segunda-feira, setembro 28, 2009

VERDADE OU MENTIRA?


Não há petróleo no pré-sal"

Por André Siqueira, Carta Capital

Aprendemos cedo, com nossos pais, que é melhor ouvir certas coisas a ser surdo. Mas beira o insuportável a quantidade de besteiras propaladas a respeito da exploração do petróleo encontrado no litoral brasileiro, na camada pré-sal. A última (ao menos para mim, porque a mensagem circula há tempos) é a corrente de e-mails com o artigo de um professor universitário, cujo nome não convém citar, por se tratar apenas de um caso exemplar.

Especialista em geologia e ex-funcionário da Petrobras (pelos idos da década de 1970, convém ressaltar), ele garante, com absoluta firmeza, que não há quase nada a explorar na região. É tudo um embuste eleitoreiro do governo.

Pelamordedeus, será então que todos os especialistas do mundo estão enganados? Alguém se lembra da polêmica que envolveu a divulgação das megarreservas pelo presidente da ANP, Haroldo Lima, em setembro de 2008.

À época, para se esquivar das acusações de precipitação ou de ter se antecipado à Petrobras no anúncio da descoberta, ele lembrou que a publicação especializada americana World Oil publicou um artigo a respeito meses antes. E quanto aos institutos internacionais do setor, que já colocam as reservas na lista das fontes futuras de energia do planeta? Finalmente, por que badalar uma riqueza que, na melhor das hipóteses, só poderá ser usufruída daqui a mais de cinco anos?

Mas há quem perca tempo alimentando esse tipo de discussão. O autor da teoria conspiratória supra-citada começa a dar entrevistas a veículos de comunicação (sim, não resta dúvida de que ele existe, mesmo). Como disse, esse é só um exemplo do festival de sandices que circula. Mas os piores mitos são aqueles que, plantados por grupos privados com milionários interesses no subsolo brasileiro, promovem campanhas de desinformação. Aí vão alguns dos argumentos que, de tanto ser repetidos, correm o risco de ser levados a sério:

1º) As regras novas e o aumento do controle do Estado sobre a produção perigam afastar o investidor privado.

As múltis petroleiras atuam nas regiões do Oriente Médio mais inóspitas e menos amigáveis ao capitalismo ocidental. Lucram aos tubos, literalmente, porque correm riscos, muitos riscos. A legislação proposta pelo governo pode não ser a melhor, mas, se há alguma chance de haver uma grande reserva de petróleo abaixo das águas brasileiras, não resta dúvida de que haverá interessados em por dinheiro no negócio. Importante, mesmo, é que as regras sejam claras e estáveis.

2º) O Brasil perde tempo e dinheiro enquanto discute o tema.

Perdoe-me o leitor por me sentir forçado a dar essa explicação rasteira, mas é isso aí: poços de petróleo são diferentes de hidrelétricas e estradas. Obras de infra-estrutura começam a beneficiar a sociedade no momento em que são concluídas, e continuam a fazê-lo indefinidamente. Uma estrutura de exploração de petróleo é um modo de gastar mais rapidamente um ativo do Estado. Pior: uma reserva de valor que tende a se valorizar com o tempo. Não há desta vez, de acordo com nove entre dez especialistas, o risco de “perdermos o bonde da história”. Não há, por enquanto, fonte alternativa de energia capaz de impedir que a commodity tende a se valorizar nos próximos anos. Vale à pena debater exaustivamente a melhor forma de receber e gastar os “petroreais”

3º) A ideia de criar uma estatal para administrar os recursos, por meio de um fundo específico, só serve para que se criem cargos públicos e abre espaço para o desvio de verbas.

Talvez esse seja o argumento mais polêmico. Concordo, mais uma vez, que o modelo pode não ser o melhor. Durmo menos preocupado, porém, ao saber que existe alguma preocupação em dar um destino a esse dinheiro que não seja cobrir o déficit público (disciplina fiscal para quê, se o dinheiro está sobrando?) ou criar um número infinitamente maior de empregos públicos em diversos departamentos nos Estados e municípios que se vêem no direito de embolsar a maior parte dos recursos. Analisar os indicadores sociais dessas regiões é descobrir o quão fácil é gastar a verba do petróleo sem contrapartidas sociais.

Texto: / Postado em 27/09/2009 ás 10:39

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Hora de acordar: Ouro e dólar.

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Adriano Benayon – 21.09.2009

Ouro e dólar

Faz tempo que advertimos: manter-se atado ao “sistema financeiro internacional” custará caro a todos os povos, e tanto mais caro quanto maior, em cada país, seu entrosamento com esse “sistema” e quanto mais tempo isso dure.

No artigo Derivatives Collapse and the China Gold and Silver Markets - publicado por Global Research, 10.09.2009 – Bob Chapman mostra que o império anglo-norte-americano amarrou dentro de estreita armadilha os países detentores de créditos em dólares, exercendo sobre eles pressão político-militar e/ou enganando e cooptando seus dirigentes políticos.

Entre outros, chineses, japoneses, alemães e árabes. A China, um dos poucos países com poder para retaliar e exigir compensações, foi induzida a não só acumular dólares em quantidade estarrecedora, mas também a fazer apostas erradas nos mercados financeiros, adquirindo títulos - com a obrigação de, no futuro, entregar ouro e prata - derivados de contratos detidos por bancos estrangeiros.

Dada a tendência, cada vez mais clara, à valorização dos metais preciosos, os logrados que ficaram com esses derivativos sofrerão enormes prejuízos, pois, para entregar esses metais, terão de comprá-los a preços mais elevados. Esses contratos, chamados forward, são, na maioria, negociados fora das Bolsas e exigem o cumprimento da obrigação ao final do prazo estabelecido.

Como outros, os chineses demoraram a perceber a dimensão da enrascada em que caíram ao comprar títulos denominados em dólares. Eles vêm, nos últimos meses, procurando vendê-los e comprar ouro e metais preciosos. Além disso, o governo da China está aconselhando seus cidadãos a fazer o mesmo. Ademais, proibiu as exportações de prata.

Ainda mais preocupante para os concentradores anglo-americanos, controladores das finanças mundiais: diante da escalada nos preços dos metais preciosos, o governo chinês fez saber que cogita renegar contratos forward, por força dos quais teria de entregar quantidades volumosas de ouro e prata.

Um dos objetivos dos anglo-americanos ao induzir os chineses e outros a adquirir esses derivativos foi obrigar os detentores de títulos dos EUA a não despejá-los no mercado, pois, se assim o fizerem, farão elevar o preço dos metais preciosos, sofrendo, em conseqüência, vultosos prejuízos.

Em setembro, o ouro voltou a ultrapassar US$ 1.000,00 por onça, apesar das jogadas e pressões dos concentradores financeiros anglo-americanos, coadjuvados por seus satélites europeus, para manter baixo o preço. Nesse contexto, os bancos centrais têm-se desfeito, nos últimos anos, de suas reservas em ouro, o que beneficia adicionalmente os oligarcas, que o têm podido adquirir a preço baixo.

É interessante notar que esses oligarcas, sobre tudo os britânicos, são os maiores detentores do ouro existente no mundo, tanto em cofres de bancos, como em minas de todos os continentes.

Podem-se esperar, portanto, grandes embates no jogo de poder mundial no último trimestre do ano, quando deve ficar desmoralizada a farsa de que a “crise” está terminando.

Novas bolhas vão espocar, como as mencionadas em meus artigos recentes. Só nos EUA, até agora, o Estado gastou com elas US$ 23 trilhões. As emissões monetárias para cobrir os novos rombos certamente farão intensificar a descrença dos fundos soberanos chineses e de outros países em preservar o valor de suas vultosas carteiras de títulos norte-americanos.

Depressão, desemprego e guerra

Com a confirmação, em breve, de que o colapso financeiro mundial e a depressão se aprofundarão, o cenário de confrontação se tornará mais explícito, levando a conflitos armados e/ou a soluções de compromisso entre países dotados de poder real, ou seja, militar - inclusive nuclear -, industrial e tecnológico.

O desemprego, em proporções jamais vistas, acarretará lutas sociais às quais os governos títeres da oligarquia reagirão por meio de repressão e, em parte, de investimentos econômicos e sociais.

Estes, porém, são inviáveis se forem mantidas as atuais moedas e não se cancelar os títulos tóxicos e liquidar os bancos que os detêm. Isso porque a dimensão dos déficits públicos é incontrolável, mesmo sem grandes iniciativas sociais. Mais que isso, elevar, em favor destas, as emissões de moeda, que já são estratosféricas, desencadeará a hiperinflação. A saída clássica, para as poderosas dinastias, é a guerra de grandes proporções.

De qualquer forma, o povo norte-americano é participativo, e os protestos e manifestações já contam com dezenas de milhões de pessoas, embora os grupos estejam, em geral, desorientados e ideologicamente divididos.

O desemprego, altíssimo e crescente, também na Europa, aumentou em mais de 10 milhões nos EUA, nestes dois anos, incluindo os que decidem parar de buscar trabalho, e a cifra segue crescendo a ritmo mensal entre 600.000 e 1 milhão.

