Usina de Chernobyl
O jornal Valor Econômico publicou, na edição do dia 03/02, notícia confirmando a preferência do Governo Federal pela construção de uma central com duas usinas nucleares no rio São Francisco. O estado onde ficarão as usinas ainda não foi definido, porém, pelo menos 20 sítios já estão pré-selecionados, e o relatório com as potenciais cidades, feito pela Eletronuclear em parceria com a consultoria da Coppe-UFRJ que era previsto para junho, poderá ser entregue mês que vem.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, “havia um certo receio dos estados em receber as usinas nucleares, mas hoje a situação amadureceu”. O governo dos estados de Alagoas, Pernambuco e Bahia já enviaram carta ao ministro demonstrando interessem em receber as usinas.
Além da central que será construída no Nordeste, outra central com duas usinas deverá ser construída no Sudeste. O Governo estima um investimento de cerca de R$ 30 bilhões na construção das quatro usinas, que terão capacidade individual de 1.000 MW, elevando a capacidade do parque nacional de usinas nucleares para 7.300 MW até 2030.
O Brasil possui duas usinas em atividade: Angra 1, que entrou em operação em 1985, e Angra 2, em operação desde 2001. A terceira usina nuclear de Angra dos Reis teve sua construção iniciada em 1976, foi paralisada em 1986, e as obras foram retomadas em 2007, mesmo com os protestos de ONGs e ambientalistas.
Acidentes em usinas nucleares
Não dá para falar em usinas nucleares sem lembrar o acidente na Usina Nuclear de Chernobyl, ocorrido em 1986, próximo à cidade de Kiev, na Ucrânia (ex-URSS). O superaquecimento do reator número 4 da usina provocou uma explosão que deslocou a tampa do reator, lançando na atmosfera substâncias radioativas.
Para quem pensa que acidentes em usinas nucleares é coisa do passado, eventos ocorridos no Japão nos últimos anos mostram o contrário. Em 1999, três empregados acionaram uma reação nuclear descontrolada em cadeia, e o vazamento de radiação matou dois trabalhadores e obrigou a retirada de centenas de moradores.
Em 2004, um acidente vitimou cinco pessoas, desta vez a causa foi à ruptura de um cano na usina nuclear Mihama. Já em 2007, a causa do acidente foi um terremoto que atingiu o noroeste do Japão provocando um incêndio na usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa e o vazamento para o oceano de um litro e meio de água contendo radioatividade.
A incerteza da segurança nuclear no Brasil
Em 2006, a Câmara dos Deputados divulgou relatório apontando diversos problemas relacionados ao setor de energia nuclear nacional. Segundo o relatório, a CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), possui dupla função: a de fomentar e de fiscalizar o setor de energia nuclear. A dupla função da CNEN poderia provocar um conflito de interesses, podendo fazer a Comissão negligenciar uma de suas funções.
O relatório aponta ainda a falta de depósito permanente de lixo radioativo para Angra 1 e 2, e também a irregularidade nas autorizações de operação das usinas e da mineração de urânio em Caetité (BA).
http://essetalmeioambiente.com/?p=4587
MEUS CAROS AMIGOS, RARAMENTE ESCREVO MAS … PARA MIM QUE PESCO NO VELHO CHICO POR 4O ANOS E ACOMPANHO SUA TISTE DEGRADAÇÃO E SUA IDA PARA A MORTE EMINENTE ACABO DE ACREDITAR CADA VEZ MAIS NA IMPUNIDADE DOS POLITICOS E DE CIENTISTAS DEBIOS MENTAIS.
CONSTRUIR MAIS USINAS NUCLEARES PARA QUE?
E LOGO NAS MARGENS DO FROFANADO CHICO QUE PEDE SOCORRO. USINA NUCLEAR QUANDO PIFA FERRA TUDO, FERRA A HUMANIDADE E A MÃE TERRA COMO UM SÓ TORMENTO DE CAOS E AGONIA.
VAMOS LUTAR CONTRA ESTES MALUCOS QUE NÃO PENSAM NA VIDA MAS SÓ EM DINHEIRO DINHEIRO.
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