécie de catalisador da crise, em meio a um cenário de retração econômica, em particular industrial, que parece sinalizar o fim da possibilidade de convergência entre os interesses da classe política conservadora e oligárquica (fisiológica) e os da sociedade civil burguesa — bem mais ampla, diversificada e complexa do que o interesse do capital.

Mesmo que a recessão nos países desenvolvidos seja superada em curto prazo, o fato é que o declínio das potências ocidentais e o novo padrão de competição asiático deixam pouca margem para a produção de novas bolhas financeiras e, sem elas, fica difícil imaginar a continuidade de um casamento tão oneroso como esse que se fez no Brasil, às expensas da sociedade, entre os interesses estratégicos da burguesia de mercado e os da burguesia “patrimonialista” que parasita o sistema político nacional.

http://www.acessa.com/gramsci/?page=visualizar&id=1129

Hamilton Garcia de Lima é cientista político e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense, em Campos.

«PRAVDA.Ru»

Color de Melo “colorupção”

b002

Um dia o povo vibrou

Por um moço

que falava com bravura,

que colosso,

condenando a tirania,

muita garra,

contra o roubo e os marajás,

contra a farra

dos trenzinhos de alegria

e bem sei,

condenando de corrupto

o Sarney.

Povo à procura da vida,

depois do militarismo,

vendo o futuro no abismo,

vendo a esperança falida,

no anseio de um novo guia

viu raiar das Alagoas

notícias tantas, tão boas,

nova luz de um novo dia.

Tanto mais foi a fé, quando , elegante,

assumindo os destinos do país

comandou com vigor tonitruante

um governo sem rumo e sem raiz.

Povo angustiado, povo maltratado

pela mentira gananciosa e vil

do atroz fisiologismo descarado

que enegrecia a cara do Brasil...

Blasfemava a sagrada condução

que do bojo da Bíblia a gente bebe

e transformando a fé em corrupção,

insistindo no “dar que se recebe...””

E o moço trouxe a voz das Alagoas,

o povo o recebeu e na emoção,

cantando hinos e tecendo loas

amorteceu o fel do coração.

Um sonho que surgia cheio de altivez

na busca de caminhos novos e seguros

tropeça em Alcenis, em Magris, em “pecês”,

em “canapis”, rosanes, e outros mais, impuros.

b002

Na sociedade onde há justiça

se espanta o mau político e o ladrão.

Quando a lei e a moral entram na liça

não se busca o recurso do canhão.

No parlamento japonês, um dia,

um ministro suspeito em sua honestidade,

sentindo que seu ato comprometeria

seu país, apressou a sua eternidade.

Na Alemanha, também, o velho governante

quando se viu suspeito, não se acovardou;

entre o tumulto estéril de um país vibrante

e a paz da sua gente, pronto, renunciou.

Nos Estados Unidos, Nixon, na espionagem

política foi pego na ilegalidade.

Poderia lutar, mas cheio de coragem

preferiu renunciar ao bem da sociedade.

Getúlio, enredado em trágico atentado.

quando viu envolvido o mano Benjamim,

maldisse o mar de lama e deu-nos o legado

de hombridade e coragem se apressando o fim.

Povo à procura de vida,

depois do militarismo,

vendo o futuro no abismo,

vendo a esperança falida,

no anseio de um novo guia

viu raiar das Alagoas

notícias tantas, tão boas,

nova luz de um novo dia.

“Basta de covardia, a hora soa,

voz ignota e fatídica ressoa,

que vem de onde”?

Do alem.

A nova geração rompe da terra

E qual Minerva armada para a guerra

Toma a espada, olha os céus.

É que de longe, das raias do futuro

Parte um grito, para os homens surdo, obscuro,

Mas para os moços não “

( Castro Alves)

Clame o povo pela lei, a praça é sua.

Clame a lei pela justiça e pela fé.

O lugar de protestar é em plena rua

onde o povo descontente está de pé.

A coragem e a bravura

não se medem pelo murro

que se dá sobre uma mesa;

nem se medem na destreza

de brigar, de soltar urros

nos acessos de loucura.

