segunda-feira, novembro 02, 2009

GENERAL DOS GENERAIS!

Flag of the United States.svg

George S. Patton

Nascimento
11 de novembro de 1885
San Gabriel, EUA

Morte
21 de dezembro de 1945
Heidelberg , Alemanha

Nacionalidade
norte-americano

Patente
General-de-Exército

Cargo
Comandante do 3º Exército
dos Estados Unidos

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George Smith Patton, Jr. (11 de novembro de 1885, San Gabriel, Califórnia, EUA21 de dezembro de 1945, Heidelberg, Alemanha) foi o general do 3º Exército dos Estados Unidos da América durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecido como "Old Blood and Guts", era amado e odiado pelos seus soldados. Amado por tratar-se de um guerreiro nato e odiado pelo fato de ser rígido ao ponto de não admitir que seus soldados sofressem fadiga de batalha, "este é um santuário para guerreiros, tirem estes covardes daqui, eles fedem" declarou certa vez sobre internados por fadiga de batalha na tomada de Palermo ao visitar um dos hospitais montados para receber os feridos. Foi cotado para ser o líder da operação Overlord mas perdeu o cargo para o seu então vice-comandante Omar Bradley.

Patton comandou o avanço do 3º Exército dos EUA Operação Cobra durante os anos de 1944 e 1945, quando seus homens cruzaram a Europa numa velocidade espantosa, libertando cerca de 12 mil cidades e povoados.

Num curto espaço de tempo percorreram 2 mil quilômetros e reconquistaram 200 mil quilômetros quadrados de território. Patton e sua tropa fizeram 1,2 milhão de prisioneiros, deixando igualmente para trás 386 mil feridos e mais de 144 mil soldados mortos. Em resumo, retiraram de combate mais de 1,8 milhão de soldados inimigos. Estes números tão impressionantes muito se devem a dois dos principais traços da sua personalidade: a capacidade de liderança e a extrema ousadia para ignorar ordens superiores.

Por trás do general sisudo escondia-se um homem de contrastes. De um lado, um herói americano: patriota, casado, pai de duas filhas e um bull terrier - chamado Willie. De outro, um homem cheio de extravagâncias: falava francês, fazia poesias e gostava de desenhar seus uniformes, usava uma pistola Colt 45, com cabo revestido de marfim e suas iniciais gravadas em preto. Acreditava em reencarnação. Jurava ter lutado em Tróia, tomado parte das legiões romanas de Júlio César contra Vercingetorix, ter sido o comandante cartaginês Aníbal Barca e ter participado das guerras napoleônicas, orava de joelhos; como prova de sua religiosidade, pode-se conferir em seu livro autobiográfico, escrito durante as batalhas, intitulado"a guerra que eu vi", que certa vez pediu a um capelão que fizesse uma oração pedindo a Deus que melhorasse o clima, para que assim a operação prevista continuasse em andamento. Como tal oração de fato surtiu o efeito esperado, Patton condecorou o capelão alegando que este tinha "boas relações com ele lá em cima", mas xingava como um caminhoneiro. Era um dos generais mais ricos do exército dos Estados Unidos e foi graduado pela Academia Militar de West Point. Patton mas tarde seria acusado (após sua morte) de acumular relíquias da guerra,tais como um canhão entre outras, em sua residência. Patton, pouco antes do fim da Segunda Grande Guerra Mundial, disse que era preciso atacar os bolcheviques, pois esses iriam "armar" algo (filme "Patton: Rebelde ou Herói?"). Como sabemos esse "algo" acabou se transformando na Guerra Fria. Patton pagou por ter uma personalidade que não lhe permitia ficar calado sob quaisquer circunstância. Certa vez disse "Deus que me perdoe, mas eu amo isso"(a guerra) enquanto observava juntamente com seus subordinados um recente campo de batalha. Patton destacava-se dos demais generais, da época e da atualidade, pois frequentemente era visto nos fronts das batalhas. Talvez o seu maior feito tenha sido libertar a 101°divisão Airborne da floresta de Ardenas, embora os soldados desta divisão tenham alegado nunca terem precisado ou pedido sua ajuda para sair de lá (Série em DVD Band of Brothers.

Patton: um senhor da guerra

A Alemanha estava se esfacelando e a guerra se aproximava do fim. Mas Patton queria chegar antes dos soviéticos a Berlim. O Alto Comando tinha outros planos. O 3º Exército foi enviado para Áustria. Praga, capital da antiga Tchecoslováquia, estava ao alcance das mãos, mas reservado à esfera de influência de Stálin. Quando percebeu que a guerra terminaria sem um confronto com os comunistas, o velho Patton atacou a política de Eisenhower e do presidente Harry Truman, que assumira o cargo em abril de 1945. Com o 3º Exército, varreríamos o que restou dos soviéticos - disse em discurso. Depois da guerra, o general ganhou um posto administrativo na Baviera, Alemanha. Insatisfeito, voltou a criticar a política de Eisenhower, que defendia a não-participação de filiados ao partido nazista na reconstrução da Europa. Como na Baviera boa parte da população era filiada, ficava impossível administrar. Assim Patton antecipou sua aposentadoria. Três meses depois de sair da ativa, em dezembro de 1945, um tanque sem freios esmagou o jipe do general, nos arredores de Heidelberg, na Alemanha. Gravemente ferido, ele faleceu em 21 de dezembro e foi enterrado em Hamm, Luxemburgo, junto aos combatentes mortos na Batalha das Ardenas. É o único general americano sepultado fora de sua terra natal.

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