A taxa oficial, grandemente manipulada, de quase 10%, mais que dobrou desde 2007. O desemprego que inclui os trabalhadores a título precário e os de tempo reduzido, está perto de 21% da força de trabalho.

A Flórida tornou-se o 19º estado a recorrer a crédito para pagar benefícios sociais. Na Califórnia, onde estão sem emprego 40% das pessoas em idade de trabalhar, o governo, em estado falimentar, cortará, este mês, 140.000 beneficiários.

Brasil

Tenho repetido que os efeitos no Brasil já são graves e que não passa de paliativo a tentativa de elevar os gastos sociais e os investimentos, via BNDES, inclusive elevando, para isso, a dívida pública.

O jogo de poder mundial, sempre pesado, vai sê-lo ainda mais, e para o Brasil é preferível que se prolongue o conflito países com poder real a que eles se entendam.

Para países destituídos de poder, a chance de mudar de rumo depende da desordem no sistema imperial, infinitamente melhor que a ordem mundial pretendida pela oligarquia. São condições favoráveis à organização da sociedade brasileira para se dotar de instituições capazes de a levar a evoluir: 1) o impacto da depressão; 2) o choque causado pela transformação em caos do sistema financeiro internacional; 3) a confrontação entre as potências.

Urge, em suma, para o Brasil, encontrar o rumo da independência, saindo da subserviência em que afunda desde 1954, com o Estado financiando e subsidiando as transnacionais. Elas se tornaram a classe dominante no País, têm tido acesso gratuito às suas fabulosas riquezas naturais e feito esmagar as atividades industriais e tecnológicas dos brasileiros.

* - Adriano Benayon é Doutor em Economia. Autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, editora Escrituras. abenayon@brturbo.com.br

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A bênção do esquecimento.

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Um dos postulados básicos do espiritismo é o da pluralidade das existências ou reencarnação.
A evolução dos espíritos exige inúmeras existências para aperfeiçoar-se.
Todos são criados simples e ignorantes, mas seu destino é tornarem-se anjos.
A magnitude da meta evidencia a impossibilidade de ser alcançada no curto espaço de uma vida terrena.
Um questionamento freqüentemente levantado a essa idéia refere-se ao esquecimento das existências passadas.
Afirma-se que esse olvido é contraproducente.
Se já vivemos muitas vezes na terra, por que não nos lembramos?
Segundo alguns, a lembrança auxiliaria a não repetir os equívocos do passado.
Também serviria de incentivo à adoção de um patamar nobre de conduta.
Afinal, seria possível correlacionar as dores atuais a específicos erros de outrora.
Conseqüentemente, as criaturas teriam interesse em agir com dignidade.
A crítica parece sedutora, mas não resiste a uma análise criteriosa.
Tenha-se em mente que o esquecimento constitui a regra geral.
Raras pessoas têm, naturalmente, a lembrança de seu agir em outras existências.
A sabedoria divina certamente possui razões para assim estabelecer.
Convém recordar que a lei do progresso rege a vida.
Toda a criação está em permanente processo de evolução e metamorfose.
Na conformidade dessa lei, os espíritos não retroagem em suas conquistas.
As posições sociais mudam constantemente, mas ninguém é hoje pior do que já foi um dia.
As conquistas morais e intelectuais dos espíritos jamais são perdidas.
Assim, cada homem hoje se encontra no auge de seu processo evolutivo.
Ninguém nunca foi no passado mais bondoso ou nobre do que é agora.
Ocorre que a maioria absoluta da humanidade possui atualmente inúmeras mazelas morais.
Isso evidencia que o passado dos homens, em geral, não é repleto de nobres e belas ações.
Nesse contexto, o esquecimento das encarnações pretéritas constitui uma bênção.
No âmbito de uma única existência, quantas vezes a criatura deseja esquecer seus equívocos?
Não é fácil conviver com a lembrança de atos levianos.
Inúmeros relacionamentos periclitam pela dificuldade dos seres humanos relevarem os erros recíprocos.
E na verdade os erros são inerentes ao processo de aprender.
Não é possível sair da mais completa ignorância e transitar para a angelitude sem cometer equívocos nesse gigantesco caminhar.
Para propiciar os acertos necessários, a divindade permite o esquecimento do viver pretérito.
O que se viveu persiste na forma de intuições e tendências, simpatias e antipatias, facilidades e dificuldades.
Muitas vezes, o inimigo de ontem renasce na condição de um filho.
O esquecimento permite a transformação da mágoa em amor.
Ante o rostinho rosado e o olhar ingênuo de uma criança, torna-se possível amar a quem ontem odiávamos.
Quem outrora nos incomodava hoje nos auxilia na figura de um amigo ou irmão.
Sob a bênção do esquecimento, refundem-se as emoções e elos fraternos se estabelecem.
Assim, não é relevante lembrar o passado.
O importante é viver bem o presente.

Produção de etanol no Brasil prioriza a preservação do Meio Ambiente.

palmas O Brasil acaba de dar um importante passo para orientar a expansão do cultivo da cana para a produção de etanol e açúcar. Nesta quinta-feira (17), o governo federal encaminha ao Congresso Nacional projeto de Lei que proíbe a construção de novas usinas e a ampliação do plantio de cana-de-açúcar em qualquer área de vegetação nativa da Amazônia, Pantanal e Bacia do Alto Paraguai. Junto com as Unidades de Conservação e às terras indígenas, essas regiões representam 81,5% do território nacional. Quando somadas essas áreas àquelas onde não há indicação ao plantio da cana-de-açúcar, a extensão salta para 92,5%.

Inovação - As novas regras de expansão da agroindústria canavieira serão estabelecidas pelo Zoneamento Agroecológico Nacional da Cana-de-Açúcar (Zae Cana). Trata-se de um trabalho pioneiro na orientação e formulação de políticas públicas para o setor suco energético. De acordo com o governo federal, o Zae Cana inova, uma vez que adota critérios econômicos e sociais que contribuem para um modelo sustentável de expansão dessa agroindústria.

Proteção - A proposta enviada ao Congresso pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é fundamentada em diretrizes que têm o objetivo de proteger o meio ambiente, conservar a biodiversidade e utilizar, de forma racional, os recursos naturais. São exemplos desses novos critérios: opção por áreas que não necessitam de irrigação plena e que economizam recursos como água e energia; adoção de extensões com declividade igual ou inferior a 12% que permitem a mecanização e eliminam a prática de queimadas nas áreas de expansão; estimulo à utilização de regiões já degradadas ou de pastagens para implantação de novos projetos.

Concessão de crédito - Além do Projeto de Lei enviado ao Congresso Nacional, o Presidente Lula assina um Decreto que institui o ZAE Cana e orienta o Conselho Monetário Nacional a estabelecer novas condições, critérios e vedações para o crédito rural e agroindustrial.

Zoneamento agroecológico vai permitir o plantio de cana em 64 milhões de hectares
De acordo com o Zoneamento da Cana (Zae), estarão aptos ao plantio dessa cultura 64 milhões de hectares. A expansão da cana-de-açúcar, considerando os novos critérios, poderá ocorrer em 7,5% do território nacional. Hoje, a área cultivada ocupa uma área de 8,89 milhões de hectares (safra/2008), o que representa menos de 1% do território brasileiro.

O Zae Cana tornará a produção de etanol ainda mais eficiente, melhorando o comprovado benefício ambiental da utilização do biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar. Segundo a Agencia Internacional de Energia, o etanol de cana é capaz de reduzir em até 90% a emissão de gases de efeito estufa quando comparado à gasolina. Cálculos do Ministério das Minas e Energia apontam que a utilização de etanol nos últimos 30 anos no Brasil evitou a emissão de 850 milhões de toneladas de CO2.

Com o Zae Cana e as políticas a ele associadas, o governo federal antecipa medidas concretas que serão apresentadas na 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP-15), que será realizada em dezembro desse ano, em Copenhague, na Dinamarca.

Medida Complementar -
Toda a produção atual deverá ser adequada até 2017, garantindo o fim das queimadas em suas áreas. Essa iniciativa irá permitir a redução de gases do efeito estufa em uma medida igual à emissão de seis milhões de toneladas de CO2 equivalente em relação ao ano de 2008. A quantidade de CO2 que se evita com a ausência da queima da palhada na pré-colheita da cana-de-açúcar equivale a aproximadamente a 2.220 mil veículos leves, de um total de 15 milhões de veículos a gasolina presentes na frota de 2008.

Excelência em biocombustível permite às montadoras desenvolver novas tecnologias
A excelência brasileira na produção de etanol faz com que grandes empresas sintam-se seguras para desenvolver tecnologias que utilizem o biocombustível. Atualmente, dez montadoras multinacionais produzem quase 100 modelos diferentes de carros flex no Brasil, o que o transforma o País detentor da maior frota deste tipo de veículo no mundo. O etanol brasileiro é de alta qualidade, aumenta a potência do veículo em mais de 10% e não oferece riscos ao motor. Neste ano, o consumo de etanol superou o da gasolina em veículos leves no Brasil.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 88% dos veículos leves vendidos no Brasil hoje têm motor flex fuel. A perspectiva é que, em 2014, 65% da frota brasileira será flex.