A coragem é olhar com lealdade

os próprios erros e enfrentar consciente

suas fraquezas, suas fealdades,

seus males e aleijões inconseqüentes.

b002

Evitar causar mal à sociedade,

mantendo altivez e dignidade.

Egoísmo é desordeiro,

corrompe o amor e a moral,

nunca será companheiro

da Pátria e do ideal.

Não leve a pátria, de novo,

ao sacrifício do povo.

Parlamento, C.P.I.,

fantasmas de Canapí...

E a mazela se repete

no cento e quarenta e sete...

E a coisa prossegue ainda

nos jardins da dona Dinda,

nas viagens triunfais.

É hora de dar um basta

neste lero que se arrasta,

antes que o povo descrente

vire fera e de repente

faça uma nova Bastilha,

ou traga a tropa na trilha

de uma nova ditadura.

Deputados, senadores,

percebam todas as dores

que sofre o povo sem guia.

Pois basta de covardia!

Ou existe a culpa e a lei

seja imposta como um rei.

Ou existe a falsidade

e então basta de maldade,

FAÇA-SE JUSTIÇA JÁ.

Fahed Daher

- 05/09/1992- Apucarana.

Sociedade Brasileira de Médicos Escritores.

«PRAVDA.Ru».

b002

segunda-feira, agosto 24, 2009

Então quer reclamar?

sarney

  • - Para nascer, Maternidade Marly Sarney;
  • - Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola  Sarney ou, Roseana Sarney;
  • - Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto,  Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;

  • - Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá  até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade  particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um  tal de José Sarney;
  • - Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize  as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no  interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13  repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário, do tal José Sarney;

    • Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor);

  • - Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue  a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se  quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias esburacadas maranhenses e aporte no município José   Sarney.
  •  


    Não gostou de nada disso?

    Então quer reclamar?

    Vá, então, ao Fórum  José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e  dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney... 
    Seria cômico se não fosse tão triste....

       Infelizmente, o texto é verdadeiro...

    RECEBIDA DE MAIL.

    domingo, agosto 16, 2009

    Brasil: Estimativa de 13 assassinatos diários de jovens de 2006 a 2012

    Congresso_brasilia

     

    Adolescente negro tem quase três vezes mais risco de ser assassinado do que branco. O risco de ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior entre adolescentes negros do que entre brancos. É o que revela estudo divulgado hoje (21) pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

    Brasilia - O professor da Uerj Ignácio

    Cano, a representante do

    Observatório de Favelas Raquel

    Willadino, o representante do Unicef

    Manoel Bivunich, durante o lançamento do Índice de Homicídios na Adolescência

    Adolescente negro tem quase três vezes mais risco de ser assassinado do que branco

    O risco de ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior entre adolescentes negros do que entre brancos. É o que revela estudo divulgado hoje (21) pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

    A pesquisa também indica que, para adolescentes do sexo masculino, o risco de ser assassinado é 11,9 vezes maior se comparado ao de mulheres na faixa de 12 a 18 anos. O estudo traz apenas comparativos por cor e gênero e não apresenta os índices de mortes entre jovens negros, brancos, do sexo masculino e feminino.

    A coordenadora do Programa de Redução da Violência Letal do Observatório de Favelas, Raquel Willadino, traçou um perfil dos adolescentes que mais morrem por homicídio no Brasil: são meninos, negros e moradores de favelas ou de periferias dos centros urbanos. Segundo ela, há ainda forte relação com o tráfico de drogas.

    Foz do Iguaçu concentra maior índice de jovens vítimas de assassinato

    Dados do Índice de Homicídios na Adolescência mostram que em Foz do Iguaçu, no Paraná, cerca de dez jovens entre mil adolescentes são vítima de assassinato.

    Em seguida, vêm Governador Valadares, em Minas Gerais, com 8,5, e Cariacica, no Espírito Santo, com 7,3. O estudo avaliou 267 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes.

