quinta-feira, junho 04, 2009

ADEUS Á CASA PATERNA




Não era habitual a minha mãe chorar
Diante os filhos seus, em circunstância alguma...
Por mais que ela enfrentasse o que essa vida arruma
Só pra ferir os bons, querendo aprimorar...

Assim, cravou profundamente, igual verruma,
Meu jovem coração e quase o fez parar,
Aquela solitária vez que vi rolar
Dos olhos de mamãe as gotas uma a uma...

Seu pranto foi sereno, mas tão expressivo,
Que a mim mil coisas disse no silente instante:
Lições que me serviram pela vida afora....

Que me ensinaram a ser mais terno e afetivo
E ne fizeram ver que só é feliz bastante,
Se leva muito amor um filho que vai embora!

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