Produtividade - A cana-de-açúcar é plantada no Brasil há 500 anos. Entretanto, foi após 1975, quando foi lançado um programa governamental para incentivar o etanol, que o País começou a trilhar o caminho da liderança tecnológica no setor de biocombustível. Hoje, a Nação detém as melhores técnicas para o plantio e colheita da cana-de-açúcar. Com o uso de novas variedades da planta, a produtividade por hectare passou de 47 toneladas em 1975 para 78 toneladas atuais.

Avanços tecnológicos na usina permitem extrair 80 litros de etanol de cada tonelada de cana limpa (sem palha), quando em 1975 eram produzidos 45 litros por tonelada. Esse expressivo ganho de produtividade nas etapas agrícola e industrial fez com que hoje se produza mais de 7,5 mil litros de etanol por hectare de cana colhida, contra três mil em 1975. Todos os equipamentos das usinas foram desenvolvidos e produzidos no Brasil.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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sexta-feira, setembro 25, 2009

Gestão Estratégica em 6 lições.

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LIÇÃO 1


Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz:

- Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!!!

Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:

- Quem era???
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo!!!
Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo???
Conclusão:

Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias.

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LIÇÃO 2


Um padre está dirigindo por uma estrada quando um vê uma freira em pé no acostamento. Ele para e oferece uma carona que a freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas. O padre se descontrola e quase bate com o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha para ele e diz:
- Padre , lembre-se do Salmo 129!!!
O padre sem graça se desculpa:

- Desculpe Irmã, a carne é fraca....

E tira a mão da perna da freira. Mais uma vez a freira diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!!!

Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento. Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz:

"Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso".
Conclusão:

Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades.

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LIÇÃO 3

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. O gênio diz:
- Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!!!
- Eu primeiro, eu primeiro!!!

Grita um dos funcionários...

- Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida...

Pufff e ele foi.

O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:

- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pina coladas!!!

Puff e ele se foi .
- Agora você... Diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!
Conclusão:

Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.

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LIÇÃO 4

Na África todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo.

Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.
Conclusão:

Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer você tem que começar a correr.

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LIÇÃO 5

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.
Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:

- Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?

O corvo responde:

- Claro, porque não?

O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.
Conclusão:

 Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo.

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LIÇÃO 6

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:

- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.

O fazendeiro responde:

- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!


Conclusão: A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.

quinta-feira, setembro 24, 2009

Caminho para a morte! Até quando?


Caminho para a morte! Até quando? 

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19.08.2009

A estrada não é assassina. É a imprudência e a omissão dos homens que a fazem assim. Seu traçado original apenas facilita a morte de famílias inteiras, dia-a-dia. Com a indiferença das autoridades competentes, enquanto o amigo leitor finaliza esta leitura, mais uma vítima fatal estará estendida nas curvas das nossas lamentações, às margens da BR 381.

Com as obras de recuperação da BR 381, os acidentes aumentaram e ficaram mais violentos, pois a recuperação da estrada se deu apenas em sua linha torta, ou seja, em sua recapagem, em sua maquiagem e não em seu traçado original, em sua via de rolagem, de viagem. Isto aumentou apenas o risco, ampliado pela velocidade e multiplicado o perigo existente em suas inúmeras curvas sinuosas e perigosas.

Meu Deus, quantos ali ainda morrerão? Quantas famílias ainda serão mutiladas? Quantas vidas decepadas? Tudo isso já vem há muito tempo e sinais concretos de uma futura melhora, nenhum! Um erro com milhões de cúmplices e milhares de silenciados.

A cada final de semana, a cada feriado prolongado, contabilizamos novo recorde de acidentes, mortes e feridos. Amanhã, todos os jornais noticiarão as mesmas mortes, acontecidas em uma das curvas da BR 381, entre os municípios de Belo Horizonte e Governador Valadares, dentro de seus 310 quilômetros de extensão e seus 62 trechos de perigo permanente. O que é mais frustrante é constatar que além das incontáveis tragédias e de vários trabalhos realizados apontando os trechos mais perigosos e os erros do seu traçado anacrônico, ao longo dos seus mais de 50 anos de existência, nada foi feito até aqui para alterar essa triste realidade que vai consumindo a vida de quem é obrigado a passar por ela.

Só no ano de 2008, 138 mortes foram contabilizadas em sua faixa asfáltica, no local do acidente, além daquelas que aconteceram no hospital, no caminho para o hospital e não foram registradas, além de tantos outros que ficaram paralisados para sempre. Acredita-se que, a cada ano, mais de 800 pessoas morrem em decorrência de acidentes na BR 381. Se a gripe suína mobiliza milhões para as poucas mortes registradas em todo o Brasil, a questão da BR 381 poderia mobilizar fundos para acabar com esse martírio atemporal e diário, que tem endereço e lugar certo para matar e mutilar quem se aventura por ela. Hoje foi assim, amanhã será assim e depois e depois também.

Nas férias, muitos meninos que saíram para a sua primeira viagem, levando na bagagem sonhos, juventude e a vontade de aproveitar o dia, não puderam contar suas histórias para os amigos de escola. As mães ficaram tristes, famílias ficaram órfãs e a estrada continua a sua repugnante e revoltante sina: a de esmagar gente entre carros, levando pessoas ao encontro prematuro da morte inesperada e precipitada.

Eu, que sempre passei por ela, hoje procuro não passar mais. Cansei de chegar em casa amargurado. Não me lembro de feriado algum, na saída ou chegada a Belo Horizonte, que não tenha visto vidas estraçalhas às margens da BR 381, o endereço da morte pontilhado em minhas retinas. Agora, além dos engarrafamentos rotineiros dos incontáveis acidentes, temos os protestos honestos e sofridos e, lamentavelmente ainda infrutíferos, das populações martirizadas pela consagrada Rodovia da Morte.

Entre mim e os amigos que moram depois dela, há, além da distância, o medo e o pavor. Pena! Enquanto isso, os jornais já têm a sua pauta pré-fixada, pré-agendada, a notícia estampada em suas primeiras páginas. Até quando, não sei. Sei apenas que tenho, humildemente, que duelar com a minha caneta contra esta triste verdade, que fará entre nós, mais algumas de suas vítimas, que podem ser parentes, amigos e pessoas muito próximas. Infelizmente!

Petrônio Souza Gonçalves é escritor

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Desigualdade cai e mais brasileiros conquistam emprego formal, casa própria e acesso à internet.

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Vários avanços em habitação, trabalho, educação, acesso a serviços e queda na concentração de renda foram registrados em 2008 com relação ao ano anterior. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumentou a formalização e o rendimento de trabalhadores, além do percentual de casas próprias. Mais domicílios brasileiros têm rede de esgoto, telefone e acesso à internet e o índice de Gini - que mede concentração de renda - caiu com relação aos rendimentos dos domicílios e dos trabalhadores.

Em 2008, o contingente de trabalhadores foi 2,8% maior do que o de 2007 e totalizou 92,4 milhões de pessoas. O impulso veio do setor de construção civil, com crescimento de 14,1% e geração de 900 mil novos postos de trabalho em todo o país. A formalização também foi destaque, com ampliação do percentual de empregados com carteira assinada, de 33,1% dos ocupados em 2007 para 34,5% em 2008, um acréscimo de 2,1 milhões de pessoas. Com isso, houve crescimento de 5,9% entre os contribuintes da Previdência.

A escolaridade dos trabalhadores também melhorou. O contingente de ocupados com 11 anos ou mais de estudo passou de 39%, em 2007, para 41,2%, em 2008. Como reflexo do movimento no mercado de trabalho, o rendimento dos trabalhadores cresceu 1,7%. O rendimento médio mensal real dos domicílios foi de R$ 1.968, ganho de 2,8% em relação ao de 2007, de R$ 1.915. O índice de Gini, que mede a concentração de renda, caiu tanto para o rendimento do trabalhador (de 0,528 para 0,521) quanto para o domiciliar (de 0,521 para 0,515).

Pnad - A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 investigou 391.868 pessoas em 150.591 domicílios por todo o país a respeito de sete temas: dados gerais da população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento. A Pnad é realizada anualmente e funciona como um retrato da situação socioeconômica do Brasil. A pesquisa completa está disponível no site www.ibge.gov.br.
Confira os números da pesquisa:

Trabalho Infantil - Queda no percentual de crianças e adolescentes (5 a 17 anos de idade) trabalhando - de 10,8% para 10,2% das pessoas nessa faixa etária.

Analfabetismo - A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais passou de 10,1% em 2007 para 10% em 2008. A região Nordeste

Desocupação - A taxa de desocupação, proporção de desocupados entre as pessoas economicamente ativas, caiu de 8,1%, em 2007, para 7,1%, em 2008.

Anos de estudo - A média de anos de estudo do brasileiro aumentou de 6,9 para 7,1 anos.

Freqüência à escola - Aumento na freqüência escolar das crianças de 6 a 14 anos, de 97% para 97,5%.