     

    O Observatório de Favelas, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) divulgam o índice desenvolvido no âmbito do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL)

    Maceió é a capital brasileira com maior índice de jovens assassinados

    A cidade de Maceió é a capital brasileira com a maior média de adolescentes assassinados, de acordo com dados do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA). Na capital alagoana, 6,03 jovens morrem em cada grupo de mil adolescentes com idade entre 12 e 18 anos. Em seguida, vêm Recife, com 6, e o Rio de Janeiro, com 4,9.

    Os índices fazem parte de estudo divulgado hoje (21) pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

    Capitais como Vitória, Belo Horizonte e Porto Velho também estão na lista de cidades que apresentam, segundo o estudo, "níveis consideráveis de vitimização de jovens". Nesses municípios, em torno de quatro adolescentes em cada mil morrem por causa da violência.

    A estimativa é de que, apenas no Rio de Janeiro, 3.423 adolescentes sejam assassinados entre 2006 e 2012. As capitais devem concentrar 15.715 das mais de 33 mil mortes estimadas para o período nas cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes.

    Estimativa de 13 assassinatos diários de jovens de 2006 a 2012 causa surpresa, diz subsecretária

    Ao comentar os dados de pesquisa divulgada hoje (21) sobre violência contra adolescentes, a subsecretária dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), Carmen Oliveira, afirmou que a estimativa de mais de 33 mil assassinatos entre jovens de 12 a 18 anos no período de 2006 a 2012 causou "surpresa".

    "Isso significa que teremos 13 mortes diárias por assassinatos de adolescentes. Considerando a preocupação brasileira com a gripe suína, em que cada morte é contabilizada dia a dia, é importante que a sociedade tenha a mesma indignação e preocupação com essas vidas perdidas na adolescência", disse.

    Segundo a subsecretária, a SEDH fez esta semana uma espécie de "pactuação" com gestores municipais e estaduais - sobretudo dos municípios com os maiores índices de assassinato na adolescência - para organizar ações conjuntas, diagnósticos locais e enfrentamento integrado do problema. Ela reconheceu a "ineficiência" e a "insuficiência" de políticas públicas, inclusive diante de situações como a evasão escolar. Com isso, lembrou Carmen, o adolescente acaba indo para a rua e encontrando na criminalidade uma fonte de sobrevivência.

    Segundo o professor Inácio Cano, membro do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o Brasil é um dos países mais violentos da América Latina, atrás apenas de El Salvador e da Venezuela. "Isso levando em consideração que a América Latina já é uma das regiões mais violentas do mundo."

    Ele avaliou que no país há um "problema central"de violência letal. Para Cano, as políticas públicas brasileiras estão voltadas para a violência contra o patrimônio quando deveriam priorizar a violência contra a vida.

    "Está na hora de o Brasil mudar suas prioridades", disse, ao ressaltar que a probabilidade de um adolescente brasileiro ser vítima de arma de fogo chega a ser três vezes maior do que a de ser assassinado de outra forma. "A arma de fogo tem que ser sempre foco em qualquer política de prevenção."

    Na avaliação do representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Manuel Buvinich, 60% dos ganhos que o país alcançou com a redução da mortalidade entre crianças de até 5 anos "se perdem" diante dos altos índices de assassinato de adolescentes. "Ficamos muito preocupados com o fato de a violência letal começar tão cedo, aos 12 anos."

    Sudeste concentra maioria dos municípios com altos Índices de Homicídios na Adolescência

    A Região Sudeste do país concentra a maioria dos municípios com altos Índices de Homicídios na Adolescência (IHA). Os locais onde há maior concentração de homicídios entre os jovens a região metropoliatana de Belo Horizonte (MG), com quatro mortes em cada grupo de mil, o entorno de Vitória (ES), com 4,3 mortes, e a região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), com 4,9.

    Na Região Norte, o município de Marabá (PA) registra a situação considerada "mais grave" pela pesquisa em termos de vidas perdidas na adolescência, com o IHA de 5,2 mortes em cada grupo de mil. A cidade foi a única da região a registrar média superior a cinco. Macapá (AP) e Porto Velho (RO) ficaram com valores entre três e cinco jovens assassinados.

