sábado, janeiro 09, 2010

desafios, perdas, frustrações.

1D850310

O Mestre da sensibilidade teve uma existência pautada por desafios, perdas, frustrações e
sofrimentos de toda ordem. Ele tinha todos os motivos para ter depressão durante sua trajetória de vida,mas não a adquiriu; pelo contrário, era alegre e seguro no território da emoção. Tinha também todos os motivos para ter ansiedade, mas não a adquiriu; pelo contrário, era tranqüilo, lúcido e sereno. Todavia,no Getsêmani, expressou que sua alma estava profundamente triste. O que ele vivenciou nesse momento: depressão ou uma reação depressiva momentânea? Qual a diferença entre esses dois estados?

Quais procedimentos Cristo adotou para administrar seus pensamentos e superar sua dramática angústia?
Jesus disse: “Pai, se possível, afaste de mim este cálice, mas não faça como eu quero, mas como tu queres!”

Ele hesitou diante da sua dor?

Alguns vêem ali recuo e hesitação. Todavia, se estudarmos detalhadamente seus comportamentos, compreenderemos que ele expressou, naquela noite densa e fria, amais bela poesia de liberdade, resignação e autenticidade.
Estava plenamente consciente do cálice que iria beber. Seria espancado, açoitado, zombado, cuspido; teria uma coroa de espinhos cravada em sua cabeça e, por fim, passaria por seis longas horas na cruz até a sua falência cardíaca.

A psicologia e a psiquiatria têm muito a aprender com os pensamentos e reações que o mestre
expressou ao longo de sua história, principalmente nos seus últimos momentos. Diante das mais dramáticas situações, ele demonstrou ser o mestre dos mestres da escola da vida.

Os sofrimentos, ao invés de abatê-lo, expandiam sua sabedoria.

As perdas, ao invés de destruí-lo, refinavam-lhe a arte de pensar.

As frustrações, ao invés de  desanimá-lo, renovavam-lhe as forças.

A missão, propósito ou objetivo de Jesus Cristo é impressionante.

Não queria apenas colocar o homem numa escola de sábios, mas também imergi-lo na eternidade.

Ele valorizava o homem ao máximo, por isso nunca desistia de ninguém, por mais que o frustrassem.

 Sob o cuidado afetivo dele, as pessoas começaram a contemplar a vida sob outra perspectiva.

FAROL

Nenhum comentário:

2010

2010

Arquivo do blog