Rede de esgoto - O percentual de casas ligadas à rede de esgoto subiu de 51,1% em 2007 para 52,5% em 2008.

Telefonia - Mais quatro milhões de domicílios passaram a ter telefone em 2008, crescimento de 5,3%.

Internet - Os domicílios ligados à Internet aumentaram de 20% para 23,8% do total. Também houve aumento no percentual de domicílios com microcomputadores, de 26,5% do total em 2007 para 31,2% em 2008.

Energia elétrica - O fornecimento de energia elétrica foi o serviço público com o maior alcance
no País: 98,6% das casas são atendidas pelo serviço, um total de 56,754 milhões, contra 54,767 milhões em 2007.

Casa Própria - Em 2008, o Brasil tinha 57,6 milhões de domicílios particulares permanentes, 1,8 milhão a mais que em 2007. A participação dos domicílios próprios no total passou de 74%, em 2007, para 74,4% em 2008; e a dos domicílios próprios quitados foi de de 69,9% para 70,1%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

 

«PRAVDA.Ru»

Veja a genialidade de Clarice Lispector e a riqueza da língua portuguesa.

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Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
             Ainda te quero como sempre quis.
             Tenho certeza de que
             Nada foi em vão.
             Sei dentro de mim que
             Você não significa nada.
             Não poderia dizer nunca que
             Alimento um grande amor.
             Sinto cada vez mais que
             Já te esqueci!
             E jamais usarei a frase
             EU TE AMO!

Agora leia de baixo para cima.

Pura arte...

terça-feira, setembro 22, 2009

Nota Pública do PSOL sobre a conjuntura política do Estado.

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Nota Pública do PSOL sobre a conjuntura política do Estado

20.09.2009
Source:
URL: http://port.pravda.ru/cplp/brasil/28001-notapublicapsol-0

Não é novidade que nosso povo enfrenta terríveis dificuldades. O governo de Yeda do PSDB não faz o mínimo necessário para melhorar a vida em nosso Estado. Ao contrário, trata-se de um governo desinteressado com a sorte do povo. E pior do que isso: trata-se de um governo corrupto.
Desde fevereiro de 2009 temos denunciado de modo sistemático os esquemas de corrupção levados adiante por Yeda e sua quadrilha. Durante meses sofremos o isolamento. Insistimos sempre, o tempo todo, na afirmação de que as provas de nossas acusações estavam de posse do Ministério Público Federal, que as havia obtido a partir, sobretudo, da delação premiada feita por Lair Ferst.
De fevereiro em diante nosso partido impulsionou a campanha pelo Fora Yeda. Sustentamos que um governo comprovadamente corrupto não podia ficar à frente do Rio Grande. Nenhum partido político nos acompanhou. A CUT e demais centrais governistas tampouco. Apenas o CPERS/Sindicato adotou por sua conta a mesma posição. Naquele momento, embora solitários na superestrutura, uma parte do povo começou a nos dar razão.
Depois do abalo inicial que sacudiu o governo de Yeda, o mesmo se recompôs na aparência e tentou continuar como se nada tivesse ocorrido. Novas crises vieram à tona, como as denúncias das escutas ilegais e as pressões sobre o Presidente do Detran feitas pelo chefe de gabinete da própria governadora. Ficava cada vez mais claro que realmente existia uma quadrilha no comando do Piratini. Apresentamos novas denúncias. Desta vez as mesmas foram confirmadas pela revista Veja. O apoio popular a nossa causa aumentou muito. Foi um novo abalo no governo. Novamente, passado algumas semanas, sempre com o auxílio da grande mídia, o governo tentou retomar sua administração desastrosa e corrupta como se nada tivesse ocorrido.
Apesar disso, o PSOL seguia sendo o único partido a defender o Fora Yeda e o impeachment da governadora, já neste momento protocolado pelo partido na Assembléia Legislativa. Mas desta vez setores expressivos da sociedade, sobretudo os trabalhadores e a juventude começavam a perceber que a causa do Fora Yeda era uma causa pela dignidade do Rio Grande.
Finalmente, em julho, Lair Ferst revelou para o jornal Zero Hora a essência de sua delação premiada com o MPF. Em suas revelações praticamente todas as denúncias apresentadas pelo PSOL em fevereiro de 2009 foram confirmadas. Como resposta o governo tentou desqualificar Lair. Disse que suas revelações não tinham valor. Mas em seguida o MPF confirmou as revelações de Lair e as denúncias do PSOL. Com o indiciamento de Yeda e mais oito dos seus principais colaboradores ficava evidente que o pedido de impeachment do PSOL estava correto.
A partir de então o Fórum dos Servidores protocolou na Assembléia um novo pedido de impeachment da governadora. Somente assim, depois de muita pressão e das provas incontestáveis do MPF, o Presidente da Assembléia, deputado Ivar Pavan, aceitou abrir o processo. Ao mesmo tempo, quando as provas já estão postas, a CPI da corrupção acaba sendo instalada
Agora, com o início do processo de impeachment na Assembléia, quando as chances de sua concretização aumentam aos olhos da população, está claro que o governo se prepara o quanto antes para enterrar a possibilidade dos gaúchos tirarem do governo imediatamente a quadrilha ali instalada. A CPI por sua vez segue paralisada por ação dos deputados da base governista.
Infelizmente, a mobilização social está muito aquém do necessário para impor aos deputados à verdadeira vontade do povo. O povo, sem confiança na Assembléia, não tem tomado as ruas. Assim, a CPI continua no pântano. E o que é pior, enquanto aqueles deputados que a querem ver funcionando se esforçam o tempo passa e os prazos da definição acerca do impeachment se estreitam, se aproximando a hora em que o governo use sua maioria para enterrar o pedido dos servidores cujo conteúdo é o mesmo do que foi apresentado pelo PSOL.
O único caminho para reverter esta situação e de fato arrancar a dignidade e o respeito exigido pelo nosso povo é a mobilização social de massas. É isso o que esta faltando. Cremos que uma das razões desta falta de mobilização também é a ausência de um chamado firme feito pelas entidades e partidos da oposição. O PT, por exemplo, nunca defendeu o Fora Yeda, de forma conseqüente. No máximo defendeu a CPI que no interior de uma Assembléia da maioria governista não tem como ser de fato um instrumento real de luta contra a corrupção. Até agora, aliás, o presidente deste partido, o ex-governador Olívio Dutra, não se pronunciou se é a favor ou contra o impeachment. Não chamou nenhuma coletiva nem mobilização social para defender o fim imediato deste governo. Da mesma forma o candidato a governador de Estado pelo PT e ministro da Justiça se mantém calado sobre esta demanda do PSOL e de parte fundamental da sociedade gaúcha. Nesta hora decisiva do povo gaúcho reivindicamos um pronunciamento destes líderes do PT.
Até agora o PSOL foi o único partido que defendeu com clareza o Fora Yeda, o fim imediato de um governo corrupto. Apelamos que todos os que reivindiquem a liberdade, a honestidade e a justiça façam sua esta luta. Reivindicamos que os partidos de oposição convoquem conjuntamente a mobilização da sociedade. Sem esta mobilização o impeachment não será aprovado. Neste sentido a responsabilidade do PT pela continuidade de Yeda no governo é enorme. Não basta que seus deputados votem a favor e esperem por uma derrota certa. È preciso impulsionar a mobilização social.
Infelizmente foi isso que o PT não quis desde o início, transformando esta luta política em uma mera luta eleitoral. O PSOL não se conforma com isso.
Queremos que o Rio Grande seja um exemplo. O povo gaúcho não pode aceitar a continuidade de um governo corrupto.
Agora não é mais hora de depoimentos formais e de investigação. A investigação já foi feita e Yeda Crusius foi indiciada como integrante de uma quadrilha que assaltou os cofres públicos em milhões de reais. Agora é hora de pressão das ruas e de posicionamentos claros. Por isso, apesar de nossas críticas aos partidos de oposição que se limitaram a fazer uma oposição parlamentar e eleitoral, nesta hora decisiva reafirmamos com toda nossa força o nosso chamado: convoquem conosco mobilizações unitárias pelo impeachment. Apelamos para que seus principais líderes se pronunciem de forma clara pelo fim imediato de um governo ilegítimo.
Assim, com todos entrando em campo, quem sabe o Rio Grande pode mostrar suas façanhas como exemplo a toda a terra.

Porto Alegre, 15 de setembro de 2009

Executiva Estadual do PSOL/RS

© 1999-2006. «PRAVDA.Ru». No acto de reproduzir nossos materiais na íntegra ou em parte, deve fazer referência à PRAVDA.Ru As opiniões e pontos de vista dos autores nem sempre coincidem com os dos editores.

Gold rush!

Gold rush!

Empresa alemã apresenta Ferrari de ouro

por Lili Carneiro, 21 de Setembro de 2009

Foto: Reprodução

Ferrari de ouro

Wish Online contou a vocês sobre um Audi de ouro que foi encontrado nos Emirados Árabes há alguns dias. Seguindo essa nova tendência, a companhia alemã de carros luxuosos Hamann, decidiu fazer o mesmo com uma de suas máquina.