    No Nordeste brasileiro existem "pequenos conglomerados" de municípios com alta incidência de violência contra adolescentes. A cidade de Petrolina (PE) registrou índices acima de três mortes para cada mil, junto a Ilhéus (BA) e João Pessoa (PB).

    Na Região Centro-Oeste, Luziânia (GO) apresentou o maior valor em meio aos índices registrados: 5,4 adolescentes assassinados. A maioria dos demais municípios, de acordo com o estudo, possui baixos níveis de IHA. Mesmo em capitais como Goiânia (GO), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), a média fica entre um e três.

    No Sul, todas as regiões que se destacam por conta dos altos índices e violência contra adolescentes ficam no estado do Paraná: Região Metropoliatana de Curitiba, norte central e oeste paranaense, já próximo à fronteira. O recorde não apenas da região mas de todo o país ficou com a cidade de Foz do Iguaçu, onde 9,7 adolescentes são assassinados em cada grupo de mil.

    Os dados constam de estudo divulgado hoje (21) pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

    Paula Laboissière é repórter da Agência Brasil

    «PRAVDA.Ru».

    EUA cogitam instalar base militar no Recife

    Força Aérea do Pentágono ambiciona instalar uma base na costa do Nordeste brasileiro, perto do Recife, embora julgue difícil consegui-la devido ao "relacionamento político com o Brasil". A notícia veio à luz na esteira do anúncio da criação de três bases militares na Colômbia. O plano da base na capital pernambucana consta de um documento do Air Mobility Command (Comando Aéreo de Mobilidade) sobre estratégias de transporte militar.



    Fonte: 'Global en route strategy', Air Mobility Command O Air Mobility Command (AMC), sediado em Illinois, é um dos Comandos-Maiores da Força Aérea Americana (Usaf). A aeronáutica é arma prioritária dos esforços de guerra do Pentágono desde a Guerra do Vietnã. O documento está no site da Universidade do Ar da Usaf. A especulação sobre uma base no Recife reacende um antigo interesse americano pelo papel estratégico do Nordeste brasileiro, que avança como uma cunha, dominando o Atlântico Sul.

    "Zonas de Interesse" na "Guerra Global"

    O texto traz a data de 4 de março de 2009, já na administração Barack Obama; mas considera que desde o 11 de Setembro de 2001 os Estados Unidos estão em "Guerra Global Contra o Terror" (chamada, familiarmente, pela sigla em inglês, Gwot) e trabalha com a Estratégia de Segurança Nacional elaborada pelo governo George W. Bush. Seu foco é um plano estratégico de mobilidade militar aérea, que cobre todo o planeta e tem abrangência té 2005.

    Segundo o Comando Aéreo, as "zonas de hostilidade ou instabilidade" no mundo, que constituem "Zonas de Interesse" do Pentágono são: Oriente Médio, Sudeste Asiático, Coreia, África, Eurásia e Indonésia. Veja a figura 1, reproduzida do documento Global en route strategy, do Air Mobility Command.

    Problemas no no flanco sul-atlântico

    Todas as zonas citadas ficam distantes do Brasil. Mas logo se verá que, na cabeça dos generais americanos, as rotas até elas podem passar, por exemplo, pelo Aeroporto Internacional do Recife.

    Os estrategistas do Comando Aéreo trabalham com duas rotas de acesso às "Zonas de Interesse", pelos oceanos Atlântico e Pacífico. A primeira delas tem à sua disposição, ao norte e ao centro, as numerosas bases da Otan na Europa. O texto elogia em especial as virtudes "únicas" da Base Naval de Sigonella, na Sicília.

    Mas a variante sul tem problemas: conta apenas com a base anglo-americana na minúscula Ilha de Ascensão (900 habitantes), no Atlântico Sul, e a base de Camp Lemonier, no Djibuti, pequeno país de meio milhão de habitantes no nordeste africano, às margens do Mar Vermelho, única infraestrutura permanente que o documento adota em todo o Continente Negro.

