A história se repete, ò cidadão brasileiro. E sempre contra o povo trabalhador,
honesto e com muita vergonha na cara.
Leia e entenda porque o Brasil não saiu do século XIV.
O diálogo pode não ser verdadeiro, mas está impregado de verdades.
Os governos se sucedem na insanidade besta de abocanhar, pantagruélicamente,
o bolso do cidadão. Meta a boca no trombone, sem nenhum prurido,
contra esta política AUMENTAR/CRIAR/RESSUSCITAR IMPOSTOS.
Chega! Chega! Chega!
Renzo Sansoni
Século XIV
Diálogo entre Colbert e Mazarin durante o reinado de Luís XIV:
Jean Baptiste Colbert – ministro de estado de Luis XIV- (Reims, 29 de Agosto de 1619 – Paris, 06 de Setembro de 1683)
Jules Mazarin – nascido na Itália foi cardeal e primeiro ministro da França - (Pescina, 14 de julho de 1602 — 9 de março de 1661)
Colbert:Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar, quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarin:Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se...Todos os Estados o fazem!
Colbert:Ah sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de obtê-lo se já criámos todos os impostos imagináveis?
Mazarin: Criam-se outros.
Colbert:Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarin: Sim, é impossível.
Colbert:E então os ricos?
Mazarin: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarin:Mas Colbert!... Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável!
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