Trata-se de uma Ferrari F599 GTB Fiorano banhada a ouro. O carro foi todo modificado para chamar a atenção da clientela. Computadores e aparelhos de Dvd foram instalados para entreter os passageiros.

O preço ainda não foi revelado. Será que essa moda pega?

www.hamann-motorsport.de

sexta-feira, setembro 18, 2009

F/A-18 Hornet.

File:F-18 HARV.jpg

Seu desenvolvimento começou em meados dos anos 70, quando a USN solicitou uma aparelho de baixo custo e multifuncional capaz de operar em porta-aviões, substituto do ultrapassado A-4 SkyHawk. O F-18 nasceu a partir do YF-17 que perdeu a concorrência de avião de baixo custo operacional da USAF para o F-16 que saiu vitorioso. No entanto o F-16 não era robusto o suficiente para operar em condições marítimas e também de péssima operação a partir de porta-aviões, então o projeto do YF-17 foi retomado, aprimorado e desenvolvido, dando origem então a um dos melhores jatos navais de todos os tempos, o F/A-18 Hornet.

Características

Podendo levar uma enorme variedades de armas , o F-18 logo se tornou o principal vetor da US Navy enquanto os F-14 garantem a interceptação de longo alcance, o Hornet dispõe da versatilidade de interceptações de curto alcance, defesa, ataque marítimo-terrestre e reconhecimento. Sua excelente manobrabilidade conferiu ao F/A 18 a fama de um dos melhores caças de combates a curta distância (dogfight). Seus principais armamentos são o míssil de médio alcance ar-ar AIM-120 AMRAAM do tipo lançar e esquecer (fire-forget), o míssil de curto alcance orientado por sensores térmicos AIM-9 Sidewinder, o míssil ar-terra AGM-65 Maverick usado principalmente contra veículos de solo blindados e seu preciso (posicionado logo acima do seu nariz) canhão vulcan de 20 mm.

Funções de um super-caça

Atualmente, para ser eleito um caça de superioridade aérea/tecnológica, não basta apenas ter grande manobrabilidade e outros dotes de combate a curta distância, mas sim ser um caça multi-tarefas, capaz de agir e dar suporte à grande gama de requerimentos que o ambiente imprevisível de um conflito traz. Entre outras funções do Super-Hornet estão:

  • Ataques diurnos/noturnos com armamentos de alta precisão
  • Sistema de guerra eletrônica
  • Escolta armada
  • Suporte aéreo de curto alcance
  • Opressão à defesa aérea inimiga
  • Ataque Marítimo
  • Reconhecimento
  • Liderança do controle aéreo
  • Avião de reabastecimento

[editar]Flexibilidade

A versatilidade do Super-Hornet se aplica também aos seus armamentos e carga útil:

  • 11 cabides (estações de suporte para armamento/equipamento)
  • Suporte para armamento inteligente, incluindo bombas de orientação à laser
  • Pode carregar uma gama de armamentos, tanto ar-ar quanto ar-superfície

Potência e características de voo

O Super Hornet é equipado com duas turbinas GE F414-GE-400

  • Motores com circunferência variável que diminuem a assinatura no radar e promovem maior controle de ar/pressão na turbina
  • 9.080 kg de empuxo por motor

Equipamentos e tecnologia

O F/A-18 possui variáveis mais atuais com grande acréscimo tanto de performance como máquina quanto como computador, seus sistemas de mira incluem o avançado Joint-helmet mounted cueing system (JHMCS), um sistema de mira a partir do visor do piloto, onde é necessário apenas o posicionamento da cabeça do piloto na direção do alvo, para que as bombas inteligentes detectem e mirem no alvo. Radar com varredura eletrônica ativa, ou Active electronically scanned array (AESA) entre outros grandes, versáteis e compatíveis sistemas de controle e mira.

Saab Gripen NG.


O GRIPEN NG
O “Demonstrador de Novas Tecno logias” Gripen NG é um jato experimental para estudos de alta tecnologia de dois assentos que foi apresentada ao público em 23 de abril de 2008.

Esse novo Gripen teve sua capacidade de armazenamento de combustível aumentada, é equipado com um turbojato de maior potência, capacidade de transporte de armas incrementado e aviônica modernizada, entre outras melhorias.

A nova aeronave também é citada como “Gripen Demo”.

O Gripen NG (Next Generation) terá novos componentes como o mo tor GE/Volvo Aero F414G, um desen volvimento do empregado no F/A-18E/F Super Hornet. O motor produzirá 20% mais potência que sua versão inicial 980 kN (22 000 lb) possibilitando voos em regimes de supercruzeiro a velocidade de 1,1 Mach equipado com mísseis ar-ar.

As modificações para versão G incluem um novo sistema e software de controle digital do motor (FADEC).

Comparado com o último modelo do Gripen, a variante D, o NG teve seu peso máximo incrementado de 14 000 kg para 16 000 kg com uma melhoria no peso vazio de 200 kg.

O sistema de troca de dados (datalink) denominado “netcentric warfare” emprega um databus multifrequência em alta velocidade, com encriptação de transmissão de dados e tudo com visualização fácil para o piloto.

O cockpit é totalmente digital com telas MFD – Multi Function Displays (telas multifuncionais), HOTAS – Hands On Throttle And Stick (mãos na manete e no manche), além de capacete com visor digital.

Os trens de pouso foram redesenhados e seu compartimento modificado, acarretando reprojeto estrutural e melhorando o armazenamento de combustível que foi ampliado em 40%, o que proporcionou um alcance para aeronave de 4 070 km.

A nova configuração de transporte externo de armas também favoreceu a acomodação de mais dois pontos duros para armas sob a fuselagem.

Uma das principais inovações do Gripen NG será o emprego do radar de escaneamento eletrônico ativo conhecido pela sigla em inglês AESA, que será desenvolvido pela Saab e SELEX Galileo.

Ele será baseado no sistema Raytheon NA/APG-79 que equipa o F/A-18E/F. Duas empresas da Saab estão envolvidas na empreitada de projeto do novo radar, a Saab Aerosystems e a Saab Microwave Systems – em cooperação com a SELEX Galileo – que visam principalmente o pro grama do caça brasileiro. Os testes com o esse equipamento serão iniciados em meados de 2009.

Além do sistema ativo de radar, o NG terá o sistema IRST de busca e rastreamento infravermelho semelhante ao do Su-27.

O primeiro voo do Gripen NG, ou Demo, foi realizado em 27 de maio de 2008 com duração de 30 min, alcançando a altitude máxima de 6 400 m. Em 21 de janeiro de 2009, o Gripen NG voou a 1,2 Mach sem pós-combustão nos ensaios em regime de supercruzeiro.

Caça Rafale – França.

 

Muitos dos caças da nova geração têm uma configuração com asas em delta e canards, com potente motorização, capazes de fazer curvas tão fechadas que até pouco tempo atrás eram consideradas impossíveis. Um dos exemplares dessa classe de aeronaves é o Dassault Rafale (rajada de vento), desenvolvido a partir do Avião de Combate Experimental (ACX) que surgiu nos anos 80 como avião de demonstração de tecnologia, antes que a França se retirasse do projeto European Fighter Aircraft (hoje Eurofighter Typhoon). O ACX foi utilizado então para testar a configuração de um novo programa, o ACT-Rafale (Avion de Combat Tactique), bem como o seu sistema de controle fly-by-wire e célula, construída em grande parte com materiais compostos. Produzido em três versões, o Rafale M, variante naval entrou em serviço na Marinha francesa em 2001, operando a bordo do porta-aviões nuclear Charles de Gaulle, as versões B e C, biposto e monoposto da Força Aérea, estarão operacionais a partir de 2005. O cockpit do Rafale está equipado com manete HOTAS, head-up display (HUD) e um display holográfico grande angular da Thales, que provê as informações de vôo, da missão e dos alvos, conjugado com dois displays laterais e visor montado no capacete, permitindo ao piloto uma maior consciência situacional. As contramedidas eletrônicas estão a cargo do sistema Spectra, com alerta radar, alerta designação laser e aproximação de mísseis hostis. O radar do Rafale é o RBE2 da Thales, o primeiro da Europa ocidental com varredura eletrônica em dois planos (look-down/shoot-down). Verdadeiro sistema multimodal, incorpora a capacidade de seguimento do perfil do terreno, funções de navegação e ataque ao solo, podendo-se mudar sua configuração em pleno vôo de acordo com a missão a ser cumprida e possibilitando o acompanhamento automático e ataque simultâneo a até oito alvos.