    A dificuldade no flanco sul-atlântico conflita com o "novo paradigma" de guerra aérea ("não linear e não contíguo", ao contrário da Guerra Fria), que "aparentemente será muito mais exigente em mobilidade aérea para deslocamentos, abastecimento e manutenção".

    Conforme o documento, o avião prioritário para essa função será o C17 Globemaster. Este tem raio de ação de 3.700 quilômetros, ou 6.500 km numa viagem "ponto a ponto" (sem precisar retornar à mesma base). Isto permite alcançar a maior parte do mundo, a partir do território dos EUA, com exceção da parte sul da Ásia, da Oceania e do sul-sudeste da África [figura 1]. É onde a América do Sul entra no documenro da Usaf.

    Queixa sobre "relação política com o Brasil"

    "Incluir a América do Sul em uma estratégia de rotas globais cumpre dois objetivos: ajuda a efetivar a estratégia de engajamento da região e auxilia na mobilidade da rota para a África. Infelizmente, uma estratégia de engajamento sul-americano que inclua facilidades aeroportuárias não está disponível", lamenta o documento.

    O Air Mobility Command refere-se à base de Palanquero (uma das três cedidas dias atrás pelo governo colombiano de Alvaro Uribe) como uma "locação de segurança cooperativa". Destaca que a partir dela "cerca da metade da América do Sul pode ser coberta por um C17 sem necessidade de reabastecimento". Agrega que "com reabastecimento de combustível disponível no destino, um C17 pode cobrir toda a América do Sul, exceto a região do extremo sul do Chile e Argentina".

    Também são citadas as bases já existentes em Porto Rico e nas Ilhas Virgens, no Caribe. Ambas não dependem de acordos internacionais, pois trata-se de territórios sob controle dos EUA.

    Surge então o problema: nenhuma delas permite que os C17 chegue à base de Ascenção, porta de entrada para a África. "O Comando Sul dos EUA, na tentativa de obter acesso à África, colocou que Caiena, na Guiana Francesa, poderia servir como uma possível base. O Comando também considerou o acesso ao Aeroporto do Recife, Brasil", diz o documento.

    "No entanto, a relação política com o Brasil não tende aos necessários acordos", diz o texto. Queixa-se ainda de que a distância entre o Recife e a grande base aérea americana de Charleston, na Carolina do Sul, chega a 7.600 km, fora do alcance dos C17, o que exigiria outra escala.

    A ducha fria sobre a "relação política com o Brasil" não leva o Air Mobility Command a descartar a "hipótese". O último capítulo do texto, Chaves do sucesso, diz que "uma estratégia de engajamento diplomático de longo alcance é necessária para garantir a habilidade de perseguir esta estratégia". E volta a citar a América do Sul, aventando o possível uso de aeroportos comerciais da região por aviões da Usaf.

    "Finalmente, a estratégia não pode ser estática", adverte ainda o documento. Recomenda a respeito que o Air Mobility Command promova a cada dois anos "uma ampla revisão" da temática, optando entre prossegui-la, introduzir ajustes ou modificá-la por completo.

    Caso a hipotética base americana no Recife viesse a se instalar, não seria a primeira. Os EUA já tiveram uma base aérea, em Natal (RN), motivados pela mesma condição nordestina de cunha do Atlântico Sul, embora com curta duração.

    A base foi implantada em 1942, como parte das operações da 2ª Guerra Mundial, em que os EUA e o Brasil compuseram o bloco dos Aliados contra o Eixo nazifascista. A base foi partilhada entre a FAB e a Usaf, que operava o seu setor leste. Além das missões de patrulha no Atlântico Sul, os americanos montaram através dela uma verdadeira ponte-aérea para o norte da África, a fim de abastecer as tropas aliadas.

    Quando a 2ª Guerra acabou, o Pentágono bem que tentou permanecer em Natal. Mas a aliança antinazista cedera lugar à Guerra Fria e os brasileiros logo mudaram de opinião sobre a base. Os militares americanos reclamavam que eram hostilizados em brigas de rua (o que ocorria também no Rio, quando aportavam navios de guerra dos EUA), sutilmente estimuladas pelos comunistas e outras forças incomodadas por aquela presença militar estrangeira em tempo de paz. Meses depois a Usaf se foi e toda a base passou a pertencer à FAB.

    Outro episódio, mais recente (embora apenas indiretamente ligado a esforços de guerra), envolveu a base brasileira de Alcântara, no Maranhão. O governo Fernando Henrique Cardoso havia proposto o uso da base por foguetes americanos e a proposta já tramitava no Congresso. A retirada do texto do acordo foi uma das primeiras medidas de política externa do governo Lula, em abril de 2003.

     

    Texto: Por Bernardo Joffily; colaborou Ronaldo Carmona

    «PRAVDA.Ru».

    O Planeta Voluntários

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    O Planeta Voluntários, em parceria com o Criança Esperança, coloca, neste mês de agosto, toda sua estrutura para apoiar essa campanha, que é um dos maiores conjuntos de ações de solidariedade do Brasil, e convida a todos a se juntarem a essa corrente do bem. Vamos juntos em 2009 fazer a maior arrecadação do Criança Esperança de todos os tempos.
    As crianças de todo Brasil, agradecem.

    Cordialmente
    Marcio Demari
    Diretor Presidente do Planeta Voluntários

    DE CARA NOVA, SITE DO CRIANÇA ESPERANÇA
    DESTACA A SITUAÇÃO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE NO PAÍS

    Internauta tem acesso ainda a dados da campanha, tira-dúvidas sobre doações e listagem dos projetos beneficiados

    Já foi dada a largada para o Criança Esperança 2009. A primeira fase da campanha já está sendo veiculada na Rede Globo e mídia impressa, e o site do projeto www.criancaesperanca.com.br ganhou cara nova e muito mais informação aos milhões de brasileiros que acompanham o Criança Esperança e fazem as suas doações. No novo site, os interessados poderão saber também como anda a situação de crianças e jovens em relação aos seus direitos básicos.

    Na internet, além da história do projeto, que este ano chega a 24ª edição, seções variadas sobre as ações realizadas nos Espaços do Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Olinda e um guia completo sobre as doações - como podem ser feitas, para onde vai o dinheiro arrecadado, como é feita a seleção de instituições beneficiadas -, tudo com um tira-dúvidas. O site conta ainda com um panorama sobre a infância e juventude brasileira, no que tange à educação, saúde, proteção social, trabalho, cultura, esporte, lazer e acessibilidade, mensurado com dados estatísticos. Outra novidade é a Rede da Esperança, na qual blogueiros e twitters doam posts e espaços para veiculação do selo da campanha, o que aumenta a abrangência do projeto.

    O internauta poderá ter acesso também à listagem dos 73 projetos apoiados em 2009, com endereço e telefone de cada instituição, que beneficiam mais de 114 mil crianças e jovens brasileiros em todas as regiões do país, eliminando qualquer tipo de incerteza sobre a idoneidade da campanha, reconhecida internacionalmente. Cabe à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), principal parceira da Rede Globo, fazer uma escolha criteriosa das instituições que irão receber os recursos ao longo de um ano, recursos que durante os últimos 23 anos contabilizaram R$ 204 milhões, investidos em mais de cinco mil projetos e que melhoraram a vida de cerca de quatro milhões de crianças e adolescentes.

    Sobre o Projeto:

    O Criança Esperança é uma iniciativa da Rede Globo em parceria com a Unesco. Tem como objetivo chamar a atenção da opinião pública para a situação da infância e da juventude no país, expondo ao debate – por meio de ampla ação de comunicação - alguns dos principais problemas que atingem crianças, jovens e adolescentes. Todo ano, a campanha mobiliza os brasileiros para doarem recursos que são aplicados em projetos sociais no Brasil, entre eles os chamados Espaços Criança Esperança e a Pastoral da Criança.