O Rafale está dotado de sensor óptico eletrônico infravermelho SAGEM OSF, montado no nariz, com alcance de 70 km, acoplado a um telêmetro a laser que possibilita uma busca e aquisição de alvos de alta definição e resistente a perturbações magnéticas. Possui 14 pontos duros subalares e ventrais, com uma carga bélica de 8 toneladas, podendo utilizar os mais diversos tipos de mísseis e bombas atuais, como os mísseis ar-ar MICA, Sidewinder ou AMRAAM, ar-superfície Apache, Storm Shadow, AS 30L ou HARM, antinavio AM39 Exocet ou Harpoon e nucleares ASMP, além de seu canhão GIAT 30mm DEFA 791B, com cadência de fogo de 2.500 tiros por minuto. O Rafale está equipado com dois motores SNECMA M88-3, turbofan compacto fácil de instalar e manter, com potência unitária de 86 KN e pós-combustor. Com uma encomenda inicial de 36 unidades para a Força Aérea francesa, 25 para a Marinha e um contrato adicional para mais 59 unidades assinado recentemente, o Rafale irá aos poucos se tornando a espinha dorsal da defesa aérea da França e se transformando em uma real opção de um caça avançado, com excepcionais qualidades, para diversas Forças Aéreas ao redor do mundo, participando no momento de várias licitações internacionais.

Origem

França

Velocidade

2.125 km/h

Dimensões

comprimento: 15,3 m / envergadura: 10,9 m / altura: 5 m

Peso

21.500 kg (máximo na decolagem)

Alcance

3.125 km (máximo com tanques externos)

Propulsão

2 turbinas SNECMA M88-3, de 86,9 KN de empuxo unitário

Armamentos

Diversos (carga bélica de 8 ton), entre eles bombas inteligentes e mísseis ar-ar MICA, mísseis ar-superfície Apache ou AS 30L, mísseis nucleares ASMP, mísseis antinavio AM39 Exocet, além de 1 canhão DEFA de 30mm.

IMPRENSA LIVRE!

Atualizados recentemente14

Verdades VERDADEIRAS.

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1- GUIA PRÁTICO DA CIÊNCIA MODERNA: * Se mexer, pertence à Biologia. * Se feder, pertence à Química. * Se não funciona, pertence à Física. * Se ninguém entende, é Matemática. * Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia. * Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.

2- LEI DA PROCURA INDIRETA: * O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra. * Você sempre encontra aquilo que não está procurando.

3- LEI DA TELEFONIA: * Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel, não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga. * Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão ocupados. *
Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou
debaixo do chuveiro faz tocar o telefone.

4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA: * Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém, muito menos em você...

5- LEI DA GRAVIDADE: * Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação.

6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS: * 80% da prova final será baseada na única aula a que você não compareceu, baseada no único livro que você não leu.
7- LEI DA QUEDA LIVRE: * Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda, provoca mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente. * A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.

8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS: * A fila do lado sempre anda mais rápido. *
Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre
mais rápida.

9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA: * Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.

10- LEI DO ESPARADRAPO: * Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.

11- LEI DA VIDA: * Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada. * Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.

12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS: * Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.

13 - COISAS QUE NATURALMENTE SE ATRAEM: * Olhos e bunda * Nariz e dedo * Pobre e funk * Mulher e vitrines * Homem e cerveja * Queijo e goiabada * Chifre e dupla sertaneja * Carro de bêbado e poste * Tampa de caneta e orelha * Moeda e carteira de pobre * Tornozelo e pedal de bicicleta * Jato de mijo e tampa de vaso * Leite fervendo e fogão limpinho * Político e dinheiro público * Dedinho do pé e ponta de móveis * Camisa branca e molho de tomate * Tampa de creme dental e ralo de pia * Café preto e toalha branca na mesa * Dezembro na Globo e Roberto Carlos * Show do KLB e controle remoto (para mudar de canal) * Chuva e carro trancado com a chave dentro * Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico * Bebedeira e mulher feia * Mau humor e segunda-feira! * Bom humor e a SEXTA - FEIRA!!!

domingo, setembro 13, 2009

Miserere Nobis !!!

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Senhor, tende piedade de nós!

Pelo projeto político do deputado Clodovil
Pelo "espetáculo do crescimento" que até hoje ninguém viu
Pelas explicações sucintas do ministro Gilberto Gil
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo jeitinho brejeiro da nossa juíza
Pelo perigo constante quando Lula improvisa
Pelas toneladas de botox da Dona Marisa
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo Marcos Valério e o Banco Rural
Pela casa de praia do Sérgio Cabral
Pelo dia em que Lula usará o plural
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo nosso Delúbio e Valdomiro Diniz
Pelo "nunca antes nesse país"
Pelo povo brasileiro que acabou pedindo bis
Senhor, tende piedade de nós!

Pela Cicarelli na praia namorando sem vergonha
Pela Dilma Rousseff sempre tão risonha
Pelo Gabeira que jurou que não fuma mais maconha
Senhor, tende piedade de nós!

Pela importante missão do astronauta brasileiro
Pelos tempos que Lorenzetti era só marca de chuveiro
Pelo Freud que "não explica" a origem do dinheiro
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo casal Garotinho e sua cria
Pelos pijamas de seda do "nosso guia"
Pela desculpa de que "o presidente não sabia"
Senhor, tende piedade de nós!

Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar
Pelo espírito pacato e conciliador do Itamar
Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar
Senhor, tende piedade de nós!

Pela "queima do arquivo" Celso Daniel
Pela compra do dossiê no quarto de hotel
Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel
Senhor, tende piedade de nós!

Pelas opiniões do prefeito César Maia
Pela turma de Ribeirão que caía na gandaia
Pela primeira dama catando conchinha na praia
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo escândalo na compra de ambulâncias da Planam
Pelos aplausos "roubados" do Kofi Annan
Pelo lindo amor do "sapo barbudo" por sua "rã"
Senhor, tende piedade de nós!

Pela Heloisa Helena nua em pêlo
Pela Jandira Feghali e seu cabelo
Pelo charme irresistível do Aldo Rebelo
Senhor, tende piedade de nós!

Pela greve de fome que engordou o Garotinho
Pela Denise Frossard de colar e terninho
Pelas aulas de subtração do professor Luizinho
Senhor, tende piedade de nós!

Pela volta triunfal do "caçador de marajás"
Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais
Pelo Galvão Bueno que ninguém agüenta mais
Senhor, tende piedade de nós!

Pela eterna farra dos nossos banqueiros
Pela quebra do sigilo do pobre caseiro
Pelo Jader Barbalho que virou "conselheiro"
Senhor, tende piedade de nós!

Pela máfia dos "vampiros" e "sanguessugas"
Pelas malas de dinheiro do Suassuna
Pelo Lula na praia com sua sunga
Senhor, tende piedade de nós!

Pelos "meninos aloprados" envolvidos na lambança
Pelo plenário do Congresso que virou pista de dança
Pelo compadre Okamotto que empresta sem cobrança
Senhor, tende piedade de nós!

Pela família Maluf e suas contas secretas
Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca
Pela mãe do presidente que nasceu analfabeta
Senhor, tende piedade de nós!

Pela invejável "cultura" da Adriana Galisteu
Pelo "picolé de xuxu" que esquentou e derreteu
Pela infinita bondade do comandante Zé Dirceu
Senhor, tende piedade de nós!

Pela eterna desculpa da "herança maldita"
Pelo "chefe" abusar da birita
Pelo novo penteado da companheira Benedita
Senhor, tende piedade de nós!

Pela refinaria brasileira que hoje é boliviana
Pelo "compañero" Evo Morales que nos deu uma banana
Pela mulher do presidente que virou italiana
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo MST e pela volta da Sudene
Pelo filho do prefeito e pelo neto do ACM
Pelo político brasileiro que coloca a mão na "m"
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo Ali Babá e sua quadrilha
Pelo Gushiken e sua cartilha
Pelo Zé Sarney e sua filha
Senhor, tende piedade de nós!

Pelas balas perdidas na Linha Amarela
Pela conta bancária do bispo Crivella
Pela cafetina de Brasília e sua clientela
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo crescimento do PIB igual do Haití
Pelo Doutor Enéas e pela senhorita Suely
Pela décima plástica da Marta Suplicy
Senhor, tende piedade de nós!

Para que possamos ter muita paciência
Para que o povo perca a inocência
E proteste contra essa indecência
Senhor, dai-nos a paz!

(Autor desconhecido)

 

Recebida de mail.

Maledicência!

 

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No livro "A essência da amizade", encontramos um precioso texto de autoria de Huberto Rohden, que trata da velha questão da maledicência.
Com o título de Não fales mal de ninguém, o referido autor tece os seguintes comentários:
"Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma.
Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria."(...)
"As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.
Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor - algo parecido com whisky, gin ou cocaína - que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia."
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens.
Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.
Fala-se muito por falar, para "matar tempo".
A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.
Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.
Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.
Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.
Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio.
São enfermos em demorado processo de reajuste.
Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.
Pense nisso!
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.
A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.
Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.
Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.
Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.
Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, "a boca fala do que está cheio o coração".
Pensemos nisso.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro A essência da amizade, Editora Martin Claret, pp. 21-24, ed. 2001 e no capítulo 35 do livro Convites da vida, de Divaldo Pereira Franco, ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Frances Stonor Saunders: Quem pagou a Conta? A CIA na guerra fria da cultura.

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A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação cultural e ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002.

O comentário sobre o livro consta na coluna do jornalista Sebastião Nery, na edição deste sábado do diário carioca Tribuna da Imprensa. "Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas: "Consistente e fascinante" (The Washington Post). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" (Spectator). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" (The Times).