    Sobre a Rede da Esperança:

    As redes sociais em prol da infância e juventude no Brasil. Este é o mote da Rede da Esperança, ação pioneira do Criança Esperança, que visa a mobilizar blogueiros, twitters e internautas que têm acesso a Orkut, MSN e Facebook a aderirem ao projeto e o difundirem na web. O caminho é simples: os interessados entram no site www.criancaesperanca.com.br, seção Rede da Esperança, e lá têm as instruções para receberem o selo do Criança Esperança, tornando-se automaticamente disseminadores dos valores da campanha que, este ano, chega a 24ª edição. Quanto mais pessoas divulgando a campanha, mais bem-sucedida ela se torna, gerando recursos a centenas de instituições que trabalham em benefício da infância e adolescência brasileiras.

    A Campanha Criança Esperança é um projeto da Rede Globo em parceria com o Órgão das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Todo o dinheiro arrecadado pelo Criança Esperança é depositado diretamente na conta da Unesco que, desde 2004, é responsável pela seleção, acompanhamento técnico e financeiro dos projetos apoiados.

    sábado, agosto 15, 2009

    (Adrian Rogers, 1931/2005)

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    "Não é possível legislar em prol da liberdade dos pobres, legislando de forma a cortar a liberdade dos ricos. Tudo que uma pessoa recebe, sem que tenha trabalhado, virá necessariamente do trabalho de alguém que não receberá por isso. Um governo não pode dar algo a quem quer que seja, que este mesmo governo não tenha tirado antes de outra pessoa. Quando metade da população de um país entende que não precisa trabalhar, porque a outra metade da população cuidará e proverá por ela, a metade que se vê obrigada a prover a outra entenderá que não adianta trabalhar, porque o fruto de seu labor não será seu. E ESSE, MEU AMIGO, É O FIM DE QUALQUER NAÇÃO. NÃO HÁ COMO MULTIPLICAR A RIQUEZA PELA SUBTRAÇÃO".

    sábado, agosto 08, 2009

    VOCÊ SABE O QUE É CONSELHEIRO FINANCEIRO ?

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    EM  PRINCÍPIO, DEVERIA SER  ALGUÉM FORMADO EM CIÊNCIAS  FINANCEIRAS, UM ECONOMISTA  NATO.

       CONSELHEIROS FINANCEIROS SÃO, NORMALMENTE, AQUELES PROFISSIONAIS FORMADOS EM ECONOMIA E QUE, EM RAZÃO DE SUA JORNADA PROFISSIONAL BEM SUCEDIDA SÃO CHAMADOS A DAR CONSELHOS A EMPRESAS.

    NORMALMENTE  ELES POSSUEM DIPLOMA  DE DOUTORADO, OU, NO  MÍNIMO, MESTRADO.

    MAS,  NO BRASIL PARA SER  CONSELHEIRO FINANCEIRO NÃO  É NECESSÁRIO SER BOM  EM ECONOMIA, MUITO MENOS,  FORMADO. BASTA PERTENCER  AO PARTIDO DO PT.

    A  PETROBRÁS POSSUI 9  CONSELHEIROS FINANCEIROS.

    A  DESPESA ANUAL COM ESSES  CONSELHEIROS É DE R$ 8.266.600,00, OU SEJA,

    R$  76.542,59 MENSAIS PARA CADA UM DELES.

    APESAR  DA EXORBITÂNCIA NO  NÚMERO DE CONSELHEIROS  CONTRATADOS E SEUS SALÁRIOS  INDECENTES, SE COMPARADO   AOS ESCANDALOS POLITICOS  VIVENCIADOS DIARIAMENTE;  NÃO SERIA NADA DEMAIS.

    MAS  ISSO ATÉ VOCÊ SABER  QUEM SÃO 4 DESSES  CONSELHEIROS.  

    VOCÊ  NÃO VAI ACREDITAR!

    LÁ  VAI...

    ►  Dilma Vana Rousseff - Ministra da Casa Civil

    ► Ministro Mantega -  Ministro da Fazenda

    ► Franklin Martins – Secretário de Comunicações

    ► Gen. Ex R1 Albuquerque – Ex Comandante do Exército Brasileiro.

    TODOS  DO PT

    CONFIRMA  NOS SEGUINTES SITES:

    http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/06/1165-conselheiros-da-petrobras-76-mil.html

    http://www.fabiocampana.com.br/2009/06/olha-os-conselheiros-privilegiados-da-petrobras/

    http://celprpaul.blogspot.com/2009/06/conselheiros-da-petrobras-sera-verdade.html

    É POR ISSO QUE O GOVERNO TANTO TEME A CPI DA PETROBRÁS

    TÁ  ESPERANDO O QUÊ ?

    PASSE  LOGO ADIANTE, SE FOR  PATRIOTA, É CLARO.

    ACREDITAR SEMPRE! DESISTIR? ... NUNCA! ...JAMAIS!

    !cid_23706179787C465DA24421E335D7A487 

    1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

    2. O quarto não é lugar para fazer

    criança cumprir castigo. Não se pode castigar alguém com internet, som, tv, etc.

    3. Educar significa punir as condutas derivadas de um

    comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação

    judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

    4. Confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

    5. Informação é diferente de

    conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

    6. A autoridade deve ser

    compartilhada entre os pais. Ambos

    devem mandar. Não podem sucumbir

    aos desejos da criança. Criança não  quer comer? A mãe não pode

    alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família

    fará. A criança não pode alterar as

    regras da casa. A mãe NÃO PODE

    interferir nas regras ditadas pelo pai

    (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai disse que não ganhará doce, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um

    delinquente. Em casa que tem comida, criança não morre de fomeSe ela quiser comer, saberá a hora. E  é o adulto tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

    7. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado.

    Tem que entender.

    8. Temos que produzir o máximo que

    podemos, pois na vida não podemos

    aceitar a média exigida pelo colégio.

    Não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

    9. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes

    estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente, pois aquela informação, de que droga faz mal,

    não está gerando conhecimento.

    10. A gravidez é um sucesso biológico, e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

    11. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para da droga fazer uso. A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não

    conversará com ele e pronto.

    Deve 'abandoná-lo' .

    12. A mãe é incompetente para

    'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

    13. Homem não gosta quando a

    mulher vem perguntar: 'E aí, como foi

    o seu dia?'. O dia, para o homem, já foi, e ele só falará se tiver alguma

    coisa relevante. Não quer relembrar

    todos os fatos do dia..
    14. Se o pai ficar nervoso porque o

    filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer

    discussão até ficar calmo. A calmaria,

    deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias.

    Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

    15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
    16. Não pode prometer presente pelo

    sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se desistir ou for mal na faculdade.
    17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.
    18. Mães, muitas são loucas. Devem

    ser tratadas. (palavras dele).
    19. Se a mãe engolir sapos do filho, a

    sociedade terá que engolir os dele.
    20. Videogames são um perigo. Os pais têm que explicar como é a realidade. Na vida real, não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida..
    21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas

    bater cartão.
    22. Pai não pode explorar o filho por

    uma inabilidade que o próprio pai tenha. 'Filho, digite tudo isso aqui pra

    mim porque não sei ligar o

    computador'. O filho tem que ensiná-

    lo para aprender a ser líder. Se o filho

    ensina o líder (pai), então ele

    também será um líder. Pai tem que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível o pai pagar para falar com o filho que mora longe.
    23. O erro mais frequente na

    educação do filho é colocá-lo no topo da casa. Não há hierarquia. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade

    pagará o preço quando alguém é

    educado achando-se o centro do universo.
    24. Filhos drogados são aqueles que

    sempre estiveram no topo da família.
    25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que saber qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto que isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.
    26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é

    prejudicial. Tem que controlar e

    ensinar a gastar.

    Palestra ministrada pelo Dr. Içami Tiba, Psiquiatra, em Curitiba, 23/07/08. Médico pela Faculdade de Medicina da USP. Psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da FMUSP.. Professor-Superviso r de Psicodrama de Adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrama. Membro da Equipe Técnica da Associação Parceria Contra Drogas - APCD.
    Membro Eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de diversos cursos e workshops no Brasil e no Exterior..
    Criou a Teoria Integração Relacional, na qual se baseiam suas consultas, workshops, palestras, livros e vídeos.
    Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.

    2010

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