Dinheiro da CIA para FHC
"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap". Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.

Mal chegou às livrarias, o livro recém-lançado - Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura - já se transformou na ‘gazua’ que os adversários dos tucanos e neoliberais de todos os matizes mais desejavam. Em mensagens distribuída, neste domingo, pela internet, já é possível perceber o ambiente de enfrentamento que precede as eleições deste ano.

Fundação Ford
Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos. E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.

Agente da CIA
Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.

Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.

Milhões de dólares
1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153).

2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).

3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).
FHC facinho

4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123).

5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119).

6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.

«PRAVDA.Ru»

sábado, setembro 12, 2009

(O PRÉ-SAL E O BURRO)

...por que se está fazendo esse tremendo oba-oba agora, sabendo-se que esse petróleo só jorrará em 2020? Não seria tudo isso apenas uma patriotada pré-eleitoral?

Há uma fábula antiga que diz o seguinte: um sujeito foi ao rei propor que faria um burro falar. Pediu duas décadas de prazo mais uma farta pensão por mês. Um amigo advertiu o cidadão de que aquilo era uma loucura.

"Não é, não! Daqui a 20 anos um de nós, o rei ou eu, já terá morrido."

"E se isso não acontecer?"

"Fácil. Eu cuido de matar o burro!"

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RECEBIDA DE MAIL

Cesar Ciélo, Sensacional !!!

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Dessa vez não foi pelo fato de ter ganhado alguma prova de natação, mas pela entrevista corajosa que deu ao jornal O ESTADO DE SÃO PAULO.
Cesar bastante irritado, falou da falta de apoio da CBDA, (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). César disse com todas as letras que não teve ajuda da confederação e muito menos do governo. Sua vitória de deve a ajuda de seu pai e de patrocinadores.
Para tanto estava treinando nos Estados Unidos. E o presidente da confederação queria que ele voltasse para o Brasil, para treinar aqui. Queria também que ele fosse ao palácio do planalto para fazer o cartaz do presidente. Coisas que ele rejeitou. Daí para frente foi ameaçado de ficar sem o pouco de facilidades que a confederação lhe dava.
Minha vitória tem muito pouco a ver com eles, disse o nadador quando participou do troféu José Finkel, nas piscinas do Corinthians. Querendo eles ou não, sou campeão olímpico, e isso eles terão que engolir. Desde que me tornei profissional, em março, paguei tudo: alimentação, hospedagem, e até meu técnico (o australiano Brett Hawke). Ele ficou assustado, quando lhe perguntaram se a CBDA havia ajudado em alguma despesa.
Sua resposta foi essa: 'Serio que vocês estão me perguntando isso?' 'Pensei que vocês estivessem brincando'. César Cielo contou que além de não receber auxílio da CBDA, teve problemas com o presidente. Entre outras ameaças, ele ameaçou suspender os pagamentos, que eu vinha recebendo dos correios, quando disse a ele que não viria para uma cerimônia no palácio do Planalto. Ele vivia telefonando para meus pais, e não os deixava trabalhar sossegado. Fiquei nervoso e treinei mal por uns dias.
Esse é o governo que temos. Pelo que se vê o dedo do governo está em tudo. Atletas têm que ir a Brasília para pedir a benção do  'padrinho'. Ainda bem que não vimos medalhistas em Brasília puxando o saco do governo. Porque será?

RECEBIDA DE MAIL.

sexta-feira, setembro 11, 2009

A corrida no Espaço e a Rússia.

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Com o 40º aniversário da chegada à Lua dos EUA, e aceitando que tal história não é de facto uma fabricação, aparecem várias peças de teatro na comunicação social internacional sobre a “derrota” do programa espacial da URSS. Mais disparates.

Falar da “perda de supremacia” no espaço é um absurdo, depois dos Estados Unidos da América terem dependido nos russos para chegar à Estação Espacial Internacional depois dos acidentes dos vai-vem. E falar da “derrota” do programa espacial soviético, quando a corrida no espaço foi uma corrida pacífica e científica, para o bem da humanidade, parece politizar uma área não política para servir, mais uma vez, fins anti-russas e para criar cenários negativos na opinião pública internacional. E depois de 2010, quando os vai-vem ficam na terra de vez, quem vai continuar a levar homens, mulheres e carga à EEI?

Se houve uma corrida ao espaço, foi ganho pela União Soviética com o primeiro satélite (Sputnik, 1957) ou o primeiro lançamento de um ICBM (R7 Semyorka, 1957). Ou o primeiro animal no espaço, Laika (1957). Ou o primeiro foguete em órbita, Luna 1 em 1959.

A primeira transmissão de telemetria do espaço em 1959. No mesmo ano, o primeiro foguete a passar a Lua e o primeiro objeto a entrar em órbita solar (Luna 1). No mesmo ano, as primeiras fotografias do lado escuro da Lua (Luna 3).

1960, dois cachorros, Belka e Strelka, voltam à Terra depois de estar em órbita (Sputnik 5). A primeira sonda para Marte (1960, Marsnik 1). No ano seguinte, a primeira sonda a chegar a Vénus (Venera 1)

Ou o primeiro homem, Yuri Gagarin (Vostok 1, 1961). Gherman Titov no mesmo ano foi o primeiro homem a passar um dia no espaço e a dormir no espaço. Ou a primeira mulher, Valentina Tereshkova (1963). Ou o primeiro caminho no espaço (Aleksei Leonov, 1965). Ou a primeira chegada à lua em 1959 (Luna 2). Primeiro objeto na superfície de Vénus, 1965 (Venera 3). 1966, Luna 9 foi o primeiro objeto a fazer contato com a Lua e fazer uma transmissão. Primeira órbita lunar, 1966.

Primeira acoplagem no espaço, não tripulado (Cosmos 186/188) em 1967. Os EUA só conseguiram imitar este feito em 2006. 1969, primeira acoplagem tripulada e troca de tripulações. Primeiras amostras da Lua enviadas pela Luna 16 em 1970. Primeiro robô na Lua em 1970 (Lunokhod 1). No ano seguinte, primeiros dados recebidos da superfície de outro planeta, Vénus.

Ou a primeira estação no espaço (Salyut 1, 1971). Ou os recordes espaciais constantemente estabelecidos pelo Mir. 1971, a primeira sonda a chegar à superfície de Marte (Mars 2). 1975, primeiras fotografias da superfície de Vénus. 1984, primeira mulher a caminhar no espaço, Sveltana Savitskaya.

1986, primeira tripulação a visitar duas estações espaciais (russas), Salyut e Mir.

Centenas de lançamentos foram feitos nos anos recentes de satélites e foguetes de carga. Estrangeiros foram levados ao espaço do território russo, incluindo um brasileiro. Rússia hoje olha não para a Lua mas sim para Marte. Em Moscovo um simulador já está a preparar cosmonautas para a viagem.

E os norte-americanos fazem uma grande festa acerca de uma bandeira na Lua, flutuando no vento? E depois “descobrem” um vídeo provando que tal realmente aconteceu 40 anos depois?

Então se ficam felizes com isso, parabéns!

Timothy BANCROFT-HINCHEY

PRAVDA.Ru

quinta-feira, setembro 10, 2009

REMEMBER!

Atualizados recentemente12

Qual será o futuro de nossos netos?

 

!cid_E971A53383F4409AA01A49E8A4979ED3 Leonardo Boff.

Os prognósticos dos especialistas mais sérios são ameaçadores. Há uma data fatídica ou mágica sempre aventada por eles: o ano 2025. Quase todos afirmam: se nada fizermos ou não fizermos o suficiente já agora, a catástrofe ecologicohumanitária será inevitável.
A recuperação lenta que se nota em muitos países da atual crise economicofinanceira, não significa ainda uma saida dela. Apenas que a queda livre se encerrou. Volta o desenvolvimento/crescimento mas com outra crise: a do desemprego. Milhões estão sendo condenados a serem desempregados estruturais. Quer dizer, não irão mais ingressar no mercado de trabalho, sequer ficarão como exército de reserva do processo produtivo. Serão simplesmente dispensáveis. Que significa ficar desempregado permamentemente senão uma lenta morte e uma desintegração profunda do sentido da vida? Acresce ainda que estão prognosticados até àquela data fatídica cerca de 150 a 200 milhões de refugiados climáticos.

O relatório feito por 2.700 cientistas “State of the Future 2009”(O Globo de 14.07/09) diz enfaticamente que devido principalmente ao aquecimento global, por volta de 2025, cerca de três bilhões de pessoas não terão acesso à agua potável. Que significa dizer isso? Simplesmente que esses bilhões, se não forem socorridos, poderão morrer por sede, desidratação e outras doenças. O relatório diz mais: metade da população mundial estará envolvida em convulsões sociais em razão da crise sócio-ecológica global.

Paul Krugman, prêmio Nobel de economia de 2008, sempre ponderado e crítico quanto à insuficiência das medidas para enfrentar a crise sócio-ambiental, escreveu recentemente:”Se o consenso dos especialistas econômicos é péssimo, o consenso dos especialistas das mudanças climáticas é terrível”(JB 14/07/09). E comenta: “se agirmos da mesma forma como agimos, não o pior cenário mas o mais provável, será a elevação de temperaturas que vão destruir a vida como a conhecemos”.

Se provavelmente assim será, minha preocupação pelos netos se transforma em angústia: que mundo herdarão de nós? Que decisões serão obrigados a tomar que poderão significar para eles vida ou morte?Os cenários referidos acima nos obrigam a soluções que mudam o quadro global de nossa vida na Terra. Não dá para continuar ganhando dinheiro com a venda do direito de poluir (créditos de carbono) e com a economia verde. Se o gênio do capitalismo é saber adaptar-se a cada circunstância, desde que se preservem as leis do mercado e as chances de ganho, agora devemos reconhecer que esta estratégia não é mais possível. Ela precipitaria a catástrofe previsível.

Comportamo-nos como se a Terra fosse só nossa e de nossa geração. Esquecemos que ela pertence principalmente aos que ainda virão, nossos filhos e netos. Eles têm direito de poder entrar neste mundo, minimamente habitável e com as condições necessárias para uma vida decente que não só lhes permita sobreviver mas florescer e irradiar.

Para termos futuro devemos partir de outras premissas: ao invés da exploração, a sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade foram um único todo; no lugar da concorrência, a cooperação, base da construção da sociedade com rosto humano.

Dão-me alguma esperança os teóricos da complexidade, da incerteza e do caos (Prigogine, Heisenberg, Morin) que dizem: em toda a realidade funciona a seguinte dinâmica: a desordem leva à auto-organização e à uma nova ordem e assim à continuidade da vida num nivel mais alto. Porque amamos as estrelas não temos medos da escuridão.
Leonardo Boff é co-autor com Mark Hathaway de The Tao of Liberation. En Exploration of Ecology of Transformation, N.York a sair em breve.

«PRAVDA.Ru»

terça-feira, setembro 08, 2009

Computadores de DNA / http://www.baixaki.com.br/

Computadores de DNA

Por Pablo de Assis
terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cientistas já estão desenvolvendo chips, feitos de DNA, trilhões de vezes mais potentes e velozes que os chips convencionais. Seria esse o futuro da microcomputação?

Em 1965, o fundador da Intel, Gordon Moore, previu que os processadores e chips iriam dobrar suas capacidades num período de dois anos. Isso quer dizer que um processador que processe 1000 bits de informação por segundo, em dois anos processaria 2000 bits por segundo e em mais dois anos, 4000 bits por segundo e dois anos depois, 8000 bits por segundo. Ao mesmo tempo, um chip de memória capaz de armazenar 1GB , em dois anos, guardaria 2GB e em mais dois anos chegaria a 4GB. Isso é conhecido como Lei de Moore.

Memórias e processadores estão cada vez mais potentes com o passar do tempo.Acontece que esse   crescimento na capacidade de processadores e chips chegou a 18 meses. Isso é excelente, porque em um ano e meio, um computador top de linha dobraria sua capacidade de processamento e memória. Mas, eventualmente, os atuais chips de silício chegariam a um limite físico de espaço e miniaturização, o que impediria o avanço dessa capacidade. Isso fez com que cientistas e pesquisadores começassem a se preocupar com outras formas de processamento para permitir maior capacidade em menor espaço e que não fosse limitado fisicamente como os processadores de silício.

Foi quando em 1994, inspirado pelo livro Biologia Molecular dos Genes, de James Watson, um dos codescobridores do DNA, o cientista da computação Leonard Adleman sugeriu ser possível construir um computador baseado no DNA, o Ácido Desoxirribonucleico . Ele percebeu que o funcionamento do DNA era muito semelhante ao de um processador, pois nele seria possível carregar informação e gerar informações  a partir de outros dados de entrada.

E assim foi lançada a primeira pedra na direção do desenvolvimento dos Computadores de DNA.

Pesquisas tenta utilizar a capacidade do DNA em processadores de computador.Computadores de DNA? Mas como funciona isso?

DNA são moléculas presentes nos núcleos de todas as células vivas. Elas são formadas por quatro núcleos diferentes, representados pelas letras A, T, G e C, que se unem em pares para formarem a sequência de DNA. No núcleo de apenas uma célula está presente todas as informações que formam o seu corpo, por exemplo, desde a cor dos seus olhos, até a quantidade de fios de cabelo que terá na sua cabeça entre várias outras informações.

As moléculas de DNA conseguem seu resultado de processamento através de reações químicas. Como é necessária somente uma molécula de DNA e pouquíssimas moléculas do reagente para fazer o processamento de informações, o custo de manutenção de um chip é muito baixo, além de não ser feito de compostos nocivos ao meio-ambiente.

Cada processamento molecular por ocorrer independentemente um do outro e em um espaço de apenas uma gota de água seria capaz de ocorrer milhões ou até trilhões de processamentos simultâneos. Isso difere dos computadores atuais que têm processamento linear, ou seja, eles são só capazes de processar uma informação de cada vez antes de passar para a próxima informação.

O DNA será usado como parte do processamento de computadores.Mas esses computadores de DNA realmente funcionam?

Os testes realizados com esses processadores químicos foram capazes de analisar questões lógicas e chegar a resultados corretos em todos os testes. Instruídos com regras simples como “Todo homem é mortal” e “Sócrates é homem”, o computador conseguiu chegar ao resultado lógico “Sócrates é mortal”. Até quando ele foi instruído com regras mais complexas ou com regras que exigiam mais processamento, ele conseguia responder corretamente às perguntas.

Ao mesmo tempo, conseguiram projetar “portas lógicas” de DNA. Uma porta lógica é um processamento no qual se  recebem dois dados de entrada e entrega-se um dado de saída. Essas portas lógicas de DNA conseguiriam unir cadeias simples de DNA, devolvendo assim um resultado lógico AND, ou subtrair parte de uma cadeia, devolvendo o resultado lógico NOT. O processamento seria analisado então pelo tamanho da cadeia molecular resultante. Isso é mais um passo em direção aos processadores de DNA.

Computadores de DNA ainda precisarão de peças de computadores convencionais de silício.Vantagens e Desvantagens dos Computadores de DNA

O maior problema do processamento de DNA é o tempo de reação. Uma simples reação química pode durar de alguns segundos a vários minutos. Porém, em um espaço de apenas uma gota de água podem existir trilhões de reações ocorrendo paralelamente. Isso quer dizer que em poucos minutos o processador de DNA seria capaz de milhões de processamentos, o que superaria em tempo e capacidade os processadores de silício.

Porém, ainda é necessário ter processadores normais para fazer a leitura dos dados químicos. Esses dados são mostrados através de pequenas moléculas fluorescentes que “acendem” quando um determinado resultado é alcançado. Outra forma é analisar o tamanho das novas moléculas de DNA criadas. Mas, independentemente, de como o processamento é feito, é necessário outro processador convencional para analisar e mostrar o resultado.

Possíveis usos dos Computadores de DNA

Inicialmente, as principais aplicações do processamento de DNA seriam para diagnósticos médicos. Se um computador é capaz de analisar efeitos de moléculas pré-programadas, seria possível colocá-las dentro de uma célula para ela investigar seu funcionamento e assim conseguir diagnosticar doenças como o câncer de forma fácil, rápida e indolor. Além disso, esses processadores de DNA conseguiriam diagnosticar doenças e ativar a liberação da quantidade certa de remédio necessário para combatê-las.

No futuro, será possível utilizar a tecnologia da computação de DNA para fazer diagnósticos médicos.

Um uso mais tardio previsto seria fazer computadores com processadores combinados. Eles teriam um processador de DNA para processamentos complexos e um processador de silício para tarefas mais comuns e banais. Isso permitiria que o computador analisasse processamentos de lógica não-consistente, ou questões que possuem mais de uma resposta correta, de uma forma trilhões de vezes mais rápida que qualquer processador de silício.Computadores no futuro terão muito mais capacidade de processamento.

Essa tecnologia pode ser usada para armazenamento. Cada núcleo de informação pode entregar até quatro dados A, T, C ou G, que combinados forma aminoácidos. Então o processamento não seria mais binário (0 ou 1), mas poderia ter diversas possibilidades, dependendo unicamente da quantidade de aminoácidos programados e poderia até se aproximar do processamento dos computadores quânticos. Cada bit de informação seria de um tamanho molecular, e teria a estabilidade quase permanente dessas moléculas. Uma gota de DNA seria capaz de guardar trilhões de bits de informação: muito mais memória em muito menos espaço.

Conclusão

Esse seria o futuro dos processadores. As possibilidades de chegar ao nível molecular de armazenamento e processamento trariam a nós mais agilidade em menor espaço. Ao mesmo tempo, conseguiremos otimizar a nossa própria biologia e utilizar o nosso corpo como computadores e processadores. Mas essa tecnologia ainda está um pouco longe de se tornar viável. As pesquisas estão em  fase inicial e não há previsões de lançamento comercial dos computadores de DNA.


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